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segunda-feira, 16 de maio de 2022

Alexandre de Moraes tem razão: com ou sem voz na Internet, somos uns imbecis - Gazeta do Povo

Paulo Polzonoff Jr.

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra. (Mateus 5:5)


Alexandre de Moraes, ministro do STF, grão-vizir da Suprema Hermenêutica, czar da Liberdade de Expressão e senhor dos Misteriosos Conluios, subiu em seu trono de ouro no alto da torre de marfim, vestiu a toga de tecido especialíssimo e com poderes inimagináveis, deu um beijo em Têmis, aquela safadinha, e, emulando Umberto Eco (de quem nunca ouviu falar), proclamou majestosa e arrogantemente, como lhe convém: “a Internet deu voz aos imbecis”.

“Espelho, espelho meu. Existe alguém menos imbecil do que eu?”

“Espelho, espelho meu. Existe alguém menos imbecil do que eu?” - Foto: STF

Tem razão, o mais magnânimo entre os magnânimos. Somos mesmo uns imbecis. Uns parvos, um pascácios, uns lerdos, uns palermas, uns tontos, uns bobos, uns néscios, uns idiotas. Uns mansos que, apalermados, assistimos aos arbítrios de autoridades calvas de bom-senso. E no máximo damos uns chiliquezinhos nas redes sociais e voltamos a jantar, ocupados apenas em nascer e morrer.

Lula em “modo demolição”
Autonomia universitária é usada como “desculpa” para militância de esquerda                                                                             


E foi mesmo a Internet, essa monstruosidade que uns escrevem com inicial maiúscula e outros com minúscula, essa ágora ruidosa, caótica, confusa e anárquica que nos seduz com sua promessa de informação, amizade e humor, esse sonho que tem seus momentos de pesadelo e esse pesadelo que tem seus momentos de sonho, que deu voz tanto ao suprassumo da Humanidade, personificado em Alexandre de Moraes, quanto à ralé. Isto é, a nós, os imbecis.

Nós, os imbecis
Nós, os imbecis que trabalhamos duro, quando há trabalho, e vemos todos os meses um terço de nosso salário desviado para saciar a fome de lagostas dos privilegiados. Nós, os imbecis que não sabemos, podemos ou queremos usar mesóclise para prender arbitrariamente aqueles que nos contrariam. Nós, os imbecis que não pretendemos ser sumidades em nada e que olhamos para os ícaros togados com o coração na mão, porque sabemos que é uma questão de tempo para eles se darem conta de que chegaram perto demais do Sol.

Polo é carro para homossexuais. E não há nada de mau nisso
Alô, é da livraria? Quero dois livros de negro, um de amarelo e um de branco


Nós, os imbecis que ainda acreditamos em abstrações políticas cada vez mais desprovidas de sentido, porque assim nos foi ensinado e, sinceramente, não há muita alternativa. Nós, os imbecis que insistimos em fazer mesuras a uma democracia em frangalhos. Nós, os imbecis tão imbecis que um dia ouvimos da professora que a República tem três poderes independentes e harmoniosos, decoramos a lição e tiramos 10 na prova. Nós, os imbecis que damos razão ao que dizem os livros, não a realidade.

Nós, os imbecis que em outubro próximo sairemos de casa para votar, débil e imbecilmente crendo que nossa vontade, reduzida a uma dezena digitada numa torradeira de luxo, será de fato respeitada. Nós, os imbecis que ouvimos o pirililili das urnas como quem faz uma oferenda ao Estado. Nós, os imbecis que confiamos porque não temos outra opção. Nós, os imbecis que nos perguntamos agora: "ou será que temos?".

Nós, os imbecis que fingimos viver sob os auspícios do que o sociedade ocidental tem de melhor e que há dois séculos e meio saímos por aí gritando slogans que falam de liberdade, igualdade e fraternidade. Nós, os imbecis que seguimos com a nossa vida, aqui e ali nos desviando de deliciosos pecados. Nós, os imbecis que babamos na camisa para nos dizer livres enquanto somos dia após dia açoitados pelo douto maquiavelismo mau-caráter de um imbecil que não se sabe e assim não se vê, mas que também é. Ah, se é!

Nós, os imbecis que nos sabemos assim, cheios de defeitos, de ignoranças, de lógicas tortas, suscetíveis a falácias e cantos das mais belas sereias - e até de sereias nem tão belas assim. Nós, os imbecis que não queremos deixar de ser, até porque sabemos que é impossível. Nós, os imbecis que nos enganamos e agimos e falamos como se não houvesse morte e fim e Juízo. Nós.

Nós, os imbecis que ainda mantemos uma nesguinha de esperança de ver a torre de marfim em breve ruir, lançando no vazio da história esses homens e mulheres minúsculos que, embriagados de uma sensação falsa e fugaz de grandeza e onipotência, se deixaram seduzir pela lábia demoníaca e sonham controlar essa porção do mundo habitada por nós, os imbecis.
Desculpe, mas deixei de confiar no sistema eleitoral brasileiro

Paulo Polzonoff Jr., colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Ou tão de sacanagem com o Temer ou conseguem ser mais imbecis que os petistas

Conta do governo posta no Twitter todas as senhas do Planalto

O Twitter foi anexado com um link do Google Drive com todas as senhas

O Portal Brasil acabou de cometer uma gafe do tamanho de um bonde. Eles foram ao Twitter e postaram, por engano, um link com todas suas senhas. Desde Instagram até Facebook e Gmail. Contas, inclusive, de figuras do governo.   É ainda mais curioso o post ao qual o link do Google Drive foi anexado: Um tuíte da Força Nacional avisando que eles permanecerão mais 60 dias no Rio Grande do Norte.


Afora a patacoada, por si só, chama atenção uma das senhas usada pela equipe de Michel Temer: planaltodotemer2016. Ao lado, há uma observação, em vermelho e caixa alta: “não trocar a senha nunca”.  Ao se dar conta da vacilada, a equipe do Portal Brasil apagou o post e, agora, deve estar desesperada, alterando todas as senhas possíveis.

 Fonte: Radar On Line
 

 

 

 


terça-feira, 15 de novembro de 2016

Legislativo e Judiciário são corresponsáveis pela crise

Líderes dos três Poderes têm o dever de unir esforços para construir, juntos, uma saída emergencial para o estado. Cortar na própria carne é bom começo 

Reportagem do GLOBO, no domingo, mostrou que Assembleia e o Tribunal de Justiça do Estado do Rio já custam ao bolso dos fluminenses até 70% mais do que o Legislativo e o Judiciário de São Paulo e de Minas Gerais. Cada habitante do Estado do Rio desembolsou R$ 76,88 no ano passado para pagar os gastos dos 70 deputados estaduais com sua estrutura de organismos, mordomias (de carros de luxo aos selos postais) e séquitos de assessores bem remunerados. 

Em São Paulo e em Minas, o custo do Legislativo por habitante foi bem menor: R$ 29,40 para os paulistas e R$ 55,64 para os mineiros. O custo do Judiciário estadual também é muito significativo no Estado do Rio. Ano passado, cada habitante do território fluminense entregou R$ 126,07 para sustentar a máquina da Justiça estadual, também adepta de mordomias e vantagens multiplicadoras dos salários básicos. Pagou-se bem menos em Minas (R$ 72,62) e em São Paulo (R$ 75,87). 

Paga-se muito pelo Legislativo e Judiciário fluminenses. São caros porque resultam em serviços legislativos e judiciários deficientes à comunidade. Basta acompanhar a rotina da atividade legislativa, ou verificar os indicadores sobre a morosidade das decisões judiciais no estado. O custo alto e os padrões de ineficiência compõem parte do retrato da desorganização das contas públicas estaduais. O descontrole nas despesas desses dois Poderes é evidente e tem causa objetiva — o abuso na autonomia orçamentária, que precisa ser contido, revisto e revertido em médio prazo.  [a retirada da autonomia orçamentária do Legislativo e Judiciário significa o FIM da independência dos três Poderes  - já que ficarão sob o tacão do Executivo.
A autonomia orçamentária de cada um dos Poderes é vital para a manutenção da necessária independência dos Poderes.]

O peso do Legislativo e do Judiciário nas contas do Rio vem crescendo. A Assembleia e seu organismo de contas consumiram 1,61% do orçamento estadual em 2014. Em um ano, sua despesa aumentou para 1,93% do gasto público total. O custo do Tribunal de Justiça subiu de 4,61% em 2014 para 6%.  Gostem ou não os representantes desses Poderes, o fato é que eles são corresponsáveis pela crise de governança em que se esvaiu o erário estadual, deixando o estado em calamidade, com ameaça real aos serviços essenciais. [a crise de governança do Rio tem um único culpado, uma única causa: a IRRESPONSABILIDADE do 'cabralzinho' que contou com os royalties do fantasioso pré-sal e gastou por conta.
Além da baixíssima produtividade do pré-sal e o elevado custo de exploração - que só na cabeça dos dois idiotas que antecederam o Temer era exequível com alta lucratividade - o barril de petróleo baixos de US$ 100, para pouco mais de US$ 30.
Alegar outras razões é mero tentativa de arranjar mais culpados e diminuir a responsabilidade.]


A crise não é obra exclusiva do Executivo. Um exemplo: 60% dos incentivos fiscais concedidos nos últimos anos, e hoje questionados, nasceram nos gabinetes e no plenário da Assembleia Legislativa, lembra o governador Luiz Fernando Pezão. [incentivos concedidos com base nos altos ganhos que os royalties do pré-sal propiciariam. Vamos renunciar a receita de origem fiscal, temos os bilhões de dólares dos royalties do pré-sal, era o mote do 'cabralzinho', acompanhado pelos imbecis Lula e Dilma.] Os custos são eloquentes e absolutamente incompatíveis com a realidade de penúria. Não é mais possível sustentar um Legislativo de R$ 1,4 bilhão por ano, um Ministério Público de R$ 1,2 bilhão e um Judiciário de R$ 4,2 bilhões anuais.

Os líderes dos três Poderes têm o dever de unir esforços para construir, juntos, uma saída emergencial para o estado. Cortar na própria carne é bom começo.


Fonte: O Globo - Editorial 

terça-feira, 19 de abril de 2016

Ela será destituída pelo país que já não mais suporta farsas que só comovem os imbecis e os cúmplices

Os sonhos da presidente Dilma estão sendo torturados, ela disse na coletiva a que se concedeu para a encenação da estratégia do dia. Os nossos também, mas isso não a comove; prefere tentar comover a plateia trocando o figurino da arrogância pelo de certo quebrantamento. Nada como uma boa sova democrática de 367 votos pela admissibilidade do impeachment, não é mesmo?


Do céu com luzes suaves e cores acesas, a manhã descia fazendo o mar cintilar sob um sol ainda gentil, com a brisa ainda fresca, praia ainda deserta num cantinho especial do litoral norte de São Paulo. Lindo e também perfeito: nada disso precisa de mim para acontecer e posso dormir até tarde embalada pela paz da minha irrelevância. Esta só foi suspensa enquanto minha filha era pequena e eu tinha de levantar cedo para que ela tomasse sol nos horários recomendados quando íamos à praia.

Na tática da presidente em assumir certo abatimento, há vestígios de inteligência; além dos efeitos positivos de se abandonar a arrogância, pois é mais inteligente, menos desgastante e útil assumir o que sentimos, somos e pensamos. Isso, claro, na feliz hipótese de conseguirmos identificar os sintomas todos; então, nos tornamos verdadeiros e, por isso, mais leves. Dilma estava verdadeiramente abatida e, tão verdadeira estava que pôs tudo a serviço do embuste, deformando em manipulação a potência transformadora do sofrimento.

Repetiu a acusação de golpe e, já que não toma as providências legais a que tal eventualidade a obriga segundo a Constituição, comete mais um crime de responsabilidade; atacou o vice-presidente cassando as prerrogativas constitucionais dele; declarou-se indignada porque punida por condutas semelhantes às dos antecessores inocentes que ficaram impunes, num modo atravessado de admitir o crime que alega inexistente; e, claro, relembrou a tortura que sofreu [que diz ter sofrido] quando era terrorista sem reconhecer que terroristas e torturadores, abjetos sempre, equivalem-se moralmente porque agem sob a convicção sórdida de que os fins justificam os meios.

Mas a maternidade me modificou ou completou o meu destino de alguém que se comove mais facilmente do que antes com injustiças, o sofrimento alheio e tal. E ficou para sempre à flor da pele exposto o nervo da indignação, num modo de não me deixar entorpecer pelo excesso de mazelas daqui e do mundo. Entre elas, a existência de farsantes que, governantes ou não, valem-se do bem alheio para fazer o mal. Existem a indignação resignada, a transformadora ou inspiradora. E a de Dilma que, transferida do imaginário vigarista para legitimar um embuste real, indignação já não é, mas arrogância – ainda que medicada por alguma inteligência – num eterno retorno.

Comovido, um jornalista fez talvez a pergunta mais imbecil nesses tempos de dura concorrência: se a ditadura foi um período melhor do que a democracia. Ele sequer desconfia que poder formular a pergunta implausível é a resposta, pois regimes totalitários não se deixam questionar, sonho a que aspiraram a presidente e o regime petista. Eis o sonho de Dilma Rousseff que está sendo torturado, o de ser inquestionável. É também por essa razão que ela será destituída pelo país que já não mais suporta farsas que só comovem os imbecis e os cúmplices.

Fonte: Coluna do Augusto Nunes - VEJA - Por: Valentina de Botas

 [democracia em demasia e usada de forma irresponsável - situação presente no Brasil atual - permite que coisas como Lula e Dilma surjam e causem danos irreparáveis.]