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terça-feira, 7 de dezembro de 2021

O ovo da serpente está de volta - VOZES

Guilherme Fiuza

A Alemanha anunciou lockdown para não-vacinados. Claro que iríamos chegar a isso. Estava na cara desde o início. O lockdown é um slogan tosco alçado a política de segurança sanitária – sem jamais precisar demonstrar eficácia científica, porque a coletividade estava madura para o sadomasoquismo do controle pelo controle. Sem abrir mão da violência gratuita contra inocentes, claro, senão não teria graça. A graça é poder patrulhar o próximo com soberba de virtuoso.

Alemães protestam contra medidas restritivas impostas para conter a Covid-19.Alemães protestam contra medidas restritivas impostas para conter a Covid-19.

   Alemães protestam contra medidas restritivas impostas para conter a Covid-19.

E era evidente, portanto, que a irmã gêmea do lockdown seria a vacinação experimentaligualmente dispensada da aferição de eficácia. Ou melhor, com a licença poética para propaganda de eficácia voadora, prometendo uma panaceia para a saída da pandemia que jamais aconteceu. Ao contrário: os primeiros seis meses de vacinação coincidiram com o agravamento da pandemia em todo o planeta – levando o ano de 2021 a ter mais óbitos por Covid do que o ano de 2020 (sem vacina).

Claro que vocês vão tentar negar a realidade, dizer que não foi bem assim, que a vacina é sempre inocente, etc. Já conhecemos os seus dogmas de fundo de quintal. “Estudos mostram” que vocês são a seita da seringa. “Especialistas garantem” que vocês agem incondicionalmente para lustrar as botas do lobby custe o que custar. Parabéns pela bravura. Fiquem à vontade.

Como a mentalidade da “cautela em excesso” leva à tirania
“Você aí, ô branquinho, onde é que se doa sangue?”

Mas o fato é que em nenhum lugar do mundo se demonstrou que uma região mais vacinada teve melhor enfrentamento da pandemia do que uma região menos vacinada. Israel já passava de 80% de habitantes totalmente vacinados e enfrentava a pior recaída de casos de covid – inclusive com aumento explosivo de internações hospitalares, contrariando a tese “categórica” de que as vacinas ao menos garantiriam manifestações mais brandas da doença. Quem tem manifestação branda da doença não vai para o hospital.

Mas esse consórcio asqueroso que reúne a maioria da imprensa, plataformas de rede social, subcelebridades, boa parte da classe médica, autoridades de saúde, autoridades regulatórias, juízes e governantes não quis saber de nada disso. Estão todos excitadíssimos com o arrastão do lobby – e a sua montanha de doces agrados. Deu-se a lavagem cerebral mais fajuta da história – com a imposição de premissas toscas que neste exato momento “checadores” pagos ou voluntários devem estar fazendo seu serviço sujo de tentar carimbar neste texto.

Eu disse que são toscas, as premissas, mas fui suave: são ridículas. Neste momento um desses vassalos do lobby deve estar todo eriçado para gemer que as vacinas não são experimentais e que isso aqui é fake news. As vacinas SÃO EXPERIMENTAIS, porque mesmo conseguindo registro definitivo (leia acima quem integra o lobby asqueroso) ainda não cumpriram seu desenvolvimento completo (procure a data prevista para a conclusão dos estudos de cada fabricante, se quiser)que evidentemente é impossível de se cumprir num espaço de pouco mais de um ano. Jamais aconteceu na história – e jamais acontecerá, porque o lobby pode muito, mas não pode acelerar o relógio do tempo. E em pouco tempo efeitos adversos graves já estão espalhados por aí – não numa pesquisa controlada, mas num experimento criminoso nas veias da população.

Não adianta gemer, checador trouxa. Não adianta ameaçar. Essa tragédia de inconsequência e desumanidade vai estourar na sua cara. E não é porque eu queira. É porque eu já vi que está acontecendo. Eu estou acompanhando diversos casos, como acompanhei o do jovem Bruno Graf, morto pela vacina de covid. Jamais afirmei que a causa foi a vacina antes da comprovação técnica. Mas o que teria acontecido com um jovem totalmente saudável, sem nenhum histórico de complicação clínica, para ter um mal-estar atroz após tomar a vacina e evoluir em poucos dias para um AVC hemorrágico?

Enquanto tentávamos PERGUNTAR o que teria se passado, vocês, os covardes de aluguel e covardes voluntários, saiam gritando desesperados contra qualquer pedido de investigação da causa da morte de Bruno. Não foi a vacina! Negacionistas! Terraplanistas! Etc. Até assediar uma mãe em luto vocês fizeram. Vocês são uma vergonha humana.

Só que essa mãe é forte. E num momento que a imensa maioria dos seres humanos sucumbe, capitula, se entrega, ela foi à luta. Encomendou o exame indicado para aferir a causalidade da vacina, a partir da detecção de uma síndrome trombótica associável à substância inoculada segundo os próprios estudos de desenvolvimento do “imunizante”. O exame deu positivo. Arlene Ferrari Graf foi então buscar o reconhecimento oficial de que a vacina de covid matou seu filho. E é claro que nesse percurso ainda foi hostilizada, ameaçada, ultrajada por vocês, os pimpolhos da mamãe farma.

Ninguém reconheceu espontaneamente a causa da morte de Bruno. Mas Arlene não parou. E fez uma petição à Secretaria de Saúde de Santa Catarina com uma série de questionamentos sobre os efeitos adversos da vacina. Foi em resposta a essa petição que a Superintendência de Vigilância em Saúde do Estado de Santa Catarina reconheceu que a morte de Bruno Graf foi causada pela vacina. Vocês, que tentaram intimidar os que PERGUNTAVAM sobre essa hipótese – ou seja, que agiam para IMPEDIR A INFORMAÇÃO à população sobre os graves riscos das vacinas EXPERIMENTAIS de Covid – deveriam estar presos.

Mas é claro que vocês ainda estão confiantes, numa conjuntura em que a Alemanha esquece o seu passado tenebroso e institui a segregação populacional como forma de controle totalitário. Sem um pingo de ciência, como sempre. Contando apenas com gente como vocês, o rebanho covarde que está gostando do jogo de perseguir, patrulhar e brincar de supremacia higienista. Vocês são tão cínicos que fingem não ver ultra vacinados adoecendo e morrendo. Vocês não querem saúde, nem imunidade. Vocês querem coleira.

E para isso são capazes de afirmar que as vacinas de Covid são seguras. Que casos como o de Bruno Graf são “isolados” – claro, porque da mesma maneira que vocês guerrearam para escondê-lo, há uma multidão de outros submersos pela hedionda propaganda vacinal. Na Alemanha dos anos 1930 também era assim. A ética emanava da propaganda.

Vamos ver se o mundo dessa vez vai cair de fato no pesadelo que os democratas conseguiram evitar, à custa de muito sangue, na Segunda Guerra Mundial. Se não cair, vocês, os ratos, vão pagar.

Guilherme Fiuza, colunista - VOZES - Gazeta do Povo

 [Nota do Blog Prontidão Total: em respeito ao direito à informação dos nossos dois leitores transcrevemos a excelente matéria do colunista Guilherme Fiuza, ao tempo que expressamos nossa posição favorável às vacinas - seja os imunizantes contra a COVID-19 ou os mais antigos, tradicionais.] 

 

sexta-feira, 10 de julho de 2020

Covid-19 nas capitais e o caso de Belém do Pará, sumindo do ranking das campeãs - Cristina Graeml



Vozes - Gazeta do Povo

É tanta notícia de Covid e coronavírus, tantos números, gráficos que a gente se perde! Mas passados alguns meses de pandemia é possível analisar períodos e fazer comparações. Isso é muito importante para entender melhor o que está acontecendo na região onde moramos e avaliar se as medidas impostas para a população merecem apoio ou críticas e, em alguns casos, até cobrança para que sejam revistas. A equipe de Infografia da Gazeta do Povo fez um trabalho comparativo minucioso entre as capitais. É um ranking das 15 primeiras em número de novos casos diários do início de abril até 2 de julho, data em que o gráfico Covid-19 nas capitais brasileiras foi publicado. Analisando esse gráfico, chama muita atenção o caso de uma cidade específica: Belém.

A capital do Pará já esteve em colapso absoluto em maio, com hospitais lotados e tendo que mandar para casa doentes em estado moderado e grave, diminuindo as chances de sobrevivência e aumentando as de transmissão do vírus em ambiente doméstico. Mas Belém conseguiu reverter a curva de contágio e de mortes de forma rápida. Para se ter ideia do que ocorreu lá, no feriado de primeiro de maio, dia do Trabalho, a cidade contabilizava 156 vítimas fatais da doença. Dia 31 já eram 1320. Em 30 dias morreram 1164 pessoas. Fiz a conta aqui: foram 39 mortes por dia em Belém no mês de maio, quando a média antes era de 3,9 por dia. Ou seja, em maio, a morte arrebatou dez vezes mais pessoas na capital do Pará do que nos 40 dias anteriores, desde o registro do primeiro caso por lá. Dez vezes mais em um mês!


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Por isso, com o passar das semanas, o próprio Ministério da Saúde passou a fazer uma média diária que vale para cada semana, porque soma o número total de casos de uma semana e divide por sete dias. Assim, se uma cidade registrou 700 novos casos ao longo de uma semana a média é 100 casos por dia, ainda que naquela semana o número divulgado no sábado e no domingo tenha sido bem menor e talvez em um ou outro dia da semana, bem maior. Podia ficar descrevendo em palavras uma série de aspectos que me saltam aos olhos quando olho esse gráfico, mas prefiro que você mesmo clique no play do vídeo abaixo e veja para depois seguir lendo sobre o caso de Belém. Só preciso dar duas orientações.


Para facilitar a visualização as regiões são ilustradas em cores diferentes, capitais do Sudeste estão em laranja (então SP que está sempre em primeiro, porque é disparado a cidade mais populosa e isso reflete no maior número de casos é laranja, assim como Rio de Janeiro, que também figura entre as primeiras). O Nordeste, que também tem várias capitais figurando sempre no topo da lista, aparece em verde; o Norte está em roxo; o Centro Oeste, em azul e o Sul, em preto. A segunda dica é para esquecer os pontos em laranja e verde das capitais do Sudeste e Nordeste que ficam brigando pelas primeiras posições e direcionar o olhar para os pontos em roxo, das capitais do Norte do país, porque é em roxo que vai aparecer Belém. E quando Belém surgir olhe só para esse ponto.


Eu estou falando isso porque é a situação de Belém que eu quero destacar nessa análise. Depois de viver o inferno do colapso dos hospitais, Belém hoje está numa situação muito menos preocupante. A cidade, que chegou a registrar quase 900 novos casos em um único dia de maio, hoje tem média entre 130 e 230 novos casos diários. O número de internações e mortes cai a olhos vistos. Veja, então o gráfico, em que Belém só começa aparecer entre as 5 capitais com maior número de casos diários na metade de maio, atrás de São Paulo, Fortaleza, Manaus e Recife. No dia 18 começou a cair foi ultrapassada pelo Rio de Janeiro, depois Salvador. Teve alguns dias de oscilação pra cima e pra baixo no gráfico até o fim de maio.


Em junho começou a cair mais. Em dez dias já estava em 11° lugar, tinha sido ultrapassada por várias outras capitais do Norte e do Nordeste: Aracaju, Maceió, João Pessoa e Porto Velho. Além de estar atrás daquelas que já figuravam no topo do ranking: Manaus, Fortaleza, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, primeira capital do Centro Oeste a figurar no topo do ranking. Natal, Macapá e Goiânia (mais uma do Centro Oeste) avançaram sobre Belém. Depois Boa Vista derrubou a capital paraense para a 15ª posição, até que ela sumiu do mapa no fim do mês de junho Belém. não constava mais entre as 15 capitais com maior disseminação da doença.


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Belém, assim como várias outras cidades do país, especialmente as menores, adotou o protocolo sugerido pelo Ministério da Saúde e começou a tratar os doentes nos primeiros sintomas com os polêmicos remédios já usados para outras doenças, mas que não teriam comprovação científica de eficácia no tratamento de Covid-19.Curitiba não adotou o protocolo. O Paraná, aliás, também não aderiu, ainda, ao tratamento precoce no serviço público de saúde, embora o secretário de Saúde admita que estuda a possibilidade. Fato é que Belém, que já esteve em colapso não só na saúde pública, mas até na rede particular, vem registrando cada vez menos casos novos e menos casos graves, aqueles que exigem internação. Por isso, menos mortes também.

O exemplo mais claro da mudança nas curvas de contágio, internações e mortes vem de uma rede particular de saúde: a Unimed de Belém. Segundo a diretora do plano de saúde, a médica infectologista Vânia Brilhante, os médicos associados vinham tratando só os casos moderados e graves, mas quando a situação na cidade ficou incontrolável, a operadora se viu obrigada a rever a estratégia. la própria diz ter buscaram a experiência de outra operadora, a Prevent Senior de São Paulo, que atende exclusivamente pacientes idosos (grupo de maior risco para Covid-19) e desde o início da pandemia tem ótimos resultados para cura e poucas internações. O caso da Prevent Senior já é conhecido. Seus médicos, junto com o presidente da República, foram os primeiros a falar em tratamento precoce de Covid com o antiviral hidroxicloroquina, já largamente usado para outras doenças, com raros efeitos colaterais.


A Unimed de Belém tem 310 mil associados e uma capacidade de atender bem 1500 por dia, no máximo 2000 em situações extremas. Pois a operadora viveu essa situação extrema por vários dias seguidos. ratou mais de 50 mil pessoas em questão de semanas. Isso significa que de cada 6 associados um teve Covid. Tudo ao mesmo tempo. Em entrevistas a Dra. Vânia Brilhante conta que os pacientes chegavam mortos ao hospital. Abriam a porta do carro e tiravam a pessoa já morta. Mesmo tendo um hospital exclusivo para os associados, o plano de saúde não tinha mais leito para receber tanta gente. Os médicos precisavam entubar pessoas no corredor do hospital. O relato é dramático, mas ela também traz muita esperança quando explica o que aconteceu depois que adotaram o tratamento dos casos leves. “Foi um divisor de águas pra nós. Tudo mudou. Em sete dias nossos pacientes pararam de procurar nossas unidades de urgência, em sete dias a nossa Policlínica conseguiu atender e fornecer medicamento pra todo mundo que procurava dos casos leves, em sete dias a gente saiu do nosso colapso”.Vânia Brilhante, diretora Unimed Belém em videoconferência


Sete dias! Uma semana apenas! Se você quiser ouvir a própria médica descrevendo o que foi feito para reverter o gravíssimo quadro da pandemia em tão pouco tempo acesse aqui. É um debate entre médicos de todo o Brasil com mediação do jornalista Alexandre Garcia. A fala da Dra. Vânia começa depois de uma hora de vídeo. Em resumo: depois de começar a fornecer o kit de remédios para pacientes com sinais leves de Covid-19 a Unimed-Belém praticamente zerou as internações, diminuiu consideravelmente a frequência de atendimentos nas unidades e, como tinha comprado uma quantidade enorme de remédios, mas os doentes foram escasseando, acabou doando medicação para mais de cem cidades do interior do Pará. que agora estão colhendo os mesmos resultados.


Os médicos lá entenderam que era uma situação de guerra e, estando no campo de batalha, decidiram que não havia como esperar publicações em revistas científicas indicando qual medicamento funciona melhor. Aplicaram o que, na prática, já deu resultado com milhares de pacientes na fase 1 da doença em vários lugares do mundo, da Austrália a Honduras. É claro que todos os pacientes passaram por consulta médica, foram informados da não comprovação científica da eficácia do remédio (exatamente como no caso do Tamiflu para H1N1 ou da próprio hidroxicloroquina para zica vírus, ambos usados sem estudos conclusivos em situação de epidemia). E só tomou os remédios quem quis.Além disso, médicos e enfermeiros, que estavam expostos demais porque atendiam doentes em fase de transmissão do vírus, foram medicados de forma preventiva. Os que aceitaram, claro (a maioria). Isso fez zerar o número de casos entre os médicos da operadora de saúde. E aí você deve estar se perguntando: o que aconteceu nos postos de saúde e hospitais públicos de Belém? Não tenho todos os dados, mas o estado do Pará e todas as prefeituras mudaram a recomendação e começaram a pedir para população não esperar em casa pelo agravamento dos sintomas.


A ordem lá passou a ser procurar médico diante de qualquer dor de garganta, tosse, febre, dor de cabeça, dores no corpo, cansaço, diarreia. perda de olfato ou paladar. Hoje, as curvas em Belém estão bem diferentes daquelas registradas na maior parte das capitais brasileiras. Como diz-se popularmente: só não vê quem não quer.


Cristina Graeml, colunista - Vozes - Gazeta do Povo