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quinta-feira, 7 de junho de 2018

Polícia não pode perseguir bandido e crime cresce em Londres

Não é nada parecido com os índices brasileiros, mas assaltantes em motos e gangues de jovens aproveitam os absurdos do policiamento politicamente correto 

[o Brasil já está pior que Londres e tudo devido a nefasta  influência das criminosas ONGs de direitos humanos - especializadas em defender direitos dos bandidos e retirar direitos da polícia e das pessoas de BEM.]

Motoboys brasileiros em Londres estão preocupados. “Isso aqui não era assim, não”, dizem quase que unanimemente.  Não é qualquer lugar que consegue impressionar brasileiros, mas as autoridades londrinas estão se esforçando para piorar a vida na metrópole global que continua a ser um dos lugares mais seguros do mundo. O aumento “galopante” inclui 35 homicídios de jovens, geralmente a facadas, nos últimos doze meses (25%), assaltos em geral (30%) e assaltos com uso de motos (50%). No mês de fevereiro, um marco simbólico foi cruzado: houve ao todo 15 homicídios em Londres, contra 11 em Nova York. [já em Brasília, capital do Brasil e governada por Rodrigo Rollemberg,  que fez os índices de criminalidade e de impunidade bombarem - ocorre uma média de 15 homicídios em uma semana e não precisa ser das mais violentas.] 
 
Os crimes contra entregadores de comida que assustam os motoboys brasileiros ganharam um aspecto particularmente cruel. O uso de ácido, uma prática monstruosa originalmente de imigrantes paquistaneses contra mulheres que “saíssem da linha”, migrou para a criminalidade comum.  Um entregador pode ficar deformado ou cego com um jato de ácido jogado no rosto, por causa da moto ou bicicleta.  Excepcionalmente, pode ser salvo por um herói de ficção como Benedict Cumberbatch, o Sherlock Holmes da série de tevê.
O ator saltou do Uber onde estava com a mulher e enfrentou quatro assaltantes que espancavam um entregador do Deliveroo, a onipresente rede.

Houve um certo entrevero físico. Acreditem, a cena aconteceu em Marylebone, perto de Baker Street, a rua do prodigioso e fictício detetive.  Outros crimes recentes: joalheira assaltada por um bando de bandidos de moto e martelos em plena Oxford Street,; senhora de cem anos morta em queda ao ser atacada na rua por um ladrão; outra mulher, de 24 anos, em estado de coma por traumatismo craniano sofrido em assalto; câmera de equipe de televisão australiana roubada quando fazia uma gravação externa; comediante famoso agredido por assaltantes que arrebentaram a marretadas a janela de seu Land Rover, onde estava com o filho, e levaram o Rolex.   Qualquer brasileiro consegue se identificar – e ficar revoltado – com cenas assim. Os crimes que chamam atenção em Londres atualmente são de natureza diferente.

As mortes a facadas são produto de brigas de gangues de jovens que ficam se desafiando pelas redes sociais até partir para a violência. Brigas de escola, de muitos anos, viram incidentes letais e geram um ciclo de vinganças. Praticamente 100% são da categoria chamada BAM (Black And Other Minorities, ou negros e outras minorias). Concentram-se, obviamente, em áreas de bairros mais pobres. Em nenhum lugar esta informação é dita claramente, nem por autoridades policiais nem pela imprensa devido ao medo de que isso possa ser interpretado como uma forma de discriminação. Policiais, por exemplo, podem ser mandados para a reeducação politicamente correta a qualquer desvio. No mundo real, todos sabem, evidentemente, disso – inclusive mães que pedem proteção para seus filhos em áreas de risco.  Quando Cressida Dick foi nomeada chefe da Scotland Yard, a esquerda a recebeu de braços abertos, relevando sua atuação na morte, por trágico engano, do mineiro Jean Charles de Menezes.

Já dava para desconfiar que rumo o negócio tomaria quando o Guardian escreveu que ela representava uma “mudança transformativa na sociologia e na direção do policiamento britânico”.  Em poucos casos nas brigas de jovens, são usadas armas de fogo, de acesso dificílimo. Na Grã-Bretanha, a proibição às armas atinge também os bandidos, o que faz uma enorme diferença. Mas não impede maluquices de autoridades como a do juiz Nick Madge, que sugeriu tirar a ponta e o gume de facas comuns. “Toda cozinha tem facas que são armas assassinas em potencial. Fora alguns profissionais, quem precisa de facas tão afiadas?”.  Outra maluquice que permitiu o aumento dos assaltantes de moto. Existe uma lei que automaticamente gera processos contra policiais que provoquem acidentes com ferimentos ou morte na perseguição de carro a criminosos.

Quanto tempo os bandidos levaram para descobrir que, se fossem perseguidos pela polícia, bastava tirar o capacete e largar o pé na velocidade para criar um acidente em potencial? Com medo de sofrer um processo e até perder a carreira, os policiais paravam.
Esta lei foi alterada, mas a impunidade alimentou a onda que gera uma média de 60 assaltos do tipo por dia.  Os bandidos motoqueiros arrancam celulares ou bolsas com a tranquilidade de quem sabe que nada vai acontecer e agora estão partido para projetos mais ambiciosos, como assaltos em grupo a joalherias.  Uma única gangue roubou cem pessoas num período de 16 dias, concentrando-se em Oxford Street, Kensington e Chelsea, entre outros bairros chiques.  Um dos assaltados foi George Osborne, ex-ministro da Economia e diretor de redação do Evening Standard, o jornal distribuído nas entradas de metrô. O chefe da gangue pegou 18 anos de prisão. Dois menores, quatro anos em instituição. Todos riram ao ouvir as sentenças.

Um estudo encomendado pelo conselho municipal, as subprefeituras que efetivamente têm poderes administrativos, de Waltham Forest fez um retrato da gangue mais conhecida do bairro periférico, os “Meninos de Mali”. A gangue atua no ramo do tráfico de drogas com tanto sucesso que começou a operar no sistema de franquias. Apesar do nome, os chefões são somalianos mais velhos que comandam os peões de rua. É crescente o uso de mulheres e meninas como entregadoras de drogas, já que têm menos chances de ser revistadas, e na exploração sexual.  “São a gangue mais violenta, implacável e orientada para os negócios, mas também a que opera mais nas sombras, fazendo um esforço para não aparecer no radar da polícia e das autoridades locais”, diz o estudo.
Será que os londrinos vão perceber para onde caminham as coisas ou vão limar suas facas de cozinha?

Blog Mundialista - Veja

Violência em estágio de emergência nacional

Número de homicídios ultrapassa barreira e pressiona o poder público a enfim executar o projeto consensual do enfrentamento compartilhado da criminalidade

O fato de a divulgação do Atlas da Violência 2018, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, ocorrer enquanto se espalham atos de violência pelo país, alguns com aspectos de terrorismo, ilustra a gravidade das informações da pesquisa.  Uma onda de ataques de incendiários a ônibus em Minas Gerais e no Rio Grande do Norte reforça antiga constatação de que a criminalidade se expandia territorialmente, uma tendência que se firma. Ao mesmo tempo, os tiroteios com armas pesadas passam a ser parte do cotidiano do carioca, more ele em qualquer região da cidade.

Nos últimos dias, têm ocorrido no Leme, um dos pontos extremos do cartão-postal da Praia de Copacabana. As duas comunidades do local, Babilônia e Chapéu Mangueira, que passaram a ser frequentadas por turistas no período de bonança permitido pelas UPPs, são QGs de quadrilhas rivais que não poupam munição.

A situação crítica da segurança pública no Rio de Janeiro e outros estados se reflete em dados como o de 62.517 mortes violentas contabilizadas no país em 2016, fazendo com que a barreira das 30 mortes por grupos de 100 mil habitantes fosse ultrapassada pela primeira vez — o indicador atingiu 30,3. Ou três vezes o limite máximo de 10 assassinatos por 100 mil, definido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como fronteira a partir da qual a violência é considerada endêmica.

Os dados e os fatos não surpreendem, mas assustam, porque há décadas especialistas apontavam para este cenário de grupos criminosos atuando em escala nacional e com ramificações do outro lado da fronteira nacional, por onde entram armas e drogas. O poder público assistiu passivamente. Não causa estranheza que os mais elevados índices de crescimento da violência estejam no Norte e Nordeste. Entre 2006 e 2016, os homicídios deram um salto de 119% no Tocantins; 93,2% no Acre; 71,9% no Amazonas; 256,9% no Rio Grande do Norte; 121% no Maranhão, e por aí segue. O drama fica mais grave a partir dos dados de assassinatos de jovens de 15 a 29 anos: em 2016, foram 33.590 ou 53,7% do total. Além do óbvio aspecto trágico, há o lado demográfico do necessário rejuvenescimento da força de trabalho.

Tanto quanto o número em si, preocupa a desenvoltura com que a criminalidade atua. No Rio, por exemplo, os homicídios, no período, caíram, 23,4%, mas as demonstrações de força de quadrilhas no estado, principalmente na capital, são assustadoras.  Espera-se que este cenário ruinoso leve, enfim, a que os políticos de fato executem o projeto consensual de integração das forças de segurança, em todos os níveis, inclusive as federais, para enfrentar organizações mais bem estruturadas do que muita polícia. Está em questão a defesa do estado democrático de direito.

 

quinta-feira, 22 de março de 2018

Denunciado por Marielle Franco, batalhão do Rio é alvo de 212 inquéritos

O 41º Batalhão de Polícia Militar do Rio (Irajá) – alvo de denúncia feita pela vereadora Marielle Franco (PSOL), quatro dias antes de ser assassinada – é investigado em 212 inquéritos do Ministério Público Estadual (MPE) do Rio que apuram casos de homicídio. Por esse trabalho, o Grupo de Atuação Especializada (Gaesp) em Segurança Pública do órgão já denunciou 23 PMs do batalhão.

Segundo o Gaesp, as denúncias sobre supostos abusos cometidos por PMs da unidade são acompanhadas desde abril de 2016. Os crimes em apuração são, na sua maioria, os homicídios decorrentes de intervenção policial ou autos de resistência. Ainda segundo o Gaesp, muitos casos são antigos, de difícil elucidação, porque já aconteceram há muito tempo. Em alguns casos, peritos responsáveis pelos primeiros exames já deixaram o cargo, o que dificulta a busca por informações complementares. Também há dificuldades para encontrar a família das vítimas. 

O MPE informou que foi instaurado um procedimento preparatório para identificar “eventuais falhas ou excessos” e buscar alternativas que diminuam os riscos à população e aos próprios PMs. Questionadas pela reportagem sobre os casos, a Secretaria de Segurança e a Polícia Militar não responderam.  Desde 2013, segundo o Instituto de Segurança Pública do Rio, o 41.º é recordista em homicídios cometidos pela polícia no Estado, entre todos os batalhões. Nos últimos dez anos, a média anual na área dos bairros atendidos pela unidade, na zona norte, foi de 57 mortes. De 2008 ao ano passado, o pico foi em 2016, quando começou o trabalho do Gaesp. Foram 92 homicídios, quase o dobro do verificado em 2015 (48). Em 2017, foram 69 registros. O Gaesp tem feito palestras para os PMs para baixar a letalidade nas ações. 

Denúncia
Quatro dias antes de ser morta a tiros, no centro do Rio, Marielle publicou nas redes sociais denúncia sobre os homicídios de dois homens atribuídos a PMs do 41.º, no dia 5. Uma semana antes do assassinato, a reportagem havia pedido posicionamento da PM sobre essa acusação dos moradores. Na ocasião, em nota, a corporação respondeu que o batalhão realizou operação na comunidade no dia. Disse também que os PMs foram recebidos a tiros, mas não informou se a ação resultou em dois mortos. Segundo a corporação, o 41.º foi acionado pelo Hospital do Acari, onde uma pessoa morreu após ser ferida por arma de fogo. E disse ter sido chamada para outra ocorrência, de encontro de cadáver na Pavuna, ao lado de Acari. Mas não confirmou a autoria das mortes. [um esclarecimento necessário: o 41º BPM fica localizado em área com elevado número de favelas, várias facções controlando territórios, tráfico de drogas e outros crimes o que faz com que as ações de policiamento daquela Unidade Policial sofram forte resistência dos criminosos, com reação armada contra os policiais, o que justifica o elevado número de mortos devido ações que resultam nos autos de resistência.
Como é rotina em favelas, a palavra dos moradores - mesmo os que são pessoas de bem - não merece credibilidade já que dizem o que os bandidos mandam.]
À reportagem, moradores contaram que as vítimas não tinham envolvimento com bandidos e que seus corpos foram jogados numa vala. Disseram também que eles próprios tiveram de resgatar os cadáveres. Denunciaram ainda que, por causa da intervenção na segurança, policiais do 41.º BPM têm se sentido “livres” para cometer excessos. PMs desse batalhão são acusados ainda de participar da chacina de Costa Barros, há dois anos. Na ocasião, cinco jovens foram mortos em um carro, que foi atingido 111 vezes. Outro episódio violento foi a morte de Maria Eduarda Alves, de 13 anos, alvejada no pátio da escola enquanto PMs do 41.º faziam operação no local, em 2017.
Nesta quarta-feira, 21, o MP reforçou com cinco promotores a equipe que apura o caso Marielle, e a Polícia Civil voltou ao local do crime para esclarecer dúvidas.

Rocinha
Um PM e um morador foram mortos na noite desta quarta-feira em troca de tiros entre policiais e criminosos na Favela da Rocinha, na zona sul. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Brasil [apesar do 'estatuto do desarmamento']- teve o maior número de homicídios da história em 2016

Brasil teve o maior número de homicídios da História em 2016, com sete casos por hora

Crescimento foi de 3,8% no ano passado; país tem 29,9 casos por 100 mil habitantes

O Brasil teve o maior número de homicídios da sua história em 2016. O número de mortes violentas cresceu 3,8% na comparação com 2015 e chegou a 61.619 casos sete por hora. Os dados são do 11º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta segunda-feira. A taxa média registrada é de 29,9 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes. Só no Sergipe, o índice chega a 64 mortes para cada 100 mil habitantes. [o número de mortos supera à soma dos mortos no mesmo período nos Estados Unidos por acidentes de trânsito, homicídios com armas de fogo e uso de opiáceos;
sem esquecer que naquele país a posse e porte de armas são livres - lá não existe um 'estatuto do desarmamento' que só funciona para desarmar as PESSOAS DE BEM.] 

Nas capitais, foram 14.557 vítimas de mortes violentas, com Aracaju (SE), Belém (PA) e Porto Alegre (RS) liderando o ranking. As mortes violentas incluem homicídios, latrocínios, lesão corporal seguida de morte, morte de policiais e letalidade policial. — Ter 61 mil pessoas assassinadas é obsceno. Como a gente ainda não priorizou essa agenda até agora? — questionou Samira Bueno, diretora executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, responsável pelo estudo.


Praticamente todos os indicadores de violência do país, entre eles latrocínio, homicídio doloso (com intenção de matar), lesão corporal seguida de morte, vitimização da polícia e letalidade da polícia, registraram crescimento. Os latrocínios cresceram 50% no período entre 2010 e 2016, quando 2.703 pessoas foram vítimas do crime de roubo seguido de morte.


O número de armas apreendidas no Brasil diminuiu 12,6%, totalizando 112.708 mil e os gastos do governo federal caíram 10,3%.— Na prática, os gastos do Brasil com segurança se restringem à criação da Força Nacional, que é um grupo de atuação em situações de emergência. É um esvaziamento do governo federal com relação ao combate à violência — disse Samira.



RIO: ESTADO COM MAIS MORTES DE PMS



O Rio é o estado onde mais morreram policiais e o segundo do país onde a PM mais mata. Em 2016, morreram 437 policiais civis e militares, um disparo de 17,5% do índice, que considera agentes em ação ou fora de serviço. O estado onde a polícia mais mata é o Amapá. De acordo com o levantamento, 4.224 pessoas foram mortas em decorrência de intervenções policiais civis e militares, um crescimento de 25,8% em relação a 2015, sendo que 81,8% das vítimas tinham entre 12 e 29 anos e 76,2% eram negros.



Foi também o Rio que teve a menor quantidade de assassinatos de mulheres registrados como feminicídio. Apenas 3,7% dos casos de mulheres mortas em 2016 foram enquadradas nesse tipo de crime. Outro dado alarmante é o de desaparecidos: De 2007 a 2016, 693 mil boletins de ocorrência do tipo foram registrados em todo o Brasil, o que equivale a oito desaparecidos por hora.


O estudo mostra ainda que 40% das escolas não possuem esquema de policiamento para evitar violência em seu entorno, segundo avaliadores da Prova Brasil e 70% dos professores e diretores presenciaram agressão física ou verbal. Foram mais de 60 mil mortes violentas, um crescimento de 3,8% no ano passado, com 29,9 casos por 100 mil habitantes 

Fonte: O Globo