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quinta-feira, 12 de maio de 2022

Narrativas da oposição desabam uma a uma - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino

Já disse antes e repito: a esquerda precisa da amnésia popular para sobreviver. O esquerdismo seduz gente desatenta, sem boa memória. O truque da esquerda é viver de narrativa em narrativa, sem qualquer compromisso com a realidade, com os fatos, sem um pingo de honestidade intelectual para admitir seus erros no passado recente.

 STF decide se big techs são obrigadas a entregar à Justiça conversas de usuários    

Alfabetização como prioridade: programas do MEC “viralizam” entre professores

A CPI da Covid foi uma prova disso. A oposição lulista, que montou ali seu palanque eleitoral e foi tratada pela mídia militante como gente séria e imparcial, puxava da cartola uma narrativa atrás da outra. Tentaram colocar a pecha de anticiência no governo, mas novos estudos mostraram a ineficácia dos lockdowns pregados por esses radicais autoritários. Tentaram colar a imagem de corrupção, mas foi em vão, enquanto o Covidão, abafado pela CPI circense, levou a mais operações policiais no Nordeste. E tentaram vender a ideia de negligência criminosa dos gestores, mas era tudo falácia:  Cada discurso eleitoreiro produzido por figuras como Renan Calheiros, Omar Aziz e Randolfe Rodrigues, todos hoje assumidamente aliados de Lula, foi por água abaixo com o tempo. Não obstante, não há qualquer constrangimento, qualquer tentativa séria de travar um debate construtivo. A esquerda vive disso: pura demagogia.

Tanto que hoje deputadas "sérias" e "moderadas" como Tabata Amaral responsabilizam o governo federal pelo aumento do analfabetismo e a queda do salário mínimo, como se nem tivesse acontecido uma pandemia, ou ainda pior, uma reação insana a essa pandemia que foi defendida justamente por essa turma esquerdista, e condenada por Bolsonaro.

Uma alternativa ao investimento público é o sistema de vouchers, em que o cidadão usa o crédito dado pelo governo para escolher um fornecedor privado, como escola, creche ou mesmo hospital.

O que a Igreja Católica acha do “católico” Biden ser a favor do aborto

A esquerda é mesmo muito cara de pau. Acusam os outros do que são e fazem. É o caso do lance da campanha antecipada. Lula pede abertamente voto, assim como a decadente cantora Daniela Mercury, que tinha milhares e milhares de motivos para estar naquele palanque, e nada acontece. Mas acusam Bolsonaro de fazer campanha antecipada por andar de moto com apoiadores, algo que ele tem feito desde o começo do seu governo!

Para ser um típico esquerdista, repito, é preciso abandonar qualquer resquício de memória e de honestidade intelectual. É só assim que alguém pode, por exemplo, cair na ladainha ridícula de um Lula de "centro". O esforço de colocar Alckmin ao lado serve justamente para esse intuito enganador, mas não tem tido sucesso. Se Alckmin é que passa a cantar o hino comunista, então o truque já falhou na largada. Tanto que o PT não conseguiu enganar nem o Estadão tucano, cujo editorial de hoje rechaça a narrativa do Lula centrista: A campanha de Luiz Inácio Lula da Silva está estruturada em dois eixos retóricos: a ideia de que sob os governos petistas os brasileiros eram felizes e não sabiam e a de que Lula se move rumo ao centro para construir uma frente ampla apta a “salvar a democracia”. [...] Por décadas o lulopetismo foi o maior responsável por excitar a atmosfera do “nós” contra “eles” que asfixiou o pluralismo democrático e criou as condições para que Jair Bolsonaro alavancasse seu projeto de poder. [...] A história do PT sempre foi a tentativa de desmoralizar a direita como “inimiga do povo” e de submeter a esquerda ao seu projeto de poder. Não há nada que permita duvidar de que essa atitude se mantém. [...] Lula foi à feira e encontrou um “chuchu” barato para enganar os incautos. Alckmin, outrora adepto da cartilha liberal, agora aplaude até a Internacional Socialista. Mas quantos passos Lula deu rumo às ideias centristas supostamente representadas por Alckmin, como a responsabilidade fiscal ou a abertura de mercado? Nenhum. Prova disso é que, além dos partidos de sempre, como PCdoB, PSOL e PSB, nenhuma outra legenda ou líder de centro aderiu à sua “frente ampla”. Todos os esforços marqueteiros para mesclar o verde e amarelo ao vermelho ou ocultar o histórico de atentados do PT à economia e à democracia não disfarçarão o fato de que a tal “frente ampla” nada mais é que o velho bloco do “eu sozinho” de Lula.

Até que quando o Estadão deixa sua obsessão antibolsonarista de lado por um segundo consegue produzir algo decente. É preciso ser muito trouxa para acreditar no Lula moderado. Até porque o próprio ex-presidiário tem feito as ameaças abertamente, quando fala fora do script, deixando transparecer sua real essência autoritária e radical. É mais uma narrativa falsa da esquerda que não sobrevive ao teste do tempo. Uma a uma, as narrativas esquerdistas vão desabando, seja para demonizar o governo atual, seja para apagar o passado petista...

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Investigado no STF, Bolsonaro, enfim, tem uma notícia positiva e entre Randolfe e Bolsonaro, PGR vai a favor de Bolsonaro no STF

Robson Bonin

Delegada que comanda as apurações contra o presidente vai deixar o posto

Jair Bolsonaro tem algo a comemorar: Denisse Ribeiro, a implacável delegada da Polícia Federal que investiga as tramoias presidenciais no STF, vai sair de cena nesta semana. Motivo: licença maternidade.

Denisse, por exemplo, liberou recentemente ao Supremo um relatório que aponta potenciais crimes de Bolsonaro na divulgação de dados sigilosos de uma investigação sobre um ataque hacker ao TSE. [nada contra a delegada; no pouco tempo que esteve em evidencia,agiu corretamente, cumpriu seu dever e nos parece que cometeu uma única falha: se empolgou com a condição de escolhida a dedo pelo ministro Moraes e passou a se considerar "dona do pedaço" - esquecendo de seguir o que o jornalista J. R. Guzzo escreveu: "... O que ele poderia fazer?  

Mandar a delegada de polícia que convocou para o seu serviço pessoal, e que tem o direito de andar de revólver na cinta para cima e para baixo, ir até o Palácio e prender o presidente da República? " 
Já que ele não vai à polícia, que tal mandar a polícia atrás dele? Não daria certo: a delegada de Moraes não passaria do porteiro do Planalto...."]

Entre Randolfe e Bolsonaro, PGR vai a favor de Bolsonaro no STF

Número dois da PGR entendeu que não procede a acusação do senador contra o presidente por difamação

Manifestação da PGR enviada ao STF recomenda a rejeição de uma queixa-crime apresentada por Randolfe Rodrigues contra Jair Bolsonaro. O senador acusou Bolsonaro de difamação por causa de postagens do presidente em que ele indica negociações pela compra da vacina indiana Covaxin atribuídas a Rodrigues. “Ao contrário do noticiado, tem-se que a conduta não se amolda ao delito de difamação, de modo que o não recebimento da presente ação penal privada, com o seu consequente arquivamento, é medida que se impõe”, escreve o vice-procurador-geral Humberto Jacques.

“Expressões do presidente não constituíram ofensas à honorabilidade do congressista… Se espera de todos um debate livre de ideias políticas, para a condução da coisa pública e a disputa por espaços de poder com a fidelização do eleitorado, o que vai em direção à construção da Democracia”, segue o dois da PGR. [o senador encrenqueiro e/ou estridente, já tinha credibilidade próxima de     ZERO,  com suas denúncias espalhafatosas e agora com o sepultamento (pelo Tribunal Internacional de Haia)  do mentiroso relatório da Covidão,sua credibilidade ficou negativa.]

Radar - Robson Bonin - VEJA


sábado, 12 de fevereiro de 2022

Bolsonaro fala de 'ditadura da caneta' e diz que 'nos próximos dias vai acontecer algo que vai salvar o Brasil

Lauro Jardim

Um enigmático Jair Bolsonaro falou hoje aos seus seguidores no cercadinho do Palácio da Alvorada.

Fez uma crítica velada ao STF  ("ditadura que vem pelas canetas") e previu para breve um acontecimento que "vai salvar o Brasil", mas sem dizer o que é. E nem foi perguntado por seus fieis, que apenas gritaram "glória a Deus" depois de sua fala.

Eis o que disse Bolsonaro: — Pessoal, qual é a diferença de uma ditadura feita pelas armas, como a gente vê em Cuba e Venezuela (esqueceu de citar a ditadura militar de 1964) e uma ditadura que vem pelas canetas? Qual é a diferença? Nenhuma. Vocês sabem o que está acontecendo no Brasil. Eu acredito em Deus e nos próximos dias vai acontecer algo que vai salvar o Brasil, tenho certeza.

[Glória a DEUS e que as palavras do presidente sejam confirmadas em futuro próximo - o Brasil precisa.

O link abaixo é só para antecipar o destino de eventual candidatura da descontrolada possível futura candidata: 'Minha candidatura à Presidência está ficando irreversível', diz Simone Tebet, do MDB DERROTA IRREVERSÍVEL: irreversibilidade da derrota será o desenlace da condição irreversível alegada pela senadora.]

"... Apesar de ter conquistado projeção nacional durante a CPI da Covid, [o acesso de descontrole que apresentou na Covidão realmente a tornou conhecida como alguém sem controle emocional e que não deve receber votos.] a senadora ainda é desconhecida na maior parte do país e, até o momento, não decolou nas pesquisas de intenção de voto...."

O Globo -  Lauro Jardim, Blog  e Coluna Política  


sábado, 30 de outubro de 2021

Renan, antes e depois da CPI - Revista Oeste

Renan Calheiros | Foto: Pedro França/Senado Federal do Brasil
Renan Calheiros -  Foto: Pedro França/Senado Federal do Brasil 

Político profissional, Renan foi deputado federal. Está no Senado desde 1995, Casa que presidiu três vezes. Nesse período, serviu a todos os governos, de José Sarney ao PSDB de Fernando Henrique Cardoso, passando pelos 13 anos dos petistas Lula e Dilma Rousseff, até esbarrar em Jair Bolsonaro.

A resiliência no alto escalão de Brasília permitiu que ele montasse uma verdadeira oligarquia em seu Estado. Dois de seus irmãos se elegeram deputados (Renildo e Olavo). Renan manteve o controle da máquina municipal de várias cidades e fez do filho, que leva o seu nome, duas vezes governador de Alagoas. A linha sucessória é impressionante: por exemplo, Renan Filho foi eleito prefeito de Murici aos 25 anos, renovou o mandato e foi sucedido pelo tio, Remi.

No tapete azul do Senado, Renan é conhecido há décadas por duas características marcantes: os métodos de chantagem colocados sempre à mesa (os relatos seguem abaixo) e a velocidade com a qual faz acordos pela sobrevivência política. Em 2015, quando o Congresso o reelegeu para chefiar o Senado e o deputado Eduardo Cunha (RJ) para controlar a Câmara, uma frase dita durante reunião do MDB sobre as desavenças com o PT de Dilma Rousseff ficou famosa nos bastidores: “A diferença entre Cunha e Renan é que o primeiro reage com o fígado. O segundo não tem fígado”. Deu no que deu: a então presidente caiu, Cunha foi preso. E Renan continua aí.

No establishment de Brasília, Renan sempre teve dois esteios: o ex-presidente José Sarney (de quem herdou o espólio das gavetas secretas do Senado) e Romero Jucá (RR), que liderou quatro governos (FHC, Lula, Dilma e Temer) até perder a reeleição por 400 votos. Na época, Jucá culpou Temer por se recusar a fechar a fronteira com a Venezuela diante da onda de imigrantes que provocou o caos nas ruas de Boa Vista. Pagou o preço nas urnas.

Inferno pessoal
Sem os aliados por perto e diante de um PT enfraquecido nas eleições de 2018, Renan tentou retornar à cadeira da presidência do Senado para se opor a Bolsonaro. A estratégia era a mesma de governos anteriores. Como presidente do Congresso e com a permanência de Rodrigo Maia (DEM-RJ) no comando da Câmara, travaria a agenda do Palácio do Planalto no Legislativo em troca de dois trunfos: um naco ministerial com volume de verbas no Nordeste e uma campanha aberta pelo fim das investigações da Polícia Federal na Lava Jato.

A oportunidade de dar o troco no presidente Bolsonaro ocorreu no auge da pandemia

Àquela altura, Renan respondia a 26 investigações e já era réu da Lava Jato. Até hoje está às voltas com sete processos sobre lavagem de dinheiro, recebimento de propina desviada do caixa da Transpetro (subsidiária da Petrobras), do Postalis (fundo de pensão dos Correios) e na construção de estaleiros.

Jair Bolsonaro não se mostrou disposto a ceder. Queria manter o compromisso de não lotear a Esplanada dos Ministérios para os inquilinos de sempre. Além disso, havia dado autonomia para Sergio Moro conduzir a área da Justiça e Segurança Pública. O presidente apoiou David Alcolumbre (DEM-AP), que venceu a disputa no Senado. Renan Calheiros não engoliu.

A oportunidade de dar o troco no presidente Bolsonaro ocorreu no auge da pandemia, quando alguns parlamentares decidiram investigar desvios de recursos da União para a compra de respiradores, o que o presidente do PTB, Roberto Jefferson (agora licenciado por estar preso), apelidou de “covidão”. 
Renan conseguiu reunir um grupo de mais seis interessados em desgastar o governo e montou a CPI. 
Passados 180 dias, o relatório capenga não deve ter outro destino senão o arquivo da Procuradoria-Geral da República
Do ponto de vista penal, é uma nulidade jurídica. 
Mas Renan conseguiu o que queria: uma caneta que lhe desse algum poder, ainda que provisório, para voltar a frequentar manchetes que não se referissem a casos de polícia.

Como ele mesmo já admitiu, Renan viveu seu inferno pessoal em 2007. Em maio daquele ano, a revista Veja publicou uma reportagem de capa na qual a jornalista Mônica Veloso afirmava que quem pagava a pensão de R$ 12 mil mensais da filha que teve com o senador era a empreiteira Mendes Júnior — às vezes, em dinheiro vivo.

Na época, Renan era presidente da Casa. A imprensa decidiu virar sua vida financeira do avesso e descobriu pelo menos mais quatro denúncias que lhe renderam cinco processos de cassação de mandato no Conselho de Ética. 
Ele mesmo afirmou que o maior erro de cálculo foi abrir seu Imposto de Renda. 

“Não arredarei o pé”
Colocado contra as cordas num terreno em que mandava e desmandava, Renan resolveu usar a tática peculiar da intimidação. Produziu dossiês contra os adversários. Um grupo foi escolhido como alvo preferencial para tentar atingir diferentes bancadas e grupos na Casa: Jefferson Péres, Pedro Simon, Jarbas Vasconcellos, Arthur Virgílio, Tasso Jereissati, Demóstenes Torres e Marconi Perillo. No caso dos então colegas de MDB, Simon e Jarbas, conseguiu derrubá-los da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Para tentar silenciar a dupla goiana Perillo e Demóstenes, Renan incumbiu o assessor Francisco Escórcio para instalar câmeras secretas num hangar de Brasília. Chiquinho, como era chamado, trabalhava como uma espécie de araponga desde os tempos que Sarney presidiu o Senado. Outro trunfo pouco republicano utilizado contra os opositores foi encomendar ao ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia um catatau com todas as despesas dos 80 senadores com verbas de gabinete: gasolina, restaurantes, aluguel de escritório, passagens aéreas, etc. Desse levantamento, surgiu uma briga histórica com Tasso Jereissati sobre o reembolso de combustível do seu jato particular.

Em sua mais recente aparição, escolheu nesta semana o presidente da Câmara, seu conterrâneo Arthur Lira (PP), como o desafeto da vez — o deputado havia criticado o relator por incluir parlamentares na lista de possíveis indiciados. “Acho que o presidente da Câmara tem muita preocupação com o que pode vir de investigação, sobretudo em relação ao RP9, que são emendas secretas que ele coordena e isso vai causar, talvez, o maior escândalo do Brasil”, ameaçou.

Renan está no quarto mandato no Senado. Num ranking com os mais longevos da história, só é superado por Rui Barbosa e José Sarney (cinco mandatos cada um). Como ele mesmo profetizou em julho de 2007, quando estava no auge do furacão: “Não arredarei o pé”. Lá se vão 14 anos.

Leia também “Show de infâmias”

Silvio Navarro, colunista - Revista Oeste


quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Relator Calheiros, "sua" comissão já é um circo.

[Circo Parlamentar de Inquérito = Covidão - A médica e o monstro - Guilherme Fiuza]

Renan Calheiros sobre Hang: "Estamos acostumados com esses bobos da corte" [relator Calheiros, lembre-se que exerce um cargo público e tem a OBRIGAÇÃO, o DEVER de respeitar as pessoas.

Se sua nomeação para a Comissão, assim como a do Aziz e do Rodrigues, foi um desrespeito, tal fato não autoriza o senhor ou quem quer que seja desrespeitar as pessoas.]

Relator de CPI rechaça que comissão possa virar um "circo" por intervenções do governo e do depoente bolsonarista. Senador afirma que dono da Havan tem envolvimento em fake news

O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19 afirmou em entrevista coletiva antes do início da oitiva desta quarta-feira (29/9) que o depoente do dia, Luciano Hang, era um “bobo da corte” e que esse tipo de personagem não é novidade na história do Brasil. A resposta de Renan Calheiros (MDB/AL) respondeu questionamentos dos jornalistas sobre possíveis tumultos causados pelo empresário bolsonarista e por membros da base governistas durante a comissão. “É um depoimento normal como qualquer outro. Ele vai ter que se adequar às regras da CPI. Esse tipo de personagem sempre existiu na história do Brasil. Não é incomum que exista hoje. É uma espécie de bobo da corte que vive da ‘xabuzisse’ eterna para prestar serviços ao poder e ganhar dinheiro”.


(crédito: Leopoldo Silva/Agência Senado)

O senador afirmou ainda que o dono das lojas Havan está envolvido na produção e patrocínio de fake news em meio à pandemia, como no tratamento precoce e ao colocar sob suspeita a eficácia de vacinas, bem como na compra de imunizantes para favorecimento próprio e da Precisa Medicamentos. “Ele tem envolvimento óbvio nas fake news, nos impulsionamentos, no patrocínio e incentivo à mentira. Ele tem envolvimento óbvio no gabinete paralelo como negacionista que é. Quando houve a oportunidade de ganhar dinheiro vendendo vacinas, ele se entregou a esse negócio ao lado do (empresário) Carlos Wizard e para beneficiar a Precisa”, acusou Renan.

O relator da CPI afirmou ainda que as investigações estão avançando e que, paralelamente às informações que o colegiado descobre, o relatório vai sendo escrito. [relator Calheiros, não esqueça de JUNTAR AS PROVAS ao relatório; relatório sem provas do que relata é narrativa.]

 Política - Correio Braziliense

 

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

ATENÇÃO: inimigos do Brasil - Vamos impedir BOLSONARO - Ele PREVARICOU

Bolsonaro 'cobra' de Mendonça um almoço por semana se ele for aprovado para o STF

Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (23) ter firmado o compromisso de almoçar uma vez por semana com André Mendonça caso ele seja aprovado

A apoiadores, presidente voltou a dizer que ex-AGU também se comprometeu a fazer uma oração no início das sessões caso ocupe vaga que era de Marco Aurélio. Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (23) ter firmado o compromisso de almoçar uma vez por semana com André Mendonça caso ele seja aprovado para ocupar a vaga que era de Marco Aurélio Mello no STF.

[Posição do Blog Prontidão Total sob o título da Postagem:
Leitores!  vamos raciocinar sob a ótica da interpretação criativa adotada pela Covidão em tudo que se refere ao presidente Bolsonaro.

"Código Penal - Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa."

O que tentaram usar contra o presidente:
a - Um parlamentar de elevado índice de credibilidade negativa junto com um irmão, tão esquecido que a intenção era gravar a conversa dele e do parlamentar com o presidente Bolsonaro e na hora 'H' esqueceu de premir o controle gravar do celular e dias depois resolver vender o celular e esqueceu de salvar as  mensagens trocadas entre ele e o mano comprometendo o presidente; 
b - a consumação do crime de prevaricação se concretiza quando o prevaricador satisfaz interesse ou sentimento pessoal.
 
A letra "a" perdeu o valor, a credibilidade - as 'provas' da conversa sumiram, de uma forma estranha, esquisita = nos obriga a pensar na pueril tentativa de justificar a não apresentação de provas, que não existem, alegando descuido e/ou extravio das mesmas.
A letra "b" não se provou qual interesse ou vantagem pessoal foi satisfeito/obtida pelo prevaricador, ou sequer prometido = o fato gerador do suposto crime sequer ocorreu, qual seja, não ocorreu a compra, por consequência não ocorreu entrega das vacinas que seriam comprados, não ocorreu pagamento a ninguém = na suposta operação a UNIÃO não foi roubada.
 
Mesmo assim, a Covidão tentou acusar o presidente da República de prevaricar - inclusive foi uma comitiva de senadores daquele 'circo' entregar ao STF notícia-crime contra o presidente da República.
Agora no caso da indicação para o STF do André Mendonça temos declaração do próprio presidente Bolsonaro que o indicado se comprometeu a fazer uma oração no inicio das sessões (oração que incluiria o presidente entre os beneficiários da prece = vantagem pessoal de caráter espiritual - e o presidente também terá o prazer de uma vez por semana desfrutar do prazer de um almoço em companhia do indicado = vantagem pessoal de caráter sentimental e mesmo financeiro (caso o indicado banque o almoço.)
BOLSONARO PREVARICOU - agora os senadores da Covidão terão o trabalho apenas de efetuar nova caminha e entregar ao Supremo nova notícia-crime.
Em tempo: a Revista Oeste publicou matéria que narra fatos que podem produzir, em breve, nova notícia-crime a ser apresentada e desta vez contra o senador Rodrigues = mais um tema a enrolar a  direção da Covidão? ] 

O presidente também voltou a dizer que, se for escolhido para o Supremo, o ex-AGU iniciará as sessões com uma oração. “[Mendonça firmou] dois compromissos comigo: um é, toda primeira sessão da semana, ele começar com uma oração lá. E o outro é almoçar uma vez por semana comigo também. Ele é uma pessoa excepcional, tem uma bagagem cultural muito grande, e é temente a Ele [Deus]”, disse Bolsonaro a apoiadores na frente do Palácio da Alvorada.

“Eu indiquei para a segunda vaga do Supremo um evangélico. Foi a condição primeira, né? Evangélico e conhecimento jurídico. Espero que ele seja sabatinado e ocupe uma cadeira lá”, acrescentou o presidente.

 O Antagonista


quarta-feira, 14 de julho de 2021

Depoimento de Braga Netto será nova prova de fogo entre os militares e Congresso - O Globo

Forças Armadas

Se a convocação do ministro da Defesa, Walter Braga Netto, for confirmada pela CPI da Covid, novos atritos podem surgir entre o Congresso Nacional e as Forças Armadas. É essa a avaliação feita por membros da cúpula militar à coluna, depois que o relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), defendeu a convocação do general.

Para integrantes do alto comando das Forças Armadas, tudo vai depender de como Braga Netto será “tratado” pelos senadores e se “associações genéricas” serão feitas entre as Forças e denúncias de corrupção. Caso isso aconteça, o alto comando militar pretende reagir da mesma forma como fez na semana passada. [após o Aziz, que ainda preside a Covidão, ser enquadrado pelos militares é pouco provável que os inimigos do Brasil, homiziados na CPI e representados pelo trio que comanda a CPI, trio cujos integrantes - Aziz, Calheiros e Rodrigues - se consideram 'donos'  da CPI = 'circo parlamentar de inquérito' = ousem ofender um oficial-general.

"Constituição Federal:

Capítulo II   
Das Forças Armadas

 Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

    § 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se-lhes, além das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições:

        I -  as patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são conferidas pelo Presidente da República e asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou reformados, sendo-lhes privativos os títulos e postos militares e, juntamente com os demais membros, o uso dos uniformes das Forças Armadas;"

Membros das Forças Armadas voltaram a dizer que não são contra investigações de seus quadros, mas afirmam que o tema não pode ser abordado como se envolvesse a instituição como um todo. O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), deixou claro que na sua fala da semana passada sobre corrupção não se referiu a todos os membros das Forças. [esclarecimento prestado pelo senador Aziz, após ter sido admoestado em Nota Oficial do ministro da Defesa e dos comandantes das Forças singulares.]

Na sessão de terça-feira, Renan Calheiros disse que o depoimento de Braga Netto é “fundamental” para os trabalhos da CPI. O relator citou a nota do Ministério da Defesa que mirou Omar Aziz e que dizia que "as Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro". [obviamente  que a declaração do relator Calheiros inclui, sem limitar, os ataques levianos praticados por membros do Congresso Nacional e que tenham como alvo as próprias FF AA - tenha isso em conta ilustre relator.]

O senador Rogério Carvalho (PT-SE) [esse petista está querendo achar  uma encrenca e corre o risco de encontrar..... quem procura acha...... deixa  claro ter a pretensão de realizar uma devassa na vida do general Braga Netto.] apoiou a convocação do ministro e destacou a necessidade de a comissão acessar todas as comunicações de Braga Netto com a pasta da Saúde, no período em que foi chefe da Casa Civil. Os parlamentares querem saber qual foi sua atuação diante das negociações suspeitas com vacinas, como a Covaxin. Os requerimentos de convocação do general só serão votados no mês que vem, após o recesso.

Ontem, o ministro da Defesa foi convidado pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara para explicar nota das Forças Armadas tornada pública contra Aziz. Ele deve [sic] comparecer no dia 10 de agosto. [essa Comissão está entrando em tema que não lhe diz respeito - ou pretende defender o senador Aziz = tarefa que o Senado Federal, que tem entre seus integrantes o ainda presidente da Covidão,  não julgou merecer atenção especial.]

Bela Megale, colunista - O Globo 

 

 

 

sexta-feira, 9 de julho de 2021

Comandante da Aeronáutica refaz a ameaça e diz que as Forças Armadas têm base legal para agir - Míriam Leitão

[O Governo Bolsonaro precisa ter em conta que acusou, insinuou prática criminosa, tem que provar - o ônus da prova cabe ao acusador. Não provando, tem que ser processado, punido na área cível e criminal.
Senador da República não pode usar o cargo para efetuar denúncias infundadas - especialmente se valer do caráter circense da CPI Covidão para assacar aleivosias contra as Forças Armadas do Brasil. 
E, não foi uma ameaça, apenas um alerta = oportuno e necessário.
Um senador da República, não pode e nem deve acusar sem provas - pode até denunciar uma suspeita para que seja investigada - JAMAIS acusar.
Quanto à lembrança apresentada  pelo Comandante da Aeronáutica que 'homem armado não ameaça",  foi apenas um oportuno lembrete a uma das regras básicas que se aprende junto com o aprendizado sobre o manuseio de uma arma:  jamais se deve sacar uma arma para fins de exibição. Tiro de advertência pode até ser efetuado, mas em situações específicas e dentro daquele regra: casa caso é um caso. ]

Entrevista boa é a que revela. E essa dada pelo comandante da Aeronáutica, o brigadeiro Carlos Almeida Baptista Junior, à Tânia Monteiro para o "O Globo" reforça o tom de  ameaça da nota divulgada contra o senador Omar Aziz em vários pontos. Quando a repórter perguntou o que a nota quis dizer com “não vamos aceitar”, o brigadeiro responde que a nota é um "alerta" e que não irão enviar "50 notas para ele (Omar Aziz). É apenas essa". É como quem diz: é a última vez que vamos falar.

Quando ela insiste: “o que pode acontecer?”, ele diz que as Forças Armadas têm  "mecanismo dentro da base legal para evitar isso". Eles não têm base legal alguma para ameaçar um senador e, portanto, todo o Senado. O que eles vão fazer? Fechar o Congresso? Prender o Omar?
Em outro trecho, o brigadeiro diz que "homem armado não ameaça". Como a dizer que ele  (o homem armado) age. Só gostaria de lembrar ao brigadeiro que a arma que ele tem nas mãos deles foi colocada pelos nossos impostos, para defender o Brasil e não nos ameaçar. 
 
De acordo com a sua interpretação de fatos, a imprensa e a oposição têm uma pauta. A de "colocar no imaginário popular que os militares, principalmente os de mais alta patente, não são tão honestos, sequer tão capazes, é uma pauta que parte da imprensa vem tentando incutir nas suas matérias. E parte da oposição também". [essa pauta existe e sempre que pode é destacada, lembrada = é nítido o esforço que parte da mídia faz,  para desacreditar as Forças Armadas e desmoralizar o Governo Bolsonaro - o sonho dessa parte marrom da mídia, acertadamente chamada de mídia militante, é que Bolsonaro se torne um presidente sem autoridade e as Forças Armadas do Brasil percam a credibilidade que possuem.]

E em seguida ele passa para a defesa política aberta de Bolsonaro, entrando diretamente na briga política, o que ele está proibido de fazer. “Alguns valores como combate à corrupção, valores republicanos, foram a base da campanha do presidente Bolsonaro, que o elegeram. Para que a oposição tente voltar, ela tem que combater esses valores”. [afinal de contas, a quase totalidade da chamada oposição, com destaque para a maldita esquerda, não cultua o combate à corrupção e outros valores republicanos.] Como pessoa, Carlos Almeida Baptista Junior pode ter preferências políticas, como comandante da Aeronáutica não pode.

É importante a gente ter em mente que o brigadeiro é o mais explicitamente bolsonarista dos comandantes militares. E ele tem cruzado a linha de não manifestação política dos militares constantemente nas redes sociais. Disse que votou em Bia Kicis, uma das mais radicais deste grupo político e que já fez ataques diretos ao STF. [a colunista quer julgar as pessoas pelo exercício do direito de votar em quem quiserem? e os milhões de brasileiros que votaram no celerado Lula? ? a permissão constitucional dando a todos o direito de possuirem opinião e de expressá-la, não é válida se a opinião for contra o Supremo?] Faz tuítes e retuíta posts com conteúdo político a favor do governo e criticando a oposição.  Como comandante da Aeronáutica ele não pode se preocupar se fica esse governo ou volta a oposição, porque as Forças Armadas são instituições do Estado brasileiro e não deste ou daquele governo.

O brigadeiro deu a entender ainda que não pode se investigar nem Eduardo Pazuello nem Elcio Franco. Diz implicitamente que Aziz tem feito ilações contra o ex-ministro da Saúde. Considera que o presidente da CPI está julgando Pazuello prematuramente. "Um general da ativa, isso é muito desagradável e não podemos aceitar". Pazuello, Franco e até Braga Neto estão na linha de comando de decisões que estão sendo investigadas pela CPI, porque foram atos governamentais que levaram ao aumento do número de mortos. Eles precisam ser investigados porque esse é o fato determinado da CPI [A ilustre colunista sabe mais que este escriba,  que o chamado por ela fato determinado da CPI, não é o objetivo real dos 'donos da CPI'.] E as Forças Armadas não podem preliminarmente dizer que não irão aceitar que uma pessoa não possa ser investigada. Essa entrevista é uma escalada da mesma ameaça que está na nota dos comandantes militares e do ministro da Defesa.
 
Míriam Leitão, colunista - Coluna em O Globo

quarta-feira, 7 de julho de 2021

Forças Armadas do Brasil não aceitarão ataque leviano, diz Defesa a Omar Aziz - Radar/VEJA e O Globo

VEJA

[Omar Aziz manda prender Dias, pensa ser Putin, esquecendo que está apenas presidente da CPI Covidão  e ofende às Forças Armadas do Brasil]  

Forças Armadas não aceitarão ataque leviano, diz Defesa a Omar Aziz [Aziz já deu uma discreta  amarelada, ao dizer que sua fala foi pontual;
senador Omar, o senhor ficou envergonhado quando sua esposa e seus três irmãos foram presos sob acusação de corrupção na área da Saúde?]

Omar Aziz reage a Ministério da Defesa: 'Pode fazer 50 notas contra mim, só não me intimida'

Aziz disse nesta quarta que há 'membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua dentro do governo'

[senador Aziz: na "régua" de Vossa Excelência, seus parentes presos por envolvimento  com corrupção, estão do lado BOM ou do podre?]


Novos comandantes das Forças Armadas ao lado do ministro da Defesa, Walter Braga Netto -  Alexandre Manfrim/Divulgação

O ministro Walter Braga Netto e os comandantes das Forças Armadas divulgaram nota há pouco para repudiar declarações do presidente da CPI da Pandemia, Omar Aziz, sobre o envolvimento de militares em casos de corrupção no governo. “As Forças Armadas do Brasil, ciosas de se constituírem fator essencial da estabilidade do País, pautam-se pela fiel observância da Lei e, acima de tudo, pelo equilíbrio, ponderação e comprometidas, desde o início da pandemia Covid-19, em preservar e salvar vidas. As Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às Instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro”, diz a nota.

Aziz disse nesta quarta que há “membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua dentro do governo”, e que os “bons” das Forças Armadas devem estar “muito envergonhados”.  “Você foi sargento da Aeronáutica? Conhece o coronel Guerra? Olha, eu vou dizer uma coisa, as Forças Armadas… os bons das Forças Armadas devem estar muito envergonhados com algumas pessoas que hoje estão na mídia, porque fazia muito tempo, fazia muitos anos que o Brasil não via membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua dentro do governo, fazia muitos anos”, declarou Aziz.

Leia a íntegra da nota

O Ministro de Estado da Defesa e os Comandantes da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira repudiam veementemente as declarações do Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, Senador Omar Aziz, no dia 07 de julho de 2021, desrespeitando as Forças Armadas e generalizando esquemas de corrupção.

Essa narrativa, afastada dos fatos, atinge as Forças Armadas de forma vil e leviana, tratando-se de uma acusação grave, infundada e, sobretudo, irresponsável.

A Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira são instituições pertencentes ao povo brasileiro e que gozam de elevada credibilidade junto à nossa sociedade conquistada ao longo dos séculos.

Por fim, as Forças Armadas do Brasil, ciosas de se constituírem fator essencial da estabilidade do País, pautam-se pela fiel observância da Lei e, acima de tudo, pelo equilíbrio, ponderação e comprometidas, desde o início da pandemia Covid-19, em preservar e salvar vidas.

As Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às Instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro.

Walter Souza Braga Netto
Ministro de Estado da Defesa

Alte Esq Almir Garnier Santos
Comandante da Marinha

Gen Ex Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira
Comandante do Exército

Ten Brig Ar Carlos de Almeida Baptista Junior
Comandante da Aeronáutica”

Radar - VEJA

Após o Ministério da Defesa e os comandantes das Forças Armadas divulgarem nota para repudiar a fala do presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), sobre o envolvimento de integrantes das Forças Armadas em casos suspeitos de irregularidades no Ministério na Saúde, o parlamentar reagiu dizendo que o ato é uma tentativa de intimidação ao Senado.O presidente da CPI argumentou que "sua fala foi pontual, não foi generalizada". Para ele, a nota é desproporcional e representa uma forma de intimidação.

Pode fazer 50 notas contra mim, só não me intimida. Porque, quando estão me intimidando, Vossa Excelência [Rodrigo Pacheco] não falou isso, estão intimidando esta Casa. Vossa excelência não se referiu à intimidação que foi feita — disse Aziz ao presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que manifestou respeito às Força Armadas.

Em nota, o Ministério da Defesa afirmou que “as Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro.” 

O texto foi compartilhado pelo presidente Jair Bolsonaro e é assinado pelo ministro Walter Braga Netto e os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica. Segundo o GLOBO apurou, a manifestação foi discutida nesta tarde no Palácio do Planalto entre o presidente e ministros militares.  “O Ministro de Estado da Defesa e os Comandantes da Marinha e do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira repudiam veemente as declarações do Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, Senador Omar Aziz, no dia 07 de junho de 2021, desrespeitando as Forças Armadas e generalizando esquemas de corrupção”, diz trecho da nota. 

Durante o depoimento do ex-diretor do Departamento de Logística, Roberto Ferreira Dias, Omar Aziz disse que “os bons das Forças Armadas devem estar envergonhados” pelo envolvimento de militares nas suspeitas envolvendo processos do Ministério da Saúde: — Os bons das Forças Armadas devem estar muito envergonhados com algumas pessoas que hoje estão na mídia, porque fazia muito tempo, fazia muitos anos que o Brasil não via membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua dentro do Governo.

Brasil - O Globo


segunda-feira, 14 de junho de 2021

Bolsonaro recomenda que Covidão apure desvio de recursos - afinal o relator Renan é especialista nisso, diz presidente

O Globo 

Bolsonaro diz que Renan deveria apurar desvio de recursos porque é 'especialista nisso'

Presidente comparou trabalhos da CPI da Covid com Senado dos Estados Unidos - Nada melhor para pegar um ladrão, que outro ladrão 

Pressionado pela CPI da Covid, que investiga possíveis omissões do governo federal na pandemia, o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) voltou a atacar nesta segunda-feira o relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), dizendo que a CPI deveria apurar desvio de recursos porque Renan é "especialista" nisso. Bolsonaro também fez uma comparação do trabalho dos parlamentares brasileiros com o Senado dos Estados Unidos. — Estão acompanhando o Senado americano? Investigando origem do vírus, possíveis medicamentos para cura. Bem diferente do que está acontecendo aqui. O Renan falou claramente que não quer apurar desvio de recursos. Ele devia apurar, porque ele é especialista nisso, né? — disse Bolsonaro, em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada.   
 
Bolsonaro fez referência a uma declaração de Renan, em entrevista ao "Uol" no início de maio, quando afirmou que "essa CPI não é uma CPI para investigar desvios de recursos". O relator afirmou que a investigação sobre desvios poderá ser feita "se houver necessidade", mas que esse não é objetivo inicial da CPI. Renan responde a diversos inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da Operação Lava-Jato.
 
No mês passado, o Senado americano aprovou uma lei que determina a desclassificação de relatórios de inteligência sobre a origem do novo coronavírus. O presidente Joe Biden tem pressionado agências de inteligência a reforçarem investigações sobre a origem do vírus.
 
O Globo - Brasil 

sexta-feira, 11 de junho de 2021

Relator Calheiros! por favor, aprenda que a importância de um documento, ou qualquer papel, depende de quem o assina

Relator Calheiros, perde mais uma ao 'tuítar' para os pernas de pau do timinho do Tite

Os 'craques' diante do teor sem noção da postagem  do inquisidor-mor da Covidão, tiveram segundos de bom senso e descobriram que não eram necessários o bastante para ter lugar garantido no timinho e o signatário do Twitter não tinha a importância do general Villas Boas e os argumentos invocados para cancelar a realização da Copa América no Brasil eram insustentáveis e ridículos.

O STF, acometido do mesmo  sentido da validade do dito 'cada um no seu quadrado' , optou por  não impedir a realização do certame =  a proibição seria uma ofensa ao mais elementar bom senso.

Blog Prontidão Total

quarta-feira, 19 de maio de 2021

Covidão = Pazuello é aconselhado a ir sem farda, mas será acompanhado por assessores do Exército

O Globo 

[General Pazuello, o senhor é um oficial-general do Exército  Brasileiro, da ativa,  e tem o DIREITO e a HONRA de usar uniforme da gloriosa Força Terrestre. 
O uso do uniforme do EXÉRCITO BRASILEIRO se causa algum constrangimento, certamente não é aos que podem usá-lo]
 
Ex-ministro conseguiu habeas corpus ao STF para ficar em silêncio diante de perguntas que possam incriminá-lo
Ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello Foto: Anderson Riedel/PR

Ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello Foto: Anderson Riedel/PR

Segundo interlocutores do general, Pazuello também estudou o estilo de cada senador para evitar ser surpreendido.  O militar também teve conversas com o presidente Jair Bolsonaro, pessoalmente no Palácio da Alvorada e por telefone, além de ter sido orientado pelo ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni. 

Nesta quarta-feira, Pazuello quer fazer um depoimento respaldado por toda a documentação que conseguiu reunir nos últimos dias.  Ele estará acompanhado do advogado da União, Diogo Palau, e de dois assessores designados pelo Exército para auxílio a checar datas e documentos a cada tema que for questionado por parlamentares. 

Entre militares, existe o receio de que o depoimento de Pazuello associe as ações do governo com o Exército. Um senador governista contou ao GLOBO ter sido procurado por um representante do Exército para que os parlamentares diferenciassem a gestão Pazuello da instituição militar. O objetivo é tentar evitar que a atuação do general na Saúde gere desgaste à Força. 

Após o depoimento do ex-secretário especial de Comunicação Fabio Wajngarten, o Palácio do Planalto cobrou de sua tropa de choque na CPI da Covid uma atuação mais contundente, inclusive cobrando responsabilidades de governadores.  Durante a oitava de Pazuello, senadores governistas querem mostrar um vídeo do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciando a compra de cloroquina ao lado do médico infectologista David Uip.

 

© Governo do Estado de São Paulo - 8.abr.2020 O médico infectologista David Uip, então coordenador do Centro de Contingência contra a covid-19 em São Paulo, discursa no Palácio dos Bandeirantes   

 

 Receituário prescrevendo cloroquina para o paciente David Uip

Mais detalhes: aqui

O Globo - Brasil