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segunda-feira, 16 de maio de 2022

ALEXANDRE DE MORAES ESQUECE OS AUTOS E EMITE OPINIÕES

Plágio
Agora muito estranho foi o ministro do STF Alexandre de Moraes dizer, num congresso de juízes, na Bahia, que “a internet deu voz aos imbecis”. Como não citou Umberto Eco, que disse isso há sete anos, Moraes está cometendo plágio, devia ter citado o autor.

Mas ele está chamando a nós todos de imbecis e até comete um deslize aí porque imbecilidade é uma doença da senilidade, aí pega o Estatuto do Idoso, é complicado…

Mas um jurista amigo meu disse que é muito estranho que o homem que vai presidir as eleições de outubro esteja emitindo opiniões assim, a três por dois. É o novo topo do Judiciário brasileiro: juiz emitindo opinião quando o princípio é que o juiz fale somente nos autos e emita suas conclusões no seu voto ou na sua sentença.

Correios pagam dividendos
Os Correios, que estão em processo de desestatização, pagaram na última sexta-feira (13) R$ 260 milhões em dividendos ao Tesouro Nacional. Curioso, porque desde 2013 a empresa só tinha prejuízo. Nada como botar ordem na casa, essa mesma casa que já foi premiada pela União Postal Internacional pela excelência dos seus serviços. Parabéns aos carteiros, em primeiro lugar, aos demais operadores dos Correios e, claro, à administração que está fazendo isso.

Doria se rebela
O PSDB tem um problema sério a enfrentar. A executiva nacional do partido convocou uma reunião de emergência para terça-feira (17) depois que o ex-governador João Doria divulgou uma carta em que se rebela contra a direção do PSDB.

Pré-candidato do partido à Presidência da República, Doria diz que está sendo vítima de um golpe, de um tapetão, o que todo mundo já sabia, por causa do acordo que se desenha com o MDB. Ele ganhou as prévias tucanas, mas não vai levar – aliás, sabe-se lá como ele venceu o Eduardo Leite, que largou o governo do Rio Grande do Sul para ser candidato a alguma coisa e certamente não para deputado federal e nem para ser vice de ninguém. Parecida ter alguma garantia e lá foi ele.

Mas Doria não precisava ser muito esperto para perceber o “golpe” e então mandou uma carta reclamando. O União Brasil, o PSDB e o MDB falaram que na próxima quarta-feira, dia 18 de maio, vão anunciar um candidato único do grupo da “terceira via democrática”, como eles se autodenominam, mas o União Brasil já caiu fora.

Agora, o MDB está apresentando Simone Tebet como presidenciável, que já disse que não vai ser vice de ninguém. E o Doria, que certamente tem um ego de não aceitar ser vice de ninguém, já desconfiou que estão dando um chega para lá nele.

O senador Tasso Jereissati (CE), um dos caciques tucanos, deu uma entrevista à GloboNews dizendo que há três opções na mesa: uma é seguir Simone Tebet, a outra é chegar a uma outra composição e a terceira é seguir com Doria e seja o que Deus quiser.

O deputado Aécio Neves (MG) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso deram declarações para o público ver, afirmando que o PSDB tem que respeitar o resultado das prévias, mas claro que quem conhece 

“Drama cruel”
O MDB, por sua vez, está num “drama cruel”, como chamou o ex-senador Pedro Simon, de 92 anos, em entrevista ao Estadão. Ele disse que o lado do partido que quer apoiar Lula é aquele da Lava Jato, que deveria estar sendo processado se o Supremo Tribunal Federal não fizesse aquele jogo de troca-troca, um protege o outro. São os mesmo que participaram de um jantar na casa do ex-senador Eunício Oliveira (MDB), um mês atrás, em que Lula foi o convidado de honra.

Agora ocorreu um outro jantar, na casa da senadora Kátia Abreu (PP-TO), com os ministros do Supremo Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes; o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); o senador Renan Calheiros (MDB-AL) e o filho dele, ex-governador de Alagoas, os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Jaques Wagner (PT-BA) e Tasso Jereissati (PSDB-CE), além do próprio Eunício.

O que é que está acontecendo? São dois grandes partidos que não têm candidato pra disputar com Jair Bolsonaro e Lula. Esse é o drama do PSDB e do MDB, que não sabem o que fazer diante disso.

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Com todas as desconfianças, creio que temos mais segurança nos resultados que os americanos

Alexandre Garcia

"Com todas as desconfianças, creio que temos mais segurança nos resultados que os americanos. Com toda a confiança que temos nos carteiros, preferimos nós mesmos digitar o nosso voto, sem intermediários"

[Defendendo os carteiros: além da sempre possível desonestidade de alguns funcionários dos correios, cabe lembrar que  carteiros sofrem investidas de bandidos, traficantes, etc. Além da ECT não possuir o poder investigatório do Serviço Postal dos EUA, existe no Brasil, por suprema decisão do STF, áreas que estão fora do alcance da atuação das forças policiais - o ingresso da polícia em favelas do Rio, está sujeito a rígidos protocolos que quando atendidos o sigilo da operação já era.]
 
Quem se impacienta com a demora de uma decisão definitiva na eleição americana não deve ter acompanhado a eleição de George W. Bush, em 7 de novembro de 2000. No dia seguinte pela manhã, a apuração já mostrava que o democrata Al Gore tinha 255 delegados e o republicano Bush, apenas 246. Imagino se o presidente do Brasil, Fernando Henrique, tivesse se adiantado e já cumprimentasse Gore, que estava mais perto dos 270 delegados que significam vitória. Mas ainda faltavam os 25 votos da Flórida. 
 
Dias depois, Bush estava ganhando por 300 votos na Flórida. No dia 26 de novembro, o conselho eleitoral da Flórida proclamou o resultado pró-Bush, numa diferença de 537 votos. Aí, o democrata Gore entrou na Justiça e pediu recontagem de 70 mil votos, cancelando a declaração do resultado. Em 12 de dezembro, a Suprema Corte, por um apertado 5 a 4, convalidou a decisão do conselho eleitoral, e Bush estava eleito presidente. Demorou 35 dias, e se discutia apenas um estado. O eleito teve 50 milhões 460 mil votos; o perdedor, 51 milhões e três mil. É isso mesmo. O perdedor teve 543 mil votos acima do vencedor.
 
 Agora, Trump denuncia fraude e se declara vitorioso. De 160 milhões de votos facultativos, mais de 100 milhões vieram pelo correio. O provável eleito, Biden, argumenta que foi uma vitória clara e convincente. Já fez discurso como eleito, falando em erradicar a covid e o racismo. Para erradicar a covid, a Pfizer, talvez, tenha esperado o momento certo para anunciar o resultado de sua vacina. Para erradicar o racismo, vai ser difícil. Está impregnado até no noticiário. Das características da vice Kamala Harris, a mídia americana destaca que ela é negra e sul-asiática. A mente brilhante da procuradora e senadora ficou secundária. Depois.

Enquanto eles, por lá, se dividem quase ao meio, nós, por aqui, vamos às urnas eletrônicas no próximo domingo, Dia da República. Voto obrigatório, com resultados nas horas seguintes ao encerramento das urnas, e segundo turno nos municípios mais populosos, onde não ficar clara uma maioria. Com todas as desconfianças, creio que temos mais segurança nos resultados que os americanos. Com toda a confiança que temos nos carteiros, preferimos nós mesmos digitar o nosso voto, sem intermediários. Se eles acompanhassem o nosso processo eleitoral, assim como nós acompanhamos os deles, nunca mais se refeririam ao Brasil como um exótico país tropical. Yes, nós temos banana; mas (graças ao Havaí) eles têm muito abacaxi, que pode levar tempo para descascar.

Alexandre Garcia, jornalista - Coluna no Correio Braziliense

 

 

 

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Novo rombo nos Correios

Os Correios vão registrar, em 2016, o segundo ano seguido de prejuízo, algo sem precedentes na história da empresa. Projeções da direção da estatal apontam para um buraco de pelo menos R$ 2 bilhões.  Em 2015, as perdas chegaram a R$ 2,1 bilhões. O prejuízo foi absorvido pelo Tesouro Nacional, acionista controlador da estatal. Nunca os Correios se mostraram tão ineficientes.
Ao longo dos últimos 13 anos, os Correios foram aparelhados. Em troca de apoio, os governos petistas ratearam a estatal entre os partidos de sua base de sustentação.  Todo o sistema dos Correios está no vermelho e sob suspeição. O Postalis, fundo responsável pela aposentadoria complementar dos carteiros, acumula rombo superior a R$ 5 bilhões.
A fundação está no centro das investigações de corrupção conduzidas pela Polícia Federal por meio da Operação Greenfield.  Para cobrir o buraco do Postalis, os carteiros estão sendo obrigados a fazer uma contribuição extra mensal.

Fonte: Blog do Vicente - CB  


segunda-feira, 23 de março de 2015

Funcionários dos Correios terão salários reduzidos para cobrir rombo = POSTALÃO - PT - PETROS da Petrobras e FUNCEF, da Caixa também sofrem prejuízos

Funcionários terão salários reduzidos para pagar rombo nos Correios


O corte de 25,98% nos contracheques, definido num primeiro momento, será reavaliado a cada ano a partir do retorno dos investimentos

 Uma grande batalha foi travada na Justiça por funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) para tentar evitar que os participantes do Postalis, fundo de pensão da estatal, tenham redução de um quarto nos seus salários a partir de abril de 2015 pelo período de 15 anos e meio. A conta é resultado de um déficit atuarial de R$ 5,6 bilhões no Postalis, controlado pelo PT e PMDB, provocado por investimentos suspeitos, pouco rentáveis ou que não tiveram ainda rendimento repassado ao fundo. 

Também sob influência dos dois partidos políticos, o Funcef, dos empregados da Caixa Econômica Federal (CEF), e a Petros, da Petrobrás, contabilizam prejuízos bilionários. As informações são do Estadão.

O conselho deliberativo do Postalis impôs aos funcionários a contribuição extra que terá forte impacto sobre os salários. O corte de 25,98% nos contracheques, definido num primeiro momento, será reavaliado a cada ano a partir do retorno dos investimentos e da expectativa de vida dos participantes. Um funcionário que tem salário de R$ 10 mil, por exemplo, receberá R$ 2.598 a menos no final do mês apenas para cobrir o déficit, além do valor da contribuição definida.

A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) afirma que entrará, nesta segunda-feira (23/3), com duas ações na Justiça Federal. A alegação principal dos integrantes do fundo é que o déficit bilionário é resultado da má administração dos investimentos dos últimos anos. Também acusam os Correios de não terem pago a dívida que têm com o Postalis.

Na semana passada, carteiros de ao menos dez Estados brasileiros fizeram paralisação para protestar contra a contribuição extra definida pelo conselho deliberativo do Postalis. Em nota, os Correios informaram que contrataram consultoria especializada para avaliar se o Postalis ou o governo tem razão. 

Fonte: Correio Braziliense