Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
domingo, 13 de março de 2022
Ex-quase tudo + perda total = fracasso total
sexta-feira, 11 de março de 2022
PALAVRAS QUE O VENTO NÃO LEVOU - Percival Puggina
Meio milhão de eleitores fizeram dele o segundo deputado estadual mais votado de São Paulo. Dois anos depois, concorreu a prefeito da capital na eleição vencida por Bruno Covas e ficou em 5º lugar. Agora, aspirava ser candidato a governador. Seu prestígio, portanto, se não cresceu, não foi consumido pelo tempo e resistiu ao desgaste do MBL, grupo político a que pertencia.
A ideia presente no longo discurso sexista do deputado que viu as loiras da fila como objeto de usufruto e descarte pode ser amplamente observada na vida social. No entanto, jamais deixará de ser desumano e perverso numa perspectiva emocional e moral. A prova disso é que, verbalizado, dá no que deu.
Percival Puggina - Conservadores e liberais
quarta-feira, 5 de janeiro de 2022
Papa lamenta que animais domésticos substituam os filhos
"A negação da paternidade e da maternidade nos diminui, tira nossa humanidade, a civilização envelhece", disse ele
O papa Francisco elogiou a paternidade e a adoção, em seu discurso na audiência geral de quarta-feira (5), no Vaticano, e lamentou que os animais de estimação às vezes tomem o lugar dos filhos. "Hoje vemos uma forma de egoísmo. Vemos que alguns não querem ter filhos. Às vezes têm um (...) mas têm cães e gatos que ocupam esse lugar", afirmou o sumo pontífice em sua primeira audiência geral do ano, na sala Paulo VI.
Francisco também pediu às instituições que facilitem os processos de adoção, de modo que se tornem realidade o sonho das crianças que precisam de uma família e o dos casais que desejam acolhê-las. "A negação da paternidade e da maternidade nos diminui, tira nossa humanidade, a civilização envelhece", disse ele.
O papa voltou a criticar o chamado "inverno demográfico" e a "dramática queda na taxa de natalidade" registrada em muitos países ocidentais, convidando as pessoas a terem filhos, ou a adotá-los. "Ter um filho é sempre um risco, seja natural, ou adotado. Mas mais arriscado é não ter. Mais arriscado é negar a paternidade, negar a maternidade, seja ela real, ou espiritual", insistiu Francisco.
Como de costume, ao final da audiência, o papa assistiu a vários números preparados por um circo com palhaços, malabaristas, dançarinos e músicos, em um ambiente de festa.
Correio Braziliense
quarta-feira, 24 de novembro de 2021
PELO QUE VALE A PENA VIVER? - Érika Figueiredo
Analisando friamente a questão, entendo que há uma infinidade de circunstâncias, as quais podem servir para justificar esse índice (inclusive o confinamento imposto, em virtude da pandemia). Entretanto, ouso dizer que a origem de todas elas é uma só, e reside em uma palavra: MOTIVAÇÃO.
Nassim Nicholas Taleb, pesquisador libanês radicado nos EUA escreveu um livro intitulado ANTIFRÁGIL: COISAS QUE SE BENEFICIAM COM O CAOS. Neste, Taleb discorre sobre a trajetória da civilização, na modernidade, e na forma como as pessoas foram se fragilizando perante a realidade, não encontrando-se preparadas para o enfrentamento dos problemas e a remoção dos obstáculos, com a dose de resiliência e força necessárias, na lida com as situações cotidianas e com as extraordinárias.
Acontece que o ser humano perdeu potência, à medida que a vida tornou-se mais fácil, menos rodeada de perigos à subsistência, e com mais comodidades para todos. “Tempos difíceis geram homens fortes, tempos fáceis geram homens fracos”, já dizia o provérbio oriental. Além do esvaziamento dessa força motriz, que fazia-nos lutar pela sobrevivência, enfrentando todo tipo de perigos e obstáculos, houve uma outra perda, mais significativa, e que retira toda a graça de viver: a perda da motivação. Essa tem respingado nos jovens, fazendo com que muitos não enxerguem propósito em suas vidas.
Mas de que motivação eu estou falando? Bem, para que avancemos, em qualquer campo da existência, somos regidos por motivações. Sejam estas morais, imorais, lícitas, ilícitas, fúteis, valorosas, certas ou erradas, elas são o motor de arranque das pessoas, para que exercitem desejos e realizem coisas.
Acontece que o tipo de motivação é o que faz a diferença, na vida da gente. Eu explico: digamos que a motivação que te ordena seja uma compulsão por álcool ou drogas. Ou por sexo. Ou por pornografia. Ou por dinheiro e poder. O que irá orientar sua vontade e definir seus atos será a sua compulsão.
Acontece que por ser uma motivação voltada para coisas despidas de valor real, mesmo que você se realize por um período de tempo, e a bebida, o sexo ou o dinheiro te proporcionem um prazer, este será finito, impermanente, baixo, e logo instalar-se-á um grande vazio, após a realização da sua compulsão.
Posso afirmar, inclusive, que todos nós possuímos compulsões, inclinações e más tendências, com as quais temos que lutar. Ser um indivíduo ordenado significa poder lidar com essas fraquezas, burilando-as, sopesando-as, administrando sua vontade e seus desejos, buscando voltar-se para motivações mais elevadas.
Desse modo, um homem casado pode desejar uma mulher fora do casamento, mas colocar sua relação na balança e afastar tal pensamento. Uma pessoa pode perfeitamente levar uma vida honesta, com menos dinheiro, ou optar por uma proposta muito generosa financeiramente, mas que ferirá sua integridade. Isso consiste em equilibrar as virtudes cardeais da fortaleza, da temperança, da justiça e da prudência, as quais devem estar presentes na personalidade de todo indivíduo.
A crise civilizacional que vivenciamos hoje, nada mais é do que um desequilíbrio de motivações, tendo sido as mais elevadas relativizadas, substituídas por prazeres banais, imediatos, fugazes e muitas vezes ilícitos ou imorais, os quais, após serem desfrutados, deixam um sentimento de vazio e vergonha, e uma impressão de que a vida não possui sentido.
Os jovens da atualidade mergulham nesse vazio, uma vez que não aprendem sobre virtudes e motivações elevadas, não são preparados para lidarem com a dificuldade e a frustração, com as perdas inevitáveis e com os desafios. Refugiam-se em pequenos prazeres, e perdem completamente o foco de suas vidas.
Falta, aos nossos jovens, que se consideram imortais, a sensação de que a vida é finita, o tempo é curto, e é necessário fazer valer a pena, porque a morte pode estar aguardando na próxima esquina... Isso aprendia-se bem cedo, com a guerra e a fome batendo à porta, e a dificuldade de sobrevivência pairando sobre as cabeças.
Eis que os nossos frágeis filhos nascem em um mundo de fartura e abundância, que as gerações pretéritas construíram e deixaram para que desfrutassem, onde a paz é uma realidade, quase não há guerras, e a maior ameaça à Humanidade é um vírus de laboratório.
As motivações por eles desenvolvidas, então, tornam-se, também, mais baixas, posto que, aparentemente, há todo tempo do mundo para serem quem desejarem, terem o que quiserem, conquistarem o que sonharem... porque esses símbolos vem sendo incutidos em suas mentes, ainda tão imaturas.
Erika Figueiredo - Publicado originalmente no excelente Portal Tribuna Diária
domingo, 13 de maio de 2018
Mãe é mãe!
Huxley, em seu “Admirável Mundo Novo”, imagina um mundo em que a simples ideia de mãe produz aversão nas pessoas, e só o “selvagem” preserva esse apego maternal. Estamos quase lá? A naturalidade com que se fala em aborto, [crime hediondo, cometido por mulheres repugnantes, desumanas, covardes, que não vacilam em assassinar seres humanos inocentes e indefesos e que se encontram no local que deveria ser o mais seguro: a barriga das 'mães', neste caso repugnantes assassinas.] como se fosse análogo a cortar o cabelo, ou o ódio que feministas radicais sentem da mulher que escolhe cuidar dos filhos, assim como o casamento tido como uma “luta de classes”, mostram que sim. Pai e mãe deixaram de ser complementares e se tornaram inimigos no imaginário “progressista”.
Li esses dias “Presente do Mar”, de Anne Morrow Lindbergh. São belas reflexões de uma mulher de meia-idade escritas há meio século. A autora tenta se equilibrar entre suas diferentes funções: mulher de uma figura pública, mãe de cinco e aviadora, além de escritora, podemos imaginar que suas tarefas eram mesmo hercúleas. O livro mostra com delicadeza os desafios da mulher moderna, sem cair na conversa fiada do feminismo radical. Ao contrário, ela admite que, na tentativa de se emancipar, de se provar igual aos homens, a mulher foi levada a competir com o homem em suas atividades externas, negligenciando suas fontes interiores. Para Anne, a mulher deve ser como o eixo da roda, que permite, com sua força estável, que o mundo continue a girar. Sem essa característica, ela acha que a família, a sociedade e talvez a própria civilização correm perigo. Difícil discordar quando vemos tantas famílias desestruturadas hoje em dia, como reflexo dos anos 1960.
Pessoas com bom senso entendem que o feminino e o masculino não são iguais, tampouco inimigos. Jordan Peterson, em “12 regras para a vida”, alega que a emasculação geral representa uma ameaça às nossas liberdades: “Quando a suavidade e ser inofensivo se tornam as únicas virtudes conscientemente aceitáveis, então a dureza e o domínio começarão a exercer uma fascinação inconsciente. Em parte, o que isso significa para o futuro é que, se os homens são pressionados demais para se feminilizarem, ficarão cada vez mais interessados em uma ideologia política dura e fascista”.
É a mãe que, normalmente, traz mais doçura e amor para dentro de casa, que representa a estabilidade do lar, que garante a estrutura familiar. O pai é a Lei, o limite, a ordem. Houve uma época em que se entendia no Ocidente a importância dessa distinção e combinação. Será que ainda há tempo para se lembrar que mãe é mãe, figura essencial para a sobrevivência de nossa civilização?
Rodrigo Constantino, economista, escritor e um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”