Augusto Nunes
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022
A esquerda ama odiar - Revista Oeste
O negacionismo autoritário é camuflado por declarações de amor à vacina
quarta-feira, 28 de outubro de 2020
Vacinação sem vacina - Guilherme Fiuza
Revista Oeste
Falar em obrigar a população inteira a se vacinar — com uma vacina que não existe — significa o quê? Um negócio da China?
A vacina desenvolvida mais rapidamente na história foi a da caxumba — que levou quatro anos para ficar pronta. A do sarampo levou dez anos. Mas naquela época não tinha internet, Tedros, Doria e outras maravilhas da ciência. Hoje em dia o papo é de seis meses e vamos arregaçando as mangas, ou baixando as calças, para resolver logo isso. É só uma picadinha, depois a gente estuda com calma o que foi injetado em você.
Na gripe suína, a vacina gerou enfermidades piores do que a própria doença — para ficar num exemplo histórico mais recente. Um dos trunfos para tentar acelerar a vacina contra covid é o uso de uma técnica inovadora — o RNA mensageiro, que atua na base genética do indivíduo. A ação consiste em induzir o organismo a uma produção imunológica artificial, sem que se precise inocular o vírus atenuado (método tradicional).
Ninguém sabe se isso funcionará e o que vai causar às pessoas. Mas você está ouvindo autoridades falando em iniciar a vacinação neste ano — e já pode começar a ficar na dúvida se vai ter que chamar o médico ou a polícia. Vamos tentar decifrar o RNA mensageiro dos hipócritas?
Tudo isso se dá num ambiente de total transparência — com vacinas relâmpagos brotando das ditaduras chinesa e russa. Vai tomar a Sputnik do Putin? Com essa divertida temática espacial é possível você nem sentir a picada. “Olha o foguetinho…” E quando viu já tomou. Se o pessoal está curtindo máscara personalizada, tipo “I love my dog”, por que não entrar na onda da vacina estilizada? Estética é tudo. Já a vacina chinesa se antecipou às marchinhas carnavalescas. Laboratórios incapazes de conter um vírus que se espalhou pelo planeta inteiro são naturalmente as instituições mais confiáveis para oferecer uma vacina. Esse seria o refrão do bloco mais debochado do Carnaval 2021 se a realidade não tivesse roubado a cena e caído no samba antes da hora.
O Ministério da Saúde entrou na disputa com os governadores mais afoitos para ver quem faz a promessa mais leviana. As “projeções” para o início da vacinação andam oscilando entre o final deste ano e o começo do próximo — sacramentando como única certeza científica o fato de que os cidadãos estão sob o comando de autoridades irresponsáveis. A rigor, já há uma segunda certeza científica: a de que isso não pode acabar bem. E, já que a irresponsabilidade foi oficializada, os tiranetes mais tarados, como João Doria, resolveram declarar que a vacina será obrigatória para todos. Nada de mais. Para quem já inventou número de vidas salvas tentando justificar seus surtos totalitários, um disparate a mais contra a população não faz diferença. A não ser que a população desista de ser o brinquedo predileto de Joãozinho Tranca Rua e seus colegas.
Mais uma marchinha roubada?
Um negócio da China?
O tão aguardado surto fascista?
Responda aí você, que estamos ocupados decifrando o RNA mensageiro dos hipócritas.
Guilherme Fiuza, jornalista - Revista Oeste 23 outubro 2020
segunda-feira, 23 de julho de 2018
Sarampo - Os riscos de não vacinar - A falta de informação e a irresponsabilidade dos pais podem comprometer a saúde
Em favor da vacina
Grupos que pregam contra os imunizantes e a falta de informação até entre profissionais da saúde são fatores que trazem de volta ao País doenças que haviam desaparecido, como o sarampo, e o risco da poliomielite. É preciso impedir esse inaceitável retrocesso na saúde pública
Até quarta-feira 18, o Brasil registrou 677 casos de sarampo. A doença costuma ser encarada como algo leve, típica da infância, sem maiores consequências e, desta forma, aceitável. Está errado pensar assim. A volta dos casos ao País representa uma derrota no âmbito da saúde pública. A enfermidade estava erradicada aqui desde 2016, graças a uma política de vacinação bem-sucedida que até então havia garantido a proteção de crianças e adultos contra o vírus responsável pela doença. Somada à informação de que 312 cidades brasileiras — 44 em São Paulo, o estado mais rico da nação — encontram-se sob risco para o aparecimento de casos de poliomielite, a situação traça um panorama preocupante.A polio está erradicada no Brasil desde 1990 e, assim como o sarampo, é prevenível por vacina. Ambos os imunizantes estão disponíveis gratuitamente na rede pública de saúde e apresentam riscos baixíssimos de causarem efeitos colaterais mais sérios. Não é admissível, portanto, que o Brasil depare-se agora com a ameaça de ver a volta de doenças contra as quais a medicina obteve uma de suas principais vitórias. Foi em 1796 que o médico inglês Edward Jenner descobriu que inocular pessoas com o conteúdo tirado de pústulas de varíola assegurava imunização contra o vírus causador da enfermidade que, àquela altura, matava milhares de pessoas. Desde então, as vacinas servem para impedir que males assim dizimem populações.
No entanto, desde 2011 observa-se no Brasil a queda na cobertura vacinal relativa a várias enfermidades. Naquele ano, o índice de crianças vacinadas com a tríplice viral, que imuniza contra o sarampo, a caxumba e a rubéola, alcançou 100%. Em 2017, parou nos 83%. Neste ano, há um esforço de vacinação em Roraima, numa tentativa de evitar a disseminação do vírus trazido com a chegada maciça de crianças venezuelanas infectadas. A cobertura relativa à polio também era total no início da década. No ano passado, ficou em 77%. Em 15% das cidades da Bahia, menos da metade das crianças foi vacinada. Ao todo, 800 mil crianças estão vulneráveis à infecção.
O País patina ainda na prevenção de doenças como a febre amarela e a gripe, as duas também evitadas por meio de vacinas. A forma urbana da febre amarela está erradicada desde 1942, mas os casos silvestres (em áreas de matas) avançaram nos últimos anos. Entre julho de 2017 e maio de 2018, foram 1.266.
(...)
Tolices na rede
Nada do que diz quem condena as vacinas tem embasamento científico. Tampouco cada um deles traz indícios de consistência intelectual que os avalize a falar do assunto. Uma atitude registrada durante o levantamento de informações para esta reportagem deixa claro de como agem os integrantes do movimento. Gerusa Monzo, mãe de dois filhos, e militante antivacina nas redes sociais, foi procurada por ISTOÉ. Ela perguntou quanto seria o valor do cachê que a revista pagaria pela entrevista. Ao ser indagada quanto cobraria, respondeu: “O mínimo de R$ 3 mil. Por menos do que isso não tenho nenhum interesse.”
O que Gerusa e outros indivíduos como ela fazem é uma irresponsabilidade para com seus filhos, em primeiro lugar. Tanto que a ação está passível de punição segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente. Na semana passada, o Ministério Público do Rio Grande do Sul anunciou que agirá contra os pais que não imunizarem as crianças. As denúncias serão apuradas e, se confirmadas, os responsáveis serão notificados e o órgão dará um prazo de quinze dias para a vacinação. Caso não seja feita, o MP poderá aplicar multa de três a vinte salários mínimos e adotar medidas como busca e apreensão do menor. Ele será levado ao posto de vacinação e os pais responderão a processo.
Há uma ameaça também à coletividade. Quando se deixa de vacinar uma criança, outra, eventualmente ainda não protegida, é colocada em risco. E toda a sociedade também, jogando por terra uma das principais conquistas da ciência para a humanidade. A saúde de todos é ameaçada.
Matéria completa em IstoÉ