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segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Caminhoneiros ameaçam paralisação pelo País - movimento está divido

Uma nova paralisação de caminhoneiros pode ter início nesta segunda-feira, 16, em várias regiões do País. 

A mobilização, que começou a circular em grupos de Whatsapp nas últimas semanas, é apoiada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logísticas (CNTTL), instituição ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT).

[presidente Bolsonaro, ministro Tarcísio Freitas, a paralisação é assunto de SEGURANÇA NACIONAL e a CUT deve ser punida, inclusive por estar tentando voltar a ter projeção, apoiando um movimento que não lhe diz respeito - os caminhoneiros são autônomos. 

UM ALERTA, desnecessário, por óbvio, mas, para fins de registro:
- reajustar frete, para compensar aumento do óleo diesel, aumentar preços para compensar aumentos pontuais, isto SIGNIFICA = VOLTA DA INFLAÇÃO - logo, tudo estará sendo reajusto para compensar outros reajustes e novos aumentos surgirão.
Uma lição que não pode ser esquecida - reajustar preços hoje, para compensar  reajuste de ontem, é produzir o reajuste de amanhã.

Aliás, em uma tentativa - que fracassará - de voltar a ter projeção, a central vinculada ao perda total = pt =,  mudou a denominação de caminhoneiros para "trabalhadores em transportes e logísticas" eufemismo que abre às portas para uma tentativa de legalizar 'lockout'.

A curto prazo, aproveitando que a demanda por transportes nessa época é menor, jogar duro com os caminhoneiros e outros que quiserem se aproveitar. A médio prazo, medidas punitivas, inclusive usando o Código Brasileiro de Trânsito e a longo prazo - um pouco complicado por ser demorado e demandar altos investimentos - voltar a privilegiar o TRANSPORTE FERROVIÁRIO.]

O movimento dos caminhoneiros, porém, está completamente dividido em relação a uma nova greve. O caminhoneiro Wallace Landim, o “Chorão”, que tem representado os pleitos dos caminhoneiros na interlocução com o governo, disse ao jornal O Estado de S. Paulo que a classe está sendo alvo de interesses políticos e que os principais pedidos dos trabalhadores já estão com data para que sejam atendidos.
“Temos uma pauta importante, que já está na mesa e que tem data para ser atendida. Temos de ter muita seriedade em relação ao que está sendo feito. O que estão querendo é usar o transportador como massa de manobra para um movimento político”, disse.

Na próxima terça-feira, 17, segundo Chorão, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) se comprometeu em publicar o novo Código Identificador da Operação de Transportes (Ciot), ferramenta que vai ajudar a fiscalizar a punir empresas que tem contratado caminhoneiros com preços abaixo do mínimo estabelecido na tabela do frete. 

Outra reivindicação é o reajuste do piso mínimo do frete, o que, segundo Chorão, já tem o compromisso do governo de ser feito em 20 de janeiro do ano que vem. Sua expectativa da classe é que esse aumento fique entre 14% e 18%. Outras negociações estão em andamento ainda para tratar do preço do diesel.
“Concordo que estamos no limite de nossa situação, mas é preciso enxergar que as coisas estão em andamento. Nossa maior crítica hoje é o atravessador, a empresa que está entre o produtor e o caminhoneiro. É preciso eliminar esse atravessador e facilitar a contratação direta do caminhoneiro, seja cooperado ou autônomo”, comentou.

Nas redes sociais, representantes da CUT têm divulgado vídeos nos quais negam motivações políticas. “Estão tentando desvirtuar o movimento dos caminhoneiros, com essa história de que se trata de um movimento político. Quem faz isso tenta desmobilizar a classe, é covarde”, afirmou Sandro Cesar, presidente da CUT no Rio de Janeiro, em vídeo distribuído entre os trabalhadores. “Quero saber se tem alguém, em algum lugar desse Brasil, que está feliz com o preço da gasolina, do gás, do óleo diesel. Se tem alguém feliz com isso, deve ter outros interesses.” [reajustar preços para compensar aumentos havidos é trazer a inflação de volta.
INFLAÇÃO é PÉSSIMO para todos, mas, PIOR para os menos favorecidos.]

Nesta época do ano, quando o volume de transporte de grãos cai, é comum haver uma oferta maior de caminhões no mercado. Como todos querem trabalhar, algumas empresas acabam praticando preços muito inferiores aos previstos na tabela do frete, que foi adotada durante a primeira paralisação de grande porte do setor, ocorrida durante a gestão do ex-presidente Michel Temer.

Para aplacar a greve, o governo cedeu e instituiu uma tabela mínima de preços para o transporte. A indústria, no entanto, critica até hoje o mecanismo e diz que este tem prejudicado os negócios“Se não tivermos nossos pedidos atendidos, serei o primeiro a ir para a rua e puxar as mobilizações. Mas não estamos nesse momento. É preciso olhar as coisas com seriedade e não entrar em movimentos que nunca representaram os caminhoneiros”, disse Chorão.

IstoÉ - Estadão Conteúdo




sábado, 20 de julho de 2019

Sob ameaça de greve, ministro encontrará caminhoneiros para discutir frete - Veja - Economia

Com críticas da categorias, novas regras de preço entram em vigor neste sábado; encontro com Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) será nesta semana

[ou o governo joga duro, pesado, com os caminhoneiros ou maio 2018 se repetirá;

os caminhoneiros parecem fortes, mas, não são. Se o governo punir pesado as transportadoras - que ou aderem à greve  de forma clara ou faz corpo mole na punição aos seus motoristas -, que cometem 'lock-out', que é crime e assim forçar a que elas não interfiram, os caminhoneiros não aguentam um mês.

A maior parte deles além das despesas normais de qualquer trabalhadores tem dívidas pesadas com o pagamento de prestações de caminhões e outras despesas.

Um mês sem entrar grana e eles entregam os pontos. E, para punir os que estão obstruindo estradas, basta o Código Nacional de Trânsito - desde que as punições aplicadas sejam realmente aplicadas, sem nada de anistia. Os caminhoneiros precisam ser convencidos que os interesses da sociedade prevalecem sobre os de qualquer categoria.

E a médio/longo prazo a solução está em privilegiar o transporte ferroviário, transforma no principal, junto com o rodoviário. O rodoviário  deve ser mais para distribuir no porta a porta.]

 


A nova tabela do frete publicada nesta semana pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e que entra em vigor neste sábado, 20, é criticada por caminhoneiros parte deles discute, inclusive, uma possível paralisação. Do outro lado, o governo afirma que as regras foram amplamente discutidas com a categoria. Segundo o Ministério da Infraestrutura, uma reunião do ministro Tarcísio de Freitas com a classe ocorrerá na semana que vem para solucionar a questão.

A tabela de preço de frete mínimo foi reivindicada durante a greve dos caminhoneiros do ano passado. Até este sábado, o método utilizado levava em conta apenas a quilometragem percorrida. Agora, fatores como o tempo de carga e descarga, custo com depreciação do caminhão, entre outros, também entrarão no cálculo. Os caminhoneiros, porém, afirmam que os novos valores não são adequados e cobrem apenas os custos e não geram receita.

Segundo lei publicada ainda no governo Temer, as regras de cálculo deveriam ser anunciadas todo semestre (até os dias 20 de janeiro ou de julho). Caso não ocorresse modificação, os valores da tabela deveriam ser reajustados pelo IPCA – como ocorreu em janeiro. Essa é, portanto, a primeira mudança nas regras de cálculo desde que a tabela foi surgiu. Além disso, caminhoneiros afirmam que os valores não eram fiscalizados e havia descumprimento das regras.

Parte dos caminhoneiros aguardava até esta sexta-feira que a resolução fosse revogada ou substituída, após muitas críticas da categoria ao novo modelo. No entanto, a ANTT confirmou a VEJA que a medida está mantida para entrar em vigor neste sábado. Além disso, segundo o Ministério da Infraestrutura, haverá uma reunião do ministro com a categoria na semana que vem, ainda sem data definida.
Caminhoneiros confirmaram o encontro. Uma possível ameaça de greve ainda existe, mas a situação tende a se acalmar até a reunião com Tarcísio, segundo a categoria. Questionado na sexta-feira sobre o assunto, o presidente Jair Bolsonaro disse não acreditar em uma paralisação.”Acredito que caminhoneiros não façam paralisação porque isso atrapalha muito a economia.”

Um dos líderes da paralisação de maio de 2018, Wanderlei Alves, conhecido como Dedéco, afirmou nesta sexta-feira a VEJA que os novos valores são mais baixos e só “envolvem o custo, o que se gasta efetivamente em uma viagem” e não o “lucro”. Com isso, afirma ele, “é como se recebêssemos apenas o vale refeição e o vale transporte e não o salário”, comparou. Ainda segundo ele, “tem muito caminhoneiro querendo parar”, por causa da resolução.

Outro líder da paralisação do ano passado, Wallace Costa Landim, conhecido como Chorão, publicou em seu Facebook um vídeo, em que também critica as novas regras, elaboradas pela Esalq-Log, grupo de pesquisa ligado à faculdade da USP.  Além disso, a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) informou que está avaliando tecnicamente a nova resolução. Segundo a instituição, “o Piso Mínimo de Fretes tem que dar a adequada retribuição ao caminhoneiro pelo serviço prestado”, informou, em nota. Outra representante da categoria, a Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam) preferiu não comentar o caso.

Do outro lado, a ANTT informou que a nova resolução da tabela do frete foi elaborada “após audiência públicas, com a presença de sociedade, transportadores autônomos, empresas e cooperativas de transporte, contratantes de frete, embarcadores e diversos outros agentes da sociedade”.  Ainda de acordo com a instituição, “foram recebidas aproximadamente 500 contribuições específicas” e “parte significativa dessas contribuições foram acatadas e serviram de subsídio para aprimoramento da proposta submetida”, comunicou, em nota.

Economia - Veja

 

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Ministro tenta insistir na falácia de que concessões petistas são diferentes de privatizações tucanas



Nelson Barbosa, ministro do Planejamento, é um petista que não costuma dizer tolices. A minha recomendação é que não comece a fazê-lo agora. Por que renunciar ao caminho da boa distinção para cair na vala comum do proselitismo mixuruca? A que me refiro?

Concessão e privatização
O ministro participou de uma audiência no Senado e procurou endossar o discurso vigarista lamento, viu, Barbosa?de que as concessões que o PT faz são diferentes das privatizações tucanas. O doutor sabe que está enrolando o público. Se o governo quiser tomar a Embraer de volta, com efeito, ele não pode porque não se trata de uma área do estado, exercida sob concessão. O Brasil já chegou a ser dono até de hotel…

Quanto ao resto, pode, sim. Serviço de telefonia, mineração, ferrovia, rodovia… A iniciativa privada explora essas áreas sob CONCESSÃO, senhor Barbosa, que o PT sempre chamou PRIVATIZAÇÃO. Então ficamos assim: se era privatização antes, é agora; se é concessão agora, era concessão antes. Insistir na distinção afeta a sua seriedade.

Pouco dinheiro
Barbosa foi indagado sobre o peso que o pacote de concessões pode ter no PIB — e ele certamente respondeu pensando pelo topo, isto é, imaginando que tudo sairá conforme o que está no papel, o que não vai acontecer. Ele respondeu: 0,5 % ao ano. Claro que, para um país que vai encolher quase 2% neste 2015, é um ganho considerável — se acontecer. Mas o número dá conta de que o barulho da percussão é bem superior à qualidade da música.

BNDES
Barbosa afirmou que o BNDES continuará ativo no processo de privatização, mas agora buscando uma parceria mais efetiva com o financiamento privado: quanto mais a empresa conseguir se financiar no mercado, mais acesso terá ao juro subsidiado do banco público. Faz sentido. Na área de ferrovia, no entanto, o BNDES pode adotar um critério mais generoso.

Bioceânica
O ministro negou que a Ferrovia Bioceânica seja o trem-bala da hora,
o projeto aloprado da presidente Dilma, que consumiu muitos milhões na fase de estudos e não vai sair do papel. “Trem-bala só faz sentido se fizer todo traçado; a ferrovia Bioceânica pode ser feita em partes, começando pelas que são mais viáveis comercialmente.” Citou, por exemplo, os trechos de Sapezal (MT) a Porto Velho (RO) e de Água Boa (MT) até Campinorte (GO). Certo, como se nota, ele também achava a obsessão de Dilma uma bobagem. [para transportar o que? a comparação feita quanto aos custos do frete das regiões produtoras para o porto peruano e para Santos, prova que a opção Santos custa 2/3 da opção peruana.]

A ver. A coisa tem certo cheiro de megalomania, especialmente porque, hoje, amarrado ao Mercosul, tanto faz o Brasil ter acesso a um ou a dois oceanos. Ficará igualmente travado. Há um risco de que esse troço comece e vire aquele peso a ser levado por gerações. “Ah, Dilma nos abriu o caminho para o Pacífico.” Ao que perguntaria o poeta Ascenso Ferreira: “Pra quê?”. E a resposta seria: “Pra nada!”.

De resto, como a área de ferrovia é justamente aquela em que o BNDES vai entrar de modo mais generoso, a chance de o dinheiro ser jogado fora é grande.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Governo tenta enganar caminhoneiros, não dá conta, fracassa = greve a partir de hoje

Caminhoneiros anunciam greve para esta quinta-feira

Representantes da categoria não chegaram a acordo com a ANTT sobre tabela de custos mínimos

Depois de mais uma rodada de negociações na tarde desta quarta-feira, 22, os caminhoneiros deixaram a reunião realizada na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) anunciando uma nova greve da categoria para a partir da zero hora desta quinta-feira, 23. Os caminhoneiros querem uma tabela de custo que possa garantir um preço mínimo para o transporte de mercadorias, mas não houve acordo sobre o tema. Uma nova paralisação da categoria preocupa, e muito, o Palácio do Planalto, que está às voltas com difíceis votações no Congresso como o ajuste fiscal e enfrenta dificuldades na economia, com aumento da inflação.

O deputado Celso Maldaner (PMDB-SC), coordenador da comissão externa da Câmara que acompanha o movimento de caminhoneiros, que participou da reunião com o governo, disse que não há consenso sobre o principal ponto para a categoria, que é garantia de preço mínimo para o frete. "Infelizmente não há mais o que fazer. Agora, acho que ninguém mais segura a greve que vai começar à meia-noite porque se chegou ao limite da negociação. Estou muito preocupado com isso, porque a greve pode parar o País e isso é a pior coisa do mundo, pois os prejuízos são incalculáveis", declarou o deputado ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. O deputado lembrou que as grandes empresas não aceitam o cumprimento de uma tabela para pagamento de fretes porque defendem que deve valer a lei da oferta e da procura. 

O deputado afirmou ainda que, na reunião, o representante do Planalto, o ministro da Secretaria-Geral, Miguel Rossetto, alegou que é "inconstitucional" qualquer tipo de interferência do governo federal nesta questão. "Rossetto disse que não tem como colocar em prática uma tabela impositiva para o frete. Sem acordo neste, que é o principal ponto de discussão, a greve será deflagrada, infelizmente", prosseguiu Maldaner. 

Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência reagiu, informando ter atendido todas as reivindicações dos caminhoneiros. Na reunião, de acordo com a Secretaria-Geral, o ministro Rossetto, apresentou "um balanço das conquistas e garantiu a continuidade do diálogo permanente com o setor" e citou que as medidas foram construídas "em ambiente de diálogo e respeito". "São conquistas importantes que marcam uma nova relação entre o governo federal e o setor de transporte de cargas, em especial, os caminhoneiros. Queremos continuar esta construção de agenda positiva a partir de um diálogo permanente", declarou Rossetto, de acordo com a nota. 

Em seguida, o governo lista o atendimento de 15 reivindicações da categoria. Entre elas, há destaque para sanção integral, sem vetos, da Lei dos Caminhoneiros; isenção de pagamento de pedágio para o eixo suspenso de caminhões vazios; aumento do valor da estadia de R$ 1,00 para R$ 1,38 por tonelada/hora, calculada sobre a capacidade total de carga do veículo; perdão das multas por excesso de peso expedidas nos últimos dois anos e responsabilização do embarcador pelos prejuízos decorrentes do excesso de peso e transbordo da carga em excesso. Só que o principal ponto para os caminhoneiros, que é o valor do frete, não está contemplado no acordo.

Fonte: Agência Estado