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domingo, 26 de junho de 2022

A fraude da terra - O MST quer, hoje, o que sempre quis: invadir terra para receber verba do governo - O Estado de S. Paulo

J. R. Guzzo

O MST quer, hoje, o que sempre quis: invadir terra para receber verba do governo

O ex-presidente Lula já garantiu, entre as múltiplas promessas que está fazendo na campanha eleitoral para a Presidência da República, que o MST vai ter uma posição importante no seu governo.  
É um dos seus piores projetos, caso isso seja mesmo um projeto, e não uma peça de conversa fiada para tapear a esquerda mais primitiva que viaja no seu bonde – e para atender as neuroses da porção do público urbano que se assusta com os “pecados mortais” da produção rural brasileira. 
Essa gente tem certeza de que a soja e o milho estão destruindo a Floresta Amazônica
Acha que o agronegócio “envenena a comida” dos brasileiros, com a utilização de “agrotóxicos” e outros horrores da química. 
Está convencida de que os fazendeiros perseguem os índios. 
 
Suas terras são muito grandes, mecanizadas e consumidoras de tecnologia avançada – coisas que o “pequeno proprietário” e a “agricultura familiar” não podem ter. Na verdade, o agronegócio é o oposto do que os padres, os centros acadêmicos e os artistas de novela querem para o Brasil rural: um País de “pequenas propriedades”, dedicado à produção de coisas “orgânicas”, aos métodos naturais de cultivo e capaz de obter a aprovação da menina Greta e do ator Leonardo DiCaprio. O MST finge que está nessa balada.
Ex-presidente Lula discursa durante reunião Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Março de 2022, em Londrina, no Paraná.
Ex-presidente Lula discursa durante reunião Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Março de 2022, em Londrina, no Paraná. Foto: Ricardo Chicarelli/AFP

Tudo isso é uma falsificação completa. O agronegócio é o setor mais bem-sucedido da economia brasileira, e não precisa das ideias de Lula e do PT – chegou aonde está sem eles, e só prospera com eles de longe. Quanto ao MST, pode-se dizer com segurança que a última coisa que passa pela cabeça dos seus proprietários é fazer uma reforma agrária no Brasil.  

O MST quer, hoje, o que sempre quis: invadir terra para receber verba do governo, diretamente ou por meio de ONGs, em nome da solução do “problema social no campo”. Esse problema tem de existir sempre – sem ele, os dirigentes do MST não vivem. 
Eles não querem terra para o pequeno agricultor que não tem dinheiro, nem condições, para comprar um pedaço de chão.  
Querem se entender com o Banco do Brasil. 
Nada poderia provar isso com mais clareza do que a sua posição contrária à distribuição de títulos de propriedade que vem sendo feita pelo governo. Como assim?  
O objetivo do MST não é fornecer aos sem-terra justamente isso – terra para cultivar e legalização da sua propriedade? Não: o MST acha que a terra tem de ser “coletiva”.

No governo Dilma houve 1.000 invasões. No de Lula foram 2.000. No de Fernando Henrique foram 2.500inclusive a fazenda do próprio presidente. Em 2021, foram 11 e, ao todo, de 2018 para cá, apenas 24. Não é preciso dizer mais muita coisa.

J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo


terça-feira, 14 de junho de 2022

Isolamento internacional do Brasil é um faz de conta - J. R. Guzzo

De todos os grandes crimes de que o governo é acusado pelos partidos de esquerda, pelos formadores de opinião e pelos especialistas que a televisão chama para nos iluminar em mesas redondas depois do horário nobre, poucos deixam os acusadores tão assombrados quanto a “política externa”

É algo mais ou menos entre o genocídio e a rachadinha – é menos falado do que ambos, certamente, mas impressiona muito a parte da oposição nacional que se considera mais culta, inteligente e civilizada.

A política externa brasileira, dizem todos, é uma calamidade que conduziu o Brasil a um “completo isolamento” perante a comunidade das nações e fez de nós, os brasileiros, párias num mundo que não tolera mais, hoje em dia, o “populismo”, o “direitismo”, o “fascismo” e tudo o mais que marca esse governo que está aí.

No mundo dos fatos objetivos, porém, as coisas acontecem de maneira exatamente oposta à que é descrita pela oposição.  

Nada poderia comprovar isso de forma mais clara do que a seguinte realidade: nunca, como neste momento, o Brasil esteve tão próximo de entrar na OCDE, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a mais séria, prestigiada e relevante entidade internacional em operação atualmente no mundo.

A OCDE, com seus critérios extremamente rigorosos para a admissão de membros, é onde se juntam as democracias mais bem sucedidas do Primeiro Mundo, aquelas que demonstram competência comprovada em todas as questões-chave de boa governança e praticam o respeito pela liberdade econômica. 

Estar na OCDE é estar entre os países que mais deram certo num mundo cada vez mais errado. 

Não é uma ONU, ou coisa parecida. Lá vagabundo não entra.

O Brasil, se tudo der certo, e se as atuais estratégias administrativas e econômicas forem mantidas, deverá ser um dos próximos membros da OCDE. É preciso, para isso, cumprir toda uma longa série de exigências; ainda vai levar, segundo as estimativas de hoje, entre três e cinco anos para o país completar as condições que são requeridas para a admissão. Mas o ingresso do Brasil deixou de ser uma meta, ou um objeto de discursos: passou a ser um processo em andamento com possibilidades reais de sucesso.

É mais do que se conseguiu em qualquer época de política externa “equilibrada”, “globalista” e fiel ao “politicamente correto” – aquela época, já distante, em que
Leonardo DiCaprio não falava mal do Brasil, o presidente da França não dizia que a Amazônia “está em chamas” e a menina Greta nem sabia que a gente existia.

Hoje o Brasil é o bandido do mundo para as
classes intelectuais, os artistas, as ONGs, os cientistas de circunstância, as entidades de “defesa dos índios”, os executivos de multinacionais “inclusivas” e os despachantes de interesses ocultos. Mas sua agricultura e pecuária estão batendo todos os recordes de exportação, e se transformaram numa peça-chave para a segurança alimentar do mundo.

Não há nenhuma grande empresa global sem presença ativa no país. Os investimentos estrangeiros no Brasil, um elemento essencial na definição do grau de respeito desfrutado por qualquer país na comunidade internacional, foram de 50 bilhões de dólares no ano passado, com pandemia e tudo – 80% a mais, simplesmente, do que em 2020.

Veja Também: Justiça começa a reconhecer que exigência de passaporte sanitário é ilegal

Entrevistacom Paola Daniel, advogada e esposa do deputado federal Daniel Silveira, sobreo abuso de autoridade do ministro Alexandre de Moraes, que determinou bloqueiode sua conta bancária sem que ela seja parte de qualquer processo.

Em todo o mundo, o Brasil ficou em sexto lugar entre os que mais receberam capital estrangeiro em suas economias em 2021 abaixo apenas dos Estados Unidos e da China, como não poderia deixar de ser, e de Cingapura, Hong Kong e Canadá, longamente estabelecidos como grandes imãs do investimento mundial.

O Brasil, segundo os “especialistas”, estaria praticamente rompido com os Estados Unidos e o seu presidente Joe Biden. Na última cúpula dos países americanos em Los Angeles, presidida por Biden, o Brasil foi perfeitamente bem recebido; quem não estava lá, por desconvite, eram Venezuela, Cuba e Nicarágua, justamente os países deixados na geladeira pela atual política externa do Itamaraty. Há, enfim, a evolução da entrada na OCDE.

Isolamento? É melhor estar isolado assim do que integrado num mundo onde os países mais importantes são as mencionadas Venezuela, Nicarágua e Cuba, mais as ditaduras africanas, as organizações “palestinas” e grupos terroristas muçulmanos – um resumo de tudo que dá errado, destrói a democracia, gera pobreza e causa morte, e que tanto atrai o amor e o afeto da oposição brasileira.

J. R. Guzzo, colunista -  Gazeta do Povo – VOZES


quinta-feira, 10 de março de 2022

Greta queria “salvar o planeta”, mas acabou só ajudando Maduro - Gazeta do Povo

Volto ao tema da minha coluna desta terça pois considero essa reflexão uma das mais importantes como lição da guerra da Rússia contra a Ucrânia. Trump disse na ONU, em 2018, que a Alemanha estaria cada vez mais dependente da energia russa e que isso era terrível. Trump era, não custa lembrar, acusado de ser "marionete de Putin". A fala despertou risos de deboche na comitiva alemã. E hoje, como estamos?

A esquerda ambientalista apostou todas as suas fichas na "energia limpa", e isso gerou apenas mais dependência do Ocidente ao petróleo e gás russos. A burocracia imposta pelas bancadas ambientalistas nos países desenvolvidos basicamente impediu a prospecção de novas fontes de petróleo, enquanto a tarefa era terceirizada para países com regimes nefastos.

É como fazemos em relação aos produtos baratos: terceirizamos a produção para a China, com mão de obra barata, pois o que os olhos não veem o coração não sente. É pura hipocrisia. A elite cosmopolita compra tudo "Made in China" e depois dorme com sua consciência tranquila por impor legislação rigorosa no seu quintal, para "proteger" os mais pobres. 

O Estado reajuste os tributos, mas não os valores que servem de referência, como a tabela de IR, Simples Nacional e MEI. O que, na prática, faz o cidadão pagar mais impostos.

O mesmo foi feito com a energia: para "salvar o planeta", os movimentos representados por gente como Greta Thunberg praticamente inviabilizaram a produção de energia "suja" no Ocidente, delegando tudo a países como Irã, Rússia, Arábia Saudita e Venezuela. "Como ousam?!", berrava a pirralha, e as lideranças frágeis ocidentais acatavam: é hora de banir a produção de combustível fóssil do mundo! Faltou combinar com os consumidores - e com os russos, claro.

Resultado: o Ocidente depende dessas nações agressoras, e precisa escolher o "menos pior" de acordo com as circunstâncias. Como a Rússia é o inimigo da vez, então sobrou a Venezuela, e o governo Joe Biden já negocia com o ditador socialista Nicolás Maduro um acordo. Greta queria "salvar o planeta", mas acabou só ajudando Maduro mesmo, nada mais.

Se a agenda ambientalista, histérica e sem respaldo na ciência, sem qualquer senso de prioridade, não sofrer um duro golpe político nessa crise, então é porque o Ocidente merece mesmo o destino decadente que se avizinha. 
Para o bem da civilização ocidental, espero que essa guerra promovida pela Rússia de Putin seja um despertar: passou da hora de abandonar as Gretas da vida e deixar os adultos sérios tomarem conta da política.

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Greta, a “pirralha” - Nas entrelinhas



“Bolsonaro não é o primeiro chefe de Estado a se sentir incomodado com a jovem, que desagrada muita gente com seu discurso apocalíptico e já foi até chamada de “histérica” pelo presidente Donald Trump”

[essa Greta é um chuvisco de verão, sua fama, seu ativismo logo será esquecido pela imprensa - ou já esqueceram que as manchas de óleo nas costas brasileiras foram convenientemente esquecidas.

Perceberam que não conseguiriam derrubar o presidente Bolsonaro, então esqueceram.  

Igual aos 'diálogos do interpePTação  - agora estão restritos a Polícia - apropriadamente, já que furto, invasão, etc é caso de POLÍCIA. ] 

O presidente Jair Bolsonaro voltou a chamar de “pirralha” a ativista sueca Greta Thunberg, ao receber homenagem da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, tentando ridicularizar a adolescente de 16 anos. Segundo ele, a jovem deu um “showzinho” na Conferência do Clima das Nações Unidas (COP25), realizada em Madri. No mesmo dia, porém, Greta foi eleita a personalidade do ano pela revista Time, por inspirar movimentos estudantis de todo o Ocidente na luta contra o aquecimento global e em defesa da natureza. Ela é a mais jovem contemplada com o título.

“Tem até uma pirralha que tudo o que ela fala a nossa imprensa, oh, nossa imprensa, pelo amor de Deus, dá um destaque enorme. Ela está agora fazendo seu showzinho lá na COP25”, disse Bolsonaro. Em Madri, pouco antes, Greta havia acusado líderes políticos e empresariais de preferirem cuidar de suas próprias imagens a tomar medidas agressivas na luta contra as mudanças climáticas. Disse também que as ambiciosas metas de redução de emissões são uma “enganação” e que “nada está sendo feito” para evitar uma catástrofe climática.

Greta Thunberg, nascida em 3 de janeiro de 2003, é um ponto fora da curva. Filha e neta de artistas, sua mãe é a cantora de ópera Malena Ernman, que representou a Suécia no Festival Eurovisão da Canção de 2009. Seu pai é o ator Svante Thunberg, filho do ator e diretor Olof Thunberg e da atriz Mona Andersson. A jovem tem síndrome de Asperger, TDAH, transtorno obsessivo-compulsivo e mutismo seletivo. Greta, porém, conseguiu ultrapassar esse problema, partindo do princípio de que “ser diferente é um superpoder”, dependendo das circunstâncias.

Greta era mesmo uma “pirralha” quando percebeu, com 8 anos de idade, que as mudanças climáticas existiam e ficou imaginando o motivo de isso não ser manchete em todos os canais, como acontece com as guerras. Em agosto de 2018, Greta Thunberg resolveu abandonar as aulas para protestar, próxima ao parlamento sueco, exigindo mais ações para mitigar as mudanças climáticas por parte dos políticos de seu país. Estudantes de outras comunidades se organizaram para protestos semelhantes.

Mais tarde, numa conferência em Londres, disse que não foi à escola para se tornar uma cientista do clima, como alguns sugeriram, porque a ciência chegou aos seus objetivos e somente restaram a negação, a ignorância e a inatividade. Terraplanistas e autoridades que negam o aquecimento global, como o presidente Donald Trump, parecem dar razão à menina, que ganhou notoriedade por uma abordagem igualmente radical na narrativa em defesa do meio ambiente.

Craque do marketing
Seu protesto solitário defronte ao parlamento da Suécia deu origem a um movimento global intitulado Fridays for Future (Sextas pelo Futuro), que culminou em uma greve escolar global no dia 15 de março, com protestos em mais de 100 países. “Vocês roubaram os meus sonhos e infância. Estamos no início de uma extinção em massa, e a única coisa que vocês falam é sobre dinheiro e o conto de fadas de crescimento econômico eterno. Como se atrevem?”, disse, em memorável discurso na ONU, em setembro passado.

Bolsonaro não é o primeiro chefe de Estado a se sentir incomodado com a jovem, que desagrada muita gente com seu discurso meio exagerado e apocalíptico. Foi até chamada de “histérica” pelo presidente Donald Trump. Em termos de marketing político, porém, é uma tremenda roubada brigar com Greta. Ela é craque em chamar a atenção da mídia, sobretudo porque transformou seu principal hobby numa arma política: navegar de barco à vela.

Greta Thunberg cruzou o Atlântico num veleiro para comparecer à ONU, em Nova York. Foram duas semanas de travessia marítima, partindo do emblemático Porto de Plymouth, no Reino Unido. A jovem se recusa a viajar de avião por causa das emissões de carbono geradas pela queima de combustível. Veleja num barco “sustentável”, com painéis solares e turbinas que produzem eletricidade, cedidos por ninguém menos do que Pierre Casiraghi, filho da princesa Caroline de Mônaco.

Sua chegada a Nova York é um “case” de comunicação nas redes sociais e na mídia tradicional. Tão logo pôde, disparou no Twitter: “Nós atracamos na costa de Coney Island — passando pela alfândega e imigração”. Horas depois, publicou uma foto já no rio Hudson, com Manhattan no horizonte. Mais cartão-postal, impossível. Por essas e outras, é uma fria polemizar com Greta Thunberg. É uma briga na qual já se entra derrotado na opinião pública internacional.

Nas Entrelinhas - Luiz Carlos Azedo - Correio Braziliense