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sábado, 12 de dezembro de 2020

Injeção letal - IstoÉ

EUA realizam execução antes de Trump deixar o poder 

Autoridades americanas preparam a 10ª e última execução do ano, que acontecerá nesta sexta-feira, devido à decisão do presidente Donald Trump de aplicar uma série de penas capitais antes de deixar o cargo.

Alfred Bourgeois, condenado à morte pelo assassinato da filha de 2 anos, receberá a injeção letal no presídio de Terre Haute, Indiana, um dia após a execução, no mesmo local, de outro condenado, Brandon Bernard.

Após um teste de paternidade, o ex-motorista de caminhão, 55, assumiu a guarda temporária de sua filha durante parte do verão local de 2002. Ele abusou da criança e esmagou o crânio da menor contra o para-brisa. Devido ao fato de o crime ter acontecido em uma base militar onde Bourgeois realizava uma entrega, ele foi julgado em um tribunal federal e condenado à morte em 2004.

O governo Trump retomou as execuções federais em julho, apesar de os estados que aplicam a pena de morte as terem atrasado devido à pandemia. Sete execuções ocorreram antes das eleições presidenciais de 3 novembro e o governo republicano anunciou outras seis entre novembro e janeiro, incluindo a de Bourgeois.

Os advogados do preso pediram à Suprema Corte que intervenha, alegando que o mesmo sofre de problemas mentais. Caso aconteça, essa será a 17ª execução em 2020 e a 10ª em nível federal, o maior número em mais de um século.

IstoÉ - Comportamento 

 

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Após 34 anos da sentença, serial killer é executado na Flórida

Nos anos 80, Robert 'Bobby' Long foi condenado por estuprar e matar pelo menos oito mulheres na região de Tampa



O serial killer Robert “Bobby” Long foi executado, nesta quinta-feira 23, no estado americano da Flórida, 34 anos depois de ser sentenciado à morte por estuprar e matar pelo menos oito jovens mulheres na região de Tampa. Long, de 65 anos, recebeu uma injeção letal na prisão estadual de Raiford.
“A execução se deu sem incidentes”, informou Michelle Glady, diretora de comunicações do Departamento Correcional do estado.

O serial killer foi sentenciado à morte em setembro de 1985 por assassinar uma mulher um ano antes. Desde então, conseguiu recorrer diversas vezes para adiar sua execução. Durante a investigação, Long confessou ter matado outras sete mulheres e cometido diversos estupros. Esta foi a oitava execução realizada este ano nos Estados Unidos.

 

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Flórida executa condenado com droga nunca antes aplicada

A Flórida executou nesta quinta-feira seu primeiro preso em quase dois anos, usando uma injeção letal com uma droga que nunca foi empregada nos Estados Unidos.


 Asay  primeiro homem executado por matar um negro na Flórida desde que a pena de morte foi restabelecida na Flórida em 1976, segundo o Centro de Informações sobre Pena de Morte - GETTY IMAGES/AFP/Arquivos

“A sentença do estado da Flórida contra o réu Mark Asay foi aplicada às 18H22 (20H22 Brasília)”, informou o departamento Correcional do Estado.  Sua última refeição foi às 09H30 da manhã, quando “pediu costeletas de porco, presunto frito, batatas fritas, sorvete de baunilha e uma lata de Coca Cola”, disse à AFP um oficial do departamento, acrescentando que não houve “última mensagem”.

Mark Asay, 53 anos, foi sentenciado à morte em 1988 por um duplo assassinato com motivação racial em Jacksonville, na Flórida, um ano antes.  No início deste mês, o Supremo Tribunal da Flórida negou a suspensão da execução de Asay. O homem questionou a intenção do estado de usar uma injeção letal que incluiu o etomidato, sedativo nunca antes usado em uma execução nos Estados Unidos. Ele substituiu outra droga, o midazolam, que tem sido tema de uma importante disputa legal.

A juíza Barbara Pariente disse que o estado tratou Asay “como uma cobaia de seu mais novo protocolo de injeção letal”. Uma porta-voz do Departamento Correcional da Flórida, Ashley Cook, declarou à AFP que o órgão “segue a lei e executa a sentença do tribunal”.
“Este é o dever mais solene do Departamento e o objetivo do procedimento de injeção letal é realizar um processo humano e digno”, acrescentou.

– Dificuldade de administrar –
Janssen, divisão farmacêutica da empresa Johnson & Johnson, desenvolveu o etomidato e se opôs ao seu uso em coquetéis de injeções letais.  “A Janssen descobre e desenvolve inovações em medicamentos para salvar e melhorar vidas”, disse o porta-voz Greg Panico ao Washington Post.  “Não aprovamos o uso de nossos medicamentos em injeções letais para a aplicação da pena capital”, acrescentou. [A Janssen parece esquecer que a pena de morte é necessária para que as PESSOAS DE BEM tenham vidas melhores, com mais segurança e livres de criminosos perigosos e cruéis.]

O etomidato é difícil de administrar e pode causar irritações e queimaduras severas caso seja usado de maneira incorreta, alertou Jonathan Groner, professor de cirurgia na Ohio State University, que é contra a pena de morte. Também observou que administrar a droga “pode causar dor ao ser injetada se as veias estiverem danificadas, e muitas pessoas no corredor da morte têm veias danificadas porque são idosas ou têm um histórico de abuso de drogas”.

Asay é o primeiro homem executado por matar um negro na Flórida desde que a pena de morte foi restabelecida no Estado, em 1976, segundo o Centro de Informações sobre Pena de Morte.  Mark Asay atirou em Robert Lee Booker, um afro-americano, após fazer comentários racistas, segundo os promotores. Ele matou a outra vítima, Robert McDowell, que foi identificado como hispânico e aparentemente estava vestido como uma mulher, depois de fazer um acordo para remunerá-lo em troca de sexo.

Fonte: AFP - Isto É


 

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Execuções nos Estados Unidos - EUA têm o menor número de penas de morte desde a década de 1970

Apenas 30 casos foram sentenciados em 2017. Em 1996, foram 315

[a matéria não aborda o outro lado, qual seja: o aumento desenfreado da criminalidade. Enquanto as execuções diminuem,  os crimes, especialmente contra a vida - destaque para latrocínios e homicídios - aumentam.  

Tanto o número quanto  em violência, perversidade.] 

Apenas 30 pessoas foram sentenciadas à morte nos Estados Unidos este ano. É o número mais baixo desde a década de 1970 e um indício de como a aplicação da pena de morte está diminuindo no país.

O número de sentenças em 2016 contrasta com as 49 registradas no ano passado e é uma fração do que foi registrado em 1996, quando chegou-se ao ápice de 315 ocorrências, segundo um levantamento do Centro de Informação de Pena de Morte, uma organização sem fins lucrativos que se opõe a este castigo.  - Creio que estamos no meio de um caminho social de atitudes em relação às execuções e isso se reflete na diminuição da aplicação da pena de morte no país - disse o diretor-geral da entidade, Robert Dunham.

A recente recusa dos jurados em impor a pena de morte é uma das razões pelas quais esta penalidade está desaparecendo.  Vinte pessoas foram executadas este ano, configurando a marca mais baixa desde as 14 contabilizadas em 1991. A incidência mais alta foi em 1999, com 98 mortes.  Entre outros motivos para este quadro estão a escassez das substâncias necessárias para a produção de injeções letais e o melhor desempenho dos advogados que atuam na defesa de casos de pena de morte. [as injeções letais pode, e devem, ser substituídas pela boa e velha forca, pela guilhotina e até mesmo pelo fuzilamento.
A causa real é um maior empenho dos que defendem bandidos e uma leniência dos que acusam.]

Aproximadamente metade dos americanos é a favor da pena de morte, segundo levantamento feito este ano pelo Pew Research Center. Ainda que seja alto, o percentual está em seu nível mais baixo desde 1990, quando 80% da população era favorável.

Mesmo assim, o tema ainda causa muita discórdia. Em referendos realizados no ano passado, iniciativas que visavam a abolir apena de morte em Nebraska e na Califórnia fracassaram. Além disso, estados como Ohio e Oklahoma, que haviam interrompido o uso de injeções letais por problemas técnicos, estão tentando encontrar maneiras de retomá-lo.  Atualmente, a pena de morte é legal em 31 dos 50 estados americanos. Apenas cinco deles aplicaram execuções este ano, número mais baixo desde 1983. Georgia é recordista, com nove casos, seguida por Texas (7), Alabama (2), Missouri (1) e Flórida (1). [quanto menor o número de execuções maior o índice de crimes, especialmente homicídios, estupros e sequestros, seguidos de morte,  e latrocínios.]

Apenas cinco estados sentenciaram mais de uma pessoa à morte em 2016. A Califórnia é a primeira da lista, com nove casos. Na sequência estão Ohio (5), Texas (4), Alabama (3) e Flórida (2). A Califórnia, porém, não executou nenhum dos 741 presos em seu corredor da morte desde 2006, devido a disputas contra o método de injeção letal.

Fonte: O Globo

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Juiz sugere que negro assassino seja enforcado em árvore

Diante da polêmica causada, Oakley pediu desculpas por sua publicação e reconheceu que tinha sido "infeliz"

O juiz do condado de Burnet, no Texas (Estados Unidos), James Oakley, sugeriu através do Facebook, pendurar um homem negro preso por matar um policial no último fim de semana, na cidade de San Antonio, comentário pelo qual pediu desculpas nesta quarta-feira. “Tempo para uma árvore e uma corda” foi a mensagem, já apagada, publicada pelo magistrado na página do Facebook do Departamento de Polícia de San Antonio (Texas), onde trabalhava o detetive Benjamin Marconi, assassinado no último dia 20.

O comentário aconteceu depois que Otis Tyrone McKane foi preso na última segunda-feira, acusado do crime. Diante da polêmica causada, Oakley pediu desculpas por sua publicação e reconheceu que tinha sido “infeliz” em suas palavras, mas negou que tivessem conteúdos racistas. Em declarações à imprensa local, o juiz afirmou que não era sua intenção ofender ninguém e ironizou a respeito, assegurando que o problema talvez foi “haver visto muitos westerns quando era pequeno”.

Além disso, James Oakley tentou se dissociar o assunto em comunicado, lembrando que suas funções são de juiz administrativo e, que portanto, nunca presidirá um tribunal penal. O detetive Marconi, de 50 anos, estava no último domingo em seu veículo redigindo uma multa quando outro automóvel parou atrás dele. Em seguida, o motorista, que seria McKane, saiu do automóvel, se aproximou da janela lateral da viatura policial e disparou na cabeça do agente que tinha mais de 20 anos de carreira e morreu no hospital. [necessário lembrar que nos países que aplicam pena de morte é praxe que haja uma relação entre o tipo de crime, a forma como foi praticado e a forma de execução do assassino.
A forca e o garrote estão entre as formas de execução mais utilizadas na punição a autores de crimes hediondos, covardes.
Pela versão apresentada McKane agiu de forma extremamente covarde e, por óbvio, não merece a pena de fuzilamento, forma de execução para crimes, digamos, mais aceitáveis.
Registre-se que nos dias atuais as formas de execução mais cotadas são a injeção letal e a cadeira elétrica.]

Fonte: Agência EFE


 

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Após oito meses de pausa, Oklahoma volta a executar um condenado – o condenado merecia uma morte bem mais dolorosa pelo crime horrendo que cometeu



Estado havia suspendido aplicação da pena após falha em injeção letal
O estado de Oklahoma, no Sudeste dos Estados Unidos, retomou na quinta-feira a aplicação de pena de morte com a execução de Charles Warner, após oito meses de pausa por uma falha na injeção letal. Warner foi condenado pelo estupro e assassinato de uma menina de 11 meses. Segundo o porta-voz do Departamento Correcional de Oklahoma, o preso levou 20 minutos para morrer e não houve complicações.


CHARLES WARNER

Embora ele não tenha apresentado sinais visíveis de sofrimento, Warner relatou, antes de morrer, uma ardência no corpo. Sua execução estava prevista para 29 de abril de 2014, logo depois de Clayton Lockett, que agonizou durante 43 minutos. A falha na injeção gerou uma forte polêmica e levou à suspensão da prática.

Warner e outros três condenados à morte em Oklahoma convocaram a Suprema Corte em um recurso de última hora a se pronunciar sobre a constitucionalidade da injeção letal com midazolam, um barbitúrico utilizado em três execuções muito dolorosas. Por cinco votos contra quatro a Corte negou a detenção da execução.

Fonte: G 1