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segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Bolsonaro diz que vai ao TSE exigir explicações sobre problemas nas urnas

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, questionou os resultados do 1º turno das eleições 2018 na noite deste domingo, 7. 

Em uma transmissão ao vivo feita por sua página oficial no Facebook, ele disse que “se tivéssemos confiança no voto eletrônico, já teríamos o voto do futuro Presidente da República decidido no dia de hoje”.

Ao lado do economista Paulo Guedes e de uma intérprete de libras, Bolsonaro disse que vai exigir soluções junto ao Tribunal Superior Eleitoral. “Não podemos esmorecer”, disse ainda o candidato.

As frases do candidato foram vagas e não fizeram menção a um problema específico – na manhã deste domingo, seu filho Flávio Bolsonaro, senador eleito pelo Rio de Janeiro, publicou tuíte com vídeo que mostrava urna que autocompletava voto para Fernando Haddad (PT). Na tarde do domingo, o TRE-MG publicou vídeo desmentindo as imagens publicadas por Flávio – um técnico fez uma perícia no vídeo indicando edição.

O pronunciamento de Bolsonaro durou nove minutos e treze segundos. No discurso, o candidato do PSL reafirmou diversas bandeiras de sua campanha, como a redução de ministérios – “serão 15”, disse – e de empresas estatais. “Teremos pelo menos 50 estatais a menos, privatizando ou extinguindo”, afirmou.  Também falou sobre segurança pública e fez um aceno às mulheres, eleitorado que foi considerado seu ponto fraco durante boa parte da campanha. “Vamos trazer a paz para as mulheres, para as mães quando seus filhos vão para a faculdade ou para um evento social. Vamos jogar pesado em cima disso.”

Adversário. O candidato do PSL também fez comentários, de forma vaga, ao seu rival no segundo turno, Fernando Haddad. Uma das principais críticas foi a de que o petista buscará se distanciar de Lula. “Você vê nosso opositor dizendo que não vai mais visitar ninguém em Curitiba”, afirmou. “Também quer fazer uma cartinha ao povo brasileiro”, disse, em referência à Carta do Povo Brasileiro, documento assinado por Lula durante a campanha de 2002 e que o ajudou a vencer o pleito na época.
“Não podemos continuar flertando com o comunismo e o socialismo”, afirmou ainda o capitão reformado, dizendo que seus rivais “quebraram grandes empresas brasileiras e arrebentaram com os fundos de pensões”. Fez ainda menção à imprensa, “lamentando” que parte da mídia não tenha “lido o programa de governo deles, com a proposta de controle social da mídia”.
No fim da sessão, Bolsonaro ainda conclamou seus eleitores a permanecerem mobilizados. “Estou aqui porque acredito em vocês e vocês acreditam no Brasil. O objetivo do Executivo e do Parlamento é produzir felicidade. Até a vitória, se Deus quiser.

IstoÉ


 

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

O PT vai viver três dias de alta ansiedade; demorou para começar a confrontar Bolsonaro; risco no primeiro turno é remoto, mas existe

O PT vai viver três dias de alta ansiedade. Cometeu um erro de leitura da conjuntura.  

Perigoso. No domingo, saberemos se fatal. A que me refiro? Para responder, começo por aquele que foi um acerto técnico: era mesmo preciso colar a figura de Fernando Haddad à de Lula para que ele tivesse a chance de ir ao segundo turno. Da oficialização da candidatura, no dia 11, até a votação do primeiro turno, no dia 7, tem-se menos de um mês. Vamos admitir: para um nome que exibia desempenho de nanico antes de ser o “escolhido de Lula”, a marca atingida por Haddad é invulgar. Basta comparar com o desempenho de alguns de seus colegas, em campanha há bem mais tempo.

O PT vinha ignorando Jair Bolsonaro, candidato do PSL, e a formidável máquina de produzir memes e fake news movimentada por seus admiradores. O erro, note-se, esteve menos em deixar Bolsonaro de lado do que em apostar que cabia ao tucano Geraldo Alckmin o papel de enfrentar o “capitão” na disputa pelos votos, para ser genérico, do terreno antipetista. E o ex-governador de São Paulo até que se lançou, de cara, no enfrentamento das fragilidades mais óbvias de seu oponente de extrema-direita no campo da não-esquerda. [O PT é formado majoritariamente por pessoas que padecem da 'síndrome de excesso de falta de inteligência- popularmente conhecida como burrice, mas, para não ofender os muares, optamos por usar um termo médico.

Os portadores dessa síndrome - que também afeta o Alckmin - fazem coisas que contrariam a lógica.  O tucano, devido a síndrome, cismou que estando em quarto teria que derrubar Bolsonaro para assumir, na pior das hipóteses, o segundo lugar = passe para o segundo turno.

Esqueceu que ao derrubar Bolsonaro,  o segundo - no caso o capacho de Lula = Haddad -  passaria ao primeiro, o terceiro -  o invocado e desleal Ciro Gomes (que ontem se aproveitou da ausência de Bolsonaro  - motivada por razões médicas - para assacar aleivosias contra o adversário que padece em um leito, se recuperando de uma perigosa facada e de duas cirurgias de grande porte.)  permaneceria em terceiro  (visto que se caísse, ocorreria uma troca de posições entre  Bolsonaro e o poste-laranja do Lula, por óbvio entre o primeiro e segundo lugares) e os abaixo permaneceriam onde estavam antes da não ocorrida queda do capitão.] 

Mas aí veio aquela facada. E o evento fez de Bolsonaro, mesmo aos olhos de um público que não lhe era especialmente sensível, uma espécie de vítima reclusa que luta por sua vida e, como querem seus partidários, também pelo Brasil. Foi preciso suspender os ataques diretos. Afinal, era arriscado fazer um confronto político com quem não tinha chances plenas de se defender. [covardemente atacaram o ausente Bolsonara, mas, cada ataque foi um tiro no pé do covarde agressor.]
  Continua aqui

 

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Chance de eleição de Bolsonaro no primeiro turno é pequena, mas existe

Crescimento do candidato do PSL nas últimas pesquisas torna possível a vitória em primeiro turno, de acordo com analistas. Embora pouco provável, resultado é inédito desde FHC, que derrotou Lula em 1994 e 1998

Diante da alta rejeição dos dois candidatos à Presidência da República com mais intenção de votos, é possível que o Brasil volte a presenciar algo que aconteceu pela última vez 20 anos atrás: a definição do vencedor da disputa logo no primeiro turno. Embora a probabilidade de que isso aconteça seja considerada baixa pelos analistas, a hipótese não é completamente descartada. A depender da quantidade de votos nulos e brancos e da taxa de abstenção — além de uma eventual migração de votos na última hora —, o apoio de 36% do eleitorado nas pesquisas de intenção de voto pode resultar em mais de 50% dos votos válidos na eleição.

Por exemplo, um candidato que chegasse a 36% das intenções de voto nas pesquisas, que levam em conta nulos e brancos, contaria com cerca de 53 milhões de votos. Por diversos motivos, nem todos os brasileiros que estão aptos a votar comparecem de fato às urnas. Nas eleições de 2014, o índice de abstenção foi de 19,4%. Contando com votos nulos (5,8%) e brancos (3,8%), a porcentagem de eleitores em potencial que não participou do pleito foi de 29%.

Caso a mesma porcentagem do eleitorado não vote este ano ou prefira abrir mão da escolha, por meio de votos brancos ou nulos (que, na prática, têm o mesmo efeito e são descartados da contagem), os 53 milhões, em um universo de 104,6 milhões que vão votar, passarão a corresponder a 50,7% dos votos válidos. Esse total garante a vitória já no próximo domingo, já que, para ser eleito no primeiro turno, o candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um.

O candidato mais próximo disso, atualmente, é Jair Bolsonaro (PSL). Na pesquisa Datafolha divulgada ontem, ele contava com 32% das intenções de voto. Para isso, seria necessário atrair quase 4 milhões de brasileiros até domingo, o que ainda é visto como improvável por especialistas. “Acho difícil que aconteça, mas não é impossível. Tem muita gente pedindo o voto útil para tirar o adversário do segundo turno. Pode acontecer o efeito de uma corrida de votos para Bolsonaro”, pondera o especialista em direito eleitoral Daniel Falcão, do Instituto de Direito Público (IDP).

Para o cientista político Leonardo Barreto, da Factual Informação e Análise, as chances de a eleição presidencial ser decidida de forma definitiva no próximo domingo é de 2%. O cientista político Murillo Aragão, da Arko Advice, também vê chances baixas de um desfecho sem o segundo turno. Há duas semanas, porém, a consulturia calculava 30% de possibilidade de Bolsonaro vencer de primeira — com viés de alta. “Sempre é possível que ocorra uma variação expressiva. Mas, por ora, mantenho a aposta de que Jair Bolsonaro e Fernando Haddad vão para o segundo turno”, afirmou Aragão.
 
Precedentes
As únicas eleições presidenciais em que um candidato venceu no primeiro turno foram as de 1994 e em 1998, ambas com Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Os especialistas ressaltam que há muitas diferenças entre o quadro atual e aquela situação. Em fevereiro de 1994, havia sido aprovado o Plano Real, enquanto o tucano era ministro da Fazenda. Os efeitos começavam a ser sentidos pela população. Não por acaso, FHC era o menos rejeitado nas pesquisas. A dois dias da votação, apenas 17% dos eleitores o descartavam, segundo o Datafolha. Hoje, 46% dos eleitores dizem que não votam de jeito nenhum no capitão reformado do Exército. O outro candidato mais competitivo, Fernando Haddad (PT), tem 41% de rejeição.

O impacto de um candidato que “tirou o Brasil da crise”, em 1994, é concreto, ao contrário do que acontece hoje. “Diante daquelas circunstâncias, depois de uma hiperinflação, é compreensível que ele tenha conseguido se eleger no primeiro turno. Foi um caso atípico na história do país”, explicou o cientista político Sérgio Praça, da Fundação Getulio Vargas (FGV). Bolsonaro, por outro lado, ainda não tem nada de concreto para oferecer. A atuação dele no Congresso não é animadora, com apenas um projeto de lei aprovado em 28 anos de mandato parlamentar. Ele também não tem experiência em nenhum governo, diferentemente de FHC, que era ministro. O que pode levar o candidato do PSL à vitória no primeiro turno é a rejeição ao PT. O rival Haddad sofre com a onda de antipetismo, em um cenário repleto de eleitores desiludidos.

Fernando Henrique tinha 48% das intenções de voto na última pesquisa antes das eleições de 1994.
No fim das contas, foi eleito com 54%, devido às abstenções e aos votos nulos e brancos. Em 1º de outubro, na pesquisa de boca de urna, ele computava 55% dos votos válidos. O segundo colocado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tinha 28%. Ficou com 27% no fim da apuração.

 Correio Braziliense

 

terça-feira, 2 de outubro de 2018

MPF denuncia agressor de Bolsonaro por crime contra segurança nacional

Para procurador, agressor do candidato do PSL pretendia interferir nas eleições de 2018 retirando o deputado da disputa presidencial

[e o mandante ou mandantes? lembrem-se de Celso Daniel, Toninho do PT.

Um desempregado - quando trabalhava ganhava salário de ajudante de pedreiro - solitário, jamais conseguiria estabelecer uma logística para o atentado.

E o interesse da defesa, a pressa com que pretende estabelecer incidente de insanidade mental - com isso, internam o covarde terrorista em hospital psiquiátrico e não se pergunta mais nada, afinal é louco.]

O Ministério Público Federal de Minas Gerais (MPF-MG) denunciou Adelio Bispo de Oliveira, agressor que esfaqueou o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) no começo do mês em Juiz de Fora (MG), por crime contra a segurança nacional. Segundo o órgão, Adelio agiu “por inconformismo político” e “expôs a grave e iminente perigo o regime democrático ao tentar interferir no resultado das eleições”.
“Adelio Bispo de Oliveira agiu, portanto, por inconformismo político. Irresignado com a atuação parlamentar do deputado federal, convertida em plataforma de campanha, insubordinou-se ao ordenamento jurídico, mediante ato que reconhece ser extremo”, diz a denúncia, assinada pelo procurador Marcelo Borges de Mattos Medina.

No texto, Medina relata o depoimento de Adelio em que o agressor atribuiu razões religiosas e políticas para atacar Bolsonaro. O objetivo essencial do agressor, aponta, era retirar Bolsonaro da campanha presidencial e, assim, interferir no resultado do pleito. “Por um lado, a tentativa de eliminação física do favorito na disputa pelo primeiro turno, em esforço para suprimir a sua participação no pleito e determinar o resultado das eleições mediante ato de violência.”

 O MPF também afirma que o ataque foi uma “ação planejada”. O agressor confessou ter articulado o esfaqueamento após ficar sabendo, por jornais e cartazes, que o candidato à Presidência estaria na cidade mineira.  “O celular do denunciado também continha foto de um outdoor com a data da vinda de Bolsonaro a Juiz de Fora, além de ele ter estudado a agenda do candidato na cidade, percorrendo, antecipadamente, os locais em que haveria atos de campanha. Nesses locais, Adélio tirou fotos e fez vídeos, com o objetivo de planejar a execução do atentado”, relata o procurador.
Se for condenado, Adelio Bispo de Oliveira estará sujeito a pena de três a dez anos de reclusão. Em razão da lesão corporal grave, a penalidade ainda pode ser duplicada e chegar a até vinte anos de prisão.

PF conclui que Adélio Bispo agiu sozinho em atentado a Bolsonaro

Crime foi motivado por discordância política, segundo delegado; novo inquérito foi instaurado para investigar envolvimento de pessoas fora da cena do crime


A Polícia Federal (PF) divulgou, nesta sexta-feira 28, a conclusão do inquérito que investigava o atentado sofrido pelo candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL), em Juiz de Fora, em Minas Gerais, no dia 6 de setembro e concluiu que Adélio Bispo de Oliveira, preso pelo crime, agiu sozinho motivado pelas discordâncias que tinha em relação às propostas políticas do presidenciável.

O envolvimento de outras pessoas fora do local do crime ainda é investigado pela Polícia Federal e, por isso, um segundo inquérito foi aberto, na terça-feira 25, para dar continuidade às apurações. Em entrevista nesta sexta-feira, o delegado Rodrigo Morais, responsável pelas investigações, disse, no entanto, que até agora a PF não tem informações que mostrem envolvimento de outras pessoas no ataque. Ele ressaltou que não restam dúvidas de que o que levou Adélio a praticar o crime foi o componente político.

Incômodo na PF
Em entrevista à rádio Jovem Pan na segunda-feira, 24, Bolsonaro insinuou que o delegado agia como “defesa” de Adélio e que tentava “abafar” o caso“O depoimento que vi do delegado da PF que está conduzindo o caso é realmente para abafar o caso. Lamento o que ouvi ele falando. Dá a entender até que age, em parte, como uma defesa do criminoso”, afirmou o presidenciável, ainda internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo.

A fala do presidenciável gerou incômodo entre os delegados da PF. Para o presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal, Edvandir Felix de Paiva, a credibilidade da instituição foi colocada em xeque sem qualquer fundamentação. “Por todos os trabalhos que já fez, a PF não merece esse tipo de desconfiança por parte da campanha do candidato Jair Bolsonaro”, disse a VEJA.

Também delegado, Paiva afirma haver “compreensão” da situação de a vítima querer uma solução, além do componente político das declarações do presidenciável. Mas ressaltou que a investigação é técnica e não há compromisso prévio com qualquer resultado, como indicar um mandante ou não.

Veja - Reuters