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quarta-feira, 7 de julho de 2021

Forças Armadas do Brasil não aceitarão ataque leviano, diz Defesa a Omar Aziz - Radar/VEJA e O Globo

VEJA

[Omar Aziz manda prender Dias, pensa ser Putin, esquecendo que está apenas presidente da CPI Covidão  e ofende às Forças Armadas do Brasil]  

Forças Armadas não aceitarão ataque leviano, diz Defesa a Omar Aziz [Aziz já deu uma discreta  amarelada, ao dizer que sua fala foi pontual;
senador Omar, o senhor ficou envergonhado quando sua esposa e seus três irmãos foram presos sob acusação de corrupção na área da Saúde?]

Omar Aziz reage a Ministério da Defesa: 'Pode fazer 50 notas contra mim, só não me intimida'

Aziz disse nesta quarta que há 'membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua dentro do governo'

[senador Aziz: na "régua" de Vossa Excelência, seus parentes presos por envolvimento  com corrupção, estão do lado BOM ou do podre?]


Novos comandantes das Forças Armadas ao lado do ministro da Defesa, Walter Braga Netto -  Alexandre Manfrim/Divulgação

O ministro Walter Braga Netto e os comandantes das Forças Armadas divulgaram nota há pouco para repudiar declarações do presidente da CPI da Pandemia, Omar Aziz, sobre o envolvimento de militares em casos de corrupção no governo. “As Forças Armadas do Brasil, ciosas de se constituírem fator essencial da estabilidade do País, pautam-se pela fiel observância da Lei e, acima de tudo, pelo equilíbrio, ponderação e comprometidas, desde o início da pandemia Covid-19, em preservar e salvar vidas. As Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às Instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro”, diz a nota.

Aziz disse nesta quarta que há “membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua dentro do governo”, e que os “bons” das Forças Armadas devem estar “muito envergonhados”.  “Você foi sargento da Aeronáutica? Conhece o coronel Guerra? Olha, eu vou dizer uma coisa, as Forças Armadas… os bons das Forças Armadas devem estar muito envergonhados com algumas pessoas que hoje estão na mídia, porque fazia muito tempo, fazia muitos anos que o Brasil não via membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua dentro do governo, fazia muitos anos”, declarou Aziz.

Leia a íntegra da nota

O Ministro de Estado da Defesa e os Comandantes da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira repudiam veementemente as declarações do Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, Senador Omar Aziz, no dia 07 de julho de 2021, desrespeitando as Forças Armadas e generalizando esquemas de corrupção.

Essa narrativa, afastada dos fatos, atinge as Forças Armadas de forma vil e leviana, tratando-se de uma acusação grave, infundada e, sobretudo, irresponsável.

A Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira são instituições pertencentes ao povo brasileiro e que gozam de elevada credibilidade junto à nossa sociedade conquistada ao longo dos séculos.

Por fim, as Forças Armadas do Brasil, ciosas de se constituírem fator essencial da estabilidade do País, pautam-se pela fiel observância da Lei e, acima de tudo, pelo equilíbrio, ponderação e comprometidas, desde o início da pandemia Covid-19, em preservar e salvar vidas.

As Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às Instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro.

Walter Souza Braga Netto
Ministro de Estado da Defesa

Alte Esq Almir Garnier Santos
Comandante da Marinha

Gen Ex Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira
Comandante do Exército

Ten Brig Ar Carlos de Almeida Baptista Junior
Comandante da Aeronáutica”

Radar - VEJA

Após o Ministério da Defesa e os comandantes das Forças Armadas divulgarem nota para repudiar a fala do presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), sobre o envolvimento de integrantes das Forças Armadas em casos suspeitos de irregularidades no Ministério na Saúde, o parlamentar reagiu dizendo que o ato é uma tentativa de intimidação ao Senado.O presidente da CPI argumentou que "sua fala foi pontual, não foi generalizada". Para ele, a nota é desproporcional e representa uma forma de intimidação.

Pode fazer 50 notas contra mim, só não me intimida. Porque, quando estão me intimidando, Vossa Excelência [Rodrigo Pacheco] não falou isso, estão intimidando esta Casa. Vossa excelência não se referiu à intimidação que foi feita — disse Aziz ao presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que manifestou respeito às Força Armadas.

Em nota, o Ministério da Defesa afirmou que “as Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro.” 

O texto foi compartilhado pelo presidente Jair Bolsonaro e é assinado pelo ministro Walter Braga Netto e os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica. Segundo o GLOBO apurou, a manifestação foi discutida nesta tarde no Palácio do Planalto entre o presidente e ministros militares.  “O Ministro de Estado da Defesa e os Comandantes da Marinha e do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira repudiam veemente as declarações do Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, Senador Omar Aziz, no dia 07 de junho de 2021, desrespeitando as Forças Armadas e generalizando esquemas de corrupção”, diz trecho da nota. 

Durante o depoimento do ex-diretor do Departamento de Logística, Roberto Ferreira Dias, Omar Aziz disse que “os bons das Forças Armadas devem estar envergonhados” pelo envolvimento de militares nas suspeitas envolvendo processos do Ministério da Saúde: — Os bons das Forças Armadas devem estar muito envergonhados com algumas pessoas que hoje estão na mídia, porque fazia muito tempo, fazia muitos anos que o Brasil não via membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua dentro do Governo.

Brasil - O Globo


sexta-feira, 2 de outubro de 2015

DILMA: GUERRA NA HORA ERRADA, NO LUGAR ERRADO, CONTRA UM INIMIGO ERRADO



Raras vezes se tem visto reforma ministerial tão pífia como a que vai se completando.
  Dos ministros que entram, não se tinha notícia, senão que integravam o baixo clero da Câmara  dos Deputados. Dos que estão sendo remanejados, pouco ou nada deixaram nas posições iniciais, fora a  saraivada de críticas desencadeada sobre Aloísio Mercadante pelos próprios companheiros. Se era para a presidente Dilma neutralizar os  temores do impeachment desenvolvidos pela turma do Eduardo Cunha, precipitou-se. 

Tivesse esperado  alguns dias e estaria assistindo o desmonte  do presidente da Câmara,  a partir do terremoto com  epicentro na Suíça. E o óbvio enfraquecimento da proposta de sua defenestração.  Se o objetivo da reforma  era para enfrentar a crise econômica,  trocou o seis pelo meia  dúzia. Tanto os  novos ministros, quanto os que trocaram  de lugar, carecem de  competência para liderar  agendas positivas capazes de  afastar a sombra das profundezas econômicas. Como vão fazer aquilo  que Joaquim Levy não fez até  agora?

O PMDB ganhou o jogo sem jogar. Perto de Eduardo Cunha  ser expulso de campo, seu time saído  do banco de reservas levanta a taça, na medida em que mais se aproveitará das benesses do poder. O vácuo agora deixado e ampliado  por Dilma favorecerá Michel Temer, feliz com a frustração do PT por não ter resistido um pouco mais.  Até o Lula estará arrependido por haver aconselhado a sucessora a salvar a Presidência entregando os ministérios.  Salvo inusitados ou fatos novos, a presidência já estava salva e muitos ministérios, perdidos. 

Circula em Brasília a versão de que Dilma se afastará do trivial do governo para dedicar-se a altas questões, como a Política Externa e a Defesa, quer dizer, à arte de enxugar gelo e ensacar fumaça.  Fica, no entanto, a dúvida: quem comandará o time? Jacques Wagner? Ricardo Berzoini? Ou o Lula? O problema é que, assim como os demais companheiros, ele já começa  o segundo  tempo perdendo de goleada.

Em suma, para o PT e para a presidente, uma guerra travada na hora errada, no lugar errado, contra um inimigo errado. Satisfeitos estão os tucanos, que do ninho privilegiado assistem a derrota adversária sem disparar um tiro. Coisa que acirra os ânimos e afia os bicos, pois entrou uma penosa a mais na disputa: além de Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra, Álvaro  Dias está no páreo.   

Fonte: Carlos Chagas