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terça-feira, 17 de setembro de 2019

Base em desalinho - Nas entrelinhas

Correio Braziliense

Bolsonaro teme perder a bandeira da ética, mas de fato armou um cerco à Lava-Jato, com a indicação de Augusto Aras para o cargo de procurador-geral da República”


O presidente Jair Bolsonaro reassume o cargo hoje, embora não esteja plenamente recuperado da cirurgia para correção de uma hérnia no abdômen, realizada no dia 8 de setembro, em São Paulo. Sua volta coincide com muitas especulações sobre mudanças na equipe de governo, cujo objetivo seria melhorar a relação com o Congresso e reestruturar a sua base parlamentar. Na próxima sexta-feira, a equipe médica deverá reavaliar Bolsonaro em Brasília. A viagem a Nova York, onde o presidente discursará pela primeira vez na assembleia geral da Organização das Nações Unidas (ONU), está mantida. Por recomendação médica, porém, foi adiada de domingo para segunda. Seu discurso está previsto para terça-feira.

Cabe ao representante do Brasil abrir os debates da assembleia geral. Bolsonaro tem previsão de seguir depois para o Texas, onde se encontrará com representantes do setor industrial, empresários e militares americanos. O retorno ao Brasil somente deverá ocorrer na quarta. Até lá, a reforma da Previdência estará aprovada pelo Senado, que ontem encerrou o prazo para apresentação de emendas. Entretanto, isso não significa que a base do governo esteja articulada no Congresso, pelo contrário. Está a maior bagunça. Cindiu-se profundamente por causa da Lava-Jato e do caso Queiroz. 
Vamos por partes:
A visita do ministro da Justiça, Sérgio Moro, e de sua esposa, Rosângela Moro, a Bolsonaro no hospital, no fim de semana, serviu para desanuviar um pouco a relação entre ambos, mas nos bastidores, a tensão entre os defensores da Lava-Jato e os aliados do clã Bolsonaro continua. A turma da Lava-Jato tenta emplacar a CPI para investigar o Judiciário no Senado, mas enfrenta a resistência da maioria dos líderes partidários e do Palácio do Planalto. A tensão é tanta que o líder do PSL no Senado, Major Olímpio (PSL-SP), pediu a saída de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) da legenda. É mais fácil, porém, a migração do senador paulista para o Podemos.

Flávio Bolsonaro é protagonista do racha político do clã presidencial com o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC). Ontem, anunciou o rompimento da bancada de 12 deputados estaduais do PSL com o governador fluminense. O estopim da crise foi entrevistas à imprensa de Witzel criticando o governo Bolsonaro. Witzel tem declarada disposição de se candidatar a presidente da República. O mal-estar existe desde quando o governador fluminense disse a Bolsonaro que gostaria de conhecer a suite presidencial do Palácio da Alvorada, porque pretendia ocupá-la, quando fosse eleito presidente da República. Bolsonaro não deixou. Essa mesma conversa Witzel teve com o então governador Fernando Pezão (MDB), ao visitar o Palácio Guanabara, fato que entrou para o folclore político de Brasília porque o ex-governador fluminense, que hoje está preso, contou pra todo mundo.

Esplanada
Idiossincrasias à parte, o choque é mais profundo. Bolsonaro acredita que existe uma conspiração no Rio de Janeiro para derrubá-lo do cargo, na qual Witzel estaria envolvido, por causa das suas supostas relações e as de seus filhos com a milícia fluminense. O principal alvo da investigação é Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro quando era deputado estadual. Por causa desse caso, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, suspendeu todas as investigações da Polícia Federal (PF) que utilizavam dados da Comissão de Controle de Operações Financeiras (Coaf) sem autorização judicial, a pedido da defesa de Flávio Bolsonaro. Supostamente, as interferências de Bolsonaro na PF e na Receita no Rio de Janeiro teriam o mesmo motivo.


A agenda ética do Congresso também divide a base do governo, irremediavelmente. Bolsonaro teme perder a bandeira da ética, mas de fato armou um cerco à Lava-Jato, principalmente com a indicação de Augusto Aras para o cargo de procurador-geral da República. Ontem, o relator da indicação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, senador Eduardo Braga (MDB-AM), anunciou seu parecer favorável à aprovação do nome de Aras. A única exigência é de que entregue a carteira da OAB e deixe sua banca de advocacia.

Para enfrentar as dificuldades, fala-se na volta do ministro da Casa Civil, Onix Lorenzoni, para a Câmara, onde assumiria a liderança do governo. Caso ocorra a mudança, quem mais se fortalece é o general Luiz Eduardo Ramos, secretário de Governo. Um dos nomes aventados par substituir Lorenzoni é o do ex-deputado Rogério Marinho, que foi o principal articulador do governo na reforma da Previdência. Também se fala na volta do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), para a Câmara, como o mesmo propósito. Para seu lugar iria o ministro da Cidadania, Osmar Terra (MDB-RS). O clã Bolsonaro estaria por trás das mudanças.

Nas Entrelinhas - Luiz Carlos Azedo - CB
 

terça-feira, 10 de setembro de 2019

Carlos Bolsonaro: país não terá transformação rápida por vias democrática - Folha

Filho do presidente é alvo de críticas após declarações em rede social

O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), na noite dessa segunda-feira (9), em rede social que, por vias democráticas, não haverá as mudanças rápidas desejadas no país:
  "Por vias democráticas a transformação que o Brasil quer não acontecerá na velocidade que almejamos... e se isso acontecer. Só vejo todo dia a roda girando em torno do próprio eixo e os que sempre nos dominaram continuam nos dominando de jeitos diferentes!"

[uma perguntinha para o vereador: Stalin quando recebeu a sugestão de se aliar ao Papa, com sarcasmo perguntou: 'quantas divisões tem o Papa?'

Sem querer me comparar ao tirano comunista (Deus me livre) pergunto ao vereador Carlos Bolsonaro - adaptando a pergunta para o perguntado: 'quantas companhias o ilustre vereador tem?] 


A mensagem foi postada após o vereador comentar sobre os esforços que, segundo ele, o governo do pai faz para acabar com "absurdos que nos meteram no limbo". De acordo com o vereador, o governo tenta colocar o Brasil "nos eixos", mas que os "avanços são ignorados, e os malfeitores esquecidos". "O governo Bolsonaro vem desfazendo absurdos que nos meteram no limbo e tenta nos recolocar nos eixos. O enredo contado por grupelhos e os motivos cada vez mais claro$ lamentavelmente são rapidamente absorvidos por inocentes. Os avanços ignorados e os malfeitores esquecidos", escreveu.



E conclui afirmando que "como meu pai, também estou muito tranquilo e o poder jamais me seduziu. Boa sorte sempre a todos nós!"Em pouco tempo a postagem gerou críticas na rede social. O vereador também recebeu mensagens de apoio. Também pelo Twitter, o PSDB defendeu a democracia como única opção possível. "Por vias democráticas o brasileiro elegeu presidentes, apoiou impeachment dos que cometeram irregularidades. Por vias democráticas, o brasileiro elegeu Bolsonaro e tirou o PT. Figuras autoritárias insistem em transformações que não sejam pelas vias democráticas. Mas a democracia é a única opção possível". O youtuber Felipe Neto, que comprou milhares de quadrinhos com beijo gay na Bienal do Livro do Rio após operação da prefeitura para tentar recolher os materiais, respondeu a Carlos e, em uma hora, já tinha 25 mil curtidas na rede social: “Se você está calado nesse momento, você é conivente. Todas as ameaças estão sendo feitas. A democracia está em risco”. A postagem foi feita enquanto o presidente está internado em São Paulo após fazer cirurgia para corrigir uma hérnia. Até o fechamento desta edição, Bolsonaro não havia comentado o texto do filho.



Esta não é a primeira vez que um filho do presidente gera polêmica. Em uma palestra feita antes do primeiro turno das eleições, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse que “para fechar” o STF bastam “um cabo e um soldado”. No vídeo do dia 9 de julho de 2018, o deputado é perguntado por um aluno sobre uma eventual ação do STF para impedir a posse de seu pai, caso fosse eleito em primeiro turno, e qual seria a atitude do Exército neste cenário hipotético.
—Aí já está encaminhando para um estado de exceção. O STF vai ter que pagar para ver. E aí, quando ele pagar para ver, vai ser ele contra nós —disse o parlamentar, para depois insinuar que os militares não teriam dificuldade em fechar o STF. — Será que eles vão ter essa força mesmo? O pessoal até brinca lá: se quiser fechar o STF, você sabe o que faz? Você não manda nem um jipe. Manda um soldado e um cabo — completou.
Folha de S. Paulo - 10 Setembro 2019

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

A cirurgia pode tirar Bolsonaro da Assembleia Geral da ONU? - Radar



 Radar - O Globo
por Lauro Jardim


Jair Bolsonaro se interna no domingo, 8, para uma nova "cirurgia de médio porte" no abdome. O próprio Bolsonaro tuitou prevendo "dez dias de férias" por causa da internação.

Para abrir a Assembleia Geral da ONU no dia 24, Bolsonaro teria que viajar até o dia 23. Tecnicamente, daria para comparecer e fazer o discurso. Mas também pode ser um bom motivo para não viajar e enfrentar in loco o desgaste global que as queimadas produziramm em sua imagem.

Radar - Lauro Jardim - O Globo

domingo, 1 de setembro de 2019

Bolsonaro passará por nova cirurgia por causa de facada, diz médico

Pela redes sociais, o presidente indicou que ficará afastado do cargo. ''Pelo que tudo indica, 'curtirei' uns 10 dias de férias brevemente'', escreveu 

Jair Bolsonaro deve passar por uma nova cirurgia nos próximos dias. Logo cedo, neste domingo (1°/9), o presidente teve uma consulta com o médico Antonio Luiz Macedo, um dos que fizeram a cirurgia de abdômen, após ele ser atingido por uma facada em 6 de setembro do ano passado, durante campanha eleitoral em Juiz de Fora (MG)

Pela redes sociais, Bolsonaro indicou que ficará afastado do cargo. "Agora em São Paulo com os Drs. Macedo e  Leandro. Pelo que tudo indica “curtirei” uns 10 dias de férias com eles brevemente. Bom dia a todos", escreveu. Em entrevista ao portal G1, Macedo disse que surgiu uma "hérnia na incisão cirúrgica" anterior feita na barriga do chefe do Palácio do Planalto. Nem o médico e nem Bolsonaro indicaram quando será o procedimento.
 
Em nota, o médico do presidente no Palácio do Planalto, dr. Ricardo Peixoto Camarinha, confirmou a operação. "Bolsonaro foi avaliado clinicamente e será submetido a cirurgia de correção de hérnia incisional, que surgiu em decorrência das intervenções cirurgicas previamente realizadas', diz o texto.  

Após a consulta médica, o presidente seguiu de helicóptero ao Templo de Salomão, da Igreja Universal do Reino de Deus, no bairro do Brás, em São Paulo (SP). Por volta das 10h, Bolsonaro visitou o Jardim Bíblico, no templo, acompanhado do "bispo" Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus e dono da empresa Record. Outros "bispos" da igreja e uma comitiva do presidente também acompanham a visita. 

Correio Braziliense

domingo, 7 de agosto de 2016

Gim Argello, de sunga pela rua

De sunga pela rua

O ex-senador Gim Argello, preso há quatro meses pela Operação Lava Jato, acusado de receber R$ 5,3 milhões para blindar convocações na CPI da Petrobras, tem um defensor ferrenho do lado de fora da cadeia: seu filho Afonso Argello Júnior. Em entrevista exclusiva à coluna, o rapaz revoltou-se: “Ninguém está nem aí para o que a família e os netos dele têm passado. Os caras (empreiteiros) não foram depor porque apresentaram os documentos requeridos. No final da CPI, foi considerado satisfatório. O Gim tem endereço fixo, mora em Brasília. Se encontrá-lo de sunga na rua, você não reconhece? Essa prisão dele é uma tortura branca. Hoje um juiz de primeira instância é um dos mais importantes do mundo. Nosso Supremo (STF) é acovardado”.

Das Couves
O filho defende o pai também da suspeita de usar doação de R$ 650 mil para esquentar propina de empreiteiras. O dinheiro foi para o padre da Igreja São Pedro, Moacir Anastácio de Carvalho, poder fazer a Festa de Pentecostes. “Se você tivesse que pedir dinheiro, pediria para quem? Pro Zé das Couves ou para quem tem dinheiro?”


Milagre
A relação do padre Moacir com Gim passa pela cura de sua esposa, Márcia Cristina. Ela sofria de hérnia e, afirma, foi curada pelas rezas do pároco. De janeiro a maio de 2014, a polícia registrou 58 telefonemas do ex-senador para Moacir. “Já pensou se ele tivesse ligando para o PCC ou Estado Islâmico? Ligou para quem o aconselhou a vida toda”, diz ela.


Fonte: Débora Bergamasco, Isto É