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quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Os comícios do passado acontecem, hoje, nos celulares

Alexandre Garcia

A campanha eleitoral está nas ruas, nas redes sociais e nos meios de informação. Se a medida do interesse forem as entrevistas e os debates na tevê, até agora o engajamento do eleitor está baixo

Falta um mês para a eleição e é bom lembrar como lição o que está acontecendo no Chile. Sábado, os 15 milhões de eleitores chilenos irão obrigatoriamente às urnas para aprovar ou rejeitar uma nova Constituição. Todas as pesquisas estão prevendo uma rejeição em torno de 60%. A Constituição, de 388 artigos, extingue o Senado, cria justiça indígena, diminui o poder da polícia, aumenta a possibilidade de aborto e atende a muitas inspirações de cunho marxista tudo o que contraria um país de maioria conservadora. [tem que ser rejeitada para o bem de milhões chilenos e salvação do Chile - a Constituição proposta é fruto de tudo de ruim que a esquerda, os comunistas e seus sequazes, defendem.
Em nome da defesa de uma pseudo democracia, querem destruir uma nação andina. Tudo que não presta é valorizado no texto que será em breve rejeitado e jogado no esgoto.]

Como aconteceu? É que sendo o voto facultativo, a maioria se absteve, ficou com preguiça de votar, e apenas cerca de um terço dos eleitores escolheram os 154 constituintes, dos quais uns 120 são de esquerda. Agora, no plebiscito, com voto obrigatório, tudo indica que os que se abstiveram vão rejeitar o trabalho ['trabalho' que produziu lixo.] de mais de ano dos constituintes.

Nós, eleitores com mais de 70, que não somos obrigados a votar, somos quase 10% do eleitorado — perto de 15 milhões de pessoas. Somos os que testemunhamos por mais tempo a política brasileira; os que por mais tempo conhecemos a política e os políticos que agora se submetem ao voto; e, teoricamente, somos os que mais identificamos enganadores e mentirosos — não por nossa erudição, mas por nosso tempo de vida.

Assim, companheiro com mais idade, não fique em casa no 2 de outubro e vá votar, como eu. E mais de 2 milhões jovens eleitores de 16 e 17 anos que não são obrigados a votar, alistaram-se na oportunidade de não ficar alheios a uma decisão que afeta seu futuro, sua renda, sua felicidade.

A campanha eleitoral está nas ruas, nas redes sociais e nos meios de informação. Se a medida do interesse forem as entrevistas e os debates na tevê, até agora o engajamento do eleitor está baixo. 
Longas e entediantes perguntas nas entrevistas e excesso de luzes e de apresentadores no debate, não conseguiram atrair mais gente para o show.

Mas se forem consideradas as manifestações nas redes sociais, os marqueteiros dos partidos vão acabar percebendo que os comícios do passado acontecem, hoje, nos celulares, com uma grande vantagem: a participação ativa dos eleitores. Os que não aprenderam isso, em 2018, vão ficar em desvantagem.

Aqui o voto é obrigatório, mas como as sanções são minúsculas, fica o aviso: na Colômbia, 18 milhões se abstiveram e 11 milhões elegeram o presidente.

Nossa tendência é nos concentrarmos na escolha do chefe do Executivo, mas o presidente e o governador só conseguem realizar suas promessas se tiverem Senado e Câmara — e assembleias legislativas favoráveis. Faltando um mês para o 2 de outubro, é hora de pensarmos em escolher — seja qual for o critério — além do presidente e do governador, também o senador e os nossos deputados.

O bom uso do poder do voto influencia o futuro bem além dos quatro anos de mandato. Administrações desastrosas deixam marcas nos nossos bolsos, no nosso bem-estar e no moral da nação.

Alexandre Garcia, colunista - Correio Braziliense 

 

domingo, 26 de junho de 2022

A fraude da terra - O MST quer, hoje, o que sempre quis: invadir terra para receber verba do governo - O Estado de S. Paulo

J. R. Guzzo

O MST quer, hoje, o que sempre quis: invadir terra para receber verba do governo

O ex-presidente Lula já garantiu, entre as múltiplas promessas que está fazendo na campanha eleitoral para a Presidência da República, que o MST vai ter uma posição importante no seu governo.  
É um dos seus piores projetos, caso isso seja mesmo um projeto, e não uma peça de conversa fiada para tapear a esquerda mais primitiva que viaja no seu bonde – e para atender as neuroses da porção do público urbano que se assusta com os “pecados mortais” da produção rural brasileira. 
Essa gente tem certeza de que a soja e o milho estão destruindo a Floresta Amazônica
Acha que o agronegócio “envenena a comida” dos brasileiros, com a utilização de “agrotóxicos” e outros horrores da química. 
Está convencida de que os fazendeiros perseguem os índios. 
 
Suas terras são muito grandes, mecanizadas e consumidoras de tecnologia avançada – coisas que o “pequeno proprietário” e a “agricultura familiar” não podem ter. Na verdade, o agronegócio é o oposto do que os padres, os centros acadêmicos e os artistas de novela querem para o Brasil rural: um País de “pequenas propriedades”, dedicado à produção de coisas “orgânicas”, aos métodos naturais de cultivo e capaz de obter a aprovação da menina Greta e do ator Leonardo DiCaprio. O MST finge que está nessa balada.
Ex-presidente Lula discursa durante reunião Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Março de 2022, em Londrina, no Paraná.
Ex-presidente Lula discursa durante reunião Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Março de 2022, em Londrina, no Paraná. Foto: Ricardo Chicarelli/AFP

Tudo isso é uma falsificação completa. O agronegócio é o setor mais bem-sucedido da economia brasileira, e não precisa das ideias de Lula e do PT – chegou aonde está sem eles, e só prospera com eles de longe. Quanto ao MST, pode-se dizer com segurança que a última coisa que passa pela cabeça dos seus proprietários é fazer uma reforma agrária no Brasil.  

O MST quer, hoje, o que sempre quis: invadir terra para receber verba do governo, diretamente ou por meio de ONGs, em nome da solução do “problema social no campo”. Esse problema tem de existir sempre – sem ele, os dirigentes do MST não vivem. 
Eles não querem terra para o pequeno agricultor que não tem dinheiro, nem condições, para comprar um pedaço de chão.  
Querem se entender com o Banco do Brasil. 
Nada poderia provar isso com mais clareza do que a sua posição contrária à distribuição de títulos de propriedade que vem sendo feita pelo governo. Como assim?  
O objetivo do MST não é fornecer aos sem-terra justamente isso – terra para cultivar e legalização da sua propriedade? Não: o MST acha que a terra tem de ser “coletiva”.

No governo Dilma houve 1.000 invasões. No de Lula foram 2.000. No de Fernando Henrique foram 2.500inclusive a fazenda do próprio presidente. Em 2021, foram 11 e, ao todo, de 2018 para cá, apenas 24. Não é preciso dizer mais muita coisa.

J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo


quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

'Hoje, qualquer coisa que se possa dizer contra um negro é sempre sinal de racismo', diz Jorge Jesus: 'Está na moda'

O Globo

Técnico do Benfica falou sobre o caso que paralisou partida da Champions entre PSG e Basaksehir na última terça-feira

Não sei o que aconteceu, o que se falou, o que se diz, mas hoje está muito na moda isso do racismo. Como cidadão tenho direito de pensar à minha maneira e só posso ter uma opinião concreta se souber o que se disse naquele momento. Porque hoje qualquer coisa que se possa dizer contra um negro é sempre sinal de racismo. A mesma coisa dita contra um branco já não é sinal de racismo. Está se implantando essa onda no mundo. Se calhar, até houve algum sinal de racismo com esse treinador, mas eu não sei o que disseram disse o português em entrevista coletiva.

Uma fala do quarto árbitro da partida mobilizou as duas equipes a sairem de campo e obrigou o adiamento do jogo, além de gerar um onda de manifestações antirracistas fora dele. O confronto válido pela última rodada da fase de grupos da competição europeia foi remarcado para esta quarta-feira, às 14h55, no Parque dos Príncipes.

Entenda o caso
A situação ocorreu aos 13 minutos do primeiro tempo, quando o senegalês Demba Ba, do Basaksehir, reclamou de uma ofensa racista feita pelo quarto árbitro. Segundo relatos de vários veículos da imprensa francesa, espanhola e italiana, Sebastian Coltescu falou "vai embora, preto" para Webó.

Webó se revoltou e questionou Coltescu: "O que você falou? Por que você falou preto?". O árbitro principal, Ovidiu Hategan, se aproximou e deu um cartão vermelho em direção ao camaronês. Demba Ba fez gestos para os companheiros deixarem o gramado.

A partida será retomada nesta quarta com outra equipe de arbitragem. A Uefa afirmou que "está ciente de um incidente ocorrido durante o jogo desta noite da Liga dos Campeões entre o Paris Saint-Germain e o Istambul Basaksehir e vai conduzir uma investigação aprofundada. O racismo e a discriminação em todas as suas formas não têm lugar no futebol".

O Globo - Esportes


segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Os diferentes “Mourões” de ontem e de hoje - Sérgio Alves de Oliveira


Se porventura  se comparar  as atitudes dos generais Olímpio Mourão Filho, na instalação do Regime Militar de 1964, e do atual vice-Presidente da República, o também general Antônio Hamilton Martins Mourão, no que pertine à quase total ingovernabilidade suportada pelo Presidente Jair Bolsonaro, em vista das sabotagens, boicotes e todo tipo de “sacanagem” contra o seu governo, provocados a partir  da esquerda, do Congresso Nacional (Câmara e Senado), e  do Supremo Tribunal Federal, dentre “outros”, somado ao irrestrito apoio “logístico” de  autoridades dos diversos órgãos públicos  “aparelhados”  desde a famigerada “Nova República”, implantada  em   1985, só   afastada, assim mesmo,“parcialmente”, do poder,em 1º de  janeiro de 2019, com a eleição e posse do Presidente  Bolsonaro, certamente conseguiremos “destrinchar” os diferentes “perfis” das Forças Armadas nessas duas fases históricas.


Com absoluta certeza podemos antecipar que “antes” a farda militar  era  privativa de “machos(evidente  que não no sentido sexual da palavra , ou mesmo de “gênero”,porém na concepção “figurada”,de “valentia” ,de  “patriotismo”, dedicação à pátria), e verdadeiros defensores da pátria.  Hoje essas principais características que marcaram os militares  “de  64” seriam  questionáveis. Os dois generais alvos dessa comparação  talvez possam ser o ponto de partida dessa discussão.

“Matando a cobra e mostrando o pau”!!!
O “Comício da Central”,ou “Das Reformas” (CGT),realizado em 13 de março de 1964,no Rio de Janeiro,com cerca de 150 mil participantes, para ouvirem  os discursos “agitadores” dos então  Presidente da República , João Goulart, e  do ex-Governador gaúcho, deputado federal Leonel Brizola,anunciando, sem “meias palavras”, as chamadas “reformas de base”, a instalação da “República Sindicalista”, o fechamento do Congresso, com imediata convocação de assembleia nacional  constituinte,e implantação de várias medidas flagrantemente “comunistas”, certamente foi a “gota d’água” que mobilizou as forças políticas conservadoras e as próprias Forças Armadas a reagirem contra  essas  propostas comunistas e agitadoras, que afrontavam a ordem, a lei, e a garantia dos poderes constitucionais, conforme autorizavam expressamente os artigos 176 e 177 da Constituição de 1946, vigente à época. E à semelhança de hoje, conforme previsão  do artigo 142 da CF de 1988,também autorizavam as Forças Armadas a “intervir”,nessas hipóteses.

Ora,se por um lado o “Comício da Central”, de 13 de março de 1964, teria sido o “estopim” da reação cívico-militar, de 31 de março de 1964, a “Circular Reservada do General Castello Branco, Chefe do Estado Maior do Exército, de 20 de março", convocando as FA para que  garantissem os poderes constitucionais e a aplicação da lei, acabou abrindo  as portas militares para essa reação. Em 28 de março, 15 dias após a “circular” de Castello Branco, os generais Olimpio Mourão Filho, Comandante da 4ª Divisão de Infantaria, sediada em Juiz de Fora/MG, e  Odílio Denys, ex-Ministro da Guerra, se reuniram com o governador mineiro  José de Magalhães Pinto, em Juiz de Fora, onde discutiram a derrubada do Governo Goulart, inicialmente programada para 4 de abril. E no dia 30 de março, houve nova reunião, em Belo Horizonte ,entre o governador mineiro  e  outros generais.
[Para saber mais, clique aqui.]

Mas o General Olimpio estava “apressado”.  Pressentiu que se esperassem mais a “revolução” poderia não prosperar. Deflagrou, então, na”marra”, no “peito”, e na “raça”,a “Operação Popeye”, na madrugada de 31 de março de 1964, colocando em marcha 6 mil militares,em direção ao Rio de Janeiro. Sabedores  desse “deslocamento”, o 1º Exército, do Rio de Janeiro, recebeu ordens de interceptar a marcha do General Olimpio, ordem essa que não foi atendida,com adesão dessas forças  à causa “revolucionária” de 1964. Jango foi deposto e fugiu direto para o exílio.

As diferenças, portanto, entre os generais Olimpio Mourão Filho, de 1964, e  Hamilton Mourão, de 2020, residem mais  nas atitude de ambos ante  as ameaças comunistas nas  duas épocas. O primeiro enfrentou-as.  Hamilton Mourão  acabou se aliando às forças comunistas “modernas”, especialmente “chinesas”, tornando-se  uma espécie de “garoto propaganda” (governamental)  dos interesses da empresa chinesa Hauwei,  no Brasil ,relativos à implantação da 5ª Geração ( 5 G) da telefonia móvel, apesar dos inúmeros riscos que essa “entrega” certamente  provocaria à própria segurança e soberania nacionais. [duas razões diferenciam o comportamento do general Hamilton Mourão e o general Olimpio Mourão: 
- o general Mourão detém grande prestigio junto as FF AA, é general-de-exército, mas exerce atualmente um cargo político, que o vincula estreitamente ao presidente Bolsonaro e não tem comando de tropas.
Já o general-de-divisão, Olímpio Mourão Filho, além de não exercer cargo político tinha o comando de tropas.] .
                                                                          
E lamentavelmente parece que os setores de inteligência das Forças Armadas  não enxergam e estão totalmente “alienados”, frente a essa iminente ameaça contra os interesses nacionais. Olimpio Mourão Filho,  era homem de atitudes, de ação, enquanto o “outro” é “bom”, mas  nas palavras, nos discursos, e nas palestras que dá, como fez antes no CPOR, de Porto Alegre, e mais recentemente na Maçonaria e diversas outras  entidades representativas da sociedade. Nisso, realmente, o general Hamilton é ”imbatível” !!!

Por último,há que se considerar que a “ameaça” comunista de 1964 pode ser considerada verdadeiro  brinquedinho de criança perto da que hoje está às nossas portas. Em 64 os planos  comunistas eram mais de ordem “interna”, ”artesanais”, ”amadores”, ao passo que hoje o comunismo, na versão do  ditador Xi Jinping, do Partido Comunista Chinês,  e da Nova Ordem Mundial, que  caminham “associados”, vindos de “fora”, penetram livremente  dentro das fronteiras brasileiras, não só sem qualquer restrição oficial, mas com muito mais ajuda interna do  que do  teve antes  na tentativa  frustrada de 1964.

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo