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terça-feira, 16 de maio de 2023

Tribunal libera banheiros unissex em São Bernardo do Campo

Justiça de São Paulo considerou inconstitucional lei municipal que proibia toaletes compartilháveis

 O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) considerou inconstitucional uma lei municipal de São Bernardo do Campo que proibia a instalação de banheiros unissex no município. Aprovada em janeiro de 2022 pela Câmara Municipal, a lei vedava banheiros “unissex ou compartilháveis nos estabelecimentos ou espaços públicos e privados” e previa multa de até R$ 10 mil em caso de descumprimento e cassação do alvará.

A Procuradoria-geral de Justiça do Estado de São Paulo, no entanto, considerou que a lei implica “ofensa aos princípios da dignidade da pessoa humana e à liberdade de orientação de gênero”. Isso porque, “para diversas pessoas não há coincidência entre o sexo biológico e a identidade de gênero” e que é necessário atuar “na proteção das minorias que sofrem qualquer tipo de discriminação, dentre as quais se enquadra o grupo de transgêneros”. [é sempre o argumento que usam e nada mais é do que DITADURA DAS MINORIAS - a pretexto de proteger direitos de minorias praticarem atos desnecessários, cancelam o DIREITO DA MAIORIA. Quando os estupros começarem,  dirão que a critica a tais atos doentios é um ato antidemocrático.] 

Os argumentos do Ministério Público foram acatados pelo TJSP. O relator, Vianna Cotrim, afirmou que a proibição de banheiros unissex “obriga pessoas transgêneros, queers, intersexuais, entre outros, a se enquadrarem em conceitos de masculino ou feminino com os quais não se identificam, dando azo à inegável constrangimento, malferindo, com isso, o princípio da dignidade da pessoa humana”. [vejam a coincidência: medidas antidemocráticas são adotadas de forma recorrente a pretexto de preservar a democracia = exatamente a mesma coisa quando autorizam  que atingem a dignidade, a inocência, de crianças,  a pretexto de preservarem a dignidade da pessoa humana.  E, as criança são o que?]

Segundo ele, a justificativa da Câmara de que pretendia evitar casos de violência, como estupros por ‘mulheres trans’, não é procedente. “Ao contrário do que alegou a Câmara Municipal de São Bernardo, não há estudos ou dados concretos que demonstrem que a criação de banheiros compartilháveis aumente os índices de qualquer tipo de violência”, escreveu o relator, cujo voto foi seguido pelos outros 23 desembargadores do Órgão Especial.  [será que não houve perspicácia em nenhum dos que aprovaram, que permitisse perceber que não há estudos ou dados concretos sobre o tema, já que são eles estão criando a primeira geração do 'Frankenstein'.?
Clique aqui para uma das consequências de uma decisão liberando.]

Vianna ainda afirmou que o entendimento em favor dos transgêneros é predominante no Supremo Tribunal Federal, que “tem reconhecido a importância de o Poder Judiciário atuar para a proteção de minorias discriminadas, dentre as quais se enquadra o transgênero”. 

O STF deve julgar, em breve, um recurso extraordinário, com repercussão geral reconhecida, que envolve o direito de transexuais usarem o banheiro feminino em shoppings.

A Assembleia Legislativa de São Paulo chegou a lançar uma enquete sobre banheiros compartilháveis nas escolas, mas depois da repercussão negativa recuou e tirou a sondagem do ar

Redação - Revista Oeste

 

quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Ele reclamou que a filha foi estuprada na escola e acabou preso por transfobia - Madeleine Lacsko


Gazeta do Povo - VOZES
 

Patrulha Identitária

Escola da Virginia, nos Estados Unidos, escondeu um caso de estupro e conseguiu a prisão do pai que denunciou. Um rapaz usando saia foi indiciado agora, ele é reincidente.

Dias atrás, um vídeo mostrou o desfecho mais grotesco de reunião de pais e mestres que já vi. E olhem que eu sou escolada, pouca coisa me surpreende nesses encontros. Na pacata Loudoun, no estado da Virgínia, um pai foi retirado da escola algemado pela polícia e o vídeo viralizou. O que um pai pode ter feito para sair desse jeito de lá? Era o debate sobre a política das escolas da região para transgêneros.

Bom, é um Estado conservador, talvez o homem fosse preconceituoso demais. Mas o que teria de fazer para sair algemado? Ele denunciou que a filha foi estuprada no banheiro da escola por um rapaz que usa saia. 
Descobriu-se agora que ela nem foi a primeira, ele já era investigado por estuprar outra menina em um banheiro escolar feminino. Preso até agora só o pai, acusado de transfobia por uma militante feminista que vociferou não acreditar na filha dele, teria mentido sobre o estupro.
 
Transfobia existe? Existe, infelizmente. Há pessoas que matam transexuais pela sua condição. 
O problema da militância é também chamar de transfobia toda vez que se contraria as vontades de alguém autointitulado representante dos transexuais. 
Na maioria das vezes são pessoas heterossexuais e cis, adeptas de um gosto peculiar para cores de cabelo e parte de um grupo que precisa provar toda hora que é muito melhor que os outros. Experimente contrariar um desses, já apontam a pessoa como transfóbica.

Obviamente todos sabem que a pena para transfobia imaginária, como reclamar que sua filha foi estuprada no banheiro da escola, é acabar com a vida da pessoa, mas fazendo pior que cadeira elétrica. Scott Smith foi difamado pela Associação Nacional de Conselhos escolares como "terrorista doméstico". O terrorismo que ele cometeu foi perder as estribeiras e começar a gritar com uma militante de esquerda usando uma camiseta de arco-íris de coração. Ela gritou primeiro, dizendo que a filha de 14 anos de Scott mentiu sobre o estupro.

Criar regras de uso de banheiros para pessoas trans é um desafio enorme porque abre brechas a serem usadas por criminosos, não pelas pessoas trans. Já houve um caso incendiário nos Estados Unidos em que um homem condenado por estuprar crianças em banheiros alegou ser trans depois de sair da cadeia e reincidiu. Por outro lado, pense se daria certo mandar a Roberta Close usar um banheiro masculino. Também correria riscos. Como fazer? Não sei, só sei que no grito não resolve.

Como sair da distopia em que nos metemos? 
Pensando seriamente no conceito de inclusão. Vários grupos progressistas entendem que inclusão é proteger de qualquer eventual ofensa grupos que sejam considerados oprimidos pela sociedade. 
Caso os sentimentos de pessoas desse grupo possam eventualmente ter sido feridos por alguma fala, é preciso destruir a vida do autor. 
Isso não chama inclusão e, se eu fosse de esquerda, chamaria de fascismo sem dó. Chamo, no entanto, de Zen-Fascismo.

Você já viu o novo especial de Dave Chapelle na Netflix? Até pensei em fazer um artigo ou um vídeo sobre ele. Mas seria completamente desonesto porque sou fã demais. Minto para os amigos e brigo dizendo que são bons até os esquetes mais sem noção do extinto programa de TV do Dave Chapelle. Trouxe um trecho de reflexão para a gente pensar.

O rapper DaBaby era recordista em streaming e queridinho no showbusiness até dias atrás, quando fez uma fala completamente fora de esquadro sobre homossexuais e HIV. Eu não disse que foi uma piada, como ele tem alegado, porque não tem nada de engraçado e não dá nem para entender onde ele quer chegar. Aliás, o próprio Dave Chapelle achou excessivo. DaBaby foi canceladíssimo pela fala
É certo? É ponderado? Foi pura agressão verbal mesmo.
 
Pela agressão verbal que pode ter ferido homossexuais, transexuais e portadores do vírus HIV, DaBaby até agora praticamente foi banido do showbussiness. Canceladíssimo. E Dave Chapelle faz um questionamento interessante. Anos atrás, o mesmo rapper matou a tiros uma pessoa dentro do Walmart. Ficou dançando algemado quando foi preso. Isso dá cadeia, mas não é grave o suficiente para um cancelamento.

Por que a reação a um assassinato é mais leve que a reação a uma declaração? O autor é a mesma pessoa. Matar pode, mas falar absurdo não, é isso? Não é tão simples. Há pessoas que hoje se recusam a viver no mundo real. Na realidade paralela, pouco importam consequências ou justiça, importa poder. Atacar os outros xingando de transfóbico, racista ou homofóbico dá poder dentro de grupos. Pode até inventar, dá poder e a imprensa geralmente embarca.

A política de permissão de uso de banheiros não é para pessoas trans, é para qualquer um que confirme verbalmente ser trans. Há inúmeros casos de estupradores, principalmente de crianças, que aproveitam essa brecha. A reunião do Conselho Escolar tentava dizer que a política é acertada porque não havia casos de estupro. Ocorre que havia e a escola omitiu.

A Stone Bridge High School optou por averiguar apenas internamente, sem interferência da polícia, o caso do rapaz vestindo uma saia que entrou no banheiro feminino dia 28 de maio. Ao Conselho Escolar da região nada foi informado. A reunião era para dizer que ataques do gênero são paranoia ou preconceito dos pais conservadores. Quando Scott Smith reclamou do silêncio e falta de providências sobre o estupro de sua filha, foi imediatamente silenciado.

Somente semana passada foi feito o registro policial do estupro da menina de 15 anos. No dia do incidente, a escola chamou o pai dizendo que a filha havia brigado com outra moça no banheiro. Ele é quem levou a filha ao hospital para atendimento e exames pós-estupro. O processo registra relação sexual forçada oral, vaginal e anal. Não é o único. As progressistas dizem que sempre se deve acreditar na mulher, mas não nesse caso. Por quê?

No dia da reunião do Conselho Escolar, mais de 250 pais inscreveram-se para falar. Quase totalidade é contrária à política de permitir que qualquer um dizendo ser mulher entre nos banheiros escolares
Não se trata de permitir uso dos banheiros femininos por mulheres trans, a regra não é essa. 
Permite-se o uso a qualquer pessoa que diga ser mulher e ponto final. Tem alguma chance de dar certo? Claro que não. Ocorre que estupro não parece ser grave o suficiente para um cancelamento.  
Já reclamar do estupro é transfobia, dá até cadeia.

A pergunta sobre os grupos é uma só: respeitam a dignidade humana como inerente à condição humana ou ela é relativizada e atrelada às vontades do grupo? Neste caso, estamos claramente na segunda situação. Ah, mas era uma luta em defesa dos oprimidos. Tudo bem. O psicólogo Jonathan Heidt diz que o maior aprendizado da vida é saber que as personalidades sádicas, psicopatas, narcisistas e maquiavélicas sempre encontram uma justificativa moral para praticar perversidades. Sempre arrumarão seguidores.

 Madeleine Lacsko, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Justiça britânica estabelece condições para transição de gênero de menores de idade

Pessoas menores de 16 anos só poderão se submeter a tratamento para bloquear a puberdade se entenderem "as consequências imediatas e a longo prazo do tratamento", afirma o Tribunal Superior de Londres

[os súditos de Sua Majestade se superam nas 'modernidades' - agora menores poderão trocar de sexo.
Em outros pontos chegam ao bizarro em matéria de menosprezo aos direitos das mulheres, exigindo  atestado de virgindade e propiciando as 'arrependidas' oportunidade para 'restabelecer' a virgindade.   
Confira: Testes de virgindade e kits de 'reparo de hímen' são vendidos no Reino Unido 

Isto tudo, lembra uma amiga que fazia tudo, topava tudo de qualquer maneira mas lá, segundo ela o 'cantinho de  pureza para o otário que faz questão de casar com mulher pura' nada era feito, só de soslaio era mostrado.]
 
Os transgêneros menores de 16 anos que desejam iniciar um processo de transição de gênero podem se submeter a tratamento para bloquear a puberdade apenas se entenderem as consequências dessa escolha - afirma o Tribunal Superior de Londres, em uma decisão há muito aguardada.

Correio Braziliense - MATÉRIA COMPLETA

domingo, 18 de outubro de 2020

Homofobia - Cantora quer reunião com presidente do Supremo Tribunal Federal, para DISCUTIR pedido da AGU sobre revisão da norma que criminalizou a homofobia

 'É preciso agir com rapidez para que nada afete uma decisão que é fruto de anos de lutas', diz cantora  que enviou carta ao ministro Luiz Fux, pleiteando reunião após pedido da AGU para que decisão do STF que criminalizou homofobia seja revista

A cantora Daniela Mercury enviou, nesta sexta-feira, uma carta ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, solicitando uma reunião para debater a criminalização da LGBTfobia no Brasil. No texto endereçado ao ministro, que também é presidente do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), ela demonstra especial preocupação com o pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) ao STF, na última semana, para responder se a decisão da Corte que permitiu a criminalização da homofobia e da transfobia, reconhecendo-as como crime de racismo, atinge o princípio da "liberdade religiosa".

[é política deste Blog Prontidão Total não divulgar notícias não políticas =  não temos estrutura jornalística, a divulgação foge ao objetivo do Blog, não cultivamos a política de conceder holofotes a qualquer um.  
Abrimos uma exceção pelo que consideramos atrevimento, falta de noção, de conhecimento da liturgia do cargo de ministro e presidente do STF, da cantora Daniela Mercury, ao acalentar a pretensão de  convocar uma reunião para discutir com o presidente da mais alta instância de um dos Poderes da República,  para discussão de um assunto que deve ser resolvido no âmbito STF x AGU.
Seria absurda, incabível, até mesmo a pretensão de ser amicus curiae na questão.
O STF tem errado com frequência em diversos posicionamentos - quase sempre em decisões monocráticas, havendo uma outra colegiada - mas isso não concede o direito de um cidadão ter pretensões de que os ministros daquela Corte discutam determinados assuntos. Aliás, é o excesso de judicialização de assuntos menores junto à Suprema Corte, que está causando seu apequenamento = quase tudo vai parar no Supremo Tribunal Federal =  situação reconhecida pela ministra Cármen Lúcia: "Não sei por que um caso específico geraria uma pauta diferente (reavaliar a prisão em segunda instância por conta de Lula). Seria apequenar muito o Supremo. Não conversei sobre isso com ninguém." .] 

As ponderações de Daniela Mercury são baseadas justamente na decisão tomada pelo STF, no ano passado, considerada histórica, pois uem ofender ou discriminar gays ou transgêneros está sujeito a punição de um a três anos de prisão e, assim como no caso de racismo, o crime é inafiançável e imprescritível.

LeiaAutor de ação no STF que criminalizou homofobia reage à AGU: 'querem carta em branco para discriminar'

Na ocasião, ela e a mulher, a empresária Malu Verçosa, acompanharam pessoalmente os debates na casa. "A petição da AGU é vaga, não explica a que tipo de situações de fato se refere, mas visa a legitimar condutas discriminatórias", escreveu a cantora. Em entrevista na tarde deste deste sábado, a artista contou que Fux já recebeu a carta e disse acreditar que "o diálogo será estabelecido em breve". Ela também disse estar interessada em saber o posicionamento do indicado para o STF por Bolsonaro após a aposentadoria do decano da Corte, Celso de Mello, sobre o assunto. Celso de Mello foi o relator do caso. A resposta ao pedido da AGU poderá ser direcionada ao seu substituto. O desembargador Kássio Marques foi indicado pelo presidente Bolsonaro e será sabatinado pelo Senado Federal na próxima semana. Ele pode rejeitar o embargo ou levar o tema para debate em plenário.

Embora o Supremo tenha julgado o caso em junho de 2019, a decisão só foi publicada no último dia 6, e o advogado-geral da União, José Levi, protocolou o embargo declaratório após cinco dias úteis. ou redistribuída. — Acho bem importante que a gente consiga essa resposta, para entendermos um pouco sobre como vai ser a continuidade desse processo — afirmou, na entrevista a seguir.
[é notório que o STF decidiu sobre o tema alegando que o Poder Legislativo  estava sendo omisso em legislar sobre o assunto;
Antes do julgamento, o presidente do Senado enviou Ofício ao STF informando que o assunto estava tramitando naquela Casa, mas  a Corte Suprema decidiu  deliberar sobre a matéria.
A cantora Daniela, chega ao abuso de questionar a competência da AGU para apresentar embargos.

O ministro Fux tem o direito de aceitar questionamentos, receber quem lhe aprouver, mas um risco não pode ser desconsiderado: 'quanto mais ele aceitar receber pessoas não credenciadas,  para apresentar questionamentos, mais complicado ficará o clima no Supremo Tribunal Federal.

O GLOBO — Por que decidiu mandar a carta ao ministro Fux?

Em O Globo, MATÉRIA COMPLETA


sábado, 15 de agosto de 2020

[adaptações nem sempre funcionam] O que faz uma mulher ser mulher?

Vilma Gryzinski - Mundialista 

O devido respeito aos transgêneros vira absurdo da era PC 

[não está entre os temas do Blog Prontidão Total. Mas, o absurdo impõe sua postagem. 

Está difícil ser mulher, embora tenha fila de gente querendo entrar para a categoria. A própria palavra “mulher” tem sido usada com cautela. Por ser considerada uma agressão, micro ou macro, aos que tendo nascido biologicamente do sexo feminino, declaram pertencer ao outro clube. Daí decorrem alguns absurdos literalmente ridículos. Num tuíte sobre a nova recomendação para exames de colo do útero da Sociedade Americana do Câncer, a CNN anunciou que “indivíduos com cérvix” devem fazer o teste a partir dos 25 anos até os 65. A ideia é não ofender mulheres biológicas que se tornaram homens trans, mas continuam a ter aparelho reprodutor feminino. Incluindo colo do útero. Na Inglaterra, a situação é mais surreal ainda. Homens trans que se registraram como tal no Sistema Nacional de Saúde não  recebem uma cartinha avisando que está na hora de fazer o exame de colo do útero e a mamografia. Embora continuem tendo colo do útero e, na maioria das vezes, mamas. 

Georgios Papanicolau, o médico grego que pesquisou os ciclos reprodutivos e descobriu as diferenças entre células malignas e normais no colo do útero, abrindo caminho para o exame que detecta câncer cervical em seu início, provavelmente ficaria intrigado. Uma encrenca que já se tornou um clássico contemporâneo começou quando J.K. Rowling reclamou do tuíte de uma ONG referindo-se às agruras, durante a pandemia, de “pessoas que menstruam” e são  muito pobres, sem acesso a produtos de higiene. “Tenho certeza de que essa gente tem um nome”, ironizou a “mãe” de Harry Potter, fazendo trocadilhos com a palavra women, mulheres em inglês: “Wumben? Wimpud? Woomud?”.

(........)

Publicado em VEJA, edição nº 2700,  de 19 de agosto de 2020Blog Mundialista 

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

COMO A ESQUERDA “GAY” CONSEGUE APLAUDIR O TERRORISMO DO IRÃ? - Sérgio Alves de Oliveira



Tem sido praticamente uma unanimidade o apoio da esquerda  brasileira ao terrorismo da República Islâmica do Irã, em relação aos inúmeros ataques bélicos  que faz às bases militares dos Estados Unidos no Iraque.

Mas enquanto isso acontece, jamais me deparei com alguma  matéria  dos grandes  institutos  de pesquisa do Brasil (Ibope ,DataFolha, etc.),sempre  tão “solícitos” em tudo que possa lhes trazer  algum retorno, sobre qual  a “ideologia política” que  mais oferece atrativos à comunidade LGTB, às lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros, e “bichas” de toda espécie.

Mas a “olho nu”, dá logo para perceber   que esse tipo de “personalidade”  geralmente tem nítida preferência pela esquerda. Nem imagino quais seriam as razões , que melhor   poderiam ser esclarecidas  pelos  psicólogos sociais ou sexólogos. E que deveriam desvendar a seguinte questão: qual a relação das preferências e práticas sexuais com as ideologias políticas? Por que a esquerda sempre atrai mais a comunidade LGTB? [aqui cabe inserir uma pergunta ao ministro Toffoli: 
que sentido tem considerar uma agressão, uma ofensa a JESUS CRISTO uma agressão à liberdade de expressão.
Importante: nem sempre o Irã está errado em suas posições.]
 
Fica então muito difícil explicar as razões pelas quais a esquerda brasileira, com expressiva participação da comunidade LGTB, toma partido a favor do terrorismo islâmico, patrocinado pelas autoridades e militares terroristas do Irã, nas recentes investidas contra as forças americanas no Iraque,desde o momento em que, sabidamente ,as autoridades do Irâ “justificam” a execução, por enforcamento, dos homossexuais que, nas palavras de Mohammed Javad  Zarif, Ministro das Relações Exteriores do Irã, “para resguardar a moral é legítimo executar homossexuais”.


Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

sexta-feira, 26 de julho de 2019

Grupo LGBTI ocupa prédio em Copacabana e provoca pôlemica entre vizinhos- O Globo


[Pergunta que não quer calar: será que ser contra a invasão por travestis, transexuais e transgêneros de propriedade alheia é crime de racismo?]

Construção de seis andares foi invadida por coletivo voltado para acolhimento de travestis, transexuais e transgêneros
Um prédio de seis andares, no número 27 da Rua Dias da Rocha, em Copacabana, está no centro de um impasse após uma invasão. A polícia ainda não foi acionada, e os vizinhos dizem que a propriedade do imóvel, abandonado há pelo menos dez anos, é desconhecida. Enquanto isso, a permanência dos ocupantes divide moradores. Uns ajudam com doações, outros descontentes usaram, um dia após a ocupação, há cerca de uma semana, grossas correntes para trancar todos dentro do edifício, infestado de ratos e morcegos.


O grupo que está no imóvel faz parte do coletivo da Casa Nem, formado por 23 integrantes da comunidade LGBTI em situação de vulnerabilidade. Líder do movimento, a ativista Indianare Siqueira, de 48 anos, diz que o grupo não se intimidou ao se ver trancado no local e conseguiu sair arrebentando as correntes. Ela afirma que a pretensão é transformar o espaço em sede da Casa Nem, que acolhe moradores de rua, transexuais, travestis e transgêneros:
—Além de oferecer cursos para a comunidade LGBTI, queremos abrigar aqui mulheres e crianças vítimas de violência doméstica que, muitas vezes, não têm onde ficar quando são agredidas. Manteremos o nosso pré-vestibular e daremos assistência jurídica. Há espaço suficiente para isso — contou.

Tesouro encontrado
O coletivo, queinvadiu construções na Lapa e em Vila Isabel, de onde foi expulso, encontrou, ao chegar ao prédio, um verdadeiro tesouro escondido. Indianare conta que, durante uma primeira limpeza do local, foram achadas obras de arte escondidas no sótão, além de quadros, bustos e animais empalhados. Chamados pelo grupo, a Polícia Federal e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) recolheram , nesta terça-feira, o material para análise.

Presidente da Sociedade Amigos de Copacabana, Horácio Magalhães não vê a ocupação com bons olhos.— Não temos o que fazer. A área já foi interditada, pois teve reboco que caiu e machucou um pedestre. Não sabemos como estão lá dentro, se tem gás, se estão usado botijão e se a água e a luz são irregulares.

Vera Araújo - O Globo

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Um país de chatos

Não existe hoje no Brasil obrigação moral e cívica mais cobrada do cidadão do que se manifestar contra o “preconceito” e a “intolerância”

SERIA POSSÍVEL Nelson Rodrigues existir como autor no Brasil de hoje? Não dá para saber com certeza científica, mas é extraordinariamente difícil imaginar que pudesse escrever e dizer tudo o que escreveu e disse. Quem deixaria? Nelson Rodrigues é o maior autor de teatro que o Brasil já teve — seu nome estaria no topo da literatura mundial se não tivesse nascido, vivido e escrito na língua portuguesa. Mas hoje seria considerado uma ameaça nacional. A mídia veria nele um agente da “onda conservadora” ou uma voz da “extrema direita”; estaria banido pela boa sociedade cultural brasileira como intolerante, preconceituoso e fascista. Os educadores públicos fariam objeções à leitura de seus textos nas salas de aula. Sua entrada poderia ser proibida no departamento de novelas da Rede Globo. Procuradores e juízes estariam em cima dele o tempo todo, tentando condená-lo por machismo, racismo ou homofobia. Pense um pouco no que Nelson estaria escrevendo, por exemplo, sobre transgêneros, “feminicídio” ou a indignação contra o papel higiênico preto — isso para não falar no homem pelado como obra de arte, ou nas multas aplicadas aos clubes de futebol quando a torcida grita “bicha” para o goleiro do outro time. Não dá. Nelson Rodrigues não cabe no Brasil de 2017.

Como poderia ser diferente, num país tão empenhado no policiamento da atividade de pensar? Não existe hoje no Brasil nenhuma obrigação moral e cívica mais cobrada do cidadão do que se manifestar contra o “preconceito” e a “intolerância”. [cobrança desnecessário, inútil, chata  e que até enoja,  especialmente porque em nome de uma suposta violação de direitos viola um dos direitos mais sagrados do ser humano = o de pensar; 

aliás, pelas restrições ao pensar e expressar o que pensa, é que o número de eleitores de pensar atrofiado aumenta e permite que coisas como Lula e Dilma sejam eleitos e reeleitos para f ... o Brasil  e os brasileiros.] 
Não espere, portanto, nenhum Nelson Rodrigues num ambiente assim. Em vez disso, fique atento às suspeitas da ocorrência, próxima ou distante, de qualquer comportamento que possa ser classificado como preconceituoso ou intolerante. Aí, se quiser ser um bom cidadão, assine o mais depressa possível um manifesto de condenação, desses que aparecem todos os dias no jornal — ou, se não tiver cacife para tanto, por não ser licenciado como celebridade, faça alguma coisa a respeito, nem que seja um telefonema anônimo para o “Disque-Denúncia” mais próximo. É fácil descobrir a opinião que você deve ter a respeito dos assuntos em circulação. Preconceito e intolerância, em termos práticos, são o que o Comitê Brasileiro de Vigilância do Pensamento decreta, de hora em hora, que são preconceito e intolerância.

Que “comitê” é esse? É o habitual aglomerado de artistas, com ou sem obra, pessoas descritas como intelectuais, com ou sem algum intelecto visível, e gente de currículo em estado gasoso, mas que por alguma razão é apresentada como “importante”. São eles os árbitros, hoje em dia, do que é certo ou errado neste país. Decidem como todos os demais cidadãos devem se comportar dos pontos de vista moral, social e político. Não toleram que alguém demonstre intolerância — é assim que chamam, automaticamente, qualquer ponto de vista não autorizado por seu livro de regras. O delito essencial, por esse catecismo, é pensar com a própria cabeça a respeito de uma lista cada vez maior de assuntos. Sobre cada um deles há decisões já tomadas em última instância; são apresentados diariamente nos meios de comunicação.


“Vai se inventando, de cima para baixo, uma sociedade mal-humorada, neurastênica e hostil à liberdade de expressão”

O resultado é que o combate a tudo o que possa ser carimbado como intolerância está criando no Brasil mais uma raça de intolerantes. Acaba de ser derrubada no STF, por exemplo, a regra baixada quatro anos atrás pelos organizadores do Enem pela qual levam nota zero os estudantes que escreverem na prova de redação alguma coisa considerada contrária aos “direitos humanos”. Considerada por quem? Por eles mesmos, os burocratas do “Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais”. Ou seja: nomearam a si próprios árbitros do que os alunos podem ou não podem pensar e dão zero quando não gostam do que o aluno pensa. Nem no regime militar se chegou a esse grau de megalomania na tentativa de controlar o pensamento alheio; nunca, na época, alguém assinou um papel em que se determinava a anulação de provas de conteúdo subversivo. Quem é essa gente para decidir o que você pode dizer?

Outro exemplo comum de hostilidade a ideias discordantes é a conversa da “identidade de gênero” — ou a questão, ou até a “causa”, das pessoas atualmente descritas como “transgêneros”. Ficou estabelecido, como princípio moderno e gerador de mais justiça, que os seres humanos não devem ser diferenciados, para propósitos de identificação, pelo sexo anatômico com que nasceram. Podem escolher o gênero que combina mais com o seu jeito de ser, no momento em que julgarem necessário fazer essa opção. Tudo bem: cada um pensa o que quiser, e, além do mais, todo cidadão é livre para levar a vida que prefere, ou que pode, em termos de sexualidade. Mas não há nenhuma razão para a sociedade se escandalizar com quem não concorda, ou não entende, que as coisas sejam assim — ou não acredita que esse seja um assunto de interesse universal. 


Qual é o problema? Não deveria ser considerado intolerante, retrógrado ou totalitário quem acredita que os sexos são só dois, masculino e feminino. Ou que todo ser humano, sem exceção, tem um pai e uma mãe, que obrigatoriamente são um homem e uma mulher. Ou que é impossível um homem ficar grávido, por lhe faltarem um útero, trompas, ovário — ou por não ter leite, não menstruar e não produzir óvulos, da mesma maneira que uma mulher não produz espermatozoides. Não pode haver, é claro, nenhum problema com nada disso. Só que há.

A lista de pecados capitais contra o pensamento obrigatório vai longe. Você estará perto da blasfêmia se argumentar que animais não têm direitos, pois a noção de direito se aplica unicamente a seres humanos — animais não podem ter o direito de votar, por exemplo, ou de ter nacionalidade, ou de receber salário mínimo. Mas dizer isso é infração gravíssima.  Está vetado, igualmente, o debate sobre a questão ambiental como um todo; é considerado suspeito qualquer pedido de mais pesquisas científicas sobre temas como o aquecimento global, ou a cobrança de dados mais seguros sobre a previsão de que o Rio de Janeiro vai ser engolido pelo mar daqui a alguns anos. 


Defensivos agrícolas são uniformemente descritos como “agrotóxicos”; não insista. Também é tido como preconceito grave discordar da ideia de que o crime no Brasil é um “problema social” e que os criminosos, portanto, são vítimas da sociedade, e não agressores. O deputado Jair Bolsonaro foi condenado por uma juíza do Rio de Janeiro, ainda outro dia, por ter feito uma piada de quilombola durante uma palestra. A Constituição, obviamente, proíbe que um deputado seja punido por falar o que lhe passa pela cabeça, mas a juíza argumentou que “política não é piada” e foi em frente. Não é piada? De que país ela está falando?

A intolerância contra opiniões que incomodam começa a produzir, depois de algum tempo, disparates como esse. É uma surpresa que o Ministério Público ainda não tenha proibido as piadas de papagaio, ou que uma juíza não tenha decretado que a dama deve valer a mesma coisa que o rei no jogo de baralho. Vai se inventando, de cima para baixo, uma sociedade mal-humorada, neurastênica e hostil à liberdade de expressão. É um ambiente que convive mal com a observação dos fatos, a ciência e o raciocínio lógico. Estão construindo, talvez acima de tudo, um país de chatos.


Por: J. R. Guzzo- J.R. GUZZO - Veja

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Conto de fadas gay para crianças: Prefeitura de Jundiaí faz pior que o Santander

Um conto de fadas gay no qual a princesa se apaixona pela costureira e abandona o príncipe encantado. 

Uma peça infantil com lesbianismo e a agenda de gênero. 

Esta é uma das atrações da Semana da Diversidade Sexual, que a Prefeitura de Jundiaí promove a partir de terça-feira, 12, em extensa programação nos parques e espaços culturais da cidade.

A peça “A Princesa e a Costureira”, da escritora e militante Janaína Leslão, faz uma releitura dos contos infantis para questionar os motivos pelos quais “princesas devem casar com príncipes” e meninas devem sempre ficar com meninos.  A peça infantil está inserida na programação oficial de Prefeitura de Jundiaí sobre a temática da “diversidade sexual” que por uma semana vai bombardear a população do município com a temática de gênero, lesbianismo, cultura drag queen e causas LGBT por meio dos eventos “Sexta no Centro” e “Cultura nos Parques”, abertos a todos os públicos. 

A peça infantil LGBT será encenada na segunda-feira, dia 18, na Sala Jundiaí do Complexo Fepasa. Diante do absurdo, um grupo de cidadãos, Jundiaí Pela Vida, se mobilizou e criou esta petição online no site Citzen Go, cuja repercussão tem sido notável. Por conta da repercussão negativa, a Prefeitura de Jundiaí manifestou-se oficialmente em uma Nota de Esclarecimento no qual informou que a peça, apesar de se tratar de um conto de fadas com princesas e príncipes, “não é destinada ao público infantil”!

A Prefeitura também posicionou que está amparada em uma lei municipal e, pasmem, “cumpre o seu papel de apoiar a Semana da Diversidade Sexual, na qual integra a peça mencionada, e que em toda a sua programação idealizada pela ONG Aliados”.  O prefeito Luiz Fernando Machado (PSDB), eleito com voto conservador, e autor de um projeto de lei que cria o Escola Sem Partido no Estado de São Paulo, está claramente obedecendo uma agenda que é maior do que seu governo, e que o abarca. Trata-se de uma agenda global.

Como explica o professor Olavo de Carvalho:
"Só para vocês fazerem uma idéia de até onde a coisa chega, os programas educacionais de quase todas as nações do mundo, em vigor desde há pelo menos vinte anos, são determinados por normas homogêneas diretamente impostas pela ONU e calculadas não para desenvolver a inteligência ou a consciência moral das crianças, mas para fazer delas criaturas dóceis, facilmente amoldáveis, sem caráter, prontas a aderir entusiasticamente, sem discussão, a qualquer nova palavra-de-ordem que a elite global julgue útil aos seus objetivos." 

A Prefeitura de Jundiaí enfatiza que a apresentação da peça infantil gay “não tem qualquer vinculação com o sistema municipal de ensino”, mas obviamente trata-se de um balão de ensaio, até mesmo porque a autora promove sua obra sistematicamente em escolas. Os defensores da apresentação do conto de fadas gays argumentam, é claro, que é uma forma de “combater preconceitos” e permitir que crianças com comportamento sexual distinto se sintam valorizadas e confortáveis com suas “identidades” sexuais ou transgêneros.

Ocorre que a quantidade de crianças e adolescentes que se encaixam nessa categoria não justifica toda essa promoção gratuita da sexualidade precoce. Isso é, na verdade, mais um esforço para promover mudanças profundas na mentalidade da população.
Mais uma vez citando o professor Olavo de Carvalho:
"A rapidez com que mutações repentinas de mentalidade, muitas delas arbitrárias, grotescas e até absurdas, se impõem universalmente sem encontrar a menor resistência, como se emanassem de uma lógica irrefutável e não de um maquiavelismo desprezível, poderia ser explicada pelo simples adestramento escolar que prepara as crianças para aceitar as novas modas como mandamentos divinos."

A adaptação do texto e a montagem da peça contou com patrocínio do governo do Estado de São Paulo, por meio do programa Proarc, recebendo entre 20 e 40 mil reais.
Sobre os motivos para escrever a obra, Jainaína Leslão, explicou nesta entrevista, “por volta de 2007, eu trabalhava com adolescentes, e muitas vezes a referência que eles tinham de final feliz, de ‘felizes para sempre’, embora fossem adolescentes, eram os contos de fada”.

É claramente mais uma obra visando a remodelagem de comportamentos, pura e simplesmente, a “preparação das crianças para aceitar as modas” dos engenheiros sociais de plantão, como bem pontuou Olavo de Carvalho.
Agora o que nos resta é permanecer em estado de vigilância dobrada!

Assine agora mesmo a petição!

Por: Thiago Cortês é jornalista.

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