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domingo, 2 de outubro de 2022

Bolsonaro vota e diz: “Com eleições limpas, não vai ter problema”

Sob forte esquema de segurança, o presidente votou em dez minutos [a segurança em torno do presidente Bolsonaro tem que ser máxima = se vacilar, eles tentarão matar o presidente.]

Jair Bolsonaro votação 2022

Candidato à reeleição, Jair Bolsonaro votou na Vila Militar, no Rio de Janeiro - 02/10/2022 - Buda Mendes/Getty Images

Em um momento tenso diante do resultado das pesquisas da véspera, que lançavam um cenário duvidoso quanto a um segundo turno, Jair Bolsonaro (PL) chegou às 8h50 deste domingo 2 para votar na Vila Militar, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

O presidente estava acompanhado de doze agentes de segurança e, antes de votar, disse: “O que vale é o ‘DataPovo’. Com eleições limpas, não tem problema.” Depois, entrou na seção eleitoral na Escola Municipal Rosa da Fonseca, onde passou quatro minutos, até reaparecer na saída.

Acompanhado de Daniel Silveira, (PTB) candidato ao Senado pelo Rio, que trajava camiseta preta com a estampa de uma arma, e do deputado federal Hélio Negão (PL), Bolsonaro se dirigiu à imprensa e  afirmou: “Estou confiante que vencerei no primeiro turno”. E aproveitou os holofotes para falar de economia. “O Brasil é um exemplo para o mundo.” Arguido por um jornalista estrangeiro, que o provocou justamente sobre a questão econômica, o presidente mostrou-se impaciente: “Vai falar do seu país, cara.”

No dia anterior, em live nas redes sociais, Bolsonaro garantiu que seria eleito “com pelo menos 60% dos votos” e declarou: “Não tem como ser diferente”.

A chegada do presidente foi cercada de um forte esquema de segurança. Duas horas antes, usando a camisa verde-amarela do Brasil, cinco agentes da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais da Polícia Civil do Rio desembarcaram em dois carros. Um helicóptero sobrevoou a vila militar. Quando o presidente pisou em sua zona eleitoral, havia onze carros, quatro motos, duas vans
No quarteirão da escola, avistavam-se os agentes do Exército. 
A polícia fez uma operação com cães farejadores.

Para entrar no cercadinho, os jornalistas tiveram que passar por duas revistas e um detector de metais.

Bolsonaro seguiu dali direto para Brasília.

Política - Revista VEJA


quarta-feira, 13 de julho de 2022

Moraes adia pela terceira vez inquéritos sobre as milícias digitais

Investigação apura existência de grupos especializados em disseminar notícias falsas e atacar a democracia 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes prorrogou por mais 90 dias o inquérito que apura a existência de milícias digitais. Relator da ação, o magistrado deu prazo extra alegando a necessidade de apurar mais elementos que possam contribuir com as investigações. "Considerando a necessidade de prosseguimento das investigações e a existência de diligências em andamento, nos termos previstos no art. 10 do Código de Processo Penal, prorrogo por mais 90 (noventa) dias, a partir do encerramento do prazo final anterior (6 de julho de 2022), o presente inquérito", diz o despacho do ministro, publicado nesta terça-feira (12/7). [mais elementos = as essenciais provas da prática dos delitos e autoria, bem como, tipificação como crime das 'fake news".]

Esta é a terceira vez neste ano que o inquérito é prorrogado por Moraes. O inquérito sobre a milícia digital foi aberto em 2021, após o procurador-geral da República, Augusto Aras, pedir o arquivamento de outra investigação que envolvia aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL). Na época, Alexandre de Moraes atendeu ao pedido de Aras, mas decidiu abrir um novo inquérito para investigar a atuação de milícias digitais.

Como a investigação envolve a suposta atuação de organização criminosa, também estão em análise dados relacionados a outras investigações que atingem o presidente Jair Bolsonaro, como a live com informações falsas sobre as urnas eletrônicas e o caso do vazamento de dados sigilosos da PF.

Apoiadores do presidente Bolsonaro são alvo das investigações, como o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) e o blogueiro Allan dos Santos. Em fevereiro deste ano, a Polícia Federal passou a investigar a relação entre o chefe do Executivo e as milícias digitais.

Em maio, o ministro Alexandre de Moraes decidiu unir dois inquéritos envolvendo Bolsonaro: milícias digitais e a apuração sobre os ataques ao sistema eleitoral brasileiro. Desde que foi eleito, o presidente afirma que as eleições de 2018 foram fraudadas e que a chapa teria ganhado em primeiro turno contra Fernando Haddad (PT).

Gabinete do ódio
A Polícia Federal entregou ao STF em fevereiro um relatório constatando a existência de uma milícia digital, que tem como objetivo o ataque às instituições e à democracia.  Segundo a corporação, esse grupo teria usado a estrutura do “gabinete do ódio” e seria formado por aliados do presidente Jair Bolsonaro. A suspeita é que eles estariam usando as dependências do Palácio do Planalto para promover os ataques. No documento, consta que a estratégia do grupo tem sido explorar os limites entre crimes contra a honra e a liberdade de expressão. O objetivo é criar uma falsa ideia de que a Constituição permite a publicação de qualquer conteúdo sem que o autor seja responsabilizado. 

Política -  Correio Braziliense

 

sábado, 16 de janeiro de 2021

Questionado sobre prova de fraude em 2018, Bolsonaro cita dados públicos do TSE

Questionado sobre a alegação de que teria vencido as eleições de 2018 no primeiro turno se não fosse por uma fraude, o presidente da República, Jair Bolsonaro, citou dados públicos da apuração minuto a minuto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que mostravam que ele chegou a ter mais de 50% dos votos válidos quando a apuração ainda estava incompleta. A situação foi classificada pelo mandatário como um "indício fortíssimo" de fraude, apesar de viradas ao longo da apuração serem corriqueiras em pleitos apertados.
 
O presidente também sugeriu que as informações da evolução por minuto da apuração seriam reservadas, apesar de se tratar de um dado publicamente disponibilizado pelo Tribunal. "E daí chegou uma pessoa para mim e mostrou, numa tela do computador, a apuração minuto a minuto que vinha ocorrendo no TSE. Coisas que vocês não têm aí. Nós acabamos tendo aqui", disse. As declarações foram dadas por Bolsonaro no início da noite desta sexta-feira, 15, durante entrevista ao programa Os Pingos nos Is, da rádio Jovem Pan.
 
Ao longo do programa, Bolsonaro voltou a dizer que, se não fosse por uma fraude, teria vencido as eleições no primeiro turno. Como ele afirma, desde março do ano passado, que iria provar a afirmação, foi indagado sobre as evidências pelo apresentador. "Então, em mais ou menos duas horas, duas horas de apuração, uma hora dava (que) eu ganhava, num minuto era eu e no minuto seguinte era o (Fernando) Haddad. Eu, Haddad, eu, Haddad. Por aproximadamente 120 vezes. Eu, ele, eu, ele. Se você for falar em estatística, a chance disso acontecer é de você ganhar três vezes seguidas na Mega Sena da virada. Quer maior indício disso? Além de outros, de outro grupo (que teria chamado atenção para outro indício de fraude)", alegou.
 
Dados amplamente divulgados pelo TSE mostram que o presidente chegou a ter mais de 50% dos votos válidos por cerca de 1 hora e 15 minutos durante a apuração. Primeiro, isso aconteceu por 11 minutos, das 17h02 às 17h12. Depois, isso aconteceu por outros 66 minutos, das 17h18 às 18h23. Diferentemente do que disse o presidente, Haddad não chegou a virar a eleição, permaneceu em segundo lugar pela maior parte da apuração, descontado o começo da contagem. A virada que se deu foi entre Bolsonaro estar abaixo de 50% dos votos válidos - situação que demanda segundo turno - ou acima dessa porcentagem, o que significaria que ele seria vencedor já no primeiro turno.
 
Não foram registradas 120 viradas, mas duas. Ou seja, em duas ocasiões, Bolsonaro esteve com mais de 50% dos votos válidos durante a apuração. Essa situação não é incomum em eleições apertadas. No segundo turno das eleições presidenciais anteriores, em 2014, em que a petista Dilma Rousseff disputou contra o tucano Aécio Neves, também ocorreu virada. Aécio começou na frente mas, depois que mais urnas foram sendo contadas, Dilma foi reduzindo a diferença. A petista ultrapassou o tucano às 19h32.
 
Em março de 2020, quando Bolsonaro prometeu que iria provar que venceu eleição de 2018 no primeiro turno, ele foi rebatido pelo TSE, pela então presidente da corte, ministra Rosa Weber, e pelos ministros Luís Roberto Barroso e Marco Aurélio Mello. Em novembro de 2018, logo depois de vencer as eleições, Bolsonaro se encontrou com ministros do tribunal e disse que, "no calor dos acontecimentos, a gente dá umas caneladas". A frase foi entendida como um pedido de desculpas pelas críticas feitas durante a campanha, quando ele colocou em dúvida a lisura das urnas eletrônicas.

Política - Correio Braziliense

 

domingo, 11 de agosto de 2019

De novo com vocês, delações de Palocci - Revelações de Palocci cheiram a pirotecnia - Elio Gaspari





Folha de S. Paulo - O Globo





A colaboração do ex-ministro, divulgada a seis dias do primeiro turno da eleição, era um pastel de vento. Há forte cheiro de pirotecnia nas novas revelações 

[preciso lembrar que houve um segundo turno e muitos esperam um terceiro; 

o capitão não espera, caso esperasse com certeza sequer pensaria na volta da CPMF, ainda que com outro nome.]

Foi assim no ano passado: faltavam seis dias para o primeiro turno e o juiz Sergio Moro divulgou um anexo da colaboração do ex-ministro Antonio Palocci à Polícia Federal. Era um pastel de vento em cujo recheio havia uma única informação (Lula organizou uma caixinha de fornecedores da Petrobras e colocou o comissário como gerente), mas faltava a investigação. Quem pagou? Como? Para quem foi o dinheiro?
 
O efeito da “mão de Deus” no gol de Moro foi sentido no escarcéu que acompanhou a revelação. Hoje, graças ao Intercept Brasil, conhecem-se as mensagens trocadas pela turma da Lava-Jato em torno do assunto. Uma semana antes, no dia 25 de setembro, referindo-se a Moro e às confissões de Palocci, um procurador escreveu:
“Russo (apelido do juiz) comentou que embora seja difícil provar, ele é o único que quebrou a ‘omertà’ petista”. (Falava do código de silêncio dos mafiosos.)

Uma procuradora acrescentou: “Não só é impossível provar como é impossível extrair algo da delação dele.”
Um terceiro procurador foi além: “O melhor é que fala até daquilo que ele acha que pode ser que talvez seja. Não que talvez não fosse.”
Dois dias depois da divulgação do anexo por Moro, uma procuradora perguntava:
“Vamos fazer uso da delação do Palocci?”
Outro respondeu:
“O que Palocci trouxe parece que está no Google”.
Segundo outro procurador:
“O acordo é um lixo, não fala nada de bom (pior que anexos Google).” [os hackers (marginais contratados para invadir celulares) são bons na prática criminosa;
já o que redigiu os diálogos e os inseriu, fraudando as conversas roubadas, não é bom em criar clima de suspense.]
Fez-se um banquete com o lixo e o resto é história. Dez meses depois, Antonio Palocci volta a atacar com um novo vazamento de sua colaboração para a Polícia Federal. Moro é ministro da Justiça e uma parte da turma da Lava-Jato está sendo confrontada com suas próprias malfeitorias, mas pode ser coincidência.

Desta vez o comissário teria contado que a Ambev, uma das maiores empresas do país, fez “pagamentos indevidos” a Lula e Dilma Rousseff. Não se conhecem os anexos e, portanto, não se pode saber que pagamentos são esses, nem como foram feitos. Inicialmente a Ambev disse que não comentaria o caso (o que foi má ideia), mas sabe-se que durante três anos ela pagou legalmente um total de R$ 1,2 milhão à empresa de consultoria de Antonio Palocci. Como essa firma era um lindo biombo, nesse caso os doutores da Ambev foram comprar pasta de dentes na Cracolândia. Há um forte cheiro de pirotecnia nessa nova série de revelações de Palocci. Quanto mais cedo forem conhecidos os anexos, melhor.

Levando areia para o vento pirotécnico, Palocci teria contado que em 2002 o ditador líbio Muamar Kadafi deu o equivalente a um milhão de dólares ao PT. Para quem olha esse caso de fora, a primeira pista de que havia algo de estranho na relação de Lula com Kadafi surgiu em 2003, quando ele foi a Trípoli e disse que “jamais esqueci os amigos que eram meus amigos quando eu ainda não era presidente”.Palocci mencionou o dinheiro líbio pela primeira vez no final de 2017, quando negociava sua colaboração com o Ministério Público. Os procuradores acharam que suas revelações tinham muito pirão e pouca carne, e ele foi se confessar na Polícia Federal. Lá, voltou a falar do caso. É razoável supor que em dois anos o comissário tenha sido capaz de lembrar como esse dinheiro chegou ao Brasil e a quem foi entregue.

Na semana passada Palocci tornou-se o primeiro comissário a ganhar o direito de andar livre pelas ruas (de tornozeleira eletrônica). Ex-quindim da plutocracia, comprovadamente tornou-se um milionário durante o consulado petista.

A força de Bolsonaro no Brasil seguro
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgaram a lista das 20 cidades mais violentas e de outras 20 que poderiam ser consideradas as mais pacíficas. Cruzando-se esses dados com os números da última eleição, resulta que o capitão venceu em todas as 20 cidades onde a taxa de homicídios é baixa. Em 17 teve mais de 70% dos votos e em cinco delas, mais de 80%. Essas cidades estão em São Paulo (14), Minas Gerais (3) e Santa Catarina (3). No mapa das 20 mais violentas, Bolsonaro venceu em seis, divididas entre o Pará (3), Acre (1), Rio de Janeiro (1) e Rio Grande do Sul (1). Nas demais, todas do Nordeste, venceu Fernando Haddad. [interpretação simples: os eleitores das cidades com menos homícidios optaram pelo capitão, pela certeza que ele iria manter os índices baixos, até mesmo, reduzindo-os - não imaginaram que os inimigos do capitão, iriam criar muitas dificuldades para impedir, no mínimo dificultar, o governo do capitão;
já as cidades mais violentas (a campeã, Maracanaú, fica no Nordeste, Ceará) por razões desconhecidas, temeram que o capitão acabasse com a violência.]

Esse resultado reflete a tendência geral do eleitorado, que ficou com Bolsonaro nas regiões Sudeste e Sul, enquanto o Nordeste preferiu Haddad.Foram poucas as cidades de São Paulo e Santa Catarina onde Haddad venceu, mas mesmo assim, o desempenho do capitão nas 20 cidades mais pacíficas superou o percentual que ele obteve nos dois estados.

A segurança pública foi um fator relevante na eleição, mas não foi o único. Houve sobretudo o fator “medo”, real e manipulado. Se o discurso da lei e da ordem do capitão fosse aceito nas cidades violentas, ele teria vencido em Maracanaú (CE), a campeã na desgraça. Lá deu Haddad. [a violência. o crime e tudo que não presta estão associados ao Perda Total e Haddad foi o candidato petista.] Num raciocínio inverso, se ele fosse repelido, Bolsonaro teria perdido na vice-campeã, Altamira (PA), mas ali ele venceu.

O comportamento do eleitorado nas cidades violentas ficou tremido, mas nas cidades mais seguras bateu um 100% onde deve-se reconhecer que estava embutido um aviso. Algumas explicações para o resultado de 2018, coisas como “voto anti-PT” ou “efeito facada” valem pouco para quem quer pensar na eleição do ano que vem ou na de 2022. Quem olha a lista das 20 cidades menos violentas e vê que 14 delas estão em São Paulo deve reconhecer que Geraldo Alckmin, o “picolé de chuchu”, podia não ter sabor, mas refrescava.

 

(...)

Lula livre
Quem conhece as costuras das togas da magistratura acha que Lula pode ir para o regime semiaberto a partir do mês que vem. A decisão poderá vir do juízo de primeira instância. Se não vier, a questão irá para o Superior Tribunal de Justiça. Em último caso, a decisão será do Supremo Tribunal. [resta torcer que o TRF-4 confirme antes do presidiário cumprir 1/6 da pena confirme a segunda condenação;
devido o tratamento especial que o ladrão petista recebe do Supremo - Lula vai ao Supremo, atropelando todas as instâncias, com mais facilidade do que a encontrada por um cidadão comum para falar com o guarda da esquina - o STF é a primeira instância para Lula.
Podemos também esperar que confirmada pelo TRF-4 a segunda condenação, o presidiário mais famoso do Brasil vá direito para uma penitenciária comum.]]
O desfecho será a saída de Lula da carceragem da Polícia Federal.

(...)

Folha de S. Paulo - O Globo - Elio Gaspari




sexta-feira, 5 de outubro de 2018

O PT vai viver três dias de alta ansiedade; demorou para começar a confrontar Bolsonaro; risco no primeiro turno é remoto, mas existe

O PT vai viver três dias de alta ansiedade. Cometeu um erro de leitura da conjuntura.  

Perigoso. No domingo, saberemos se fatal. A que me refiro? Para responder, começo por aquele que foi um acerto técnico: era mesmo preciso colar a figura de Fernando Haddad à de Lula para que ele tivesse a chance de ir ao segundo turno. Da oficialização da candidatura, no dia 11, até a votação do primeiro turno, no dia 7, tem-se menos de um mês. Vamos admitir: para um nome que exibia desempenho de nanico antes de ser o “escolhido de Lula”, a marca atingida por Haddad é invulgar. Basta comparar com o desempenho de alguns de seus colegas, em campanha há bem mais tempo.

O PT vinha ignorando Jair Bolsonaro, candidato do PSL, e a formidável máquina de produzir memes e fake news movimentada por seus admiradores. O erro, note-se, esteve menos em deixar Bolsonaro de lado do que em apostar que cabia ao tucano Geraldo Alckmin o papel de enfrentar o “capitão” na disputa pelos votos, para ser genérico, do terreno antipetista. E o ex-governador de São Paulo até que se lançou, de cara, no enfrentamento das fragilidades mais óbvias de seu oponente de extrema-direita no campo da não-esquerda. [O PT é formado majoritariamente por pessoas que padecem da 'síndrome de excesso de falta de inteligência- popularmente conhecida como burrice, mas, para não ofender os muares, optamos por usar um termo médico.

Os portadores dessa síndrome - que também afeta o Alckmin - fazem coisas que contrariam a lógica.  O tucano, devido a síndrome, cismou que estando em quarto teria que derrubar Bolsonaro para assumir, na pior das hipóteses, o segundo lugar = passe para o segundo turno.

Esqueceu que ao derrubar Bolsonaro,  o segundo - no caso o capacho de Lula = Haddad -  passaria ao primeiro, o terceiro -  o invocado e desleal Ciro Gomes (que ontem se aproveitou da ausência de Bolsonaro  - motivada por razões médicas - para assacar aleivosias contra o adversário que padece em um leito, se recuperando de uma perigosa facada e de duas cirurgias de grande porte.)  permaneceria em terceiro  (visto que se caísse, ocorreria uma troca de posições entre  Bolsonaro e o poste-laranja do Lula, por óbvio entre o primeiro e segundo lugares) e os abaixo permaneceriam onde estavam antes da não ocorrida queda do capitão.] 

Mas aí veio aquela facada. E o evento fez de Bolsonaro, mesmo aos olhos de um público que não lhe era especialmente sensível, uma espécie de vítima reclusa que luta por sua vida e, como querem seus partidários, também pelo Brasil. Foi preciso suspender os ataques diretos. Afinal, era arriscado fazer um confronto político com quem não tinha chances plenas de se defender. [covardemente atacaram o ausente Bolsonara, mas, cada ataque foi um tiro no pé do covarde agressor.]
  Continua aqui

 

domingo, 30 de setembro de 2018

As eleições mais inusitadas do país: confira 10 pontos inéditos no pleito

O Correio lista 10 pontos inéditos da disputa presidencial. Da ausência de protagonismo de marqueteiros às fake news, passando pela perda de importância de alianças e da tevê, os eleitores vão às urnas na corrida mais inusitada na história do país

(foto: Editoria de Arte/CB/D.A Press)

 A campanha de primeiro turno que começou com um presidiário exibindo os melhores índices nas pesquisas e chegou à última semana com um convalescente na dianteira dos levantamentos de intenção de votos tem outras particularidades. [não pode ser olvidado que caracterizando o caráter de organização criminosa da qual o presidiário foi e continua sendo o 'chefe', o 'Capo di tutti capi', o lançamento do poste-laranja para substituir o chefão (que continua engaiolado) ocorreu na porta da penitenciária.]
Desde a ausência de protagonismo dos marqueteiros aos estragos das fake news, passando pela perda de importância das alianças, a atual corrida presidencial pode ser considerada a mais inusitada da história do país. Ao longo dos últimos dias, o Correio conversou com políticos, acadêmicos e publicitários. Em comum, todos concordam com o ineditismo desta eleição. Um detalhe: vários dos pontos listados pela reportagem possivelmente serão alterados no segundo turno.

Um exemplo: o rádio, a televisão e os acordos entre caciques políticos — que valeram pouco na disputa pelo Palácio do Planalto até agora — devem ter relevância na segunda etapa. “Se, até agora, os programas eleitorais não foram completamente relevantes como nas campanhas passadas, ganharão mais destaque no segundo turno”, diz Carlos André Machado, diretor do Instituto Opinião Política, responsável por fazer os levantamentos encomendados pelo Correio. É importante notar que, mesmo sem interferir positivamente na campanha do tucano Geraldo Alckmin pelo menos como os assessores esperavam —, o horário político reforçou algumas estratégias. “É possível afirmar que, pelo menos em parte, os ataques de Alckmin a Jair Bolsonaro (PSL) frearam o crescimento do capitão”, afirma Ivo Coser, coordenador do grupo de teoria política da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). E, a partir daqui, pode-se criar cenários para o segundo turno.

Assim, uma eventual ausência de Alckmin na segunda etapa é preciso ser considerada pelos líderes. A campanha no rádio e na tevê vai até quarta-feira, e volta 48 horas depois que o resultado for proclamado. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a propaganda eleitoral dura 15 dias e terá dois blocos diários de 10 minutos. “Caso se conforme a ida de Bolsonaro ao segundo turno, a campanha que hoje é voltada toda para as redes sociais voltará a ser ‘analógica’. Por isso, estamos nos últimos acertos para fechar com um marqueteiro experiente nos programas de rádio e televisão”, afirma um integrante de um dos núcleos de assessoria do capitão reformado.

“Tivemos muita coisa nova. Nem eleitores, nem candidatos estavam prontos. Comunicação, impulsionamento, arrecadação de recursos, protagonismo da mídia social... Não se entendeu muito bem como usar todas essas ferramentas. Um dos grandes desafios é a mudança na cultura da doação. O brasileiro não tem essa disposição. Sem o dinheiro dos eleitores, fica tudo mais difícil”, detalha o especialista em marketing digital Marcelo Vitorino.

Militantes de internet
Outro ponto observado por especialistas é a participação incisiva dos militantes na internet. Eles usam as redes sociais para defender os pontos de vista e, muitas vezes, falam até em nome dos partidos. “As pessoas foram treinadas para agir assim. Criou-se uma animosidade em torno das celebridades, por exemplo. A tática de vincular o nome de um candidato a uma figura pública é antiga. O problema é quando os seguidores cobram que uma pessoa famosa se posicione politicamente”, explica o professor de ciência política da Universidade Estadual de Goiás (UEG) Felippo Cerqueira.

Sem a presença do petista Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba, nos primeiros debates, e com Bolsonaro, internado em hospital, nos últimos encontros, os embates no rádio e na televisão perderam a capacidade de mobilização no primeiro turno. “Os temas acabaram entrando na campanha de qualquer forma. Veja, por exemplo, a questão da corrupção e da segurança pública”, afirma Amaro Grassi, sociólogo e coordenador da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas (FGV/DAP). “As discussões sobre economia, a partir da história da CPMF, do economista de Bolsonaro, Paulo Guedes, acabaram mostrando aumento de volume nas redes.”

O mais significativo nas mudanças é a velocidade da campanha na internet, principalmente no WhatsApp, a partir dos grupos fechados, avalia o professor da FGV. Em tal ambiente circulará a maioria das fake news, como mostrou o Correio na semana passada. A estrutura das notícias falsas migrou dos textos que tentavam reproduzir o formato jornalístico para áudios e vídeos, principalmente depois que plataformas derrubaram páginas de produtores de fake news.

MATÉRIA COMPLETA, Correio Braziliense

 

 




https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2018/09/30/interna_politica,709172/eleicoes-mais-inusitadas-do-pais-confira-10-pontos-ineditos-em-2018.shtml 

sábado, 29 de setembro de 2018

Análise: Efeito teflon preserva votos Bolsonaristas



Embora mantenha seu apoio inabalável, deputado viu sua rejeição crescer fortemente

[apesar da vontade de parte da mídia, a urna eletrônica não tem tecla de rejeição e nos oito dias restantes Bolsonaro crescerá bastante.

O eleitor brasileiro não pode cometer o erro de devolver a chave do cofre aos que destruíram a Petrobras]

Em 2014, após ser alvo de intensa campanha de TV que associava sua proposta de independência do Banco Central à possibilidade de famílias ficarem sem ter o que comer, Marina Silva derreteu velozmente. Nas últimas semanas, Bolsonaro foi alvo de um intenso bombardeio dos adversários — e manteve-se inabalável do alto dos mesmos 28%, na liderança da corrida eleitoral.

A ampla campanha de artistas, brasileiras e internacionais, [a maioria desses artistas  foi famosa, em meados do século passado - seus integrantes, nos dias atuais,  vivem no esquecimento, no ostracismo, loucos para aparecer.]nas redes em torno do bordão #Elenão não impactou o eleitor que já havia escolhido o capitão reformado. Tampouco teve efeito sobre os eleitores do deputado a profusão de propagandas de Geraldo Alckmin alardeando a possibilidade de volta da CPMF e o risco de Fernando Haddad vencer Bolsonaro no segundo turno. 

Desqualificando moralmente os adversários e dizendo-se alvo de perseguição da imprensa, Bolsonaro parece ter conseguido desenvolver em seus eleitores o que no meio político se chama de “efeito teflon”: nenhuma informação negativa a seu respeito “cola” para quem já aderiu. Isso garante a Bolsonaro sua presença no segundo turno.  O problema do capitão reformado hoje está nos cerca de dois terços dos eleitores que não aderiram à sua campanha. Os números divulgados pelo Datafolha nesta sexta-feira praticamente repetem os que já haviam aparecido na pesquisa Ibope do início da semana. 

A notícia mais relevante de ambas é que, embora mantenha seu apoio inabalável, Bolsonaro viu sua rejeição crescer fortemente, atingindo 46%. [uma soma boba, mas, que não pode ser ignorada: considerando que os 28% que apoiam o capitão permanece firme,  a tendencia é que parte dos indecisos se some - segundo a matéria dois terços dos eleitores - aos 28% que apoiam Bolsonaro e, por extensão, o melhor para o Brasil.
Assim, apesar da torcida contra, a tendencia de Bolsonaro é crescer nesta última semana de campanha.]  
 
As duas pesquisas também mostram que o capitão — que nesta sexta-feira disse que não reconheceria um resultado diferente da vitória — perde no segundo turno, fora da margem de erro, para Alckmin, Ciro Gomes e até para o petista Fernando Haddad. [a surpresa das eleições 2014 não pode ser esquecida.]

O ex-prefeito de São Paulo segue em rápido crescimento e ontem já tinha 22% das intenções de votos — o dobro de Ciro, que perdeu dois pontos, caindo para 11%, e quase empatou numericamente com Alckmin, que ganhou um e chegou a 10%. [parte da imprensa que apoia o poste laranja do presidiário Lula, jamais pensou que em 2016 o laranja perderia para o Doria no primeiro turno.]
 
Mantido o ritmo atual, não é improvável que Haddad saia do primeiro turno numericamente à frente de Bolsonaro. Só que com o crescimento da intenção de votos no petista, aumenta também sua rejeição, que já atinge 32%.  O segundo turno que se anuncia tende a ser uma disputa entre dois campos que inspiram mais rejeição que confiança. Dele, não sairá um vencedor, mas um sobrevivente. Ao que tudo indica, parte significativa da sociedade será obrigada a escolher alguém que não gosta para impedir outro, que ela desgosta ainda mais, de ganhar.  [considerando a herança maldita que o PT deixou para o Brasil e a fragorosa derrota do laranja Haddad em 2016, ainda no primeiro turno, fica claro de quem parte significativa da sociedade desgosta ainda mais.]

 

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Candidatura de Jair Bolsonaro muda de patamar

[fato: vão ter de engolir Bolsonaro e com grandes chances de ser no primeiro turno.

O que pode atrapalhar um pouco é a FAKE NEWS, divulgada pelo PT, da volta da CPMF.

Felizmente, todos lembrar que em 2007, foi o Lula que tentou vender a própria alma para prorrogar a CPMF - não conseguiu devido o Senado ter revogado o famigerado imposto.]  

O projeto eleitoral de Bolsonaro mudou de patamar. Há uma semana, frequentava as pesquisas em situação paradoxal. No primeiro turno, era bicho-papão. Depois, era papado. Isso mudou. Na mais recente pesquisa do Ibope, Bolsonaro aparece como uma assombração competitiva também no segundo turno. Abriu cinco pontos de vantagem sobre Marina. E emparelhou com Alckmin, Haddad e Ciro.

Bolsonaro não é mais um azarão do segundo round. Hospitalizado há duas semanas, reduziu a taxa de polêmicas em que se metia. Nessa fase, também foi poupado de ataques dos rivais na primeira semana pós-facada. Seus oito segundos na propaganda eleitoral tornaram-se uma vasta exposição jornalística. Voltou às redes sociais como paciente sofrido. O timbre lacrimoso suavizou-lhe a arrogância.

No seu penúltimo vídeo, veiculado no domingo passado, Bolsonaro atiçou sua rivalidade com Lula e o petismo. Acertou no olho da mosca, pois a transferência de eleitores do presidiário de Curitiba para o seu poste avança aceleradamente. Em uma semana, Haddad deu um salto de 11 pontos, isolando-se na vice-liderança com 19%. O capitão oscilou novamente para o alto, batendo em 28%.

Mantido esse ritmo, o que vem por aí é um primeiro turno plebiscitário no qual o eleitor decidirá se o PT deve retornar ao Planalto ou ser mantido na oposição. [nem oposição o PT conseguirá ser; 
todo o 'perda total' será um arremedo de partido, com menos de 10% do Congresso Nacional.
Terá também que aprender a conviver com seu líder encarcerado - aguardando completar oitenta anos para ser, talvez, favorecido com um indulto humanitário.

A transferência de votos do presidiário já render ou que tinha de render e ainda torcemos para se houver segundo turno que seja entre Bolsonaro e Alckmin.] É a mesma velha disputa entre o petismo e o antipetismo. Com uma diferença: o PSDB foi expurgado da polarização. Hoje, é Bolsonaro quem representa a maioria do voto anti-PT.

A moderação personificada em Alckmin virou mercadoria pouco valorizada. Para complicar, as opções do chamado centro pulverizaram-se em micro-candidaturas como as do ex-tucano Álvaro, de Amoêdo e de Meirelles. O que era fraco tornou-se exangue. Numa campanha curta, a apenas 18 dias da abertura das urnas do primeiro turno, a possibilidade de correção de tropeços é pequena.

 Blog do Josias de Souza


Ibope 1: Conversa de que Bolsonaro caminha para vencer no 1º turno é, por enquanto, sonho de inverno; os número estão bem longe disso

A turma de Jair Bolsonaro (PSL) espalha o boato de que está em curso uma vitória já no primeiro turno. Por enquanto, considerando os números do Ibope, isso é uma quimera. São estratégias para enfrentar os 18 dias que nos separam do primeiro turno. Vamos ver.

A pesquisa Ibope, divulgada nesta terça, que traz Jair Bolsonaro em primeiro lugar, com 28% das intenções de voto, e Fernando Haddad, com 19%, parece indicar um segundo turno entre o candidato do PSL e o do PT. Na simulação, os dois aparecem rigorosamente empatados, com 40%. No dia 20 de agosto, segundo números do instituto, Bolsonaro tinha 20% das intenções de voto. Um mês depois, tem 28%, um crescimento de 40%. No período, Haddad foi de 4% para 19%, um salto de 375%. [4% para 19% causa um certo impacto, no crescimento do percentual;
mas, considerando o pouco representado pelos quatro por cento em números absolutos, se constata que os dezenove por cento não é um número tão expressivo quanto parece.
Quarenta por cento sobre vinte por cento é,  em números absolutos, várias vezes superior aos 375%.Isso significa que o ungido de Lula vai ultrapassar o adversário? Não! Isso quer dizer que está em curso uma transferência maciça de votos de Lula para aquele que assumiu o seu lugar na chapa — e numa velocidade superior à imaginada pelos petistas e pelos adversários.

O que escapa pelas margens da antevisão do partido é a resiliência de Ciro Gomes, que, agora, no Ibope, fica num terceiro lugar já distante, mas com ainda apreciáveis 11%, e o fraco desempenho de Geraldo Alckmin. Não deixa de ser curioso, mas a marca muito baixa do tucano é que preocupa os petistas neste momento porque, por óbvio, ele não cresceria sobre votos que iriam para Haddad. O que se esperava é que capturasse eleitores de outros candidatos conservadores e que tomasse alguns de Bolsonaro. Dados os números do Ibope, no entanto, isso não aconteceu.

Em uma semana, Alckmin oscilou de 9% para 7%, e o candidato do PSL, de 26% para 28%. Três outros candidatos conservadores oscilaram para baixo no período: Henrique Meirelles (PMDB), João Amoêdo (Novo) e Álvaro Dias (Podemos) foram de 3% para 2%. Há que se ficar atento a esse trânsito. Ainda que esses dados tenham se movido na margem de erro, que é de 2 pontos para mais ou para menos, notem que os nomes à direita perderam cinco pontos (incluindo os dois de Alckmin), mas Bolsonaro ganhou apenas 2. Na semana em questão, no entanto, Haddad disparou incríveis 11 pontos.  Ocorre que a diferença de Haddad em relação a Bolsonaro é considerável: nos extremos da margem de erro mais favoráveis ao PT, pode ser de 5 pontos; nos mais desfavoráveis, de 13. Se o PT tivesse como, daria um jeito, hoje, de turbinar a candidatura de Alckmin para que arrancasse votos de Bolsonaro.

Vitória no primeiro turno? Está longe! A conversa de que Bolsonaro pode ganhar no primeiro turno é, por enquanto, um sonho de inverno. Levando-se em consideração os números do Ibope, que aponta 14% de votos brancos e nulos, Bolsonaro estaria hoje com 32,5% dos válidos. Ainda que, em razão da margem de erro, os inválidos sejam 16% e que Bolsonaro tenha 30%, chegaria a 35,7%.

Há outros elementos a considerar. É possível que a transferência de votos para Haddad diminua de ritmo, mas tudo indica que ainda não tenha acabado. O petista avançou em todas as regiões, mas em especial no Nordeste: passou de 13% para 31% em um mês. Ocorre que Lula chegou a ultrapassar a marca de 50% na região. O petista também cresceu no Sudeste: de 6% para 15% — mas, nesse caso, fica bem atrás de Bolsonaro, que tem 29%. Entre os que ganham cinco salários mínimos ou mais, o candidato do PSL está com com 41%, mas conta com apenas 12% entre os que recebem até um mínimo.  De todo modo, o PT passou a ficar atento ao risco de uma disparada do adversário. E chegou à conclusão de que a amenização do discurso para não empurrar eleitores do centro para a órbita de Bolsonaro terá de ser operada já no primeiro turno.

Blog do Reinaldo Azevedo


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E Bolsonaro? Por enquanto, não há sinais de que o candidato esteja disposto a amenizar o discurso. Embora o alto-comando tenha se surpreendido com o ritmo da ascensão de Haddad, o núcleo duro da campanha avalia que ele pode ser positivo se isso tornar o deputado o desaguadouro do antipetismo. Por enquanto, a avaliação e que o “risco PT” acabará por elegê-lo.."