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quinta-feira, 13 de abril de 2023

Escolas Militarizadas já! [martírio de inocentes.]

[Republicado a pedidos; o consenso é ser a única solução = presença constante de, no mínimo, um professor militar - mais presente: dois ou mais; custo mínimo e uma segurança realizada por pessoas capacitadas. /e,m de bônus, a disciplina melhora.] 

Martírio de inocentes - Pena de morte e misericórdia: reflexões sobre o Monstro de Blumenau

Gazeta do Povo - Vozes - Polzonoff

"Ensina-me, Senhor, a ser ninguém./ Que minha pequenez nem seja minha". João Filho.

Familiares se abraçam em frente ao portão da creche Bom Pastor, em Blumenau: sofrimento inimaginável.| Foto: EFE/ Sávio James

Até onde sei, e procurei não chafurdar demais na tragédia, o Monstro de Blumenau, supostamente em surto psicótico (que aqui surge como hipótese só porque é difícil pensar que alguém seja capaz de uma atrocidade dessas em sã consciência), pulou o muro de uma creche e, munido de uma machadinha, atacou a esmo as crianças que foi encontrando pelo caminho.  Matou quatro e feriu outras tantas. As notícias dizem que ele foi preso. [Aproveitamos esse excelente texto do articulista Paulo Polzonoff, da Gazeta do Povo, para expressar nossa opinião sobre a crueldade da matança de crianças - quatro - realizada em Blumenau.
Para começo de conversa esse grupo de trabalho que o cidadão que tenta presidir o Brasil criou, para tentar resolver o problema de segurança nas escolas, é apenas enganação  - é comum no Serviço Público, quando um individuo em posição de mando, ainda que por acidente, é confrontado com um problema sério, que exige solução rápida e eficaz, criar um grupo de trabalho = deixa nos otários a impressão de que está interessado em resolver o problema e o laborioso grupo,  quanto mais numeroso for, consegue enrolar a solução de qualquer problema, sempre deixando a impressão de estar trabalhando firme e no caminho certo;  
 
O ministro Flávio Dino também não vai resolver nada -  vai prometer criar alguns batalhões para segurança das escolas  e não passará da promessa;
Armar professores, conforme foi cogitado em passado não muito distante, não adianta - leva tempo, trabalho,conhecimentos, para treinar alguém, para usar uma arma com precisão = se insistirem na ideia vão armar mais bandidos; 
 
QUAL SOLUÇÃO ENTÃO?  
SIMPLES = ATIVAR COM FORÇA TOTAL A IMPLANTAÇÃO DAS ESCOLAS MILITARIZADAS.  
Foi um projeto que quase decola, mas que por ter o apoio do ex-presidente Bolsonaro foi boicotado - grande parte dos professores, agindo como capachos da esquerda,boicotaram a ideia.
A solução é implantar com força total e se necessário passando por cima dos sabotadores  a MILITARIZAÇÃO DAS ESCOLAS.
 
Qualquer escola que tiver em todos os seus turno de ensino alguns professores militares, estará protegida da ação de loucos, ou saudáveis doentes, que estarão cientes de que se  tentarem atentar contra a segurança de alunos, funcionários e professores,vão enfrentar reação pronta e implacável e serão abatidos. 

Nenhum individuo, por mais louco que seja, ou bem mandado, vai atentar  contra uma escola em que sabe terá  pela frente,no mínimo, dois ou três policiais - que lá exercem, a função de professores, sem prejuízo dos seus deveres de policiais.
 
Desistirão, esperando melhor momento - que não chegará, já que o  programa ESCOLAS MILITARIZADAS será permanente.
É O QUE PENSAMOS.]
Mas não é lá muito verdade. Porque, depois de a carnificina estampar os jornais, o Monstro de Blumenau deu um jeito de escapar da cadeia veio morar na minha cabeça. 
E acredito que a besta também tenha feito morada na cabeça de muita gente que resistiu à tentação de absorver e logo esquecer esse flagelo com a rapidez e a simplificação que o mundo exige de nós. 
No meu caso, o Monstro de Blumenau ficou sentadinho, me olhando com aquela cara diabolicamente zombeteira que tive o desprazer de ver das redes sociais. Sem dizer palavra. E precisava?

Não que eu tenha ficado imune às reações imediatas ao martírio de inocentes. Estaria mentindo se negasse que, num primeiro e brevíssimo momento, me perguntei como era possível que uma coisa dessas acontecesse aos olhos de Deus. Nesse primeiro e brevíssimo momento também coube uma rápida (e tola) campanha pela volta dos manicômios. Mas desliguei o computador assim que percebi que estava a um milímetro de abrir uma exceção para a pena de morte.

(E para você que se apressou em dizer, à guisa de insulto, “Queria ver se fosse com o seu filho!”, tomo a liberdade de me antecipar e dizer que, se fosse com meu filho ou com o filho de alguém próximo, eu teria de lutar com todas as minhas forças para não desejar que um monstro desses fosse fritado numa cadeira elétrica. Mas disso é que é feita a tal da Civilização: do controle dos nossos instintos. Não?).

Depois de algumas horas, volto para as redes sociais e só me surpreendo porque, já disse, cultivo uma ingenuidade intencional para me proteger do cinismo. O assunto morreu. Ou melhor, voltou a ser Lula, arcabouço fiscal, Silvio Almeida e outras tragédias mais fáceis de administrar.  Donde concluo que nem os mais irascíveis defensores da pena capital têm estômago para encarar a complexidade de viver num mundo onde um monstro de 25 anos mata bebês a golpes de machadinha.
 
Compreensível. A mudança de assunto, digo; não o crime. Afinal, brigar por política, criticar a mais recente bobagem dita por um influencer ou gritar lamentável!, inaceitável! e absurdo! é uma coisa. 
Encarar o fato de que quatro famílias estão hoje destroçadas, vítimas de uma trauma inimaginável, marcadas para sempre pelo sangue derramado em vão, e sem que haja nada o que se possa fazer sobre isso é outra. Bem diferente. Na verdade, pensar na dor do pai e da mãe desses bebês causa uma dor até física
É como abrir uma caixa de Pandora da qual emergem pensamentos furiosos que podem nos assombrar para o resto da vida. Continue a ler, mas com precaução.

Eu, por exemplo, fiquei pensando no tamanho da misericórdia de Deus. Aquela que é infinita mediante o arrependimento e a contrição. E que não compreendo. Será que a misericórdia de Deus é capaz de abarcar também um monstro como esse de Blumenau? Parte de mim quer crer que sim; parte de mim quer crer que não. Parte de mim está com dor de cabeça.

E quanto à redenção pessoal?
Na suposição algo fantástica de que essa pessoa possa vir a se converter, será que um homem desses é capaz de conviver com a lembrança perpétua da sua maldade? E uma última antes de eu ter que tomar mais uma aspirina: o princípio da dignidade da pessoa humana também se aplica a esses monstros?

Trazendo a elucubração mais para a terra firme, me perguntei ainda se essa sucessão de ataques reais e simbólicos (aqueles sobre os quais não posso falar) a crianças não seria um indício da falência civilizacional. Um sinal de que, a cada dia que passa, com a normalização de perversões de toda sorte, estamos mais próximos do igualmente temido e aguardado colapso que nos permitirá recomeçar. Mas não sem antes causar muito sofrimento.

E por aí vai. Não foi uma tarde agradável, essa que passei ao lado do Monstro de Blumenau.  
Eu que, veja só!, queria terminar a semana com a história do brasileiro que ganhou o Nobel depois de inventar uma máquina que transformava a indignação em gasolina. 
Eu que pretendia anunciar que esta coluna entra em férias e volta em maio fazendo o leitor dar risada com a história do L indo se consultar com o dr. Ψ, um terapeuta grego da linha zorbeana, especializado em arrependimento político
Eu que agora vou dar uma de Paulo Francis e dizer, primeiro, waaal. E depois: pfui.
 
Paulo Polzonoff, colunista - Gazeta do Povo - VOZES 
 

quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Ele reclamou que a filha foi estuprada na escola e acabou preso por transfobia - Madeleine Lacsko


Gazeta do Povo - VOZES
 

Patrulha Identitária

Escola da Virginia, nos Estados Unidos, escondeu um caso de estupro e conseguiu a prisão do pai que denunciou. Um rapaz usando saia foi indiciado agora, ele é reincidente.

Dias atrás, um vídeo mostrou o desfecho mais grotesco de reunião de pais e mestres que já vi. E olhem que eu sou escolada, pouca coisa me surpreende nesses encontros. Na pacata Loudoun, no estado da Virgínia, um pai foi retirado da escola algemado pela polícia e o vídeo viralizou. O que um pai pode ter feito para sair desse jeito de lá? Era o debate sobre a política das escolas da região para transgêneros.

Bom, é um Estado conservador, talvez o homem fosse preconceituoso demais. Mas o que teria de fazer para sair algemado? Ele denunciou que a filha foi estuprada no banheiro da escola por um rapaz que usa saia. 
Descobriu-se agora que ela nem foi a primeira, ele já era investigado por estuprar outra menina em um banheiro escolar feminino. Preso até agora só o pai, acusado de transfobia por uma militante feminista que vociferou não acreditar na filha dele, teria mentido sobre o estupro.
 
Transfobia existe? Existe, infelizmente. Há pessoas que matam transexuais pela sua condição. 
O problema da militância é também chamar de transfobia toda vez que se contraria as vontades de alguém autointitulado representante dos transexuais. 
Na maioria das vezes são pessoas heterossexuais e cis, adeptas de um gosto peculiar para cores de cabelo e parte de um grupo que precisa provar toda hora que é muito melhor que os outros. Experimente contrariar um desses, já apontam a pessoa como transfóbica.

Obviamente todos sabem que a pena para transfobia imaginária, como reclamar que sua filha foi estuprada no banheiro da escola, é acabar com a vida da pessoa, mas fazendo pior que cadeira elétrica. Scott Smith foi difamado pela Associação Nacional de Conselhos escolares como "terrorista doméstico". O terrorismo que ele cometeu foi perder as estribeiras e começar a gritar com uma militante de esquerda usando uma camiseta de arco-íris de coração. Ela gritou primeiro, dizendo que a filha de 14 anos de Scott mentiu sobre o estupro.

Criar regras de uso de banheiros para pessoas trans é um desafio enorme porque abre brechas a serem usadas por criminosos, não pelas pessoas trans. Já houve um caso incendiário nos Estados Unidos em que um homem condenado por estuprar crianças em banheiros alegou ser trans depois de sair da cadeia e reincidiu. Por outro lado, pense se daria certo mandar a Roberta Close usar um banheiro masculino. Também correria riscos. Como fazer? Não sei, só sei que no grito não resolve.

Como sair da distopia em que nos metemos? 
Pensando seriamente no conceito de inclusão. Vários grupos progressistas entendem que inclusão é proteger de qualquer eventual ofensa grupos que sejam considerados oprimidos pela sociedade. 
Caso os sentimentos de pessoas desse grupo possam eventualmente ter sido feridos por alguma fala, é preciso destruir a vida do autor. 
Isso não chama inclusão e, se eu fosse de esquerda, chamaria de fascismo sem dó. Chamo, no entanto, de Zen-Fascismo.

Você já viu o novo especial de Dave Chapelle na Netflix? Até pensei em fazer um artigo ou um vídeo sobre ele. Mas seria completamente desonesto porque sou fã demais. Minto para os amigos e brigo dizendo que são bons até os esquetes mais sem noção do extinto programa de TV do Dave Chapelle. Trouxe um trecho de reflexão para a gente pensar.

O rapper DaBaby era recordista em streaming e queridinho no showbusiness até dias atrás, quando fez uma fala completamente fora de esquadro sobre homossexuais e HIV. Eu não disse que foi uma piada, como ele tem alegado, porque não tem nada de engraçado e não dá nem para entender onde ele quer chegar. Aliás, o próprio Dave Chapelle achou excessivo. DaBaby foi canceladíssimo pela fala
É certo? É ponderado? Foi pura agressão verbal mesmo.
 
Pela agressão verbal que pode ter ferido homossexuais, transexuais e portadores do vírus HIV, DaBaby até agora praticamente foi banido do showbussiness. Canceladíssimo. E Dave Chapelle faz um questionamento interessante. Anos atrás, o mesmo rapper matou a tiros uma pessoa dentro do Walmart. Ficou dançando algemado quando foi preso. Isso dá cadeia, mas não é grave o suficiente para um cancelamento.

Por que a reação a um assassinato é mais leve que a reação a uma declaração? O autor é a mesma pessoa. Matar pode, mas falar absurdo não, é isso? Não é tão simples. Há pessoas que hoje se recusam a viver no mundo real. Na realidade paralela, pouco importam consequências ou justiça, importa poder. Atacar os outros xingando de transfóbico, racista ou homofóbico dá poder dentro de grupos. Pode até inventar, dá poder e a imprensa geralmente embarca.

A política de permissão de uso de banheiros não é para pessoas trans, é para qualquer um que confirme verbalmente ser trans. Há inúmeros casos de estupradores, principalmente de crianças, que aproveitam essa brecha. A reunião do Conselho Escolar tentava dizer que a política é acertada porque não havia casos de estupro. Ocorre que havia e a escola omitiu.

A Stone Bridge High School optou por averiguar apenas internamente, sem interferência da polícia, o caso do rapaz vestindo uma saia que entrou no banheiro feminino dia 28 de maio. Ao Conselho Escolar da região nada foi informado. A reunião era para dizer que ataques do gênero são paranoia ou preconceito dos pais conservadores. Quando Scott Smith reclamou do silêncio e falta de providências sobre o estupro de sua filha, foi imediatamente silenciado.

Somente semana passada foi feito o registro policial do estupro da menina de 15 anos. No dia do incidente, a escola chamou o pai dizendo que a filha havia brigado com outra moça no banheiro. Ele é quem levou a filha ao hospital para atendimento e exames pós-estupro. O processo registra relação sexual forçada oral, vaginal e anal. Não é o único. As progressistas dizem que sempre se deve acreditar na mulher, mas não nesse caso. Por quê?

No dia da reunião do Conselho Escolar, mais de 250 pais inscreveram-se para falar. Quase totalidade é contrária à política de permitir que qualquer um dizendo ser mulher entre nos banheiros escolares
Não se trata de permitir uso dos banheiros femininos por mulheres trans, a regra não é essa. 
Permite-se o uso a qualquer pessoa que diga ser mulher e ponto final. Tem alguma chance de dar certo? Claro que não. Ocorre que estupro não parece ser grave o suficiente para um cancelamento.  
Já reclamar do estupro é transfobia, dá até cadeia.

A pergunta sobre os grupos é uma só: respeitam a dignidade humana como inerente à condição humana ou ela é relativizada e atrelada às vontades do grupo? Neste caso, estamos claramente na segunda situação. Ah, mas era uma luta em defesa dos oprimidos. Tudo bem. O psicólogo Jonathan Heidt diz que o maior aprendizado da vida é saber que as personalidades sádicas, psicopatas, narcisistas e maquiavélicas sempre encontram uma justificativa moral para praticar perversidades. Sempre arrumarão seguidores.

 Madeleine Lacsko, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


sexta-feira, 1 de março de 2019

Dois meses de poder ensinaram algo a Bolsonaro

O governo de Jair Bolsonaro faz aniversário de dois meses. Pouco tempo. Mas já foi o bastante para submeter o personagem a um choque de realidade. Tomado por seus últimos movimentos, Bolsonaro parece ter percebido que, em 1º de janeiro, assumiu o poder embalado pelo pior tipo de ilusão que pode acometer um presidente da República. A ilusão de que preside. O exercício do poder ensina que, mesmo um presidente que possua itinerário claro, não dirige sozinho os rumos do país nessa ou naquela direção. Bolsonaro produziu tantos curtos-circuitos que até alguns de seus auxiliares passaram a questionar a eficácia do seu estilo —ou da ausência dele. A boa notícia é que o capitão passa a impressão de que começou a dar ouvidos às críticas.

Em conversa com um grupo de 13 jornalistas que desfrutam da sua confiança, Bolsonaro reconheceu a importância da imprensa para a democracia, mostrou-se aberto à negociação dos termos de sua reforma previdenciária com o Congresso e disse que passou a filtrar as postagens do filho Carlos Bolsonaro nas redes sociais. "Nenhum filho meu manda no governo", declarou.

No mundo real, o poder efetivo de um presidente não vai muito além dos quatro andares do Palácio do Planalto. Fora desse ambiente, o poder presidencial tende a se dissipar nos desvãos da máquina estatal. Uma das principais atribuições do presidente é a de gerenciar o entrechoque de forças subterrâneas. Um presidente pode governar essas forças ou ser governado por elas. Nesse ambiente, quem fabrica crises do nada acaba transformando trono em cadeira elétrica. Bolsonaro parece ter percebido isso. Tomara!


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quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Juiz sugere que negro assassino seja enforcado em árvore

Diante da polêmica causada, Oakley pediu desculpas por sua publicação e reconheceu que tinha sido "infeliz"

O juiz do condado de Burnet, no Texas (Estados Unidos), James Oakley, sugeriu através do Facebook, pendurar um homem negro preso por matar um policial no último fim de semana, na cidade de San Antonio, comentário pelo qual pediu desculpas nesta quarta-feira. “Tempo para uma árvore e uma corda” foi a mensagem, já apagada, publicada pelo magistrado na página do Facebook do Departamento de Polícia de San Antonio (Texas), onde trabalhava o detetive Benjamin Marconi, assassinado no último dia 20.

O comentário aconteceu depois que Otis Tyrone McKane foi preso na última segunda-feira, acusado do crime. Diante da polêmica causada, Oakley pediu desculpas por sua publicação e reconheceu que tinha sido “infeliz” em suas palavras, mas negou que tivessem conteúdos racistas. Em declarações à imprensa local, o juiz afirmou que não era sua intenção ofender ninguém e ironizou a respeito, assegurando que o problema talvez foi “haver visto muitos westerns quando era pequeno”.

Além disso, James Oakley tentou se dissociar o assunto em comunicado, lembrando que suas funções são de juiz administrativo e, que portanto, nunca presidirá um tribunal penal. O detetive Marconi, de 50 anos, estava no último domingo em seu veículo redigindo uma multa quando outro automóvel parou atrás dele. Em seguida, o motorista, que seria McKane, saiu do automóvel, se aproximou da janela lateral da viatura policial e disparou na cabeça do agente que tinha mais de 20 anos de carreira e morreu no hospital. [necessário lembrar que nos países que aplicam pena de morte é praxe que haja uma relação entre o tipo de crime, a forma como foi praticado e a forma de execução do assassino.
A forca e o garrote estão entre as formas de execução mais utilizadas na punição a autores de crimes hediondos, covardes.
Pela versão apresentada McKane agiu de forma extremamente covarde e, por óbvio, não merece a pena de fuzilamento, forma de execução para crimes, digamos, mais aceitáveis.
Registre-se que nos dias atuais as formas de execução mais cotadas são a injeção letal e a cadeira elétrica.]

Fonte: Agência EFE