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terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Não existe “racismo do bem” - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino


Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.


Racismo é quando uma característica do indivíduo, no caso a "raça" - ou a cor da pele, para ser mais preciso - acaba tendo predominância sobre todo o resto. Formam-se, assim, grupos monolíticos com base nesse único quesito estético, como se todos os brancos ou todos os negros fossem iguais. Absurdo total, claro.

Martin Luther King Jr. tinha um sonho: o de viver num mundo em que as pessoas fossem julgadas por seu caráter, não pela cor de sua pele. Um nobre ideal, sem dúvida. Por algum motivo bizarro, os movimentos raciais passaram a acreditar que reforçar o conceito da raça e, pior ainda, segregar as pessoas com base nisso seria um método inteligente para combater o racismo. O tiro saio pela culatra, óbvio.

Hoje vemos gente desses movimentos destilando normalmente o ódio racial, demonizando pessoas apenas por serem de outra cor. E com o apoio da mídia mainstream! 
]É por isso que celebridades ridicularizam colegas brancos e fica tudo bem. 
É por isso que o Project 1619, do NYT, retrata a América como uma nação racista e clama por "reparação", ou vingança, sendo mais claro.
 
Scott Adams, cartunista e autor do famoso Dilbert, fez uma declaração totalmente infeliz e, sim, racista
Com base numa pesquisa da Rasmussen, que aponta que quase metade dos negros não consideram okay alguém ser branco, Adams declarou que isso era estrutural (questionável) e assustador (correto) e que a única saída para um branco seria não andar mais com negros (absurdo e racista).

Adams foi cancelado, perdeu espaço em todos os jornais que ainda publicavam suas tiras, e mergulhou no inferno. A fala foi abjeta mesmo, ainda que muita gente esteja tirando do contexto e ignorando a pesquisa que ele menciona antes. Agora podemos fazer um exercício hipotético: imaginar um negro dizendo a mesma coisa com base numa pesquisa invertida.

Qual seria a reação se um negro, com base numa pesquisa que apontasse que cerca de metade dos brancos não consideram okay ser negro, afirmasse que a única possibilidade é se afastar de brancos? Ele provavelmente receberia destaque positivo no NYT, seria entrevistado por vários canais como um corajoso herói. E é esse duplo padrão que tem sido o grande responsável pelo aumento do racismo no país.

Não dá para achar normal ou legal alguém se referir a uma pessoa como "demônio branco" só por sua cor da pele. Não é aceitável rotular todo um grupo de pessoas como desprezível só por serem brancos. A The Cut, publicação da New York Magazine, fez um vídeo entrevistando negros e perguntando em que brancos são superiores. A lista é abominável: em opressão, em mentiras, em violência, em roubar etc. Imaginem se um grupo de brancos se referisse assim a negros só por serem negros...

Passou da hora de dar um basta a isso e admitir que não existe "racismo do bem", que quando negros destilam ódio a brancos só por serem brancos, isso é tão condenável quanto o inverso. Vamos julgar o caráter das pessoas, enxergar indivíduos com inúmeras características, não grupos estanques e monolíticos de "raças".


Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


sábado, 6 de junho de 2020

Chamada de TV Funerária, Globo engrossa tom contra Bolsonaro - Terra

Emissora usa o 'Jornal Nacional' e o icônico plantão para rebater provocações do presidente

Em tom crítico e com característico olhar de desaprovação, William Bonner ressaltou logo no início da edição de sexta-feira (5) do 'Jornal Nacional' o atraso na divulgação pelo Ministério da Saúde das informações sobre o número de brasileiros contaminados e mortos pela pandemia de covid-19. 

Na primeira matéria da noite, o repórter Vladimir Netto ouviu especialistas em saúde pública, entidades de imprensa e autoridades políticas que reprovaram a demora supostamente intencional na apresentação dos dados oficiais.

Ficou subentendido que a ordem do Palácio do Planalto foi atrasar o boletim diário - das 17h na gestão de Luiz Henrique Mandetta para as 22h na gerência de Eduardo Pazuello - a fim de evitar destaque negativo à imagem do governo no 'JN', telejornal que registra médias acima de 30 pontos desde o início da cobertura a respeito do novo coronavírus.

A âncora Renata Vasconcellos destacou duas declarações de Bolsonaro sobre a questão. "Acabou matéria do Jornal Nacional", disse ele na portaria do Palácio do Alvorada, ao comentar a razão da mudança de horário do comunicado. Em outro momento, voltou a citar a principal emissora do clã Marinho. "Ninguém tem que correr para atender à Globo." Bolsonaro chamou o canal de "TV Funerária". 

Bonner leu nota oficial emitida pela Globo. "O público saberá julgar se o governo agia certo antes ou se age certo agora. Saberá se age por motivação técnica, como alega, ou se age movido por propósitos que não pode confessar mais claramente. Os espectadores da Globo podem ter certeza de uma coisa: serão informados sobre os números tão logo sejam anunciados. Porque o jornalismo da TV Globo corre sempre para atender o seu público." O verbo "correr" foi propositadamente usado em ironia à fala do presidente. Na prática, o retardamento na liberação das planilhas do Ministério da Saúde não afeta o 'JN'. O telejornal passou a usar informações apuradas pelo portal G1 diretamente com as secretarias de Saúde dos estados. Esse levantamento, aliás, costuma ser mais atualizado (e com totalização maior de vítimas fatais) do que o apresentado pelo governo federal.

Além do 'Jornal Nacional', outros telejornais da noite, como o 'SBT Brasil', o 'Jornal da Band', o 'Jornal da Record', o 'RedeTV News' e o 'Jornal da Cultura' também precisarão buscar fontes alternativas sobre os índices da covid-19 no País. Atrações exibidas mais tarde, a exemplo do 'Jornal da Globo' e o 'Band Notícias', terão tempo para exibir o boletim diário do Ministério da Saúde. Em outra matéria do 'JN' de ontem, o repórter Vinícius Leal destacou críticas a decisões do ministro Pazuello, como a extinção de um serviço de saúde mental a prisioneiros e a demissão de dois servidores que divulgaram nota técnica com orientações sobre saúde sexual da população no período da pandemia, citando circunstâncias em que o aborto é autorizado por lei. [os funcionários demitidos, exonerados já que infelizmente por ser concursados não podem ser expulsos - perdem gratificação mas continuam com os cargos, defendiam o aborto.]


Por volta das 22h, a novela 'Fina Estampa' foi interrompida pela temida vinheta do 'Plantão da Globo'. Bonner surgiu para noticiar os dados divulgados pelo governo um minuto antes. A edição extraordinária gerou manchetes na internet e repercutiu nas redes sociais. O tiro dado pelo governo saiu pela culatra: nunca se falou tanto dos números de mortos e novos infectados. 

Essa guerra por informações da covid-19 no Brasil acirra a animosidade entre Bolsonaro e a Globo. O presidente classifica a emissora como seu principal "inimigo" na mídia. Desde que ele assumiu a Presidência, o canal perdeu boa parte das verbas publicitárias do governo e das estatais, e não tem mais o tratamento especial antes recebido de chefes do Executivo anteriores. Aparentemente irredutível, a Globo engrossa cada vez mais o tom crítico ao presidente. 

Saiba mais, clicando aqui

Portal Terra - Blog Sala de TV - Jeff Benício


terça-feira, 3 de setembro de 2019

Equipe econômica prepara estratégia para aprovar 'nova CPMF' - O Globo

Marcello Corrêa

Ideia é apresentar dados, segundo os quais, o novo tributo pesaria menos sobre o faturamento das empresas

 
 A equipe econômica prepara uma estratégia para defender no Congresso a ideia de substituir a atual contribuição sobre folha de pagamentos por um imposto nos moldes da CPMF . O plano é apresentar dados que mostrem que o modelo em estudo traria benefícios para a economia, com o incentivo a novos postos de trabalho.
O material inclui um levantamento, ao qual o GLOBO teve acesso, que mostra que o novo tributo pesaria menos sobre o faturamento das empresas — em média, cairia de 14,2% para 3,25%.
Propostas:   Entenda as propostas de reforma tributária e que grupos elas afetam
O alívio para o setor produtivo, no entanto, teria uma contrapartida: brasileiros passariam a pagar impostos sobre operações hoje isentas, como transferências bancárias. [a chamada nova CPMF além de manter o caráter cumulativo, incide nas duas pontas: no pagamento e no recebimento = saque e depósito.] Para especialistas, o modelo em estudo pode causar distorções, como aumento da desigualdade, e incentivar contribuintes a fazer transações em dinheiro, fora do sistema financeiro.[transações em dinheiro obriga o cidadão a conduzir mais dinheiro vivo e também guardar dinheiro em casa - os ladrões agradecem antecipadamente ao Cintra, ao posto Ipiranga e ao presidente Bolsonaro.]
Hoje, empregadores recolhem 20% sobre os salários dos funcionários para financiar a Previdência. A proposta de reforma tributária do governo prevê substituir esse imposto por uma contribuição sobre pagamentos (CP). A alíquota seria, depois de um período de transição, de 1% — 0,5% na entrada e 0,5% na saída. [os brasileiros estão cansados de saber que imposto no Brasil nunca é transitório.]
 
'Nova CPMF': Governo planeja período de testes de seis meses a um ano
O secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, costuma dizer que o novo sistema incentivaria a geração de empregos. A ideia é que, com menos custos, empresas contratem mais. Pela semelhança com a antiga CPMF, no entanto, a ideia enfrenta resistência de parlamentares e até do presidente Jair Bolsonaro. No sábado, em almoço com jornalistas, o presidente voltou a dizer que já havia orientado sua equipe de que é contra a proposta. [presidente Bolsonaro, se o senhor é realmente contra a 'nova' CPMF, prove, demitindo sumariamente o Cintra.
Afinal de o presidente da República diz a um subalterno ser contra determinada proposta e o mesmo continua insistindo, é, no mínimo, insubordinação.
Lembre-se da máxima do presidente Rodrigues Alves: "Meus ministros fazem tudo o que eles querem, menos o que eu não quero que eles façam."]

(...)

Isso não significa que haveria redução na carga tributária. O peso dos impostos só seria mais distribuído por toda a sociedade. Na prática, a conta hoje paga pelos empregadores seria dividida por toda a população. Atualmente, a tributação sobre folha de pagamentos arrecada cerca de R$ 250 bilhões por ano.


Para especialistas, a ideia de desonerar a folha de pagamentos é positiva, mas substituir o imposto pela tributação sobre pagamentos pode causar distorções. O tributarista Ilan Gorin destaca que esse tipo de sistema tende a ser regressivo — ou seja, não considera a capacidade de pagamento de cada contribuinte.
- Quem vai pagar a conta serão as pessoas físicas, e de uma forma mais injusta. O Imposto de Renda dá isenção para os que têm renda baixa e é progressivo. Enquanto uma CPMF prevê o mesmo percentual para todo mundo, não importando a classe econômica. A ideia de acabar com o peso da contribuição ao INSS para quem dá emprego é brilhante. A questão é quem vai pagar a conta — afirma o especialista.

O advogado e economista Eduardo Fleury, sócio da área tributária de FCR Law, vê riscos de que empresas evitem alongar cadeias para, assim, pagarem menos impostos. Segundo ele, isso poderia desestimular, por exemplo, a terceirização de serviços, o que diminuiria a eficiência da economia.
S&P: 'O Brasil precisa de uma reforma fiscal profunda', diz diretor da agência
- Imagina uma empresa de e-commerce que hoje terceiriza as frotas. Para a margem deles, 1% é uma fortuna. Se ela verticalizar um pedacinho da cadeia, já está ganhando 1%. Ou seja, começa a criar ineficiência — destaca.

Na avaliação do especialista, pessoas físicas tenderiam a ter o mesmo comportamento, evitando fazer transferências bancárias, por exemplo. O resultado seria uma redução das movimentações financeiras. Ou seja, a base de tributação do novo imposto diminuiria e seria necessário aumentar a alíquota. Com 0,38% (última taxa da CPMF), já havia esse incentivo (a evitar transações bancárias), imagina com uma alíquota de 1% - critica Fleury.


Já o tributarista Paulo Henrique Pêgas, professor do Ibmec-RJ, lembra que a ideia de tributar movimentações financeiras não é completamente negativa. Ele defende, no entanto, que o sistema se concentre em pessoas físicas e que a alíquota seja cobrada apenas em uma via das transações, para evitar dupla tributação. - As empresas vão buscar caminhos para reduzir o número de transações bancárias. Isso é ruim para a economia. Se isso fosse cobrado como um complemento, só na pessoa física e apenas na saída, seria uma ideia inteligente. Colocar isso nas costas da empresa não vai dar certo. O movimento bancário vai se reduzir de tal forma que vai ser um tiro pela culatra - diz o especialista.

A tributação sobre transações financeiras é um dos tripés da reforma tributária do governo, segundo Marcos Cintra. A equipe econômica deve propor ainda a unificação de três impostos federais, que dariam lugar a um imposto sobre bens e serviços.


O outro braço da proposta do governo é uma reformulação do Imposto de Renda (IR). Cintra promete uma “faxina” no tributo, o que incluiria a eliminação de deduções de saúde e educação, assim como de isenções de títulos do mercado financeiro, como LCI e LCA, fim da isenção dos portadores de doenças graves. Em contrapartida, está prevista uma redução das alíquotas.



Em O Globo, leia matéria completa



terça-feira, 23 de julho de 2019

Embaixador nos EUA - Por maioria simples no Senado, o cargo será de Eduardo

Por maioria simples no Senado, o cargo será de Eduardo

Se o pai, Jair Bolsonaro, mantiver a indicação do filho Eduardo (PSL-SP) e se o deputado não escorregar na sabatina de maneira imperdoável até mesmo para os governistas, as chances de ele ser aprovado, tanto na Comissão de Relações Exteriores como no plenário do Senado, são cada vez maiores. A sensação no Legislativo é de que não se vetaria um pedido pessoal do presidente sob pena de um desgaste em dimensões únicas — seria um recado direto ao capitão reformado. Mas as votações, na comissão e no plenário, são por maioria simples e secretas, o que facilita a vida de Eduardo e do pai. “Só um governo completamente incompetente perde uma votação por maioria simples”, provocou um parlamentar governista, numa referência à gestão Dilma Rousseff, que teve vetada, por um voto, a indicação do embaixador Guilherme Patriota para a Organização dos Estados Americanos (OEA) em 2015. Enquanto a situação de Eduardo não é definida, restam as piadas.

Levantamento da Levels Inteligência em Relações Governamentais mostra que a viralização de memes satirizando a suposta falta de capacitação de Eduardo para o cargo ocupa a maior parte da rede monitorada (cerca de 33%). A afirmação de que teria fritado hambúrguer no período em que fez intercâmbio nos EUA é o principal alvo dos internautas. Os dados foram coletados no final da semana passada.

Meu garoto…
Mesmo com a decisão de indicar o filho, o presidente Bolsonaro aguarda uma melhor avaliação sobre as chances efetivas de Eduardo ser aprovado no plenário, dado o fato de que a Comissão de Relações Exteriores do Senado vale apenas para a sabatina.
Com os parlamentares de férias no Congresso, é quase impossível medir a temperatura e a quantidade de votos do atual deputado. Assim, o Planalto tenta ganhar tempo para cravar a indicação.

…Meu papai
Por mais que a aprovação de Eduardo Bolsonaro seja dada como certa na Comissão de Relações Exteriores, há um claro constrangimento até mesmo dos senadores ligados ao Planalto. “O mais impressionante é que essa não é uma pauta nem do governo nem da oposição”, disse à coluna um parlamentar que preferiu não se identificar.
O voto secreto facilita a vida dos envergonhados em votar a favor do filho do presidente.

Entrou por uma perna de pinto…
O PT estuda pedir para que a votação da indicação de Eduardo Bolsonaro seja aberta, tanto na comissão como no plenário. O partido usa, assim, a tática dos oposicionistas ao senador Renan Calheiros (PMDB-AL), quando o alagoano disputou a presidência da Casa. Renan, inclusive, é um dos suplentes na Comissão de Relações Exteriores.

Saiu por uma perna de pato…
A oposição não deve partir para questionamentos sobre o nível de inglês ou mesmo sobre questões envolvendo geopolítica durante eventual sabatina de Eduardo Bolsonaro. A avaliação geral é de que o tiro pode sair pela culatra.

Faltaria aos senadores da oposição mais cancha com assuntos internacionais, por mais preparados que venham a ser por assessores. “A saída da oposição será pela política, por questões envolvendo símbolos como o nepotismo ou a relação de subserviência a Donald Trump”, adiantou um parlamentar petista


Coluna Brasília-DF - Correio Braziliense
 
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segunda-feira, 3 de junho de 2019

Blog PRONTIDÃO TOTAL - Suprema irresponsabilidade

Incoerência do STF compromete Lei Fiscal

Em 2012 o prefeito de Ipatinga (MG), às voltas com a deterioração das finanças de seu município, baixou o Decreto nº 7.247, que reduzia em 25% a jornada de trabalho dos servidores, com proporcional diminuição de seus rendimentos. Tratava-se de medida temporária, tomada em estrita observância ao que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal em seu art. 23: se os municípios ultrapassarem o limite de 54% da receita corrente líquida com despesas de pessoal, devem implementar medidas para normalizar a situação em dois quadrimestres, sendo facultada a redução temporária da carga horária dos servidores.

O tiro, no entanto, saiu pela culatra. Indignados com a medida, muitos servidores entraram na Justiça, e ao final do processo o prefeito não só teve que revogar o decreto, como foi obrigado a pagar o salário integral a seus funcionários, mesmo que eles tenham trabalhado duas horas a menos por vários meses. O fundamento da decisão judicial estava no fato de que o Supremo Tribunal Federal, em 2002, havia concedido uma liminar suspendendo a aplicação do art. 23 da LRF.

Na próxima quinta-feira, 06/06, espera-se que essa novela chegue finalmente ao fim. Estão na pauta do Supremo oito processos que questionam a constitucionalidade de diversos dispositivos da LRF. Do ponto de vista da formação de uma cultura de austeridade quanto às contas públicas brasileiras, a autoria dessas ações diz muito sobre como nos metemos na atual crise fiscal.  A Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2.238, aquela que impediu a Prefeitura de Ipatinga de aplicar a lei para colocar suas finanças em dia, foi proposta por PT e PCdoB, dois partidos que, não por acaso, estiveram à frente da coalizão que concebeu a nova matriz econômica - um experimento de política pública que transformou um superávit primário de quase 2% do PIB em 2012 num déficit de 2,5% em 2016.

Outro grupo de ações foi pedido por associações de servidores públicos, como membros do Ministério Público (Conamp) e dos Tribunais de Contas (Atricon). Ambas se revoltam contra os dispositivos da LRF que estabelecem limites de despesas de pessoal para seus respectivos órgãos. Por trás da defesa do princípio da independência dos Poderes, obviamente, esconde-se o interesse corporativo de não se sujeitar a tetos sobre seus rendimentos e outros benefícios remuneratórios.  Por fim, outro protagonista nesse conjunto de ações contra a responsabilidade fiscal é o Estado de Minas Gerais. À época da aprovação da LRF, tanto o governador, Itamar Franco, quanto o presidente da Assembleia Legislativa, Anderson Adauto, movimentaram a máquina judiciária para não se sujeitar aos limites impostos pela nova lei. As origens da atual crise fiscal mineira, cujo governo há meses parcela o pagamento de servidores públicos e atrasa o repasse de bilhões aos municípios do Estado, tem raízes profundas, portanto.

Na próxima quinta-feira o STF pode finalmente referendar a constitucionalidade da Lei de Responsabilidade Fiscal e dotar União, Estados e municípios de velhos instrumentos para, pelo menos, conter a sangria nas suas contas públicas. Porém, engana-se quem acredita que isso será suficiente.  Uma lei deve ter dentes, diz o velho ditado. Além de uma série de princípios e limites prudenciais, a Lei de Responsabilidade Fiscal conta com sanções para quem os extrapolar. Uma das mais importantes travas da LRF é aquela que estabelece que os entes federativos que não retornarem aos tetos das despesas de pessoal ficam impossibilitados de receber transferências voluntárias (como convênios com o governo federal, por exemplo), obter garantias para empréstimos e contratar operações de crédito.  A jurisprudência do STF, porém, é totalmente leniente quanto à aplicação desse dispositivo da Lei de Responsabilidade Fiscal. Existem dezenas de decisões individuais de ministros concedendo liminares para que Estados e municípios, mesmo tendo descumprido os limites legais, continuem tendo acesso a recursos e obtendo empréstimos que alimentam seus déficits.

As cautelares concedidas pelos ministros do STF baseiam-se em três princípios. O primeiro deles é o devido processo legal, segundo o qual Estados e municípios só poderiam ser penalizados depois de concluídas as tomadas de contas especiais para apurar o descumprimento da LRF - processo que pode levar anos, dada a morosidade de julgamento dos Tribunais de Contas.  Além disso, o Supremo valoriza sobremaneira a chamada "intranscendência das sanções", entendendo que os Executivos municipais ou estaduais não podem ser penalizados por excessos de gastos nos seus respectivos poderes Legislativo, Judiciário, Ministério Público ou até mesmo empresas estatais. Por fim, o Supremo quase sempre invoca o princípio da continuidade do serviço público para invalidar qualquer medida que interrompa o repasse de recursos para governos estaduais ou municipais, mesmo que eles estejam descumprindo a lei ou diante de fundamentadas evidências de mau uso desses recursos.

Por meio de uma exagerada reverência a esses princípios, tidos como dogmas que não podem ser relativizados diante de números e fatos irrefutáveis, o Supremo acaba plantando as sementes de uma crise social que já se manifesta em grande parte do país. Ao suspender, no varejo de suas liminares, a aplicação imediata de sanções contra Estados e municípios que descumprem a LRF, o STF acaba incentivando a irresponsabilidade fiscal que, num futuro próximo, levará ao colapso dos serviços públicos na saúde, na educação e na segurança pública.  Não se trata de pedir o fechamento do Supremo, como muitos que foram às ruas o fizeram. Mas precisamos urgentemente de maior racionalidade e rigor nas decisões de nossa Corte máxima contra aqueles que descumprem a Lei de Responsabilidade Fiscal.


Bruno Carazza - Valor Econômico



domingo, 28 de abril de 2019

O caso com o ministro Toffoli ou o tiro que saiu pela culatra

Onde está a segurança jurídica tão necessária vinda do STF?

Durante o longo tempo de investigações, denúncias, julgamentos e condenações, inerentes ao que se chamou mensalão e petrolão, situações prenhes de corrupção e de desvio de dinheiro público, envolvendo, principalmente, políticos e empresários, manchando os Poderes da República, surgiram mossas na imagem do STF, tendo em vista a conduta de alguns dos seus ministros, em oposição aos demais, e ao sentimento de grande parcela da população.

As sessões do plenário, transmitidas ao vivo pela televisão, muito contribuíram para tais mossas, principalmente quando das agressões mútuas, de cunho moral, atingindo os ministros envolvidos com pesadas ofensas de caráter. Mossas, também, quando um juiz, que deveria se colocar como impedido, em face de seu relacionamento e/ou vínculo anterior com o réu, tornava-se partícipe ativo do julgamento e mostrava-se benevolente para com este.

Tais ocorrências, sem dúvida, quebram a ética e a liturgia inerentes à função e à conduta dos respectivos ministros, quebras inaceitáveis para aquela que se diz a Suprema Corte do país, abrindo o caminho para críticas pesadas e variadas, oriundas de versados em direito e, também, do cidadão comum, com sentimentos e níveis de educação e de cultura diferenciados.   Críticas que lhes permitem a democracia existente e a lei que assegura a liberdade de expressão. Para os excessos, há leis específicas.

Nesse aspecto, tornou-se emblemático o atribulado impedimento de Dilma. No Congresso, a respectiva sentença proferida pelo então presidente do STF foi motivo de contestação por parte de juristas e de decepção de grande parcela da população, esta abalada pela grave crise moral, ética e cívica imperante, insegura quanto aos destinos do país, ladeira abaixo.   De forma clara, viu-se favorecimento, de cunho ideológico, à petista Dilma, manipulando-se a lei, evitando-se que ela perdesse seus direitos políticos. Os demais ministros do STF, calados, consentiram o malfeito. A indagação e a crítica geral à época: onde está a segurança jurídica tão esperada e necessária vinda do STF?

Com o advento da legal, necessária e audaciosa operação Lava Jato, contrariando interesses espúrios, privilegiando a lei e tornando-se protagonista das ações, despertaram seus integrantes forte apoio da maior parte da população. Enfrentaram todos os obstáculos criados, não só daqueles que estavam na mira da operação, mas, também, de muitos que deveriam com eles cerrar fileiras. Mas, por inveja do sucesso alcançado, tentaram, e ainda o fazem, cerceá-los de diversas formas. Inclusive taxando-os de inexperientes radicais no uso da lei. E entre os acusadores estão ministros do STF, na contramão do que pensam os brasileiros de bem, insultando-os raivosamente em sessões plenárias e, por vezes, liberando os que foram presos pelos “inexperientes radicais”.

Embora não seja advogado, sei ler e interpretar a Constituição. Baseio-me, também, no que escrevem e falam conceituados juristas, Assim, sei que cabe, constitucionalmente, ao STF, como guardião da lei, processar e julgar e que, para isso, tem que ouvir o Ministério Público, órgão defensor da ordem jurídica. Sei, também, que existe uma hierarquia das leis. Jamais um regimento poderá propor algo que contrarie a lei.

Assim, a preocupação maior do ministro Toffoli, sem dúvida, é por estar citado na Lava Jato e ver seu nome nos jornais. Preocupação menor com as justas críticas ao STF, oriundas da população.   Com a abertura de inquérito, ilegalmente, ameaça o cidadão e amordaça a imprensa, tentando evitar tais críticas a ele e ao STF, o qual, infelizmente, as merece, pesadas e em grande estilo, atingindo gravemente a imagem que deve ser protegida.

Principalmente agora, após instituir a censura à imprensa, ameaçar o cidadão de bem, como o brilhante general Paulo Chagas, com imensa folha de serviços prestados à nação, com inquérito ilegal e fazê-lo passar por indevidos constrangimentos, como se bandido fosse, determinando buscas e apreensões em seu lar!

O tiro saiu pela culatra!


Que se abra o devido inquérito e se determinem busca e apreensão, pela ofensa ao STF perpetrada por seu presidente!
 

Para compartilhar esse conteúdo, por favor utilize o link https://www.otempo.com.br/pol%C3%ADtica/general-fel%C3%ADcio/o-caso-com-o-ministro-toffoli-ou-o-tiro-que-saiu-pela-culatra-1.2170957 ou as ferramentas oferecidas na página.

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Rivais temem que facada torne Bolsonaro favorito [Bolsonaro não é apenas o Favorito e, com a graça de Deus, o VENCEDOR]

[Tiro saiu pela culatra = adversários atiram no próprio pé.

Apesar do risco do ferimento, grava, Bolsonaro vai vencer as lesões e a eleição.

Deus está com ele, é o que basta.]

A facada desferida contra Jair Bolsonaro desnorteou os comitês de campanha dos seus adversários. A um mês da eleição, generalizou-se no comando das candidaturas rivais a avaliação de que a dramaticidade do ataque deve potencializar o desempenho de Bolsonaro, praticamente assegurando a presença dele no segundo turno. Disseminou-se também, embora com menor grau de certeza, o temor de que a atmosfera emocional reduza a rejeição a Bolsonaro, tornando-o um competidor favorito.

A perspectiva de fortalecimento político de Bolsonaro decorre da constatação de três obviedades:  
1) O bombardeio dos contendores contra o capitão terá de ser interrompido.  
2) O quadro clínico de Bolsonaro, submetido a uma cirurgia emergencial, estimula o sentimento de solidariedade do eleitor.  
3) Nas próximas semanas, mesmo sem fazer campanha nas ruas, Bolsonaro frequentará o noticiário como protagonista. Será hiperexposto nos telejornais do horário nobre na condição de vítima.

Em conversa com o blog, o operador de um dos candidatos que aparecem nas pesquisas em patamar competitivo declarou: “A campanha já estava cheia de ineditismos. Agora, ficou meio esdrúxula. Dois dos principais atores, responsáveis pelo clima extremista que envenena a disputa, participarão da fase decisiva do primeiro turno como estrelas presas —o Bolsonaro atado ao leito; e o Lula, na cadeia, tentando cacifar o Fernando Haddad. Nunca vi nada tão extravagante. Só o eleitor pode recolocar a política nos eixos.” [esse 'operador' é sem noção.
Compara circunstâncias, situações e pessoas totalmente diversas.
Compara uma pessoa do BEM (Jair Bolsonaro) ferida gravemente em um atentado covarde - cometido sabe-se lá por qual motivação e por ordem de quem - com um criminoso condenado, réu em vários processos criminais e PRESO, ENCARCERADO (o presidiário Lula.]
 
Entre os rivais de Bolsonaro, o mais prejudicado com o atentado foi Geraldo Alckmin. Desde o início do horário político no rádio e na TV, há uma semana, a coligação encabeçada pelo presidenciável tucano vinha ocupando pedaços do seu latifúndio eletrônico com ataques a Bolsonaro. A desconstrução do rival é vista como essencial para recuperar eleitores que Alckmin perdeu para o capitão, sobretudo em São Paulo. A despeito disso, um integrante do comando da campanha informou que as estocadas em Bolsonaro serão retiradas temporariamente do ar.

A ideia do tucanato é reativar os ataques quando for possível. Mas os próprios aliados de Alckmin reconhecem que a retomada da estratégia original está condicionada ao boletim médico de Bolsonaro. Um desses aliados traçou uma analogia entre a facada desferida contra o capitão e a morte de Eduardo Campos num acidente aéreo em 2014. “Mal comparando, os dois episódios carregam a marca do emocionalismo”, afirmou.

Quando morreu, Eduardo Campos, então presidenciável do PSB, colecionava algo como 7% das intenções de voto. Foi substituído na cabeça da chapa por Marina Silva. Em 18 de agosto de 2014, o Datafolha divulgou sua primeira pesquisa após o acidente aéreo. Nela, Marina amealhou 21%, contra 20% atribuídos a Aécio Neves e 36% a Dilma Rousseff. [felizmente tem uma grande diferença: Jair Bolsonaro NÃO MORREU, vai se recuperar e será vencedor no primeiro turno.]

Na pesquisa seguinte, veiculada em 29 de agosto de 2014, Marina já havia empatado numericamente com Dilma na casa dos 34%. Aécio murchou para 15%. Num cenário de segundo turno, Marina prevalecia sobre Dilma com dez pontos de dianteira: 50% a 40%. Esse resultado fez acender um painel de luzes vermelhas no comitê petista. E o marqueteiro João Santana, com um orçamento anabolizado por verbas sujas da Odebrecht, promoveu uma campanha destrutiva que aniquilou as chances de Marina, restabelecendo a polarização entre petistas e tucanos.

A diferença é que Bolsonaro sobreviveu à facada, transformando seu martírio num evento de campanha. De resto, diferentemente de Aécio, Alckmin não pode terceirizar os ataques a outro candidato. Na segunda-feira, os pesquisadores do Datafolha voltarão às ruas. Os dados da nova pesquisa serão divulgados à noite. Vão à vitrine as primeiras pistas sobre o rumo da sucessão depois do ataque ao líder das medições de intenção de votos e dos rankings de rejeição.

Blog do Josias de Souza



terça-feira, 11 de outubro de 2016

O irreversível e crescente avanço da direita na política

Mídia nacional comenta o avanço da “direita” na política: cuidado com as armadilhas!

O PT foi o grande derrotado nas eleições municipais. Com ele, a esquerda em geral sofreu um duro baque. Mas será que dá mesmo para já celebrar o avanço da direita? Qual direita? Até que ponto o voto antipetista não foi um protesto mais contra a situação econômica do que contra as ideias esquerdistas?

Tanto a Veja como o GLOBO resolveram falar desse crescimento da “direita”. Mas ambos escorregaram feio em conceitos, demonstrando como o esquerdismo ainda é dominante em nossa grande imprensa. No caso da Veja, que cita até Mises, há um deslize imperdoável, apontado pelo deputado Marcel van Hattem, ele sim, alguém que efetivamente representa a direita liberal na política:
PARA DEFINIR A DIREITA BRASILEIRA, REVISTA VEJA ENTREVISTA CIENTISTA POLÍTICO MARXISTA E INIMIGO DA LAVA-JATO
Sim, exatamente isso – e em letras garrafais. Li a matéria de capa deste fim de semana da Veja (A FORÇA DA DIREITA) e, como cientista político, fiquei abismado com o conteúdo. Raso, distorcido e cientificamente errado.

Em resumo, pois poderia escrever a noite toda sobre o assunto: a matéria classificou o PSDB – um partido social-democrata – como direita e fez uma caricatura de cinco supostos “tipos da direita” (como a revista se referiu, literalmente, a Caiado, Feliciano, Meirelles, Bolsonaro e Holiday). Não mencionou o partido NOVO e a proeza de eleger quatro vereadores em quatro capitais brasileiras (BH, SP, RJ e Porto Alegre) – e não estou aqui dizendo que o NOVO é de “direita” por ser “liberal”, mas é sem dúvida um partido que merecia menção nesta edição. Podia ter tratado sobre o número incrível de jovens que foram às ruas e que agora se elegeram vereadores municipais.

Mas, não.
A matéria de capa de Veja achincalhou o “conservadorismo” como termo pejorativo sempre que pôde e deu status científico ao termo “neoliberal”, que nada mais é do que um monstrengo ideológico em forma de palavrão criado pela esquerda para xingar um liberal clássico, mais ou menos no mesmo patamar de outro palavrão de ocasião da mortadelada: “fascista”.

Com TANTOS cientistas políticos no Brasil, uma única fonte foi consultada para a matéria para fazer a classificação partidária no Brasil. UMA ÚNICA FONTE! E, ainda por cima, para uma matéria de capa! Foi consultado o cientista político Adriano Codato, da Universidade Federal do Paraná. Basta uma pequena visita ao Google para ver que é um acadêmico marxista. Exemplos de artigos publicados: “O marxismo e o elitismo”; “Marx e seu legado para a teoria contemporânea do Estado capitalista”; “Marxismo como ciência social”. Para coroar: Codato é signatário de uma “carta contra arbítrios da Lava Jato”, ao lado de “intelectuais” do quilate de Marilena Chauí, aquela que ODEIA a Classe Média 
(não acredita? Dá uma olhada aqui:  http://www.valor.com.br/politica/4725697/intelectuais-divulgam-carta-contra-arbitrios-da-lava-jato

Sim, um sectário inimigo da Lava Jato foi o “especialista” entrevistado como fonte de Veja para uma matéria que tinha tudo para ser ótima na esteira da derrocada da esquerda petista nas eleições do último domingo.

Quem te viu, quem te Veja! Que decadência, que matéria mais pobre e manipuladora. A matéria de capa intencionava mostrar ao leitor a “força da direita”. O que ela realmente demonstrou ao leitor atento é a “força da esquerda” nas redações brasileiras. Inclusive de Veja.

A decadência da Veja parece visível mesmo, e falo isso com tristeza, por ter tido tanto orgulho de ter sido colunista e blogueiro da revista. Mas se a Veja errou feio desse jeito, o que dizer do GLOBO? Também fui colunista do jornal carioca, por seis anos, mas não posso deixar de apontar seus erros grosseiros, caso contrário estaria sendo cúmplice da desinformação. 

No editorial de hoje, reparem só na pérola que podemos encontrar:
“O bolivarianismo chavista é de esquerda? Depende. Não, se for considerado de direita todo ato autoritário, ditatorial, violento. E sim pelos que consideram qualquer meio válido para se atingir o fim da melhoria das condições de vida do pobre.”

Uau! Que baboseira! Os autores se mantêm prisioneiros de uma mentalidade claramente esquerdista, que associa o autoritarismo, a ditadura, a violência à direita. Então todos os líderes comunistas e socialistas foram de direita, por acaso? É tanta besteira, tanto absurdo, que cansa só de pensar em rebater ponto a ponto.

Mas eis o relevante aqui: a grande imprensa não pode mais esconder do seu leitor o avanço da direita, só que tenta confundir mais do que esclarecer, tenta associar tal direita aos pastores evangélicos e deixar de lado todo o arcabouço liberal e/ou conservador (de boa estirpe) que tem pavimentado essa estrada, seduzido os jovens, apresentado a eles pensadores como Mises, Hayek, Milton Friedman, e também Roger Scruton, Russell Kirk, Theodore Dalrymple.

Mesmo quando esses veículos de comunicação pretendem elogiar a conquista de espaço político pela direita o tiro sai pela culatra, pois eles ajudam a confundir o leigo. PSDB de direita, por exemplo, é algo que só um petista diria. Há, sim, tucanos com viés mais liberal, mas é evidente que o partido não é de direita, e sim social-democrata, de centro-esquerda. Por que esconder isso do leitor e fazer o jogo da própria esquerda?

A esquerda “progressista” está em decadência no país. Se a grande imprensa não tomar juízo, vai para o buraco junto…

Fonte: Blog Rodrigo Constantino
http://rodrigoconstantino.com/artigos/midia-nacional-comenta-o-avanco-da-direita-na-politica-cuidado-com-as-armadilhas/