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segunda-feira, 20 de junho de 2016

Família não tem dinheiro para sepultar criança carbonizada na Estrutural



Jovem de 15 anos matou amigo com uma facada no pescoço, após discutirem sobre o empréstimo de aparelho de videogame, no sábado
O menino de 11 anos assassinado por um amigo de 15, na favela Estrutural, após um desentendimento por conta de um aparelho de videogame, não terá velório. A família de Maurício Costa Souza não tem dinheiro para bancar os custos da cerimônia, e precisou de ajuda do Centro de Referência  de Assistência Social (CRAS) do GDF para conseguir ao menos um caixão para o sepultamento. O enterro acontecerá às 16h desta segunda-feira (20/6) no Cemitério de Taguatinga. Delegado-chefe da 8ª Delegacia de Polícia (Setor de Indústria e Abastecimento), José Fernando Grana comentou o crime em coletiva de imprensa, na manhã desta segunda. Grana descreveu o menino de 15 anos, acusado de matar o amigo, como “uma pessoa fria”. O adolescente desferiu uma facada no pescoço da vítima por ela ter insistido em pegar o videogame do agressor emprestado. A violência aconteceu na casa do assassino, no Setor de Chácaras Santa Luzia, na Estrutural.

Maurício morreu por volta de 18h de sábado (18). O corpo do menino só foi encontrado, no entanto, às 8h de domingo (19). O rapaz de 15 anos contou à polícia que se irritou com a insistência de Maurício, que pedia ao amigo que o emprestasse um Playstation 2. Após o golpe fatal, o adolescente carregou o corpo da vítima até um local de acumulo de lixo nas proximidades, e o escondeu embaixo de um colchão descartado.

Mais tarde, moradores atearam fogo aos entulhos sem saber que o corpo da criança estava no local. O assassino confesso foi preso quando tentava deixar a região, após vizinhos descobrirem o cadáver carbonizado. Moradores já desconfiavam do adolescente, que negou o crime ao ser preso, mas decidiu confessar antes mesmo de chegar à delegacia. A polícia chegou a cogitar o envolvimento do padrasto do jovem no ato de barbárie, mas descartou a hipótese ao ouvi-lo em depoimento.

O homem contou que viu o adolescente chegar em casa com as mãos sujas de sangue. O jovem disse que havia se machucado. O agressor já tinha uma passagem por ato infracional análogo a roubo de veículo, cometido em maio, no Guará. “É um caso trágico. Uma criança de 11 anos perdeu a vida de uma maneira cruel. E mais, é estranho um jovem de 15 anos praticar um crime tão brutal, por uma discussão tão fútil”, disse José Fernando Grana.

A Delegacia da Criança e do Adolescente do Plano Piloto (DCA I) pediu a internação provisória do adolescente. Ele ficará em uma unidade socioeducativa por 45 dias, até que um juiz da Vara da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios analise o caso. 


Fonte: Correio Braziliense


domingo, 19 de junho de 2016

Menino encontrado carbonizado foi morto por amigo após briga por videogame, diz polícia

Após investigação, a Polícia Civil do DF apreendeu, em flagrante, o adolescente J.S.J., de 15 anos, suspeito de matar Maurício Costa Souza, de 11 anos. Na manhã deste domingo (19), a vítima foi encontrada carbonizada nos fundos de um barraco na Quadra 17, no Setor de Chácaras Santa Luzia, próximo à cerca do Parque Nacional, Favela Estrutural. Segundo a 8ª DP, o crime, ocorrido na tarde de ontem, foi motivado por um desentendimento por causa de um aparelho de videogame.


 Foto: Josemar Gonçalves

De acordo com a Polícia Civil, durante a briga, o autor degolou a garganta da vítima, que foi jogada em um local onde se queima lixo, e coberto por um colchão velho. O padrasto do adolescente infrator foi conduzido à delegacia por ter sido abordado por policiais portando crack para consumo próprio. Ele foi autuado por uso e porte de drogas e liberado após assinatura do termo de compromisso de comparecimento à Justiça.
O adolescente foi encaminhado para a Delegacia da Criança e do Adolescente, onde deverá responder pelo ato infracional análogo ao crime de homicídio.


  Foto: Josemar Gonçalves

Entenda o caso
O corpo de Maurício, que estava amarrado com um arame, foi localizado em frente ao barraco de um amigo, a 100 metros de onde morava. Lá, a polícia encontrou vestígios de sangue e uma arma. A área passa por perícia. O adolescente, amigo da vítima, saiu algemado do local. Agentes da 8ª Delegacia de Polícia, que investiga o caso, informaram que, além do adolescente, um adulto também foi detido.


  Foto: Josemar Gonçalves
A família informou que deu falta de Maurício por volta das 15h de ontem, após ele ter pedido para sair para jogar bola.  Hoje, o pai teria ido procurá-lo no barraco onde o amigo da vítima morava. Ao chegar ao local, o pai encontrou apenas o padrasto do adolescente.
“Ele disse que meu filho não estava lá, mas apontou para um corpo queimado, na frente do barraco”, disse Francisco de Assis, que identificou a criança pela bermuda que usava. “Não só mataram o meu filho, mas cortaram seu pescoço e o queimaram. É muita maldade”, desabafou o pai, que disse desconhecer envolvimento da criança com drogas.


Fonte: Jornal de Brasília


sexta-feira, 10 de junho de 2016

Delegado afastado vê elo entre jovem violentada e tráfico

O delegado Alessandro Thiers, o primeiro a investigar o estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos no Rio, afirmou na quarta-feira, 8, que o primeiro vídeo divulgado sobre o caso, em que a jovem aparece nua, desacordada, ao lado de homens que mexem em sua genitália, não caracteriza estupro. Afastado do inquérito sob a acusação de ter constrangido a vítima ao tomar seu depoimento, ele disse que o envolvimento da jovem com o tráfico deve ser apurado pela polícia, pois ela afirmou ser amiga dos traficantes do Morro da Barão, zona oeste, e de ter participado do preparo de drogas para venda. 

Thiers, de 41 anos, dirigia a Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), da qual foi afastado na terça-feira, 7. A coordenação da investigação já havia passado para a delegacia da Criança e Adolescente Vítima na semana passada. 

Como o senhor avalia o resultado das investigações até aqui?
O que posso falar é que esse vídeo que foi divulgado, onde o Raphael Bello (um dos acusados presos) aparece com a língua para fora, se você conversar com qualquer especialista em Direito, da área penal, vai ouvir que não houve estupro ali, tecnicamente falando. O dolo ali não foi de satisfazer lascívia sexual. Não estou falando que eles não possam ter estuprado antes ou depois. Apenas que entendo que a análise daquele vídeo isoladamente mostra que ocorre o crime de difamação, não de estupro. O “mais de 30 engravidou” (dito por um dos homens) é adaptação do funk Mais de 20 engravidou. Ele tentou denegrir a honra da garota. Do outro vídeo (em que a jovem é violentada e reclama de dor, divulgado posteriormente) eu não tenho conhecimento. 

Acha que a vítima inventou que foi estuprada?
É só vocês raciocinarem: ela já mudou de versão diversas vezes em programas de televisão. Os fatos têm de ser mais bem investigados, para ver se havia realmente 33 pessoas armadas naquela casa e quem seriam elas. Se você olhar melhor o vídeo, você acha que estava tendo conotação sexual? Como mulher, você acha que a pessoa ali teve algum tipo de satisfação sexual ou de achincalhar a garota? A intenção dele era de se autovangloriar, de ser o garanhão da favela. A imagem choca, é de uma garota desacordada, com as partes sexuais avermelhadas. É isso que está sendo investigado. A imprensa colocou como se fosse verdade absoluta. Fiz meu trabalho de forma coerente e imparcial. Agora a polícia vai chegar à verdade dos fatos. 

O que se passou, de acordo com as investigações iniciais conduzidas pelo senhor?
Até onde investiguei, aparentemente não ficou comprovado efetivamente o estupro. A relação que ela teve foi consensual com o Raí de Souza (preso, que mantém essa versão). A história dela tem vários pontos em aberto. Os fatos que ela relatou são graves, ainda mais alegando que foram 33 pessoas. É uma coisa covarde. O comportamento anterior da vítima não foi usado como elementar do tipo penal. Quando a mulher fala “não”, é não. Houve comoção nacional e internacional pela história. A polícia não estava duvidando, mas a gente tem de ser técnico. 

No estupro, o relato da vítima não deveria ter peso especial?
Não posso ouvir a versão de uma pessoa e sair pedindo a prisão de todo mundo. Numa outra vez, ela foi estuprada, o Da Russa (Sérgio Luiz da Silva Junior, chefe do tráfico da favela) ia matar e ela falou: “Não mata”. Ela confirmou que são amigos dela, que já participou da endolação (preparo de drogas). A mãe dela me falou, perguntei e ela confirmou. Tem outro questionamento que até hoje ninguém fez: por que ela não está sendo investigada por associação ao tráfico? Ela sofreu estupro? Pode ser que tenha sofrido. Mas o restante é esquecido? Não pode passar a mão na cabeça. 

O senhor foi acusado de constranger e criminalizar a vítima. Nega que o tenha feito?
Todos os fatos foram gravados e, em um momento oportuno, serão apresentados. Não venham me falar que não tenho experiência pra trabalhar com criança e adolescente, porque já trabalhei na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente. As perguntas feitas à adolescente foram porque a mãe comentou que ela tinha amizade com os traficantes. Não teve constrangimento nenhum. Eu era o maior interessado em achar os culpados. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


domingo, 5 de junho de 2016

A história completa do estupro que chocou o Brasil

VEJA reconstituiu o enredo do infame crime cometido contra uma garota de 16 anos no Rio de Janeiro. A vítima estava inconsciente desde o início da agressão sexual 

[destacando que essa inconsciência foi fruto do comportamento da própria vítima - o que não reduz em nada a gravidade do crime de estupro.]
A menor empunha uma arma em foto divulgada por traficantes: atração por bailes funk, drogas e más companhias(VEJA.com/VEJA)
 
Encoberta pela sombra da vergonha, do medo, da culpa e da negação da própria vítima, a violação do corpo de uma mulher é, na imensa maioria dos casos, um ato inconfessado, tolerado e envolto em dúvidas. Foi assim no sábado 21 de maio, em que uma menina de 16 anos foi estuprada por pelo menos nove homens durante horas deitada sobre um colchão sujo de uma casa no Morro da Barão, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A primeira rea­ção da sociedade ao tomar conhecimento do caso que repercutiu em todo o mundo foi de choque diante da violência. Em seguida, veio a incômoda constatação: no ambiente frequentado pela adolescente, de criminalidade e valores tortos, violências sexuais abomináveis são constantemente confundidas com relações sexuais aceitáveis.

Em casos como esse, não deveria haver relativismo algum, compreensão com o que é intolerável. O sexo sem consentimento é crime - ainda que nem mesmo a moça, cevada em um ambiente de permissividade, tenha entendido de imediato que fora estuprada. Uma minuciosa reconstituição desta tragédia feita por VEJA comprova que a adolescente estava inconsciente desde o início da agressão. Quando o estupro coletivo aconteceu, a menina vinha de seis horas seguidas embaladas a bebida e drogas em um baile funk que a deixaram fora de si. 

Ainda fez sexo com um parceiro, num alojamento de bandidos do morro, e não teve forças para ir embora. Ali foi encontrada, sozinha e inerte, e levada por um marginal para outro imóvel. No "abatedouro", como é chamado, seria violentada pelo bando, que estava na área por acaso: planejava atacar uma facção rival, mas a ação fora abortada. Quando enfim voltou para casa, a garota tomou banho e foi dormir. Não lhe passou pela cabeça denunciar seus agressores. Em conversas com psicólogos, ela explicou por que não fez nada. Primeiro, por não saber direito o que tinha acontecido. Depois, porque na favela isso é normal. "A lei deles é outra", disse.

Com reportagem de Cecília Ritto e Maria Clara Vieira

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sábado, 28 de maio de 2016

Defesa da vítima de estupro pedirá afastamento de delegado no Rio

Advogada diz que C.B, de 16 anos, foi coagida durante depoimento. Para Alessandro Thiers, polícia 'não pode ser leviana de comprar a ideia de estupro coletivo, se isso não está esclarecido ainda'

A defesa da adolescente C.B., de 16 anos, anunciou neste sábado que vai pedir o afastamento do delegado responsável pelo caso do estupro coletivo ocorrido no Morro da Barão, em Jacarepaguá, no último dia 20. Depois de tomar o depoimento da jovem e de outros três suspeitos de envolvimento no crime, Alessandro Thiers colocou em xeque a versão apresentada pela menina, de que teria sido abusada sexualmente por 33 bandidos.

A advogada Eloísa Samy, que representa a família da adolescente, se revoltou com declaração, feita pelo delegado em coletiva de imprensa no fim da noite de ontem, de que seria "leviano comprar a ideia de estupro coletivo", enquanto o caso não estiver "esclarecido". "Havia três homens no ambiente e o delegado, ainda por cima, perguntou se ela tinha hábito de fazer sexo em grupo", disse a advogada ao RJTV, da TV Globo. Samy contou ainda que a família da menina está com medo e pediu proteção policial 24 horas por dia, e que, até agora, nenhum representante da secretaria de Assistência Social do Estado ofereceu ajuda à adolescente.

O delegado não quis dizer textualmente que duvidava da versão da vítima. Já o advogado de um dos suspeitos, Cláudio Lucio, afirmou categoricamente que a versão é fantasiosa. Segundo ele, seu cliente, Raí de Souza, de 18 anos, e a adolescente foram para uma casa na favela com outro casal, e lá praticaram sexo após um baile funk. "Se foi estuprada, por que não veio pra delegacia no dia seguinte?", questionou o advogado.
Além de Raí, o jogador do Boavista (clube da primeira divisão do futebol carioca) Lucas Perdomo, de 20 anos, a quem a menina apontava como seu namorado, também compareceu para depor. Ele admitiu já ter tido relacionamento com a jovem, mas que naquela noite dormiu com outra mulher, na mesma casa. O delegado afirmou que as versões apresentadas pelos investigados não são conflitantes: "As versões deles vão ao encontro da nossa apuração. Estamos investigando o suposto crime e se houve o consentimento dela. Vamos em busca da verdade", completou Thiers.

A expectativa é de que, na próxima semana, novas testemunhas sejam ouvidas. E que haja o resultado do exame de corpo delito. No depoimento prestado à Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), C. B. confirmou ter dormido numa casa e acordado em outra, rodeada por traficantes. Quando foi perguntada sobre quem eram os homens armados, a advogada Eloísa Samy decidiu que ela parasse de falar. "Perguntamos sobre ameaças, se conhecia os traficantes locais, e a advogada achou por bem ela não falar mais", disse Thiers.

Sobre o crime da filmagem e divulgação da imagem nas redes sociais (artigo 241 A do Estatuto da Criança e do Adolescente), a polícia informou que "só vai pedir prisão se houver necessidade". Thiers disse que Raí admitiu que a gravação foi feita de seu telefone celular, mas por um traficante da favela conhecido apenas pelo nome de Jeferson. Raí teria deixado a casa e, quando voltou, Jeferson teria feito a cena em que a jovem aparece deitada, desacordada, momento em que homens aparecem zombando dela nua e mexendo em sua genitália, que estaria sangrando.

Neste ponto, houve contradição nas versões da polícia e dos advogados. "Jeferson? Não conheço Jeferson. Meu cliente admitiu que fez a filmagem e repassou, sim", afirmou Claudio Lúcio.

Enquanto isso, na manhã de hoje a Polícia Militar segue fazendo uma grande operação nos morros da Praça Seca. O objetivo, segundo a corporação, é "tentar capturar os criminosos que praticaram o estupro coletivo da jovem". Um suspeito foi detido e levado para a delegacia. Na noite desta sexta, homens do 9oBPM (Rocha Miranda) já haviam encontrado a casa onde teria ocorrido o crime. No Morro da Barão, o local é conhecido como "abatedouro".

Fonte: Veja

 

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Exemplo a ser seguido: os assaltos diminuiriam - Moradores espancam assaltante até a morte em São Luís do Maranhão


Moradores do bairro São Cristóvão, em São Luís amarraram e espancaram um assaltante que havia acabado de roubar uma loja na região.  

Cleydenilson Pereira Silva, 29 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Segundo a Polícia Civil, o homem teve o tronco, as mãos e as pernas imobilizadas antes de ser agredido com pedradas e garrafadas, além de socos e chutes. 


 ASSALTANTE
Um adolescente, que também participou do assalto, na tarde de segunda, foi apreendido. [deveria ter recebido o mesmo tratamento e seria mais um bandido a menos.]

Um rapaz foi amarrado em um poste em São Luís, no Maranhão, e espancado até a morte por moradores após praticar um assalto nesta última segunda-feira. Segundo as autoridades, o homem é Cleydison Pereira Silva e tinha 29 anos de idade. 


 (Foto: Biné Morais / Reprodução / O Globo)
O assaltante teve as roupas rasgadas e as mãos, pernas e tronco amarrados em um poste de luz, após ser capturado por vizinhos de uma loja que havia sido assaltada. Um jovem que também teria participado do assalto, também foi agredido, mas foi entregue à polícia e foi apreendido.

Cleydison foi agredido com socos, pontapés, pedradas e até garrafas. Vítima de hemorragia, o rapaz não resistiu e morreu ainda no local. O pai da vítima foi ao local para fazer o reconhecimento do corpo e, em entrevista à imprensa, afirmou não saber do envolvimento do filho com criminosos.

A Polícia Civil de São Luís trabalha agora para descobrir os autores do linchamento. Ninguém foi detido até o momento. O cadáver foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) e ainda não há previsão para ser enterrado.
 
 
Fonte: Correio Braziliense

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

DIREITOS HUMANOS DEVE FICAR COM BANCADA DA BALA – Senador com curso superior incompleto de Educação Física e Moda presidirá Comissão de Educação e Cultura do Senado



Eleito senador pelo PSB-RJ nas eleições do ano passado, o ex-jogador Romário deve assumir a comissão de Educação, Cultura e Esporte no Senado Federal. Após semanas de negociações, os partidos chegaram a um acordo sobre a presidência das comissões permanentes da Casa. Já a Câmara dos Deputados define seus representantes nesta quinta-feira.

Em seu registro de candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) consta que o ex-craque e campeão de votos possui curso superior incompleto. Ele começou por duas vezes seus estudos acadêmicos, que foram interrompidos, em Educação Física na Gama Filho, no Rio, e um curso de Moda, estilismo e costume, no Instituto Politécnico da Universidade Estácio de Sá, na Barra da Tijuca. O nome do ex-jogador é um consenso no partido, mas só deve ser confirmado na próxima semana, após uma eleição. Quando foi deputado federal, Romário presidiu a Comissão de Desporto e Turismo. [Romário é senador pelo estado do Rio, estado que elegeu Juruna deputado federal; foi também no Rio que o Macaco Tião obteve mais de 400.000 votos para prefeito, ficando em terceiro lugar, de um total de 12 candidatos. (Fonte:  Wikipédia)

A Câmara deve definir na quinta os presidentes das 22 comissões permanentes. O bloco liderado pelo PMDB, com 14 partidos, terá direito às três primeiras escolhas e a nove presidências, seguido pelo bloco do PT, com sete comissões.

A comissão de Direitos Humanos pode ficar nas mãos da 'bancada da bala', formada por parlamentares que tiveram suas campanhas financiadas pela indústria das armas. Uma das prioridades será aprovar o fim da chamada maioridade penal, hoje em 18 anos, como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Mas eles não querem mais reduzir para 16 ou 14 anos. Defendem o fim de qualquer limite mínimo de idade para responsabilizar criminalmente uma criança e adolescente que comete algum delito. [nos dias atuais, em que muitas crianças possuem mais informações do que muitos adultos, o ideal mesmo é que a regra seja que a MAIORIDADE PENAL não tenha limite mínimo – sendo determinado que até certa idade (12 anos no máximo) poderá ser decretada, em caso específico e mediante decisão fundamentada de um juiz, que determinado infrator (idade inferior a doze anos) é,  naquele caso,  inimputável.] 

Fonte: O Globo