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domingo, 13 de junho de 2021

O lobby da vacina quer cassar a sua cidadania - VOZES - Gazeta do Povo

Guilherme Fiuza

Vários projetos de "passaportes de vacina", preveem diversas restrições a quem não se vacinar.

O Senado Federal aprovou a cidadania de segunda classe no Brasil. Por unanimidade (entre os presentes – 72 votos) os senadores aprovaram o projeto do “Certificado de Imunização e Segurança Sanitária”. É uma espécie de passaporte para estabelecer áreas e atividades que só poderão ser acessadas por quem tenha sido vacinado contra Covid-19. Isto é um escândalo – e pode vir a se configurar como crime contra a saúde pública.

O projeto vai a votação na Câmara dos Deputados. Se prevalecer lá o mesmo nível de irresponsabilidade dos senadores, poderá virar lei – dependendo de sanção presidencial.

Apesar da pressão, China não deve cooperar com investigação independente sobre origem da Covid

Todas as vacinas em aplicação no mundo são EXPERIMENTAIS. Níveis de eficácia e segurança alegados inicialmente decorrem de ciclos de estudos de desenvolvimento que giram em torno de seis meses de duração. Isso nunca aconteceu na história das vacinas – e não há qualquer explicação científica até o momento para tal condensação do tempo de verificação dos efeitos no ser humano, em termos do estudo necessário para aplicação segura e eficaz em larga escala. É um EXPERIMENTO.

Nenhuma das vacinas contra Covid-19 que estão no mercado tem aprovação definitiva das autoridades sanitárias. Para se ter uma ideia, a mais “conceituada” delas – aquela que já provoca até turismo vacinal – tem compromisso para confirmação efetiva de eficácia e segurança na União Europeia apenas em dezembro de 2023.

Os grupos restritos de voluntários para o desenvolvimento laboratorial de imunizantes foram “substituídos”, na etapa atual de estudos, pela totalidade da população – ou quase totalidade, mas as proposições para que se vacine até os bebês já estão aí. E agora? Teremos “voluntários obrigatórios”? 
Quem tiver efeitos adversos graves ainda não relatados reclama com quem? 
Com o Papa? 
Quem vai pagar por essa inconsequência?

Quem vai pagar pela morte de Thais Possati de Souza e seu bebê de 5 meses ainda em gestação? Na noite de 10 de maio de 2021, dia da morte por AVC hemorrágico de Thais (uma promotora de Justiça saudável de 36 anos), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária emitiu nota técnica vetando a aplicação da vacina tomada por Thais em gestantes. Tarde demais para Thais. Ela foi levada por essa desinformação criminosa que se disseminou inclusive por veículos tradicionais de comunicação, propagando, de forma grosseira, que era melhor tomar vacina do que correr o risco de pegar Covid. Desinformação que envolve também autoridades – tanto que a Anvisa considerou necessário emitir uma nota técnica com o veto.

A combinação de perda de empregos, aumento da pobreza e fechamento de escolas é uma tempestade perfeita para a proliferação do trabalho infantil, declarou o diretor regional da OIT para a América Latina e o Caribe, Vinícius Pinheiro.

Quantas outras grávidas estão desinformadas?  
Quantos pacientes de outros grupos populacionais podem estar sofrendo reações importantes por conta dos efeitos coagulantes que provavelmente levaram Thais e seu bebê à morte?  
[parecer não científico, sem usar termos técnicos,  mas sensato: a covid-19 mata mais em função de uma hiperinflamação e de trombose. Os anticoagulantes evitam, ou reduzem, a ocorrência de trombose. O que é um ponto positivo da vacina tomada pela Thaís. Porém, é um complicador para pessoas que tem aneurisma, dificuldades de coagulação.
Um inconveniente sério, que deve ser levado em conta no caso de pessoas que sabidamente são portadoras de aneurisma ou dificuldades na coagulação sanguínea.
Ao que sabemos o número de pessoas com as comorbidades relevante, com a ressalva que é inferior em muito ao das não portadoras. ]

Você não sabe – e não saberá. Pelo simples fato de que os relatos espontâneos de efeitos adversos e casos de infecção após a vacina são historicamente muito baixos. A diferença é que dessa vez a real aferição dos imunizantes depende dos relatos espontâneos, porque o mundo resolveu compactuar com essa aventura de vacinação em massa com vacinas experimentais – abrindo mão dos anos de estudos que precederam a liberação de todos os imunizantes que a humanidade já conheceu.

Você acha que tem o direito de não ser cobaia? Pois o Senado brasileiro quer te obrigar a ser.  [concordamos em quase tudo com a ampla, consistente e sólida  argumentação Fiuza - boa base nos argumentos é uma característica sempre presente no articulista.
Ocorre que,   em nossa modesta e leiga opinião, o Senado Federal desta vez age corretamente - o que serve para reparar em parte os danos causados pelos ilustres senadores ao apoiarem a criação da CPI Covidão - uma vergonha para o Senado da República.
As vacinas contra o coronavírus possuem todos os inconvenientes das vacinas tradicionais, acrescidos da rapidez com que foram  criadas (a pesar de maioria delas usar tecnologia presente em vacinas que existem desde o milênio passado - temos restrições ao uso de tecnologias novas, não testadas,entre elas, sem limitar, a do RNA mensageiro)  do importante fato que não se sabe a o período de validade do efeito imunizante -  as primeiras começaram a ser utilizadas em dezembro 2020, assim, o cálculo da validade é contar daquela data até hoje, e sobre o resultado se acrescentar um dia a cada dia sem que ocorra o fim da validade.
 
Não pode ser olvidado que o cidadão que se recusar a tomar o imunizando não está cometendo nenhum crime - ainda que contraia o vírus e morra - indo ao limite não se pune o suicídio.
Só que ao recusar o imunizante o cidadão está facilitando a propagação do vírus, portanto, colocando em risco a vida de milhares de pessoas - o que sabidamente é um crime e precisa ser coibido.
 
Para finalizar, lembramos que milhões e milhões de pessoas estão gozando de perfeita saúde, entre elas este escriba, graças as vacinas contra poliomielite, varíola, e dezenas de outras moléstias, que recebemos, na maioria no século passado.
Na nossa opinião a vacinação  deve ser compulsória - exceto em situações especiais,  fundamentadas na medicina  e que a juízo de um médico justifiquem o adiamento.] Exagero? Então veja: a vacina que Thais Possati tomou, vindo a falecer em seguida e motivando o veto da Anvisa, tem compromisso de confirmação de sua segurança e eficácia perante a União Europeia em março de 2024. Repetindo: MARÇO DE 2024. Entendeu por que é EXPERIMENTAL? Agora leia esse trecho do documento que Thais teve de assinar antes de se vacinar: "Ainda não foram feitos estudos em gestantes/lactantes que assegurem seu uso, ou seja, não foi verificada evidência científica de segurança e eficácia para sua administração”.

Como você se sente ao ler isso, sabendo que Thais Possati morreu depois de duas semanas de sofrimento atroz? Se estiver se sentindo num cassino macabro ninguém poderá te culpar por isso. Por todos os lados você vê gente gritando vacina ou morte. Aí você vê vacina e morte. Tenta se esconder debaixo da mesa de apostas, mas vem uma blitzkrieg do Senado Federal te arrancar de lá para te botar em cima da mesa. Vai ter que apostar também – se não quiser sumir do mapa.

Beleza. Vamos perguntar aos doutores senadores brasileiros em seus jalecos cinzentos: - como estão os estudos sobre ocorrência de miocardite em vacinados com a tecnologia do RNA mensageiro? Não sabem?! 
Não é possível. Para obrigar a população inteira a se vacinar, suas excelências devem saber todas as conclusões sobre o número expressivo de casos de inflamação cardíaca pós-vacina relatados ao VAERS – Vaccine Adverse Event Reporting System dos EUA. 
Lá eles ainda não sabem, mas em Brasília os estudos devem estar concluídos.
Não estão? 
Esperem aí: então isso é cassino mesmo?  
Cala a boca, toma vacina e se tiver problema cardiovascular agora ou no futuro deu azar? Como se diz num subdialeto da língua de Shakespeare: que porra é essa?

Foi mais ou menos o que disse – com mais classe – o astro Eric Clapton ao perder os movimentos das mãos após se vacinar contra Covid. Você pode imaginar como se sentiu um dos maiores guitarristas da história ao sentir seus dedos ardendo, depois dormentes, depois imóveis – levando-o ao desespero por duas semanas até começar a recuperar parcialmente os movimentos. “Fui um rebelde a minha vida inteira contra tiranias e é isso o que temos agora”, desabafou Eric após a reação “desastrosa” (palavra dele) à vacina, referindo-se ao que virou essa suposta política de saúde na Inglaterra e no mundo.

Você ouviu a denúncia de Eric Clapton? Possivelmente não. Esse tipo de informação, nos dias de hoje, some. Entendeu por que o genial Eric fala em tirania? Entendeu o que está se passando no Brasil com a ação diligente fantasiada de empatia dos vassalos do lobby?  Você já notou que não estamos citando aqui os nomes das vacinas. Naturalmente, não é para não desagradar os vassalos do lobby. É só para ficar claro que não existe AQUELA cuja segurança e eficácia estão consolidadas. Vamos repetir: TODAS são EXPERIMENTAIS. No Brasil está sendo aplicada tanto aquela que a União Europeia e os EUA não deixam entrar, quanto aquela que Thais Possati e Eric Clapton tomaram, quanto aquela que chegou depois, “de primeiro mundo”, à qual estão associados os relatos de miocardite ainda em avaliação.

Essa vacina traz a tecnologia inovadora do RNA mensageiro – que ensejou controvérsias nos meios médicos sobre a falta de estudos por tempo suficiente em humanos. Prêmio Nobel de Medicina, o virologista francês Luc Montagnier declarou sua preocupação com a vacinação em massa durante uma pandemia, especialmente pelo potencial de efeitos adversos desconhecidos dessa técnica a longo prazo. No curtíssimo prazo, está sendo avaliada a presença de nanopartículas lipídicas, provenientes da introdução do mRNA, disseminada pelos órgãos vitais de vacinados – mas não há conclusões sobre isso.

Como se vê, há muitas dúvidas sobre as vacinas – e estamos aqui exercendo a responsabilidade de aponta-las. Menos no Senado brasileiro – que aparentemente resolveu mimetizar iniciativas fascistoides do mesmo tipo em outros países.  A ocorrência de miocardite é encontrada entre jovens vacinados numa proporção e com grau de nocividade que o CDC – o centro de controle de doenças dos EUA – ainda terá que dimensionar. Que tipo de efeitos adversos no sistema cardiovascular em cada faixa etária as vacinas contra covid poderão acarretar? Só o tempo e os estudos dirão. Mas o folclórico Dr. Fauci – cujos e-mails divulgados transbordam contradições inclusive quanto à eficácia das vacinas – usa seu cargo de assessor de saúde da Casa Branca para advogar a vacinação de crianças.

Onde está a ciência nesse tipo de proposição? Pode procurar à vontade que não vai achar. Com quase um ano e meio de pandemia não há um único estudo indicando que a ocorrência de Covid-19 em crianças tanto em número de casos, quanto em gravidade e em potencial transmissor – indique a necessidade de vacinação dessa faixa etária. Você não acha que isso se parece um pouco com a premissa obscura da criação de uma cidadania de vacinados, aprovada pelos senadores brasileiros?  Com a quantidade de dúvidas contidas nessas substâncias EXPERIMENTAIS, esse passaporte carnavalesco fantasiado de segurança sanitária não criará cidadania alguma – ao contrário, cassará a cidadania dos indivíduos livres e saudáveis. A não ser que você se levante daí e lute pela sua dignidade.

Vacinas incipientes são a porta de saída segura da pandemia? Estranho. Então o que está acontecendo no Chile? Era um dos países com melhores resultados no enfrentamento do novo coronavírus. Começou a vacinar em massa e hoje é o mais vacinado do continente, com cerca de 45% da população tendo recebido as duas dosese está fechando tudo por conta da explosão de casos de Covid-19. O que aconteceu na Índia? País com elevada taxa de população vacinada – sendo inclusive produtor de vacina – mergulhou no seu pior momento em toda a pandemia no auge da vacinação. A taxa média de óbitos em maio de 2021 na Índia chegou a ser três vezes superior à do pico da primeira onda. Por que o mesmo fenômeno aconteceu no Uruguai, um dos países com maior percentual de população vacinada na América do Sul? Aliás, por que os primeiros seis meses de vacinação no mundo coincidem com um agravamento dramático e generalizado da pandemia?

Ninguém sabe ao certo. Mas quem pode afirmar, no contexto acima descrito, que vacinas são a salvação certeira contra a pandemia – a ponto de se criar OBRIGATORIEDADE de vacinação (fantasiada de “passaporte”, “certificado” e outras espertezas do lobby)? Vamos repetir: estamos diante de um ESCÂNDALO ÉTICO.

A autoridade sanitária brasileira, aquela que emitiu a nota tardia sobre o perigo LETAL da vacina que Thais Possati tomou, é considerada pelos vassalos do lobby como um entrave. Ameaças vieram de todos os lados – inclusive do Congresso e do STF – arbitrando prazos exíguos para a Anvisa liberar vacinas, sob pena da decretação de “autorização tácita”, isto é, da revogação da autoridade sanitária. Isso é muito grave – e não foi papo de “esquerda” ou “direita”. Veio de todos os lados, inclusive de um líder do governo na Câmara, que disparou publicamente contra a agência em linguajar de campo de várzea – “estão pensando que a gente é trouxa” e coisas assim.

O nome desse vassalo do lobby não está sendo citado aqui só para não emporcalhar o texto – mas se for o caso poderemos citá-lo tranquilamente, assim como ao senador que elaborou o projeto mais absurdo de atropelo da autoridade sanitária (esse tem linguajar bem educado), o ministro do STF que tentou constranger a Anvisa de forma mais acintosa e por aí vai. De todo modo, são facilmente reconhecíveis – assim como são os nomes dos 72 senadores que perpetraram esse atentado à sua saúde abrindo caminho legal para que te obriguem, na prática, a inocular no seu corpo uma substância cujas ações e consequências completas só serão conhecidas daqui a vários anos.

Mesmo sendo considerada um entrave pelos abutres da Covid S.A. a Anvisa sentiu a pressão e tomou decisões no mínimo controversas. As vacinas aprovadas em caráter emergencial no Brasil foram liberadas com estudos faltantes, como consta do laudo de liberação – onde se lê que para grupos de idosos os estudos não foram suficientes para comprovar a eficácia, nem mesmo a segurança dessas vacinas. Considerando-se que idosos são o grupo populacional mais vulnerável à Covid-19, constata-se a liberação emergencial de vacinas impróprias para a maioria dos que estão em situação de emergência. Paradoxal? Pois saiba que isso sequer foi objeto de contestação. Saíram vacinando e fim de papo.

Mas o papo não acabou – embora o lobby queira que ele acabe, perseguindo os que querem discutir o assunto fora do cassino. E a continuação desse papo leva a mais uma pergunta bem simples: quantas pessoas você conhece que atravessaram bem um ano de pandemia e adoeceram ou faleceram depois de se vacinar? 
Todos conhecemos muitas. O que furou na suposta proteção imunizante? Qual a probabilidade infecciosa dos vírus supostamente inativados? 
Qual o inventário das reações adversas? 
A propensão à geração de coágulos e trombose afetou quantos vacinados e com que gravidade? Essas estatísticas estão sendo apresentadas a você?


Claro que não. Elas nem existem. Só poderiam ser feitas com o rigor necessário dentro de grupos controlados no processo de desenvolvimento das vacinas pelos laboratórios, conforme ocorreu com TODOS os imunizantes produzidos até hoje. Mas dessa vez a ciência ganhou uma licença poética – e vacina virou questão de fé. “Levo fé na Sputnik”, “não levo fé na Sputnik”, etc. Contando ninguém acredita.

A aplicação em massa de vacinas incipientes no transcorrer de uma pandemia pode favorecer o surgimento de variantes mais infecciosas? 
O efeito do “escape imunológico”, conforme alerta de virologistas experientes, pode estar acontecendo? 
Não sabemos. O que sabemos é que a vacinação em massa coincidiu com o surgimento de variantes mais infecciosas. Onde está a refutação científica da hipótese de que isso estaria sendo provocado pela própria vacinação?

Você não viu refutação científica alguma. Esse negócio de ciência já era. O que você vê são manchetes com “especialistas” dizendo que está tudo bem, porque “vacinas aumentam a imunidade”. Dizer que vacinas aumentam imunidade é tão cientificamente certeiro como dizer que senadores defendem o povo.

Vamos ver agora os deputados. E depois o presidente da República.
Quem assinar embaixo desse “Certificado de Imunização” que não certifica nada e amarra o cidadão numa coleira tão lucrativa quanto hedionda, está emitindo o seu próprio atestado: ou é um irresponsável, ou é um vendido. Pelo menos você fica sabendo quem é quem nessa guerra dissimulada, cheia de chupa-sangues dizendo querer o seu bem.

Guilherme Fiuza, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Moderna, Pfizer, AstraZeneca e Janssen testarão vacinas em adolescentes - Diário da Vacina

Revista VEJA

Voluntários de 12 a 17 anos receberão os imunizantes e serão acompanhados para que pesquisadores saibam se os fármacos são eficientes para esta faixa etária

24 de janeiro: As campanhas de vacinação contra a Covid-19 em todo o mundo têm deixado para o fim da fila um público que representa cerca de 16% de toda a população mundial: os adolescentes. Longe de as farmacêuticas os considerarem blindados contra o novo coronavírus, o motivo de não estar previsto que recebam desde já as duas doses de imunizantes está baseado no fato de, no desenvolvimento das vacinas, não terem sido feitos estudos suficientes nessa faixa etária para saber se os antígenos são ou não capazes de lhes conferir proteção. Das vacinas já utilizadas de forma emergencial nesta pandemia, apenas a da americana Pfizer foi anunciada como segura para pacientes acima de 16 anos. A situação, no entanto, deve mudar. Para melhor.

Pelo menos quarto das gigantes do mundo farmacêutico – Moderna, Pfizer, AstraZeneca e Janssen – começaram ou estão prestes a iniciar estudos clínicos da vacina em crianças e adolescentes de 12 a 17 anos. A Pfizer e a Moderna começaram a recrutar os jovens voluntários no final do ano passado. A parceria entre a Universidade de Oxford e a empresa anglo-sueca AstraZeneca está planejando os testes iniciais nesta faixa etária para breve. A Janssen-Cilag, de cuja vacina sou voluntária desde novembro passado, pretende começar os testes clínicos em adolescentes de quatro a seis semanas após anunciarem a eficácia do imunizante em adultos. A expectativa é a de que o braço farmacêutico da Johnson & Johnson divulgue a potência e segurança de sua vacina de dose única em adultos nos próximos dias.

O anúncio de que as fabricantes de biofármacos pretendem voltar suas atenções também para os adolescentes terá impacto direto no abre e fecha de escolas e estabelecimentos de ensino durante a pandemia. E mais: apesar de essa faixa etária normalmente não sofrer de formas graves de Covid-19, os jovens são vetores de espalhamento do vírus para a população, incluindo para os grupos de risco. Vaciná-los será, portanto, mais uma ferramenta de controle da transmissão do novo coronavírus.

Os estudos clínicos da Pfizer, por exemplo, terão 2.000 voluntários entre 12 e 15 anos de idade. Os da Moderna contarão com 3.000 jovens de 12 a 17 anos. A ideia é que os participantes recebam a mesma dosagem de uma vacina anti-Covid (ou placebo) para adultos e sejam, na sequência, monitorados.

Na plataforma científica que registra ensaios científicos em andamento, a pesquisa da vacina de RNA mensageiro da Moderna em adolescentes, por exemplo, prevê a aplicação de uma dose de 100 microgramas no dia 1 e outra ampola no 29º dia. As conclusões da pesquisa estão previstas inicialmente para junho de 2022.

Diário da Vacina - Laryssa Borges - VEJA

 

 

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Pfizer anuncia que sua vacina contra Covid-19 é 95% eficaz e solicitará uso emergencial nos EUA

O Globo

Farmacêutica divulgou resultados finais dos ensaios clínicos de imunizante produzido em parceria com o laboratório alemão BioNTech

A farmacêutica americana Pfizer anunciou nesta quarta-feira que sua vacina candidata contra a Covid-19 é 95% eficaz e que solicitará à Food and Drug Administration (FDA), agencia americana equivalente à Anvisa no Brasil, o uso emergencial do imunizante. Na semana passada, a companhia divulgou resultados preliminares que apontavam para a segurança da fórmula e uma eficácia acima de 90%.

A Pfizer informou, ainda, que 170 voluntários contraíram a Covid-19, dos quais apenas oito haviam sido imunizados. Os demais 162 estavam no grupo placebo — ou seja, que não recebeu a vacina. Dez pessoas apresentaram sintomas graves de Covid-19, mas apenas uma delas foi imunizada. A farmacêutica informou que o imunizante também se mostrou efetivo em diferentes faixas etárias e grupos étnicos e demográficos. A eficácia em idosos acima de 65 anos, que compõem um dos principais grupos de risco da Covid-19, foi de 94%. Nenhum efeito colateral significativo foi reportado entre os 43 mil voluntários, uma indicação, na avaliação da empresa, que a vacina pode ser implementada de forma ampla ao redor do mundo.

O efeito adverso mais observado nos ensaios clínicos foi a fadiga, reportada em 3,7% dos voluntários imunizados depois da segunda dose. Adultos idosos se mostraram mais propensos a desenvolver febre e outros reflexos menores. A farmacêutica reiterou que espera produzir até 50 milhões de doses de vacinas este ano, o suficiente para proteger 25 milhões de pessoas, e então produzir até 1,3 bilhão de doses em 2021.

Nesta semana, a concorrente americana Moderna também anunciou números promissores ao final dos ensaios clínicos. O desempenho dos dois imunizantes, baseados na inédita tecnologia de RNA mensageiro (mRNA), aumentou as expectativas por um freio à pandemia do novo coronavírus, que já matou mais de 1,3 milhão de pessoas no mundo e derrubou a economia global.

O Globo - Sociedade


 

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Vacinação sem vacina - Guilherme Fiuza

Revista Oeste

Falar em obrigar a população inteira a se vacinar — com uma vacina que não existe — significa o quê? Um negócio da China?

A discussão sobre a vacina contra covid-19 está avançada. Muito mais avançada que a própria vacina, mas isso é detalhe. O debate está tão acelerado, com autoridades já anunciando seus planos de imunização, que é capaz de, quando a vacina chegar, já estar todo mundo vacinado. Eis aí uma excelente proposta: chega de espera, vamos vacinar a população antes da vacina. Mas como isso funcionaria exatamente? Muito simples: é só pegar as manchetes, os discursos, as profecias, as bravatas, comprimir tudo numa seringa e mandar pra dentro do povo. Adeus, covid.

A vacina desenvolvida mais rapidamente na história foi a da caxumba — que levou quatro anos para ficar pronta. A do sarampo levou dez anos. Mas naquela época não tinha internet, Tedros, Doria e outras maravilhas da ciência. Hoje em dia o papo é de seis meses e vamos arregaçando as mangas, ou baixando as calças, para resolver logo isso. É só uma picadinha, depois a gente estuda com calma o que foi injetado em você.

Na gripe suína, a vacina gerou enfermidades piores do que a própria doença — para ficar num exemplo histórico mais recente. Um dos trunfos para tentar acelerar a vacina contra covid é o uso de uma técnica inovadora — o RNA mensageiro, que atua na base genética do indivíduo. A ação consiste em induzir o organismo a uma produção imunológica artificial, sem que se precise inocular o vírus atenuado (método tradicional).

Ninguém sabe se isso funcionará e o que vai causar às pessoas. Mas você está ouvindo autoridades falando em iniciar a vacinação neste ano — e já pode começar a ficar na dúvida se vai ter que chamar o médico ou a polícia. Vamos tentar decifrar o RNA mensageiro dos hipócritas?

Tudo isso se dá num ambiente de total transparência — com vacinas relâmpagos brotando das ditaduras chinesa e russa. Vai tomar a Sputnik do Putin? Com essa divertida temática espacial é possível você nem sentir a picada. “Olha o foguetinho…” E quando viu já tomou. Se o pessoal está curtindo máscara personalizada, tipo “I love my dog”, por que não entrar na onda da vacina estilizada? Estética é tudo. Já a vacina chinesa se antecipou às marchinhas carnavalescas. Laboratórios incapazes de conter um vírus que se espalhou pelo planeta inteiro são naturalmente as instituições mais confiáveis para oferecer uma vacina. Esse seria o refrão do bloco mais debochado do Carnaval 2021 se a realidade não tivesse roubado a cena e caído no samba antes da hora.

O Ministério da Saúde entrou na disputa com os governadores mais afoitos para ver quem faz a promessa mais leviana. As “projeções” para o início da vacinação andam oscilando entre o final deste ano e o começo do próximo — sacramentando como única certeza científica o fato de que os cidadãos estão sob o comando de autoridades irresponsáveis. A rigor, já há uma segunda certeza científica: a de que isso não pode acabar bem. E, já que a irresponsabilidade foi oficializada, os tiranetes mais tarados, como João Doria, resolveram declarar que a vacina será obrigatória para todos. Nada de mais. Para quem já inventou número de vidas salvas tentando justificar seus surtos totalitários, um disparate a mais contra a população não faz diferença. A não ser que a população desista de ser o brinquedo predileto de Joãozinho Tranca Rua e seus colegas.

A letalidade da covid-19 abaixo dos 70 anos é inferior à da gripe sazonal, como acaba de confirmar um estudo produzido na Universidade Stanford. Neste cenário, falar em obrigar a população inteira a se vacinar — com uma vacina que não existe — significa o quê? 
Mais uma marchinha roubada? 
Um negócio da China? 
O tão aguardado surto fascista?

Responda aí você, que estamos ocupados decifrando o RNA mensageiro dos hipócritas.

Guilherme Fiuza, jornalista - Revista Oeste 23 outubro 2020


terça-feira, 13 de outubro de 2020

O desafio da Pfizer de transportar vacinas a -75º C - Radar Econômico

Custo de desenvolvimento da vacina já alcançou 2 bilhões de dólares e a empreitada ainda está longe do fim 

O laboratório americano Pfizer e seu parceiro alemão BioNTech possuem em mãos o que talvez seja a vacina candidata contra a Covid-19 com maior grau de eficiência e em mais avançado ponto de desenvolvimento. A escolha por criar uma vacina a partir da tecnologia da modificação do RNA Mensageiro se mostrou acertada para os parceiros em diversas formas. Contudo, a delicadeza desse tipo de vacina criou um monumental desafio para ser cumprido: o transporte. Refrigeradas entre -2 a -8º Celsius, as vacinas da Pfizer duram somente 5 dias, o que pode atrapalhar a logística da operação. Para resolver, a empresa precisou desenvolver pequenas câmaras tão geladas como o ponto mais remoto do polo sul em pleno inverno: -75º Celsius.

Somente ao redor dessa temperatura é que as vacinas poderão ser armazenadas por um período maior, de até seis meses. Acima de -60º Celsius, a vacina dura apenas 15 dias. “Desenvolvemos embalagens inovadoras para serem adequadas aos diversos locais onde as vacinações serão realizadas e que são capazes de conservar o produto por até 15 dias”, disse um porta-voz ao Radar Econômico. As caixas utilizam mais de 20 kg gelo seco para alcançar tão baixa temperatura que precisam ser reabastecidos constantemente. Um erro pode condenar lotes inteiros de preciosas doses. Para ajudar, nos Estados Unidos, a UPS e a Fedex estão construindo “fazendas” de congeladores para armazenar apropriadamente as vacinas.

A vacina da Pfizer e da BioNTech está nos últimos estágios de testagens e pode ser a primeira empresa privada a disponibilizar um imunizante. O Brasil não fechou acordo com a Pfizer para comprar as primeiras doses, mas a companhia continua em conversas com o governo. Ao Radar Econômico, a Pfizer afirmou que todo o custo do desenvolvimento já alcançou 2 bilhões de dólares, completamente autofinanciados.

VEJA - Radar Econômico