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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Palestinos, um povo sem pátria e sem direitos - Guga Chacra

Meu pai, filho de libaneses, nasceu no Brasil e é brasileiro. 
Meus filhos nasceram nos EUA com pais brasileiros e são americanos. Afinal, tanto os EUA como o Brasil seguem a vertente de jus solis para concessão da nacionalidade. Isto é, se você nasceu nesses países, automaticamente terá a nacionalidade. 
Ao mesmo tempo, filhos de americanos e brasileiros nascidos no exterior mantêm o direito à cidadania. 
Por este motivo, meus filhos têm também a cidadania brasileira mesmo sendo de Nova York. 
Seria a aplicação do jus sanguinis, ou direito por sangue à nacionalidade.
Algumas nações, no entanto, aplicam apenas o jus sanguinis na quase totalidade dos casos, ignorando o jus solis. É o que ocorre no Líbano. 
Eu, que sou neto de libaneses, tenho o direito à cidadania libanesa mesmo sendo de São Paulo. 
Uma pessoa de origem palestina da minha idade nascida em Beirute não tem o direito a ser cidadão libanês, a não ser em raros casos
O que se aplica a mim também vale para milhões de brasileiros que são descendentes de libaneses, independentemente da religião. No meu caso, até estive várias vezes no Líbano.  
Mas alguns descendentes no Brasil jamais pisaram em Beirute e ainda assim têm mais direitos do que um refugiado palestino que nasceu e cresceu em Sídon, Trípoli ou na capital libanesa
Isso porque seus antepassados nasceram do outro lado de uma fronteira artificial criada por franceses e britânicos após o colapso do Império Otomano. Como o avô deles era de Haifa e não de Zahle, não são aceitos como cidadãos do Líbano. 
 
Estas pessoas de origem palestina ficam restringidas a viver em campos de refugiados e enfrentam restrições para trabalhar em uma série de profissões
 O argumento libanês para não conceder cidadania a esses palestinos nascidos no Líbano é de que, primeiro, isso afetaria a balança sectária libanesa, na qual o poder se divide entre cristãos de diversas denominações, xiitas, sunitas e drusos. 
Em segundo lugar, porque, na visão libanesa, essa é uma questão a ser resolvida entre Israel e Autoridade Nacional Palestina, pois esses refugiados têm origem no que hoje é território israelense.
 
Israel, por sua vez, concede a cidadania a qualquer pessoa nascida no país desde que um dos pais seja cidadão israelense. 
Isso não se aplica a palestinos nascidos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, que são controladas e ocupadas ilegalmente por Israel.  
Já judeus residentes nos assentamentos na mesma Cisjordânia são cidadãos israelenses. 
Filhos de israelenses nascidos no exterior e todos os judeus que imigrarem para Israel também têm o direito à cidadania. 
Mas cristãos e muçulmanos (e seus descendentes) nascidos em vilas palestinas que tenham sido expulsos ou deixado o que hoje é Israel em 1948 ou vivam sob ocupação na Cisjordânia e Faixa de Gaza não têm direito à cidadania israelense e tampouco a um Estado independente. 
 
Portanto, os palestinos no Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza (além dos na Síria e Egito) são, sim, refugiados porque não são cidadãos dos países ou territórios ocupados onde vivem.  
Caso houvesse uma Palestina independente ou eles virassem cidadãos libaneses, israelenses e sírios, a situação seria resolvida. 
Palestinos no Chile, por exemplo, são chilenos e não são considerados refugiados. 
Mais jus solis e menos jus sanguinis. Quem questiona a existência de refugiados palestinos deveria ver as leis de cidadania no Líbano, Israel e Síria.  
Se fosse como no Brasil, não haveria problemas. 
Filho de palestino, libanês ou israelense nascido no Rio é brasileiro. Assim que deveria ser.

Guga Chacra, colunista - O Globo

 

 


quinta-feira, 19 de outubro de 2023

Até 1ª Guerra, não existiam fronteiras entre Israel, Líbano, territórios palestinos e Síria - Guga Chacra


Meu avô nasceu otomano, achava que fosse sírio, disseram que era libanês e, se nascesse alguns quilômetros mais ao Sul, seria palestino. As vilas daquela região do Mediterrâneo Oriental integravam o Império Otomano, com sede na distante Istambul (Constantinopla). 
Não existiam fronteiras no que hoje é Israel, territórios palestinos, Líbano e Síria. 
A pessoa se identificava com sua vila, sua religião e sua região. 
Poderia ser um cristão melquita de Zahle, um muçulmano sunita de Nablus, um judeu de Aleppo, um muçulmano xiita de Nabatieh, um cristão armênio de Jerusalém, um druso das Colinas do Golã ou um cristão greco-ortodoxo de Haifa. Todos súditos otomanos. 
 
A noção de Estado nacional era inexistente naquela região até a Primeira Guerra, quando os otomanos foram derrotados e viram seu império desmoronar. França e Reino Unido, os vencedores da guerra, dividiram entre si essa região do Levante, assim como outras partes do Império Otomano, a não ser pela Turquia. Por exemplo, os britânicos uniram três províncias diferentes na Mesopotâmia e inventaram uma monarquia artificial chamada Iraque. 
Anos depois, fariam o mesmo no que hoje é a Jordânia. 
 
A França ficou com o que hoje é Síria e Líbano, criados no mandato francês nos anos 1920 e que viriam a ficar independentes nos anos 1940. O Reino Unido, por sua vez, ficou com a região da Palestina histórica. Como no resto do Levante, tratava-se de uma região multirreligiosa. 
Basta ver que a cidade antiga de Jerusalém historicamente é dividida em quatro quadriláteroso cristão, o armênio (também cristão), o islâmico e o judaico. 
A maioria da população era muçulmana, mas havia expressivas minorias de diferentes denominações cristãs e judaicas. 
 
Diferentemente do que ocorreu no Líbano e na Síria com a França, a região onde estava a Palestina histórica teve um status indefinido pelos britânicos. Afinal, além da população que ali vivia (muçulmanos, cristãos e judeus), ocorreu uma enorme imigração de judeus europeus durante o movimento sionista. 
Diferentemente da população local, eles traziam uma noção de Estado nacional e, diante das perseguições que sofriam na Europa, consideravam o que hoje é Israel como o único lugar onde poderiam estabelecer uma nação judaica dado os laços milenares com a região, onde está Jerusalém, berço do judaísmo — essa ideia ganhou ainda mais força ao redor do mundo com o Holocausto. 
 
Nesse momento, duas identidades passam a se chocar. A dos muçulmanos e cristãos, que não tiveram uma nação para suas vilas sob o mandato britânico, diferentemente do ocorrido nos recém-independentes Síria e Líbano com a França — e com o colapso otomano começava a emergir a identidade palestina. 
E a dos judeus tanto vindos da Europa como os locais, que queriam uma nação judaica. Naquele momento, talvez até pudessem ter um Estado sectário sem maioria religiosa, como o Líbano.
 
No fim, os palestinos não aceitaram a partilha por avaliar ser injusta porque dava áreas de expressiva maioria árabe para Israel. 
O fato é que houve a guerra de 1948, que resultou na expulsão e saída da maioria dos palestinos do territórios israelenses a maioria dos habitantes de Gaza descende de palestinos que viviam há gerações no que hoje é Israel. Paralelamente, nos ano seguintes, houve a expulsão ou saída de judeus de países como Síria, Egito, Iraque e Líbano. Segundo o escritor franco-libanês Amin Maalouf, que preside a Academia Francesa de Letras, estes dois acontecimentos são a tragédia do Levante, como é conhecida esta região.

Guga Chacra, colunista - O Globo


quarta-feira, 24 de novembro de 2021

PELO QUE VALE A PENA VIVER? - Érika Figueiredo

Chegou ao meu conhecimento que o numero de suicídios entre jovens de 12 a 19 disparou, nos últimos anos. Não se conhecem as causas e nem a proporção por região, até mesmo pela subnotificação, mas trata-se de um fenômeno mundial, sobre o qual muito pouco tem sido falado.

Analisando friamente a questão, entendo que há uma infinidade de circunstâncias, as quais podem servir para justificar esse índice (inclusive o confinamento imposto, em virtude da pandemia). Entretanto, ouso dizer que a origem de todas elas é uma só, e reside em uma palavra: MOTIVAÇÃO.

Nassim Nicholas Taleb, pesquisador libanês radicado nos EUA escreveu um livro intitulado ANTIFRÁGIL: COISAS QUE SE BENEFICIAM COM O CAOS. Neste, Taleb discorre sobre a trajetória da civilização, na modernidade, e na forma como as pessoas foram se fragilizando perante a realidade, não encontrando-se preparadas para o enfrentamento dos problemas e a remoção dos obstáculos, com a dose de resiliência e força necessárias, na lida com as situações cotidianas e com as extraordinárias.

Acontece que o ser humano perdeu potência, à medida que a vida tornou-se mais fácil, menos rodeada de perigos à subsistência, e com mais comodidades para todos. “Tempos difíceis geram homens fortes, tempos fáceis geram homens fracos”, já dizia o provérbio oriental. Além do esvaziamento dessa força motriz, que fazia-nos lutar pela sobrevivência, enfrentando todo tipo de perigos e obstáculos, houve uma outra perda, mais significativa, e que retira toda a graça de viver: a perda da motivação. Essa tem respingado nos jovens, fazendo com que muitos não enxerguem propósito em suas vidas.

Mas de que motivação eu estou falando? Bem, para que avancemos, em qualquer campo da existência, somos regidos por motivações. Sejam estas morais, imorais, lícitas, ilícitas, fúteis, valorosas, certas ou erradas, elas são o motor de arranque das pessoas, para que exercitem desejos e realizem coisas.

Acontece que o tipo de motivação é o que faz a diferença, na vida da gente. Eu explico: digamos que a motivação que te ordena seja uma compulsão por álcool ou drogas. Ou por sexo. Ou por pornografia. Ou por dinheiro e poder. O que irá orientar sua vontade e definir seus atos será a sua compulsão.

Acontece que por ser uma motivação voltada para coisas despidas de valor real, mesmo que você se realize por um período de tempo, e a bebida, o sexo ou o dinheiro te proporcionem um prazer, este será finito, impermanente, baixo, e logo instalar-se-á um grande vazio, após a realização da sua compulsão.

Posso afirmar, inclusive, que todos nós possuímos compulsões, inclinações e más tendências, com as quais temos que lutar. Ser um indivíduo ordenado significa poder lidar com essas fraquezas, burilando-as, sopesando-as, administrando sua vontade e seus desejos, buscando voltar-se para motivações mais elevadas.

Desse modo, um homem casado pode desejar uma mulher fora do casamento, mas colocar sua relação na balança e afastar tal pensamento. Uma pessoa pode perfeitamente levar uma vida honesta, com menos dinheiro, ou optar por uma proposta muito generosa financeiramente, mas que ferirá sua integridade. Isso consiste em equilibrar as virtudes cardeais da fortaleza, da temperança, da justiça e da prudência, as quais devem estar presentes na personalidade de todo indivíduo.

A crise civilizacional que vivenciamos hoje, nada mais é do que um desequilíbrio de motivações, tendo sido as mais elevadas relativizadas, substituídas por prazeres banais, imediatos, fugazes e muitas vezes ilícitos ou imorais, os quais, após serem desfrutados, deixam um sentimento de vazio e vergonha, e uma impressão de que a vida não possui sentido.

Os jovens da atualidade mergulham nesse vazio, uma vez que não aprendem sobre virtudes e motivações elevadas, não são preparados para lidarem com a dificuldade e a frustração, com as perdas inevitáveis e com os desafios. Refugiam-se em pequenos prazeres, e perdem completamente o foco de suas vidas.

Falta, aos nossos jovens, que se consideram imortais, a sensação de que a vida é finita, o tempo é curto, e é necessário fazer valer a pena, porque a morte pode estar aguardando na próxima esquina... Isso aprendia-se bem cedo, com a guerra e a fome batendo à porta, e a dificuldade de sobrevivência pairando sobre as cabeças.

Eis que os nossos frágeis filhos nascem em um mundo de fartura e abundância, que as gerações pretéritas construíram e deixaram para que desfrutassem, onde a paz é uma realidade, quase não há guerras, e a maior ameaça à Humanidade é um vírus de laboratório.

As motivações por eles desenvolvidas, então, tornam-se, também, mais baixas, posto que, aparentemente, há todo tempo do mundo para serem quem desejarem, terem o que quiserem, conquistarem o que sonharem... porque esses símbolos vem sendo incutidos em suas mentes, ainda tão imaturas.

Erika Figueiredo - Publicado originalmente no excelente Portal Tribuna Diária

 

 

segunda-feira, 17 de maio de 2021

Como funciona o Iron Dome, poderoso escudo antimíssil israelense - DefesaNet

O fogo cruzado entre forças israelenses e palestinas continua a se intensificar e as Nações Unidas temem uma "guerra em grande escala". [estilingue x caças de última geração?] Desde segunda-feira (10/05), membros palestinos do Hamas lançaram mais de 1.000 mísseis contra Israel, a maioria contra a cidade de Tel Aviv e seus arredores.

Em resposta, as forças israelenses realizaram bombardeios letais em Gaza, deixando dezenas de mortos. Mas Israel conta com um escudo poderoso para se proteger dos foguetes lançados por militantes do Hamas a partir da Faixa de Gaza: o chamado Iron Dome (Domo de Ferro em português). Conforme o exército israelense, dos cerca de 1.050 mísseis e morteiros disparados, 850 foram interceptados por este sistema antimísseis.[só que para Israel não basta sua imensa capacidade defensiva - necessitam assassinar civis palestinos na Faixa de Gaza.]

Diversas imagens e vídeos comprovam a capacidade do sistema, mostrando como ele destrói diversos mísseis no ar simultaneamente e impede que caiam em áreas civis.
No entanto, como qualquer outro sistema de defesa, o Domo de Ferro não é infalível, e especialistas alertam que outras organizações com maior poder de fogo podem botar à prova sua eficácia.

Os ataques balísticos das últimas horas revelaram mais uma vez o poder da Cúpula de Ferro de Israel


Como funciona o Domo de Ferro
Também conhecido como Cúpula de Ferro, o escudo é parte de um amplo sistema de defesa aérea que opera em Israel. Seu objetivo é proteger o país de mísseis balísticos, mísseis de cruzeiro, foguetes e outras ameaças aéreas.


O sistema foi projetado pela companhia Rafael Advanced Defense System LTD, uma empresa privada com laços estreitos com as forças armadas israelenses, que constrói sistemas de defesa aérea, marítima e terrestre. O projeto também contou com financiamento superior a US$ 200 milhões (R$ 1,06 bilhão) dos Estados Unidos.

O fabricante afirma que trata-se do sistema antimíssil mais amplamente utilizado no mundo e que é eficaz em mais de 90% dos casos. As baterias são feitas de mísseis interceptores, radares e sistemas de comando que analisam onde os foguetes inimigos podem pousar. A tecnologia de radar diferencia entre mísseis que podem atingir áreas urbanas e aqueles que devem errar o alvo. O sistema então decide quais devem ser interceptados.
Os interceptores são lançados verticalmente a partir de unidades móveis ou estacionárias. Eles então detonam os mísseis no ar.

 

Com que finalidade o sistema foi instalado?
O Domo de Ferro tem sua origem no conflito de 2006 entre Israel e o Hezbollah, grupo islâmico libanês. À época, o Hezbollah lançou milhares de foguetes contra Israel, matando dezenas de pessoas e causando grandes estragos. No entanto, os esforços israelenses para desenvolver um escudo antimísseis têm mais de três décadas e são parte relevante da colaboração militar entre Israel e os Estados Unidos.

Em 1986, Israel assinou um contrato com os EUA para pesquisar sistemas antibalísticos, como parte de um projeto da Iniciativa de Defesa Estratégica (SDI, na sigla em inglês) do governo Ronald Reagan. Cinco anos depois deste acordo, os líderes israelenses aceleraram os esforços para desenvolver o sistema, quando o então presidente iraquiano Saddam Hussein ordenou o lançamento de mísseis Scud contra Israel durante a Primeira Guerra do Golfo.

Estilingue x caças última geração

[por respeito aos nossos dois leitores - 'ninguém' e 'todo mundo' - entre os quais estão simpatizantes de Israel e dos Países Árabes e também a nossa condição de ser nosso principal objetivo o BRASIL - nações estrangeiras, só entram em nosso radar, em situações excepcionais. 
Nada contra que Israel utilize sua fantástica capacidade de defesa para sua autoproteção. 
Complicado é que mesmo possuindo elevado poder defensivo não se contente e use seu imenso poder ofensivo para atacar civis palestinos desarmados e destruir construções civis na Faixa de Gaza - assim, além de se defender dos estilingues lançados pelo Hamas, o exército israelense mata civis palestinos desarmados e deixa milhares de civis, incluindo crianças e mulheres em situação de desabrigo.
 
Nos constrange é que a ONU, e vários dos comitês de defesa disso e  daquilo, anistia internacional e muitos outras Ong's,   que sobrevivem pendurados em suas tetas, pouco façam - além de pedidos de cessar trégua, etc - para evitar a matança e trazer uma situação  de paz para a Faixa de Gaza. É pacífico que os limites de atuação de Israel estão sempre dentro dos limites acordados com os EUA.
 
Ficamos revoltados é que as mesmas organização citadas,quando se trata de se imiscuir nos assuntos internos do Brasil, fazem exigências, querem impor regras, etc. Felizmente, recebem como resposta o resultado do velho ditado árabe: "enquanto os cães ladram, a caravana passa". 
 
A Polícia Civil do Rio de Janeiro, realizou recentemente operação em área de favela conhecida como 'jacarezinho' - operação lícita, legal, apoiada em ações de inteligência e  destinada principalmente a cumprir mandados de prisão = documentos emitidos pelo Poder Judiciário e cujo cumprimento é obrigação da Polícia Civil.
Os criminosos homiziados naquela região, reagiram à operação policial com a ousadia que lhes é, especialmente os ligados ao tráfico de drogas, e com a certeza de que contariam com o apoio das Ong's, dos direitos dos manos, dos comitês de 'boteco' da ONU, a parcialidade pró bandido da 'defensoria pública', da esquerda maldita que tenta retomar o controle do Brasil, optaram pela reação e efetuaram o primeiro disparo: de forma covarde e traiçoeira, utilizando um FUZIL, o bandido emboscado  em uma laje - excelente ponto de observação e disparo, que certamente ocupou com a conivência do dono do lote - e tendo como alvo um policial herói (policial Civil, André Faria) que desembarcava de um carro blindado e não teve a menor chance tendo em conta a excelente localização do atirador e a situação do policial naquele momento = chegando ao local onde se iniciaria a operação e sem nenhuma ação belicosa até aquele momento. Foi o policial André Faria, a PRIMEIRA VÍTIMA de um confronto que ainda não tinha sido iniciado. 
 
Mas, a turma da ONU, da anistia internacional, da defensoria pública e das Ong's defensoras dos direitos dos manos, logo entrou em ação classificando de chacina um tiroteio iniciado pelos bandidos e que teve como primeira vítima um policial.
Exigiram investigação independente, certamente o francês Macron e o esquerdista Biden, devem ter cogitado de lançar uma bomba atômica na Amazônia para enquadrar o Brasil. 
Uma instituição ligada à uma universidade enviou para o STF um vídeo mostrando uma ação policial realizada em 2018 em Porto Alegre - assegurando serem imagens da 'chacina' do jacarezinho.
Os gritos por Justiça, as ameaças, latidos só cessaram quando a Polícia Civil do Rio de Janeiro, divulgou a folha corrida dos 28 mortos, mostrando que 25 dos mortos eram bandidos - alguns ex-presidiários e outros em liberdade condicional - dois tinham envolvimento com o tráfico = segundo depoimento de familiares, - e 28º morto, era um 'di menor' que estava comprando drogas - o único inocente foi o policial civil ANDRÉ FARIA.
Sem argumentos para sustentar a acusação, colocaram as coleiras nos cães e silenciaram.
 
Qual a razão de entidades internacionais se juntarem a outras , dizendo defender direitos humanos e acusarem policiais em serviço - que, simplesmente, se defenderam,  na luta pelo direito de VOLTAR PARA CASA - e se omitirem quando civis desarmados, incluindo mulheres e crianças, são abatidos na Faixa de Gaza - mortes realizadas por um dos mais poderosos exércitos do mundo?]

No início de 2010, o Domo de Ferro já havia passado com sucesso pelos testes realizados pelo exército israelense. Em abril de 2011, o sistema foi testado em combate pela primeira vez, quando derrubou um míssil lançado contra a cidade de Beer Sheva, no sul do país.

Deficiências
Desde segunda-feira, em várias cidades israelenses - como Tel Aviv, Ashkelon, Modi'in e Beer Sheva — soam os alarmes que alertam sobre mísseis lançados a partir de Gaza. Militantes palestinos têm tentado saturar o poderoso sistema de defesa israelense, avaliam especialistas. Anna Ahronheim, correspondente de defesa e segurança do jornal israelense The Jerusalem Post, disse à BBC que foi "assustador ouvir centenas de interceptações e mísseis" caindo nas proximidades.

O ataque a mísseis se intensificou depois que dois blocos de apartamentos residenciais foram derrubados em Gaza na terça-feira (11/05).[um dos blocos residenciais abrigava a sede da Associated Press] Israel afirma que tem como alvos locais de lançamento de foguetes, edifícios, residências e escritórios usados ??pelo Hamas, que por sua vez diz estar indignado com o "ataque do inimigo a torres residenciais".

O Domo de Ferro teria derrubado entre 85% e 90% dos mísseis lançados pelo Hamas. No entanto, de acordo com Yonah Jeremy Bob, analista de inteligência do Jerusalem Post, o sistema pode ser eficiente contra ataques do Hamas, mas poderia ter mais dificuldades com organizações como o Hezbollah, capaz de lançar mais mísseis em menos tempo.

Críticas
Não há nenhuma dúvida de que o sistema tem protegido os israelenses de diversos ataques letais na última década. No entanto, há críticas quanto à sua utilidade a longo prazo. Especialistas como Yoav Fromer, cientista político da Universidade de Tel Aviv, argumentam que o escudo tecnológico é um recurso de curto prazo, dentro de um conflito muito mais profundo."Muitos anos depois, ainda estamos presos no mesmo ciclo de violência sem fim. O notável sucesso do Domo de Ferro contribuiu, irônica e inadvertidamente, para o fracasso das políticas externas que criaram essa escalada de violência", disse Fromer à BBC News Mundo, o serviço em espanhol da BBC.

"O fato de o governo israelense ter fracassado em desenvolver uma estratégia consistente para neutralizar a ameaça do Hamas pode ser considerado, ao menos indiretamente, como um resultado de o Domo de Ferro nos prover uma proteção considerada 'suficiente'", acrescenta o especialista.  Fromer acredita que a defesa oferecida pelo sistema contribuiu para que o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu nunca sofresse pressão suficiente da opinião pública para criar políticas que resolvessem efetivamente a ameaça a partir da Faixa de Gaza.

 DefesaNet

 

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

100 mil mortos - Boletim da Covid-19 dá nome aos bois: governadores [prefeitos e também o STF.]

Alexandre Garcia

100 mil mortes



[Não só os governadores, também os prefeitos e todos que de alguma forma colaboraram para o fracasso do combate ao coronavírus, devem ser apontados como culpados e responsabilizados.

Sendo simples e direto: apenas o presidente Bolsonaro não tem culpa - foi impedido de agir. Apesar do comportamento da pandemia, deixar claro que a imunidade de rebanho começou, graças a DEUS.

Descendente de libanês, o ex-presidente Michel Temer vai chefiar a missão humanitária do Brasil que levará ajuda ao Líbano. Depois da explosão no porto de Beirute, o país todo explodiu politicamente. O primeiro-ministro do país renunciou e está havendo manifestações na rua. O povo libanês não aguenta mais a corrupção que impera nessas últimas décadas.


Vítimas da Covid-19 são enterradas em cemitério de Fortaleza: de quem é a culpa pelas 100 mil mortes?| Foto: Jarbas Oliveira/AFP

Temer falou que o país precisa de uma pacificação.Isso será difícil porque ao sul está Israel, ao leste a Síria e no país tem os terroristas do Hezbollah. Sempre houve grupos apoiados pelo exterior a atrapalhar o Líbano. Eu lembro disso quando cobri a guerra civil lá, em 1982. Os libaneses têm muito orgulho dos seus 12 milhões de compatriotas que vivem no Brasil. Por isso, o Brasil e a França — a segunda língua do país é francesa — têm uma responsabilidade muito grande.

O Brasil está doando ao Líbano 4 mil toneladas de arroz — o alimento vai chegar de navio. A comitiva de Temer vai levar inclusive donativos da área médica. O Brasil segue assim o exemplo dos Estados Unidos, onde é tradição indicar ex-presidentes para missões humanitárias.

“Calúnia para fugir da própria culpa”
O último boletim de estatísticas estaduais do coronavírus saiu com o nome dos governadores. Isso provocou um tititi, mas foi o STF que determinou que quem toma as medidas sanitárias são os chefes dos estados. Os prefeitos se queixam de que só têm margem de manobra para tornar mais rígidas medidas do governador. Se for para atenuar eles não podem. Os comerciantes estão fazendo queixas às prefeituras, essas reclamações não chegam aos governadores. Os prefeitos sabem que se o comércio não funcionar não há arrecadação e consequentemente não tem como pagar a folha de pagamento.

Percival Puggina, que é um grande articulista no Rio Grande do Sul, fez um post no Facebook dizendo: “se o STF não deixou fazer, se governadores e prefeitos não fizeram e se a grande imprensa desqualificou o que Bolsonaro queria ter feito, responsabilizar o presidente por 100 mil mortes é calúnia para fugir da própria culpa.”
Essa publicação foi de uma clareza cristalina. Foi por isso que o boletim saiu com o nome do administrador do estado, o responsável por coisas como o lockdown em Pelotas, onde teve até sirenes para anunciar o isolamento social — parecia alerta de ataque aéreo.

A importância do juiz de carreira
Tem um juiz de carreira no Supremo Tribunal Federal, felizmente próximo  presidente da Corte, Luiz Fux. Juízes do trabalho de carreira são dois: Marco Aurélio e Rosa Weber; os outros são promotores de carreira, advogados ou professores de Direito.
A formação real de um juiz é na primeira instância, porque há contato direto com a população. 
O sujeito que passa o dia inteiro em uma cátedra, dentro de uma banca de advogados ou trabalhando no Ministério Público não tem a mesma tarimba de um juiz de carreira que trabalha num fórum lá no sertão, no interior do país. Esse sim sabe ser justo, com base na lei.

Alexandre Garcia, jornalista - Gazeta do Povo - Vozes




sábado, 5 de setembro de 2015

Polícia Federal descobre filial do Estado Islâmico em São Paulo


Polícia Federal descobre rede de apoiadores do Estado Islâmico em São Paulo


O achado assusta. Ainda mais porque terrorismo, no Brasil, não é crime 

O alarme da casa tocou pouco depois das 6 horas da manhã, numa rua típica do bairro do Pari, em São Paulo. Era a última sexta-feira de agosto. A Polícia Militar logo chegou ao local, na tentativa de evitar o que imaginava ser um assalto. Encontraram policiais federais armados, usando marreta para arrombar os 14 cadeados que trancavam o portão de ferro. Era a única casa da rua com cerca elétrica. Comparada às demais, parecia um bunker, rodeado por uma dezena de câmeras de segurança. A operação fora autorizada pela Justiça Federal com o objetivo de investigar um grupo suspeito de movimentar ilegalmente mais de R$ 50 milhões em cinco anos. ÉPOCA descobriu que os investigados formam uma célula especializada em lavagem de dinheiro, suspeita de apoiar o terrorismo. Seus integrantes defendem execuções em massa, a morte do presidente americano Barack Obama e o Estado Islâmico, a mais perigosa organização terrorista da atualidade.


 PERIGO MULTIPLICADO
O libanês Firas Allameddin, investigado por lavagem de dinheiro (Foto: Reprodução)

A operação Mendaz foi planejada com discrição. Mencionou apenas o desbaratamento de uma rede de empresas e CPFs falsos, montada para enviar dinheiro para fora do país sem identificar quem recebe. Conduzida pela Diretoria de Inteligência da Polícia Federal, a ação foi acompanhada pela Embaixada dos Estados Unidos, pela seção comandada por Steve Moore, agente do FBI. Na manhã daquela sexta-feira, a Embaixada de Israel também recebeu o informe da PF sobre a ação. Há um esforço conjunto para rastrear as conexões do grupo no exterior. É a primeira vez que uma operação da PF chega a um grupo tão estruturado de simpatizantes do terror no Brasil.

No topo do esquema de lavagem está o libanês Firas Allameddin. Em 2009, Allameddin tentou que o governo brasileiro o reconhecesse como refugiado. Isso poderia evitar que ele fosse expulso ou extraditado do Brasil. O pedido foi rejeitado. De acordo com as investigações, o grupo de Allameddin se valia de empresas de fachada e nomes falsos para enviar valores ao Líbano. O dinheiro provém, suspeita a PF, de golpes na praça, como estelionato, cheques sem fundo e empréstimos fraudados. “Tal rede se utilizaria de informações falsas para a obtenção de documentos que propiciaria a criação de pessoas físicas e jurídicas ‘fantasmas’ a fim de promover a abertura de contas, solicitar cartões, realizar operações de câmbio, remessa e saque de valores no exterior, ao arrepio das leis brasileiras”, diz a decisão que autorizou as buscas.

Allameddin e seus parceiros adotavam expedientes vários e dividiam tarefas no envio de dinheiro ao Líbano. Allameddin usava três CPFs. Seu irmão Fadi criava identidades falsas, com uma predileção por “Felipe”. Outro irmão, Toufic, pagava cartões de crédito com valores acima da fatura, para o excedente ser sacado no Líbano. Também usavam empresas de fachada. Uma casa de câmbio clandestina transferia dinheiro para uma corretora, que o remetia ao exterior. A tática dificultava o rastreamento.


Outra operação da Polícia Federal chegou a um muçulmano que vendia em Brasília análises simpáticas ao terrorismo



O libanês e os outros investigados publicam na internet imagens a favor do Estado Islâmico (EI), com vídeos com o anúncio do advento do califado – o mítico Estado a unir muçulmanos sob um único governo e um único chefe, que o EI acredita estar construindo, à base de matança, escravidão e estupros. Allameddin divulga na internet imagens de execuções pelo EI, com tiros na cabeça de prisioneiros. “Morram de inveja! O Estado Islâmico vai ficar para sempre e vai se espalhar”, afirma um dos textos publicados por um irmão de Allameddin. Corpos carbonizados são a imagem do perfil de Facebook de outro parceiro do libanês, também investigado. Se a lei antiterrorismo brasileira já estivesse aprovada, a situação deles poderia ser diferente – no projeto de lei em tramitação no Senado, já aprovado pela Câmara, a pena seria de até 13 anos de cadeia.

O grupo usava com frequência uma corretora especialista em transferências de dinheiro, localizada no bairro paulistano do Brás.
Funcionários da agência relatam que os investigados davam explicações diferentes para as remessas e ficavam irritados quando o sistema não completava a operação. O grupo fazia transferências de baixo valor, sem a necessidade de conta bancária. Só Allameddin fez cerca de 300 operações em menos de dois anos, para enviar cerca de R$ 2,5 milhões ao Líbano. É algo como um envio a cada dois dias, sempre abaixo de R$ 10 mil. Ficaram registrados na corretora do Brás cerca de 20 destinatários dos repasses, mas sem detalhes, apenas o primeiro  nome.
                                                    
Imagens em seu perfil mostram simpatia ao terror (Foto: Reprodução) 

Pelas regras da agência, o limite diário é de US$ 1.900. Basta fornecer um nome e a senha para que qualquer um, em outro país, saque um valor em dinheiro vivo. Muitos saques foram feitos por Mohamed, um nome tão comum no Líbano quanto José no Brasil.

A investigação da PF começou a partir do egípcio Hesham Eltrabily para chegar à célula financeira de Allameddin. Radicado no Brasil pelo menos desde 2002, Eltrabily leva uma vida discreta como comerciante em São Paulo. Era parceiro comercial de Allameddin numa loja chamada Nuclear Jeans. O local está fechado. Para o governo do Egito, Eltrabily é um terrorista, acusado de participar de um atentado que matou 62 pessoas em 1997. O Egito pediu a extradição dele e justificou: “O réu liderou e juntou-se a um grupo ilegal. Esse grupo usou o terrorismo para alcançar seus objetivos, marcando e assassinando homens da segurança e personagens públicas, bombardeando e destruindo instituições”. O Supremo Tribunal Federal negou o pedido, em 2003. Queria descrição melhor dos crimes cometidos.

 
Operação Mendaz cumpriu 18 mandados de busca e apreensão. Agora, a PF analisa o material apreendido, para desvendar com quem o grupo se comunicava no Líbano e se há, entre eles, terroristas ou apoiadores do terror. Eltrabily, que morava no bunker no Pari, tinha em casa dez celulares. ÉPOCA procurou suspeitos da investigação em 15 locais, em endereços residenciais e comerciais. As lojas estão fechadas ou não existem. Nas residências, ninguém quis se identificar. A Embaixada dos Estados Unidos disse que não se pronunciaria. 

A Operação Mendaz não foi a única, em poucos meses, a encontrar conexões com o terrorismo no Brasil. A comunidade de informação foi alertada sobre o trabalho de Marcelo Bulhões, membro da comunidade muçulmana sunita em Brasília. Bulhões vendia informações sobre muçulmanos, embaixadas e agências de inteligência, segundo os investigadores. Seu tema preferencial era o terrorismo. Não era uma atuação discreta: oferecia relatórios a quem quisesse pagar.


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O caso, contudo, foi enquadrado pela PF como falsificação de documentos. Isso porque Bulhões colocou em seus relatórios brasões oficiais. As informações produzidas por ele traziam, segundo os investigadores, “o perfil característico de simpatizantes, apoiadores e operativos terroristas”. No informe, a PF alertou as embaixadas de que tais relatórios não tinham nenhuma chancela de órgão brasileiro. “Marcelo se vale de seu acesso à comunidade islâmica para angariar dados e produzir, com base em seu interesse pessoal, informações que serão oferecidas a serviços de inteligência brasileiros e estrangeiros. O objetivo é fazer dessa dinâmica de venda de informações seu meio de vida”, diz o alerta enviado.

Além de emitir análises simpáticas a organizações perigosas e falsificar documentos, Bulhões também adotava táticas similares às de um agente duplo, segundo o documento enviado pela PF às embaixadas. “É sabido também que Marcelo não hesita em oferecer informações sobre um ‘cliente’ a outro. Deste modo, na medida em que angaria a confiança de um Serviço, brasileiro ou estrangeiro, passa a vender a outras informações que produz a respeito deste Serviço, atuando como um ‘agente duplo’”, afirma a PF. Há uma agravante: Bulhões era advogado e, entre seus clientes, estavam integrantes da comunidade sunita. Como advogado, ele não pode vender informações sobre seus clientes.

No dia 24 de abril, a PF cumpriu mandado de busca e apreensão na casa de Bulhões. Foi empregado todo o aparato de um filme de ação, com o grupo antibomba e apoio de policiais do Comando de Operações Táticas, a tropa de elite da PF. A situação chamou a atenção da vizinhança. Levantou-se a suspeita de que a operação seguia os protocolos de uma ação antiterrorismo. A PF nunca negou. Procurado, Bulhões disse, por meio de seu advogado, que não vendia informação. “O senhor Bulhões é advogado atuante na área de imigração e, por tal motivo, mantém contato com diversas embaixadas e órgãos públicos. Além de sua atividade profissional, Bulhões não tratou nem repassou informação ou documento a qualquer representação diplomática e nunca divulgou informação referente a seus clientes. As questões do processo tramitam em segredo de Justiça, e aguardamos que o mal-entendido seja esclarecido judicialmente”, afirmou o advogado Ariel Foina.

As investigações seguirão na trilha dos crimes financeiros, no caso da Mendaz, e de falsificação de documentos, no caso do agente duplo – mesmo que a PF e a Justiça saibam que as suspeitas são de atos muito mais perigosos. No Brasil, não são crimes o terrorismo nem o apoio a ele, muito menos a apologia. [afinal, para dizer o mínimo, a atual presidente do Brasil é uma terrorista - não cabe dizer que é uma EX, haja vista que seus atos como presidente da República são mais nocivos ao Brasil do que os praticados quando tentou transformar o Brasil em satélite da extinta URSS, durante o Governo Militar.] Se o projeto de lei aprovado pela Câmara estivesse em vigor, a pena mais leve seria de quatro a oito anos de detenção, para o crime de apologia. Atentados terroristas seriam punidos com 12 a 30 anos de prisão – ou seja, em qualquer caso, a punição seria sempre em regime fechado. Pela lei, todos que fossem condenados a mais de oito anos de prisão, por qualquer desses crimes, ficariam obrigatoriamente em presídio de segurança máxima.

A um ano das Olimpíadas no Rio de Janeiro, o governo aguarda uma definição do Congresso para colocar, em lei, o que é um atentado terrorista, o que configura apoio a atividades terroristas e o que significa a apologia desse tipo de causa. A discussão, contudo, esbarra numa polêmica descabida: o receio de que movimentos sociais possam ser enquadrados. 


Enquanto isso, o crime de terrorismo fica, no Brasil, num limbo jurídico. Restando à Justiça, por enquanto, enquadrar os casos em outras leis, com penas mais leves do que se tais agressões à sociedade fossem classificadas como terrorismo. 

Fonte: Revista ÉPOCA