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sexta-feira, 7 de outubro de 2022

A censura contra a Gazeta do Povo é um ato puramente ditatorial - J. R. Guzzo

Gazeta do Povo - VOZES

Os fatos, exatamente como eles são, provam além de qualquer dúvida razoável que está valendo tudo para devolver a presidência da República a um político condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, com vinte meses de cadeia nas costas e a fixação de ir à forra contra os que aplicaram a lei para punir os crimes pelos quais foi condenado na justiça brasileira.  

O comando dessa escalada funciona nos galhos mais altos do poder judiciário de Brasília, a partir da parceria STF-TSE
Decidiram, ali, que o próximo presidente tem de ser Lula e, para impor isso ao Brasil, negam-se sistematicamente a cumprir as leis, a começar pela Constituição Federal.  
Tudo o que ele exige para reprimir a palavra dos adversários, ou apenas dos críticos, é concedido imediatamente pelos sócios do STF-TSE; tudo que possa criar algum problema para a sua campanha é proibido. O espasmo mais brutal dessa agressão à democracia é a censura, agora sem nenhum disfarce, que acabam de aplicar contra a Gazeta do Povo.
 
A censura contra a Gazeta é um ato puramente ditatorial – ou como diriam os juristas, um “ato ditatorialmente perfeito”. Não há uma única sílaba, em toda a lei brasileira, que permita ao aglomerado STF-TSE fazer o que fez
Junto com outras vítimas, o jornal foi proibido de publicar no Twitter, que faz parte do seu espaço editorial, notícias sobre a expulsão da Nicarágua da rede de televisão CNN. 
Foram censuradas, também, quaisquer notícias ou comentários a respeito da notória perseguição à religião e a religiosos que vem sendo praticada pelo governo do país. 
Lula achou que isso pode prejudicar a sua campanha
Ele sempre insistiu em defender agressivamente, aos gritos, o ditadorzinho da Nicarágua e a sua ditadura; o PT, inclusive, publicou nota oficial para comemorar a eleição do companheiro após uma tempestade de fraudes e denúncias de todo o tipo.

 Mas agora Lula ficou com medo de que os seus amores com a Nicarágua possam tirar-lhe algum voto. Conclusão: mandou o TSE proibir a publicação de notícias sobre a tirania do parceiro - e o TSE obedeceu na hora. É ditadura em estado puro. 

A Gazeta do Povo é um órgão de imprensa, não uma “rede social”. Também não é nem candidata à eleição nenhuma. Apenas exerceu, ao escrever sobre a Nicarágua, o direito constitucional indiscutível, assegurado para a imprensa, de publicar as informações ou opiniões que queira – um advogado de porta de cadeia seria capaz de ver isso
O resultado concreto é que a “justiça eleitoral” proibiu um jornal diário com mais de 100 anos de história a publicar notícia sobre fatos conhecidos publicamente no mundo inteiro, já fartamente expostos em centenas de veículos da mídia mundial. Só na Gazeta não pode Lula e o TSE não deixam. É a volta ao Brasil da ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas, ou do AI 5. Qual a diferença?

A censura contra a Gazeta é um ato puramente ditatorial – ou como diriam os juristas, um “ato ditatorialmente perfeito”. Não há uma única sílaba, em toda a lei brasileira, que permita ao aglomerado STF-TSE fazer o que fez

Este é o Brasil que Lula e o PT querem, de verdade – o Brasil da censura e do cala-a-boca
Não é o que dizem na discurseira de campanha; é o Brasil que vão fazer se voltarem a mandar. Não tem nada a ver com “controle social dos veículos de comunicação”, ou outra mentira da mesma família. É censura mesmo e perseguição direta a um jornal que comete o crime, para eles, de ser independente e não se ajoelhar diante do PT, nem obedecer ao “consórcio nacional” que sonha com o dia em que o Brasil possa ter um órgão de imprensa só. Se isso que Lula, o PT e os seus sócios no STF-TSE acabam de fazer com a Gazeta não é censura, então o que seria censura neste país?  
 
Eles não querem, neste caso, que saia na imprensa nenhuma notícia informando sobre atos concretos e públicos praticados pela ditadura que governa a Nicarágua. 
Pronto: as notícias não saem. Isso é censurar. Não adianta conversa, aí: é censura direto na veia. Fica, então, a pergunta-chave: se Lula age desse jeito hoje, por que ele passaria a se comportar de modo diferente se chegar de novo à presidência?

A censura à Gazeta do Povo quer dizer, muito simplesmente, que no período eleitoral a Constituição não vale no Brasil e se não vale no período eleitoral, por que voltaria a valer depois?


Conteúdo editado por:Jônatas Dias Lima
 
J. R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

sexta-feira, 8 de maio de 2020

Com Toffoli e Bolsonaro, STF foi picadeiro de ato mais patético da história - Reinaldo Azevedo

Coluna no UOL 

Tem gato na tuba. Engula quem quiser a história de que Dias Toffoli, presidente do Supremo, foi surpreendido por Jair Bolsonaro. Se foi, que emita, então, uma nota de protesto por ter sido submetido ao ridículo ele e o tribunal que preside. Ele e o tribunal que representa.  O STF não é um puxadinho do Palácio do Planalto. A ser verdade a versão que circula por aí — segundo a qual o ministro não estava no prédio, dirigindo-se para o local porque receberia a visita de Bolsonaro —, em nada fica melhor o retrato do presidente do Supremo. Como, segundo essa narrativa, não havia encontro nenhum agendado, cabia a Toffoli indagar, e eles têm intimidade para isto, qual era a agenda. Afinal, o presidente queria falar sobre o quê?

"Ah, estou aqui com um grupo de empresários e quero levá-los aí... " De novo: "Para quê, Jair (suponho que se tratem pelo prenome)?" E então, com honestidade mínima, Bolsonaro lhe diria que eles iriam pedir a abertura imediata da economia, quando as mortes alcançaram o patamar de 600 ocorrências por dia, com o colapso chegando ou já tendo chegado a várias capitais. No Rio, a fila de espera para leitos de UTI chega perto de 500 pessoas.  Se Toffoli foi mesmo engando por Bolsonaro e não sabia que estava participando de uma "live" para suas milícias digitais, que esclareça, então, em nota, lamentando o fato de ter caído numa espécie de cilada.

Não se falou sobre vítimas da doença no encontro. Os mortos foram um tema ausente. Quando se recorria à expressão "UTI", tratava-se de uma metáfora para aludir à economia. Isso, reitero, quando estamos no patamar das 600 ocorrências fatais por dia. Raramente senti tanta vergonha de ser brasileiro. Ou, por outra, de saber que compatriotas meus são capazes de fazer discurso tão pusilânime.

O encontro ocorre um dia depois de o próprio ministro da Saúde, Nelson Teich, ter admitido que, em certos lugares do país, será preciso recorrer mesmo ao lockdown, o que já acontece em São Luís, Belém e áreas próximas. Muitas pessoas estão morrendo em casa. As evidências de subnotificação nos envergonham. Ninguém pode estar contente com a situação, mas, então, que apresentem uma alternativa que não seja sinônimo de mandar milhares de pobres e pretos para as covas coletivas, em caixões empilhados.

Bolsonaro é, sim, um líder muito mais influente do que gostamos de admitir. É ele a matriz desse comportamento e desse sentimento que dá de ombros para a tragédia, transformando a morte em mero dano colateral do tal "funcionamento da economia", como se fôssemos obrigados a escolher entre uma coisa e outra. Tivesse havido o isolamento social na proporção adequada, e talvez estivéssemos mais prontos para sair dele.

É impressionante que um presidente do Supremo receba um presidente que não tem proposta nenhuma, que não respeita nem mesmo as orientações de um ministro da Saúde que foi escolhido a dedo para chegar lá e dizer: "O diabo não é tão feio como se pinta". Mas não há como o catatônico Teich fazer essa afirmação porque sua carreira ainda não acabou. Será desmoralizado pelos números. E ele terá de trabalhar depois do fim do governo. Ainda que seja hoje mais empresário do que médico, sobraram resquícios de sua ética profissional.

Se a alguns a resposta de Toffoli ao presidente pareceu dura, é puro erro de interpretação. O que se viu foi a ressuscitação do tal "Pacto entre os Poderes", coisa que, até agora, não sei o que significa e que, por óbvio, ninguém jamais saberá. A menos que alguém se apresente para esse tipo de encontro garantindo que, por algum tempo, vamos ignorar a lei em favor daquilo que o Poder Executivo, ou outro ente qualquer, considera eficiência.

Essa ida destrambelhada de Bolsonaro ao Supremo, naquela Marcha dos Mascarados, é das coisas mais patéticas, quem sabe a mais, de que eu e qualquer um temos memória pessoal e histórica. 

(.....)

E a culpa pelas iniquidades, claro!, é do isolamento social.

Reinaldo Azevedo, jornalista - Blog UOL


domingo, 16 de novembro de 2014

Milhares pedem saída de Dilma em manifestações, ontem, em várias cidades - Dez mill pedem intervenção militar

Várias cidades do país têm ato contra Dilma

Manifestantes saem às ruas para pedir impeachment da presidente Dilma Rousseff

 Estadão - Conteúdo

Manifestantes fazem ato contra Dilma na Avenida Paulista

Manifestação chegou a reunir 10 mil pessoas por volta das 15h30, diz PM.
Grupo pediu impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Um ato contra a presidente Dilma Rousseff chegou a reunir 10 mil pessoas na Avenida Paulista às 15h30 deste sábado (15), segundo o coronel da Polícia Militar Glauco Carvalho. A manifestação, que reivindicava, entre outras coisas, o impeachment da presidente, começou às 14h e fechou a avenida em dois momentos. O desfecho da passeata foi na Catedral da Sé, por volta das 18h.
Manifestantes se concentram no vão livre do Masp para iniciar passeata (Foto: Olívia Florência/G1)
 
O ato, que ocorreu de maneira pacífica, foi organizado nas redes sociais e chegou a ter 149 mil confirmações em um evento criado no Facebook. Os manifestantes se concentraram no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (MASP) e, depois de fechar a Paulista das 15h30 às 16h35, tomaram todas as pistas da Avenida Brigadeiro Luís Antônio sentido Centro. As informações são da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
Segundo a PM, entre 6 mil e 8 mil pessoas seguiram pela Brigadeiro. Os demais permaneceram no vão livre do MASP e, às 17h, entre 1,5 mil e 2 mil pessoas voltaram a ocupar a Avenida Paulista e a Consolação rumo à Sé. A Paulista foi totalmente fechada mais uma vez, das 17h às 17h30. 


 Manifestantes na Avenida Paulista pedem saída da presidente Dilma Rousseff (Foto: Olívia Florência/G1)

Um outro grupo com cerca de 100 pessoas, segundo o coronel Carvalho, responsável pelo policiamento do ato, caminhou até o Comando Militar do Sudeste, próximo ao Parque do Ibirapuera. Eles pediam intervenção militar, de acordo com o oficial.


Renan Santos, de 30 anos, empresário e coordenador do Movimento Brasil Livre,  foi um dos organizadores da manifestação e representava uma ala menos radical na passeata. "Não estamos pedindo impeachment ou intervenção militar. Queremos a investigação do caso 'petrolão', do caso dos Correios. Caso comprovada a relação da presidente com esses escândalos, podemos pedir o impeachment", disse ele. Apesar da afirmação de Renan, muitos no local carregavam bandeiras com os dizeres "fora Dilma" e "impeachment".

Crítica de Lobão
O cantor Lobão, que chegou a dizer que deixaria o Brasil caso Dilma Rousseff fosse reeleita, mas depois voltou atrás, relatou em seu perfil oficial no Twitter que foi à manifestação. No entanto, ele afirma que deixou o vão do Masp, ponto de encontro do ato, após se deparar com dizeres pedindo intervenção militar.


Fonte: Estadão e G 1