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segunda-feira, 26 de setembro de 2022

SÓ MOURÃO PODE LIVRAR O RIO GRANDE E O BRASIL DE MAIS UM , senador 'petralha' - Sérgio Alves de Oliveira

Confesso ser um dos mais entusiastas apoiadores do General Hamilton Mourão para qualquer cargo eletivo que ele resolva disputar, devido à sua trajetória de capacitação  e honradez durante a sua vida militar, primeiro,  e depois na política. 
 
Mas infelizmente um perfil político de tal magnitude geralmente não costuma ter  muito sucesso na política brasileira.
Basta conferir a "nominata" dos que aí estão para se verificar essa verdade. Palhaços de toda espécie de circo são aquinhoados com cargos políticos eletivos mais facilmente  do que grandes homens com currículo similar ao do General Mourão, que inclusive chegou a ser  "corrido" do Comando Militar do Sul, no Governo Temer, a pedido de um senador, ex-terrorista, que chegou a servir de motorista de outro terrorista, o guerrilheiro comunista marxista-leninista, Carlos Marighella. Se isso não for o "fim-do-mundo",certamente é "quase". Registre-se que Mourão poderia ter resistido à sua "demissão",a pedido do ex-terrorista, com muita facilidade,pois tinha sob seu comando a mais possante  força militar do Brasil, que antigamente compunha o "3ª Exército".
 
Mas creio que apesar da sua excepcional formação militar,o general foi de certa forma "ingênuo" ao  meter-se nessa  política,que não costuma "consumir" gente de tão alto gabarito.
 
Concorrendo agora ao Senado, no Rio Grande do Sul, pelo Partido Republicanos, o atual Vice-Presidente Hamilton Mourão  não tem conseguido alavancar a sua candidatura como mereceria. Segundo a última pesquisa do IPEC, ele tem 19% das intenções de voto, e à sua frente estão em primeiro lugar o ex-governador Olivio Dutra (com 28%),pelo PT,e  em segundo lugar  Ana Amélia Lemos (com 25%) ,pelo PSD.
 
Nessas condições, parece-me que o maior ato de patriotismo que Mourão poderia demonstrar a essa altura dos acontecimentos seria na última hora RENUNCIAR à sua candidatura ao Senado, recomendando a transferência dos seus votos para Ana Amélia, não propriamente  para que esta saísse vencedora  na eleição para o Senado, mas para que ficasse  de fora um homem que apesar de honrado e bom, representa politicamente  o que há de pior na política do Rio Grande e do Brasil: o PT.
Infelizmente são essas as regras do jogo. Se houvesse segundo turno nas eleições para senador, entre Olivio e Ana Amélia, esta última com certeza venceria, devido à migração da imensa maioria do eleitorado de Mourão para Ana Amélia. 
Essa vitória  de Mourão,"num só turno",seria "estratégica". "Além" das urnas!!!
 
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

 

sábado, 24 de setembro de 2022

Doutrinação de crianças nas igrejas, escolas dominicais: novo alvo da esquerda radical - Gazeta do Povo

Vozes - Cristina Graeml

Doutrinação de crianças em escolas dominicais é a mais nova sugestão da esquerda radical brasileira para tentar expandir seus tentáculos sobre mais uma geração e para além de territórios já dominados.

Um vídeo que circulou nos aplicativos de mensagens e redes sociais nos últimos dias mostra um absurdo sendo sugerido por uma advogada esquerdista durante uma live na internet. Laura Astrolábio sugere doutrinação marxista a crianças, mas não no ambiente da escola tradicional, que já está ocupado pela militância há anos através de professores de esquerda.

A proposta da advogada é ainda mais deplorável.                                Ela sugere que militantes esquerdistas se infiltrem nas escolas dominicais das igrejas. E faz isso em tom estratégico, deixando claro que é preciso planejamento e dedicação à causa. 
 A movimentação no submundo da militância ideológica radical tem requintes de crueldade. 
O tom é o de “vamos nos infiltrar nas igrejas, doutrinar as crianças escondido dos pais" e justamente na hora em que eles estiverem ocupados com atividades religiosas, num dos ambientes em que se sentem mais protegidos: a igreja.

É claro que não são todos os militantes de esquerda que descem a esse nível de maldade e arrogância, mas trago o alerta para que os pais estejam ainda mais atentos a quem dá aulas ou cuida dos seus filhos.
A live deixa claro que as mentes doutrinadoras estão atiçadas, querendo avançar ainda mais sobre a educação para incutir nas crianças, inocentes, valores que podem não ser os de seus pais.
Doutrinação de crianças sugerida em live pública

O vídeo a que me refiro circulou nas redes sociais e aplicativos de mensagens a partir do dia 11 de setembro de 2022, data da live que reuniu feministas e uma vereadora trans (vestida apenas com um sutiã vermelho) para discutir o tema “mulheres no poder em um momento bolsonarista".
Reproduzo um trecho de cerca de dois minutos dessa transmissão no vídeo publicado junto com este artigo e te convido a clicar   para ver com os próprios olhos e ouvir com os próprios ouvidos as confissões e a proposta indecorosa da advogada.

“Quem disse que a gente vai falar para eles [adultos]? A gente vai para a escolinha dominical. O que mais a igreja quer é pegar um irmão ou irmã para cuidar das crianças. Enquanto eles estão no culto, existe uma sala de aula cheia de crianças. Você vai pegar a bíblia e vai começar a falar de Jesus. Jesus amava os pobres, disse que o rico não entraria no reino dos céus… e a gente vai começar a falar. Mas ele [a criança] vai chegar em casa e vai contar para o pai. Então, o pai vai falar ‘onde está isso na bíblia?’ E criança vai dizer que foi Jesus quem falou”.

    Laura Astrolábio, advogada, em live na internet

É a velha estratégia de descontextualizar para dar margem a interpretações erradas sobre temas complexos. Quem despreza a bíblia e os cristãos tem o péssimo hábito de pegar um trecho, empacotar numa ideia sua, que "converse" com aquilo que está escrito ali, para tentar convencer pessoas distraídas a aderirem a uma causa enviesada. No trecho da live citado acima, a advogada divulga a ideia de que todo mundo que tem dinheiro é "do mal", não vai para o "céu", citando uma fala atribuída a Jesus em passagem bíblica. Com isso dá a entender que é errado ser bem sucedido e ter dinheiro.

Imagine a confusão que se cria na cabeça de uma criança pequena acerca da importância do estudo para ser bem sucedido, do trabalho honesto como caminho para o crescimento profissional. Imagine fazer uma criança, que pode ter pais bem sucedidos, acreditar que seus pais estão condenados ao “inferno” só porque têm dinheiro.Estes parecem ser alguns dos resultados que a infiltração da militância em escolas dominicais pretendia obter, deturpando por completo os ensinamentos bíblicos e forçando mentes em formação a acreditar em ideologias que não necessariamente são as da sua família.

Cristofobia
Além de sugerir a estratégia da doutrinação de crianças em escolas dominicais, Laura Astrolábio também revela desprezo pelo cristianismo e pelos cristãos. Ela afirma que já foi cristã por 30 anos, mas que atualmente é candomblecista.

    “Eu já fui até para Jerusalém. O dia que eu contar o que é essa viagem em Jerusalém, eu acabo com o cristianismo no Brasil.”
    Laura Astrolábio, advogada, em live na internet

Para as colegas militantes com quem divide a tela, a advogada sugere buscar inspiração nos ensinamentos deixados pelo terrorista comunista Carlos Marighella. “Nenhum dos revolucionários que a gente teve no Brasil fez nada sem estratégia. Marighella escreveu um Manual do Guerrilheiro Urbano. A gente está lendo? A gente pode adaptar para os dias de hoje”, disse ela em outro trecho da live.

Reação da igreja
Dias depois de a Gazeta do Povo ter publicado reportagem informando sobre a sugestão da advogada para doutrinação de crianças em escolas dominicais das igrejas, a Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure) divulgou nota de repúdio e alerta.“A postura proselitista que busca convencer o outro acerca da validade de uma determinada crença é protegida pelo direito à liberdade religiosa. Essa conduta, todavia, não deve ser exercida por meio de subterfúgios, mas de forma clara e transparente. Não é isso que foi proposto por Laura Astrolábio durante a live”, diz a nota.

    “Na transmissão, a advogada propôs que pessoas se imiscuíssem em ministério de igrejas evangélicas para moldar a perspectiva das crianças presentes em escolas dominicais. Não se trata de exercício legítimo de proselitismo, mas de uma estratégia que busca se aproveitar da vulnerabilidade de crianças, ignorando, ao mesmo tempo, as diretrizes de fé adotadas pela organização religiosa e o desejo dos pais de que seus filhos sejam educados com base na doutrina de seu credo, e não de uma visão ideológica”.
    Trecho de nota de repúdio a Laura Astrolabio, divulgada pela Anajure

Ao final, a entidade sugere às igrejas que tomem todos os cuidados necessários para garantir a idoneidade dos professores das escolas para crianças. Para a Anajure, é importante atualizar “estatutos e regimentos internos, a fim de estabelecer critérios objetivos para determinar a competência dos professores para que, em caso de atuação desassociada à doutrina, com a intenção de confundir os membros e gerar transtornos, especialmente aos infantes, possa qualquer decisão administrativa interna ser respaldada por tais documentos constitutivos”.

Estejamos atentos. Estão à solta os rebeldes urbanos do século XXI, que acham que resolvem suas frustrações individuais, formando um exército de militantes para atacar quem pensa diferente, tem religião diferente ou valores diferentes dos seus. Ou atacar seus filhos.

Cristina Graeml, colunistas - Gazeta do Povo - VOZES

 

terça-feira, 21 de julho de 2020

As entranhas do “PACTO DE PRINCETON” entre lula e fhc


Apesar de “sócios”dissimulados, no intento de implantar alguma das variantes do socialismo  no Brasil, o Partido do Trabalhadores-PT, e o Partido Social Democrático Brasileiro-PSDB, sempre procuraram  disfarçar essa sociedade. O trato foi: se não vence um, vence o outro. Mas no frigir dos ovos, o poder se manterá na “esquerda”!!! Mediante essa estratégia política nada honesta, a esquerda conseguiu  governar, com “preliminares” desde 1985, de 1995 a 2018, primeiro com Fernando Henrique Cardoso ( 2 mandatos consecutivos),depois com Lula (igualmente  2 mandatos) ,e  Dilma Rousseff (1,5 mandatos).  Prosseguiu com o  mandato “tampão”de  Michel Temer (2 anos), que substituiu Dilma, de quem erra “vice”, nos dois últimos anos do seu segundo mandato, em vista do impeachment que sofreu.

Essa “combinação” havia sido feita nos Estados Unidos, um pouco antes da primeira eleição de Fernando Henrique Cardoso, em 1994.
Esse acordo diabólico entre as duas  correntes da esquerda foi firmado na cidade de Princeton,Estados Unidos,entre o  então representante do Foro de São Paulo, Lula da Silva,e o representante do DIÁLOGO INTERAMERICANO, o socialista fabiano  Fernando H.Cardoso, em janeiro de 1993,um ano antes da eleições que conduziriam FHC à Presidência da República.



O “Pacto de Princeton” deu certo. Tanto deu certo que a esquerda ocupou  a cadeira presidencial durante 23 anos, mais tempo  que Regime Militar, que governou de 1964 a 1985,período em que o Brasil teve grande impulso desenvolvimentista,contra a estagnação e o atraso  político, social e econômico deixado pelos seus sucessores, da esquerda, cuja maior “obra”pode foi a roubalheira que fez dos cofres públicos, estimada em cerca de 10 trilhões de reais, superior ao PIB brasileiro, atualmente de 7,3 bilhões de reais.

O tal pacto  reconheceu uma ESQUERDA FORMAL, representada por Lula, pelo PT, e por todos os seus “comparsas” de esquerda, que deveria competir nas eleições brasileiras  com uma DIREITA ” FAKE NEWS”,uma direta falsa, representada pelo FHC, seu partido, o PSDB, e toda a “camarilha” de esquerda se fingindo do direita. A essa estratégia política de fingimento, com uma oposição fictícia,deram o nome de  POLÍTICA DA TESOURAS.

Em Princeton foi acertada a participação de ex-guerrilheiros nas eleições, a esterilização da população para  controle da população, o incentivo ao homossexualismo, a legalização do aborto, o enfraquecimento do cristianismo, uma “força” à Teologia da Libertação para abalar os alicerces da Igreja, o enfraquecimentos das Forças Armadas, a difamação  da Revolução de 1964

É evidente que não foi conseguido tudo. Mas grande parte  foi . Inclusive a eleição para senador do ex´-motorista e  guarda-costas de  Carlos Marighella, o também ex-terrorista  Aloysio Nunes, o incentivo descarado ao homossexualismo,o combate sem trégua ao cristianismo (Antônio Gramsci ?), a entrega da Igreja local em grande parte à Teologia da Libertação,o desprestígio das Forças Armadas, e  a tentativa de desmoralização do movimento cívico-militar de 31 de março de 1964..[fracassaram no alcance de alguns dos objetivos e os que alcançaram é apenas questão de tempo serem revistos.]

Sem dúvida o domínio da esquerda durante o período que governou foi absoluto. Os Três Poderes funcionaram com plena harmonia, todos acomodados num “toma lá-dá-cá” sem fim. E foram simplesmente “geniais” no aparelhamento que fizeram do Estado, em todas as organizações públicas onde infiltraram os seus “fiéis”,nas leis que editaram, e na própria Constituição de 1988,que em resumo pode ser considerada a “bíblia da esquerda”.

É evidente que no momento do “Pacto de Princeton” Lula ainda não estava “maduro” (não o da Venezuela) para assumir a presidência. Esse “sacrifício” teria sido  assumido pelo “veterano” FHC,concorrendo pela “direita”, aos olhos enganados do povo brasileiro. Mas acabou chegando momento de Lula, que após tanta insistência, acabou sendo  eleito  Presidente da República em 2002,certamente com “aval secreto” de FHC, que tanto nessa, quanto nas eleições seguintes, sempre “fingiu” apoiar o candidato  de “direita” do seu partido, o PSDB. Como Serra, Alckmin e Aécio Neves se prestaram a esses papéis ridículos?

Nota: os que se interessarem  por  mais detalhes sobre o diabólico “Pacto de Princeton” ,entre Lula e FHC, poderão buscá-los no magnífico livro de Heitor de Paula “O EIXO DO MAL LATINO-AMERICANO E A NOVA ORDEM MUNDIAL”.

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

A tortura e seus defensores - Bernardo Mello Franco

O Globo



Ecos da ditadura

A tortura e seus defensores


“Existem, e não são poucos, os que defendem as torturas”. A frase parece atual, mas foi publicada em dezembro de 1969. Assim começava uma célebre reportagem da revista “Veja” sobre os maus-tratos a presos políticos na ditadura militar. No texto, dois delegados defendiam a prática de espancar suspeitos para obter confissões. “É preciso muito pau em cima deles. Acho que a polícia está certa em agir assim”, afirmou Waldo Fraga. “O que se condena é a dosagem em excesso dessa violência”, disse Eldes Mesquita.

[o Presidente Bolsonaro considerou o interesse maior do Brasil e dos brasileiro e extinguiu um órgão, mantido com recursos públicos em uma Nação com grave crise fiscal, para combater e prevenir o que não existe. 
Lamentvelmente, a  Justiça Federal suspendeu, temporariamente, a medida, situação que certamente será revertida por instância superior e o país não desperdiçará recursos voltados para um órgão inútil.
Qualquer dos ex- terroristas e ex-guerrilheiros sempre vão dizer que foram torturados. No Brasil, por generosidade dos vencedores, essa parte da nossa história foi escrita pelos derrotados e se transformou em estória.]



Os repórteres contaram as histórias de duas vítimas da violência oficial. Chael Schreier, estudante de medicina, militava na luta armada. 
[militar na luta armada significava, e sempre vai significar, ser guerrilheiro ou terrotista e  assaltar bancos, sequestrar pessoas, explodir bombas, assassinar inocentes - sempre seguindo o lema de um dos principais mentores do terrorismo: Carlos Marighella, ideólogo do terror que no seu livro 'Minimanual do Guerrilheiro', estimula o assassinato de inocentes, já que para ele - e os que militavem na luta armada -  o importante era o cadáver.
Ao acessar o link você saberá mais sobre Marighella e terá acesso a trechos originais do livro linkado.]
Preso no Rio, levou tantos golpes na barriga que sofreu uma hemorragia interna e morreu na Vila Militar, aos 23 anos. “Ele apanhou como um cavalo”, contou um primo que viu o corpo no cemitério.



O dentista José Luís Andrade Maciel não tinha ligações políticas, mas foi confundido com um dos assassinos do capitão americano Charles Chandler. Detido em São Paulo, passou oito dias na solitária, vigiado por policiais que não o deixavam dormir. Saiu anêmico, passou a sofrer crises nervosas e foi internado numa clínica psiquiátrica. Perdeu os clientes e o consultório. “Eles estragaram nossa vida”, disse sua mulher, que estava grávida.



Na época em que a reportagem foi publicada, a censura impedia que a imprensa relatasse o que acontecia nos porões. Para surpresa geral, o general Emílio Garrastazu Medici se declarou contrário à tortura após assumir a Presidência.



Era jogo de cena, mas a “Veja” aproveitou a brecha para tratar do tema proibido.



Cinco décadas depois, o Brasil ainda convive com personagens que desprezam os direitos humanos e tratam torturadores como heróis. [antes de condenar o presidente Bolsonaro, procure  saber quem foi um dos militares por ele enaltecido - a quem nos juntamos na valorização, reconhecimento de um Herói  - e acessem o site A Verdade Sufocada, e/ou procurem ler: A Verdade Sufocada e Rompendo o silêncio - ambos do coronel Brilhante Ustra e leitura obrigatória de quem realmente quer conhecer a verdade.] Em 2019, eles ganharam poder e passaram das palavras à ação. O presidente Jair Bolsonaro editou um decreto para desmontar o Mecanismo Nacional de Combate e Prevenção à Tortura. A medida está suspensa temporariamente por decisão da Justiça Federal.



A coluna volta no dia 5. Feliz Ano Novo.

Bernardo Mello Franco, jornalista - Coluna em O Globo 


quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Um mal menor - Merval Pereira



O Globo 

Não é um bom sinal quando um país passa a discutir a possibilidade de voltar à ditadura militar a que foi submetido por 21 anos. Ainda mais em um governo presidido por quem defende há anos que não houve ditadura, que esse período foi o melhor de nossa história, e que as medidas repressivas deveriam ter sido mais fortes, negando ou minimizando as torturas ocorridas nas delegacias e nos quartéis.

 [pedindo vênia ao ilustre articulista, inserimos, excepcionalmente, aqui, o parágrafo final da matéria:]
"
Ontem terminou, 17 anos depois, uma disputa de terras peculiar. Em 2002, no primeiro governo Lula, o Incra doou em Caruaru 800 hectares de terra para o MST, ficando com um pequeno trecho do terreno para si. Logo o MST invadiu as terras vizinhas. O Incra entrou na Justiça pedindo a reintegração de posse, ganhou em todas as instâncias, e teve o tal trânsito em julgado definido . Pois o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, do PSB, reuniu-se com os representantes dos Sem Terra e garantiu que não dará apoio para que sejam despejados, reafirmando o compromisso social de seu governo." [em uma situação dessa se emprega as Forças Armadas ou se descumpre decisão judicial para atender aos desejos de uma quadrilha de invasores e facínoras, apoiada por um colega que está governador?]"

Por isso, cada vez que o AI-5 é lembrado, seja por que razão for, tem-se a sensação de que algo há por trás dessa repetição. O ministro da Economia, Paulo Guedes, não pediu a volta do AI-5, mas, como fez o deputado federal Eduardo Bolsonaro, classificou o ato de exceção como uma possível resposta do governo contra eventual radicalização dos movimentos de esquerda. Ambos atribuíram a Lula e ao PT o estímulo às manifestações de rua, à radicalização, o que é verdade, na boca do próprio ex-presidente: “A gente tem que atacar, não apenas se defender.” Se referia aos protestos no Chile, que, em diversas oportunidades, citou como exemplo do que deveria ser feito pelos militantes, “principalmente os jovens”. Mas não é sair às ruas uma vez, e depois parar. É preciso uma movimentação constante, diária, ensinou Lula.
 
[Comentando com dois tópicos: 
- Presidente Eleito com quase 60.000.000 de votos

- qual o motivo de tanto medo da implantação, se for necessário,  de uma legislação nos moldes do A-5? 

Foi uma época em que ocorreram eleições livres, quando os terroristas foram contidos (as ações permitidas por aquele Ato tornaram mais fácil o combate aos inimigos da Pátria) as ruas se tornaram mais seguras, o Brasil alcançou elevados índices de desenvolvimento e outros benefícios;

eventualmente, ocorreram excessos (do lado das forças de segurança,  já que do lado dos terroristas a regra era a violência excessiva,  a matança fria e covarde - inclusive guerrilheiro 'justiçando' guerrilheiros - o que valia era o 'minimanual do guerrilheiro urbano', do terrorista Carlos Marighella,  cuja regra principal era de que "o importante era o cadáver") provocando situações que são normais no combate ao terror.]


Foi essa atitude que Guedes chamou de comportamento “irresponsável” e “burro”. Não por acaso, os dois lados se dizem defensores da democracia. O presidente Jair Bolsonaro disse que, se alguém apresentar o AI-5, ele apresenta o AI 38, referindo-se ao número do partido que pretende construir, como a dizer que trava sua luta através de instrumentos democráticos como um partido político. Aliás, por falar em números de partidos, é ridículo atribuir à escolha do 38 como sendo referência ao calibre de um revólver. O PSDB então, que é 45, tem um calibre mais perigoso há mais tempo, e o Partido Liberal, do Valdemar da Costa Neto, número 22, um bem menor. [oportuna lembrança e citação.]

 Também Lula refutou a pecha de radical para o PT, alegando que seu partido nunca defendeu a ditadura militar, nem o AI-5, o que é verdade. “Não se assustem então se alguém pedir o AI-5. Já não aconteceu uma vez? Ou foi diferente?”, perguntou o ministro Paulo Guedes. “Um pouco de radicalização faz bem à alma”, disse Lula.

 O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, que há algum tempo é o político mais sensato em posto de comando, foi direto ao ponto: “Por que alguém vai propor um AI-5 caso o ex-presidente Lula, que eu acho que está errado porque está muito radical, estimule manifestação de rua? O que uma coisa tem a ver com a outra? Vamos estimular o fechamento do Parlamento, dos direitos constitucionais do habeas corpus? Porque foi isso que o AI-5 fez. Então se tiver manifestações de rua a gente fecha instituições democráticas?”.

É disso que se trata, um “varejo da política”, como definiu o ministro do STF Luis Roberto Barroso, que banaliza ações radicais, como se não houvesse outra maneira de fazer política que não seja a confrontação física, não de idéias, defendida pelos dois lados. Como disse Maia, “(...) dá impressão, às vezes, que tanto o ex-presidente Lula quanto parte do governo ficam estimulando que as manifestações venham para as ruas. Não que seja um movimento natural.”.

A questão é justamente essa, os dois contendores dos pólos extremos gostam de reduzir a disputa eleitoral entre os grupos minoritários que representam, pois sabem que, nesse caso, como aconteceu em 2018, o centro majoritário procurará um dos dois, para evitar a vitória do outro. Continuaremos elegendo “o menos pior”, e não projetos de governo.


GLO Rural
O projeto de Jair Bolsonaro que prevê o excludente de ilicitude em operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), e a possibilidade de estender uso das Forças Armadas para garantir a reintegração de posse em áreas rurais são medidas extremas em resposta às ameaças de movimentos como o MST e o MTST. [se a esquerda é contra, não aceita, é indicador seguro que é BOM para o Brasil e para as pessoas de BEM.]  Ontem terminou, 17 anos depois, uma disputa de terras peculiar. Em 2002, no primeiro governo Lula, o Incra doou em Caruaru 800 hectares de terra para o MST, ficando com um pequeno trecho do terreno para si. Logo o MST invadiu as terras vizinhas. O Incra entrou na Justiça pedindo a reintegração de posse, ganhou em todas as instâncias, e teve o tal trânsito em julgado definido . Pois o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, do PSB, reuniu-se com os representantes dos Sem Terra e garantiu que não dará apoio para que sejam despejados, reafirmando o compromisso social de seu governo. [em uma situação dessas se emprega as Forças Armadas ou se descumpre decisão judicial para atender aos desejos de uma quadrilha de invasores e facínoras, apoiada por um colega que está governador?]


Merval Pereira, colunista - O Globo

quinta-feira, 18 de julho de 2019

Esclarecendo sobre [nomeação de ] embaixadores - Site A Verdade Sufocada

Sobre a nomeação de Eduardo Bolsonaro Para embaixador do Brasil Nos EUA.

Por Prof Geidiel Oliveira 
Toda esquerdalha esquizofrênica gritando porque Bolsonaro vai nomear seu filho e Deputado Federal Eduardo Bolsonaro como embaixador nos EUA.
Só para fins de esclarecimento, devido as trevas de ignorância acerca do direito de muitos esquerdistas ( ou quem sabe mentindo dolosamente), essa nomeação não caracteriza NEPOTISMO pela legislação brasileira, de acordo com o entendimento da Súmula Vinculante nº13 do STF não atinge cargos de primeiro escalão e os de natureza política.
O detalhe é que estão confundindo diplomata com embaixador.

São coisas bem diferentes. O diplomata é uma carreira e depende de aprovação em concurso. "Embaixador" é título de livre nomeação.  "Diplomata" é servidor público aprovado no concurso do Instituto Rio Branco. " Embaixador"  é o título  conferido ao Chefe de uma Missão Diplomática - Embaixadas e representações junto a Organismos Internacionais  - pertença ele ou não à carreira diplomática.
Chefe de uma Missão Diplomática
È  comum que o embaixador seja diplomata, mas a lei brasileira não exige  que o embaixador seja necessariamente um diplomata. Se nem o STF exige que seus ministros sejam juízes, [sequer advogados] bastando notório saber jurídico , imagina se iria exigir isso de um cargo de livre nomeação de um embaixador. O cargo de Embaixador é um cargo político e não técnico. Exige capacidade de articulação , e isso Eduardo tem.

Vimos que o último embaixador que estava nos EUA era alinhado ideologicamente a Lula e  Dilma,e como se trata de cargo de livre nomeação e confiança, fica a critério do presidente nomear quem achar mais adequado para ocupar esse cargo.  Vale lembrar que Eduardo Bolsonaro é pós-graduado, fala fluentemente duas línguas (inglês e espanhol [as duas línguas mais utilizadas por organismos internacionais] ) é professor de direito, Policial Federal  com experiência e de carreira, Deputado federal mais votado da história do Brasil, mas os  esquerdistas estão tratando como um "desqualificado", E por falar em desqualificado, vamos lembrar que já tivemos ministro das relações exteriores que eram terroristas e que dirigiam carros para  atentados terroristas no período militar e ninguém nunca falou ou reclamou de nada.

Vamos lembrar quem era o Ministro das Relações Exteriores dos governos petistas? Era o comunista e terrorista Aloysio Nunes, membro do PCB do grupo ALN -  Aliança Libertadora  Nacional. Foi motorista do terrorista Carlos Marighella,  O principal líder da ALN, em muitas ações terroristas e atentados foi peça principal. Participou do célebre assalto ao trem pagador Jundiaí- Santos, em 1968. Coube a Aloysio Nunes dirigir um dos carros, de guardar o dinheiro roubado que seria usado para financiar as ações armadas do grupo. Durante o período da clandestinidade, e sendo perseguido por seus crimes, adotou entre outros , os codinomes de Mateus e Lucas.

No mesmo ano do assalto ao trem pagador foi enviado a Paris,, onde se transformou em uma espécie de embaixador da guerrilha armada brasileira. Cabia a Aloysio fazer contato com políticos e publicações européias de esquerda para angariar  apoio ao movimento brasileiro. Chegou a se filiar ao Partido Comunista Francês. E diante de tudo isso, tem gente que acha que o brasileiro não tem memória.  O Brasil está mudando , mas nunca  baseie sua opinião no que os panfletos militantes  e a "imprensa marrom" divulgam acerca das ações do novo governo, pois sempre estarão eivadas de malícia, engodo e fakenews.

A Verdade Sufocada -  Prof Geidiel Oliveira ,Geógrafo , Bacharel em direito e Teólogo.

domingo, 30 de junho de 2019

Clemente, terrorista assassino, covarde, sucessor de Marighella, morre - que a terra lhe seja leve - Sit tibi terra levis

Morre Clemente, o último chefe militar da ALN e sucessor de Marighella 
Carlos Eugênio Sarmento Coelho da Paz liderou a organização que pegou em armas contra o regime militar

[falar sobre as atrocidades, frieza e covardia  desse verme nos toma muito tempo e não vale a pena.

Abaixo dois vídeos que mostram um pouco do assassino que matava os próprios companheiros - inclusive depoimentos nos quais se vangloria das covardias que praticou.

Mesmo assim, como católicos temos que desejar que DEUS seja clemente com ele - que por seus atos covardes não honrou nem o PAZ do sobrenome e ainda motivou o deboche de o chamarem de comandante Clemente.

Saber mais, clique aqui ]

 Ex-guerrilheiro confessa execução - Terroristas assumidos.flv


A vida de Clemente – como até hoje ele era conhecido por seus companheiros e adversários na esquerda – é parte da história de uma geração de jovens que se envolveu na resistência armada ao regime instaurado em 31 de março de 1964.  Estudante do Colégio Pedro II, no Rio, ele conheceu Marighella quando tinha 15 anos. Entrou para o Exército, de onde desertou como cabo quando servia no Forte de Copacabana. Passou para a clandestinidade e para as ações armadas. Dedicava sua sobrevivência à caçada que lhe movera os órgãos de segurança do regime à firmeza dos companheiros que – presos e torturados – não o entregaram. Para os militares que colocaram seu rostos nos cartazes de “Procura-se”, ele era um "terrorista frio e um assassino cruel". Muitos dos veteranos do DOI lamentavam que tivesse sobrevivido aos anos de chumbo e sido, depois, anistiado. 


A voz era rouca, mas a disposição para contar suas histórias nunca esmoreceu. E ele tinha muitas. Carlos Eugênio Sarmento Coelho da Paz, o Comandante Clemente, foi o homem que o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra e o Destacamento de Operações de Informações (DOI) de São Paulo nunca conseguiram prender. O homem que foi o último chefe militar da Ação Libertadora Nacional (ALN), a organização fundada por Carlos Marighella, morreu aos 69 anos, neste sábado, dia 29, em Ribeirão Preto, onde vivia com sua mulher, a historiadora Maria Cláudia Badan Ribeiro. 


Entrevista de Carlos Eugênio a Geneton da Globo News

 Clemente nunca escondeu o que fizera: foi o homem que disparou o tiro de fuzil que abateu o empresário Henning Albert Boilesen. Um dos financiadores do DOI do 2º Exército, Boilensen foi morto por um comando da ALN e do Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT), nos Jardins, em São Paulo, em 15 de abril de 1971.  Também participou da reunião na qual a ALN condenou à morte Márcio Toledo Leite. Estudante de Sociologia, Leite era da Coordenação Nacional da organização. Seus colegas temiam que ele desertasse, levando consigo segredos da guerrilha. Clemente foi um dos quatro integrantes do grupo que o executou. 




Nos anos seguintes, ele viu um a um seus principais companheiros e companheiras da organização serem presos ou mortos pelos órgãos de segurança. Participou de dezenas de assaltos a banco para levantar fundos para a organização e, em 1973, esse alagoano nascido em Maceió, em 23 de junho de 1950, saiu do Brasil e foi clandestinamente para Cuba. Era por demais visado no Brasil e sua queda e morte eram iminentes. Ali, na Ilha, manteve contatos com o Departamento América do Partido Comunista Cubano e chegou a ser convidado pelo general Arnaldo Ochoa para chefiar uma coluna guerrilheira que os cubanos queriam patrocinar no Brasil. Clemente recusou. 

Aos poucos, o guerrilheiro foi deixando a luta armada. Ele só a reencontraria nos dois livros que escreveu sobre os tempos da guerrilha: Viagem à Luta Armada e Nas Trilhas da ALN, ambos publicados nos anos 1990.  Clemente fez neles o acerto de contas pessoal com seus anos de comandante militar. Lamentava a morte de Toledo, mas não a de Boilesen. Dizia ter profundo orgulho do que fizera e dizia que faria tudo de novo. “Só  vou tentar ser mais competente.” O único problema da decisão de pegar em armas contra a ditadura havia sido o fato de a guerrilha ter sido derrotada.
O exílio trouxe o caminho que o levou da ALN à volta à militância no Partido Comunista Brasileiro. Viveu na França, onde se tornou músico – ao voltar ao Brasil, no começo dos anos 1980,  o ex-guerrilheiro passou a dar aulas de música. Concorreu pelo voto a uma vaga no Parlamento mais de uma vez, mas não teve sucesso. Ligou-se a Miguel Arraes e ao seu PSB, no Rio. E nele ficou até a morte de Eduardo Campos, o sobrinho de Arraes e candidato do partido à Presidência, em 2014. 

Casou-se pela última vez com Maria Claudia, que pesquisava a atuação das mulheres na ALN. Deixou então o Rio e o trocou pelo interior de São Paulo. Um longa doença que ele enfrentou nos últimos anos parou sua respiração neste sábado. Maria Claudia escreveu então aos amigos. “O quadro é irreversível. Ele se vai como viveu a vida: com coragem. Obrigada a todos que por todo lado nos deram força e nos reconfortaram. Vou viver a passagem dele assim, segurando a mão dele e sussurrando bem em seus ouvidos todo amor que tenho por ele.”

O Estado de S. Paulo