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quarta-feira, 19 de junho de 2019

Chance de TSE cassar Bolsonaro é inexistente

O uso de mensagens de WhatsApp como anabolizante eleitoral constitui um crime. A lei não ampara robôs que disparam material a favor de um candidato ou contra o seu rival. De resto, o pagamento do truque eletrônico, feito por baixo da mesa, sem registro dos patronos na prestação de contas, é tipificado como abuso do poder econômico. No limite, a encrenca pode levar à cassação de mandatos. 

Avolumam-se os indícios de que a campanha de Jair Bolsonaro encostou sua estratégia na mágica do WhatsApp. Entretanto, ainda que se comprovasse a influência do expediente no sucesso do capitão, a chance de a Justiça Eleitoral cassar os mandatos do presidente e do vice Hamilton Mourão seria inexistente. O poder do Tribunal Superior Eleitoral para punir transgressões do gênero morreu em 2017. A causa da morte foi suicídio.

Deu-se no julgamento do pedido de cassação da chapa Dilma Rousseff—Michel Temer. Reuniram-se provas testemunhais e documentais que tornaram irrefutável a conclusão de que dinheiro sujo da Odebrecht irrigara a caixa registradora do comitê petista. Mas a maioria dos ministros do TSE decidiu, por incompreensíveis razões processuais, que as provas deveriam ser enterradas. Relator do processo, o ministro do STJ Hermann Benjamin, que à época fazia hora-extra no TSE, deu de ombros para a posição da maioria. Embora soubesse que o suicídio do tribunal tornara-se inevitável, recomendou a cassação da chapa Dilma—Temer. As frases de Benjamin tiveram o peso de uma lápide: "Eu, como juiz, recuso o papel de coveiro de prova viva. Posso até participar do velório. Mas não carrego o caixão."

Para impor eventual punição à chapa encabeçada por Bolsonaro, o TSE teria de ressuscitar. E não há vestígio de que a Corte máxima da Justiça Eleitoral cogite retirar da sepultura seus poderes punitivos. A ação aberta há oito meses contra Bolsonaro a pedido do PT não saiu do lugar. O capitão já nem se dá ao trabalho de negar eventual transgressão. Limita-se a alegar que seu adversário também foi beneficiado por disparos massivos via WhatsApp. Quer dizer: não é que o crime não compensa. É que quando compensa ele muda de nome. Chama-se esperteza eleitoral.



[um pequeno comentário sobre o súbito empoderamento do Congresso Nacional, no caso o Senado Federal: 

o nosso presidente Bolsonaro, movido a uma teimosia incompreensível e insustentável, insiste em modificar mediante decreto regramento estabelecido por lei;
um decreto presidencial tem como função primeira a de esclarecer pontos da lei que se apresentam, no texto original, confusos, permitindo interpretações diversas.
Na realização de tal função NÃO PODE modificar a lei - seja acrescentando, ou reduzindo, disposições existentes no texto que regulamenta.

E no chamado 'decreto das armas', Bolsonaro faz diversos acréscimos, reduções, sugestões, etc.

Por razões que só Deus e Bolsonaro sabem, nosso presidente insiste em manter o tal decreto - mesmo tendo ciência de que será derrubado pelo STF, por inconstitucionalidade, e neste caso o Supremo não estará legislando.  
Os parlamentares, entre eles Maia, o 'amigão' de Bolsonaro, sabem disso, o que os leva a esse arroubo de poder.]


O uso de mensagens de WhatsApp como anabolizante eleitoral constitui um crime. A lei não ampara robôs que disparam material a favor de um candidato ou contra o seu rival. De resto, o pagamento do truque eletrônico, feito por baixo da mesa, sem registro dos patronos na prestação de contas, é tipificado como abuso do poder econômico. No limite, a encrenca pode levar à cassação de mandatos. Avolumam-se os indícios de que a campanha de Jair Bolsonaro encostou sua estratégia na mágica do WhatsApp. Entretanto, ainda que se comprovasse a influência do expediente no sucesso do capitão, a chance de a Justiça Eleitoral cassar os mandatos do presidente e do vice Hamilton Mourão seria inexi...... - Veja mais em https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2019/06/18/chance-de-tse-cassar-bolsonaro-e-inexistente/?cmpid=copiaecola

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Rivais temem que facada torne Bolsonaro favorito [Bolsonaro não é apenas o Favorito e, com a graça de Deus, o VENCEDOR]

[Tiro saiu pela culatra = adversários atiram no próprio pé.

Apesar do risco do ferimento, grava, Bolsonaro vai vencer as lesões e a eleição.

Deus está com ele, é o que basta.]

A facada desferida contra Jair Bolsonaro desnorteou os comitês de campanha dos seus adversários. A um mês da eleição, generalizou-se no comando das candidaturas rivais a avaliação de que a dramaticidade do ataque deve potencializar o desempenho de Bolsonaro, praticamente assegurando a presença dele no segundo turno. Disseminou-se também, embora com menor grau de certeza, o temor de que a atmosfera emocional reduza a rejeição a Bolsonaro, tornando-o um competidor favorito.

A perspectiva de fortalecimento político de Bolsonaro decorre da constatação de três obviedades:  
1) O bombardeio dos contendores contra o capitão terá de ser interrompido.  
2) O quadro clínico de Bolsonaro, submetido a uma cirurgia emergencial, estimula o sentimento de solidariedade do eleitor.  
3) Nas próximas semanas, mesmo sem fazer campanha nas ruas, Bolsonaro frequentará o noticiário como protagonista. Será hiperexposto nos telejornais do horário nobre na condição de vítima.

Em conversa com o blog, o operador de um dos candidatos que aparecem nas pesquisas em patamar competitivo declarou: “A campanha já estava cheia de ineditismos. Agora, ficou meio esdrúxula. Dois dos principais atores, responsáveis pelo clima extremista que envenena a disputa, participarão da fase decisiva do primeiro turno como estrelas presas —o Bolsonaro atado ao leito; e o Lula, na cadeia, tentando cacifar o Fernando Haddad. Nunca vi nada tão extravagante. Só o eleitor pode recolocar a política nos eixos.” [esse 'operador' é sem noção.
Compara circunstâncias, situações e pessoas totalmente diversas.
Compara uma pessoa do BEM (Jair Bolsonaro) ferida gravemente em um atentado covarde - cometido sabe-se lá por qual motivação e por ordem de quem - com um criminoso condenado, réu em vários processos criminais e PRESO, ENCARCERADO (o presidiário Lula.]
 
Entre os rivais de Bolsonaro, o mais prejudicado com o atentado foi Geraldo Alckmin. Desde o início do horário político no rádio e na TV, há uma semana, a coligação encabeçada pelo presidenciável tucano vinha ocupando pedaços do seu latifúndio eletrônico com ataques a Bolsonaro. A desconstrução do rival é vista como essencial para recuperar eleitores que Alckmin perdeu para o capitão, sobretudo em São Paulo. A despeito disso, um integrante do comando da campanha informou que as estocadas em Bolsonaro serão retiradas temporariamente do ar.

A ideia do tucanato é reativar os ataques quando for possível. Mas os próprios aliados de Alckmin reconhecem que a retomada da estratégia original está condicionada ao boletim médico de Bolsonaro. Um desses aliados traçou uma analogia entre a facada desferida contra o capitão e a morte de Eduardo Campos num acidente aéreo em 2014. “Mal comparando, os dois episódios carregam a marca do emocionalismo”, afirmou.

Quando morreu, Eduardo Campos, então presidenciável do PSB, colecionava algo como 7% das intenções de voto. Foi substituído na cabeça da chapa por Marina Silva. Em 18 de agosto de 2014, o Datafolha divulgou sua primeira pesquisa após o acidente aéreo. Nela, Marina amealhou 21%, contra 20% atribuídos a Aécio Neves e 36% a Dilma Rousseff. [felizmente tem uma grande diferença: Jair Bolsonaro NÃO MORREU, vai se recuperar e será vencedor no primeiro turno.]

Na pesquisa seguinte, veiculada em 29 de agosto de 2014, Marina já havia empatado numericamente com Dilma na casa dos 34%. Aécio murchou para 15%. Num cenário de segundo turno, Marina prevalecia sobre Dilma com dez pontos de dianteira: 50% a 40%. Esse resultado fez acender um painel de luzes vermelhas no comitê petista. E o marqueteiro João Santana, com um orçamento anabolizado por verbas sujas da Odebrecht, promoveu uma campanha destrutiva que aniquilou as chances de Marina, restabelecendo a polarização entre petistas e tucanos.

A diferença é que Bolsonaro sobreviveu à facada, transformando seu martírio num evento de campanha. De resto, diferentemente de Aécio, Alckmin não pode terceirizar os ataques a outro candidato. Na segunda-feira, os pesquisadores do Datafolha voltarão às ruas. Os dados da nova pesquisa serão divulgados à noite. Vão à vitrine as primeiras pistas sobre o rumo da sucessão depois do ataque ao líder das medições de intenção de votos e dos rankings de rejeição.

Blog do Josias de Souza