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segunda-feira, 25 de julho de 2022

Jingle de Bolsonaro acerta assustadoramente e pode pegar - VEJA

 Blog Matheus Leitão

Peça publicitária chama atenção pela tom popular e é elogiada por cientistas políticos 

A convenção que confirmou o nome de Jair Bolsonaro como o candidato do PL à reeleição serviu também para impulsionar o jingle de campanha do presidente da República. Pelo menos é o que dizem os dirigentes da legenda, segundo apurou a coluna.

Ainda assim, falando do marketing político em si, a coluna ouviu três importantes cientistas políticos que, na condição do anonimato, elogiaram o jingle inventado pela dupla sertaneja Mateus e Cristiano. Veja:


                                              Capitão do Povo

Na avaliação de um deles, o “capitão do povo” pode se transformar no “Lula lá” eternizado na esquerda como “sem medo de ser feliz”da extrema-direita brasileira. A peça publicitária petista, de tanto sucesso, acompanha – mesmo que em diferentes versões – o ex-presidente de 1989 até hoje, quando Lula vai para a sua sexta disputa presidencial.

Para o segundo cientista político, é um exagero dizer que vai ser um sucesso dessa magnitude, mas ele admite que o “hit” pode pegar. Lembrou ainda que Bolsonaro tinha apenas 17 segundos de propaganda eleitoral em 2018 e ninguém se lembra das peças publicitárias (criaram mais de uma) do então deputado naquele ano, usadas apenas nas redes sociais.

O último especialista concordou que o jingle é bom, mas – nas suas palavras – disse que ele “não tem efeito eleitoral e serve apenas para levantar a militância”. O vídeo da peça publicitária tem falhas técnicas, mas traz imagens do presidente jovem, fardado, antes de ele ser “enxotado” das Forças Armadas há 34 anos, após importante reportagem de VEJA. Também relembra a facada sofrida por Bolsonaro há quase quatro anos, trazendo imagens do momento do atentado realizado por Adélio Bispo.

Diz assim a música no seu trecho principal: “É o capitão do povo, que vai vencer de novo. Ele é de Deus, você pode confiar, defende a família e não vai te enganar”.

[COMENTÁRIO: JAIR MESSIAS BOLSONARO é Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, com a patente de capitão.]

Em Blog do Matheus, Revista VEJA, leia MATÉRIA COMPLETA 

 


segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

QUANDO AINDA NÃO NOS HAVIAM ENLOUQUECIDO - Percival Puggina

Estrela brasileira, no céu azul, iluminando de norte a sul,

mensagens de amor e paz, nasceu Jesus, chegou o Natal,

Papai Noel voando a jato pelo céu,

Trazendo um Natal de felicidade, e um ano novo cheio de prosperidade.

Varig, Varig, Varig

Não é preciso ter cabelos brancos para lembrar um dos mais notáveis jingles brasileiros, o famoso comercial com que a Varig marcava os fins de ano ao longo do século passado. Bastava entrar na telinha das TVs a frase cantada “Estrela brasileira” para adultos e crianças entrarem juntos na canção de Caetano Zamma.

Era um primor. Tão simples quanto marcante. Num tempo em que os comerciais terminam e a gente fica se perguntando – “Era de quem, mesmo, esse anúncio?”, o da Varig transcorria inteiro com todos sabendo de quem era, cantarolando junto e lá no final, vinha a assinatura em três notas musicais, cada uma repetida, rapidamente, três vezes: dó, ré, mi bemol. Por vezes, nem o nome da empresa era cantado. Não precisava.

Os mais idosos, que o assistiram ao longo das décadas, dificilmente deixarão de se emocionar ao recordá-lo. Aqui na minha volta, ao menos, não escapou ninguém. As lágrimas me rolaram mais intensas, porém, ao perceber que nesse meio tempo não perdemos apenas a Varig. Ficaram pelo caminho tantas virtudes e tão estimados bens de alma nacional de cuja perda essa canção dá testemunho e lamenta, com letra e música!

O jingle ia ao ar, era saudado pela leveza e beleza e lembrava que o Natal marcava universalmente o nascimento de Jesus. Durante o dia 25 de dezembro, paravam as fábricas; brilhavam mais as luzes e as ruas; na guerra, sustavam-se as batalhas, silenciavam-se os canhões e confraternizavam beligerantes trincheiras.

É assim por ser Natal! Não é por “Boas Festas”! E é Natal porque nasceu Jesus! Ou é isso ou é um dia qualquer!

O diabólico “politicamente correto” enlouqueceu o Ocidente. O formidável furto do Natal é um dos maiores golpes do século! De repente, fomos convencidos de que o presépio exposto ao público é uma ofensa aos olhos de quem tem outra cultura. 
Comprou-se por dois vinténs de suposto “avanço civilizacional” a ideia de não ser adequado festejar o Natal cristãmente numa sociedade multicultural.  
Para que acabemos sem cultura alguma e sem qualquer tradição, isso nos veio imposto, lenta e subliminarmente, contra a tradição e a cultura da imensa maioria da sociedade brasileira.

Enlouqueceram-nos! Em estado normal, a mente humana não aceita essa empulhação, não vai para o brete onde aquilo que realmente a humaniza é dilacerado, trinchado até que se torne irreconhecível.

Aos que, usando seus poderosos meios de comunicação e podendo resistir se omitem e submetem, uso a frase da garota Greta: “How dare you!” (Como vocês se atrevem!”).

Percival Puggina (76), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

 

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Ascensão e queda da juíza durona - O Globo

A CASSAÇÃO DE SELMA ARRUDA


A senadora e ex-juíza Selma Arruda





O jingle de campanha apostava na fama de durona:
“Com pulso forte, pôs bandido no xadrez / Do sul ao norte, ninguém faz o que ela fez”.
No ano passado, a juíza Selma Arruda virou fenômeno eleitoral em Mato Grosso. Na onda da Lava-Jato, tornou-se a senadora mais votada do Estado.

A doutora se transformou em celebridade ao mandar políticos para a cadeia. A imprensa local passou a chamá-la de “Sergio Moro de saias”. Ela gostou do apelido e estimulou as comparações com o colega de Curitiba. A seis meses da eleição, pendurou a toga e se filiou ao PSL de Jair Bolsonaro.

Eleita, Selma continuou a investir na pregação moralista. Em março, disse ter “vergonha” do Supremo Tribunal Federal e passou a militar pelo impeachment de ministros da Corte. A proposta não teve apoio oficial do governo, mas abriria novas vagas a serem preenchidas pelo presidente. Em agosto, a senadora voltou à tribuna para defender “um Brasil melhor e menos corrompido”. No mesmo discurso, acusou a OAB de defender organizações criminosas e disse que a Constituição “não foi feita para ocultar bandido”. [talvez, o termo ocultar bandido seja inadequado, mas, toda lei - de uma Portaria à Constituição Federal - que dificulta a punição de bandidos, permite múltiplas interpretações, facilita o combate aos bandidos.] 

Quando o Intercept Brasil começou a revelar os diálogos impróprios da Lava-Jato, a ex-juíza direcionou sua ira aos jornalistas. [diálogos cuja autoria, até hoje - podemos considerar que nunca serão autenticados, além da grande possibilidade de terem sido forjados, não podem ser periciados, devido não ter havido uma cadeia de custódia.] Depois disse que a operação “nos levou às urnas vestidos de verde e amarelo, para votarmos num Brasil melhor”.

Em setembro, Selma reforçou a campanha por uma CPI para investigar os tribunais superiores. Nós precisamos de limpeza, precisamos do fim da corrupção”, bradou. Ela conclamou o povo a ir às ruas com “aquela camiseta amarela na qual está escrito que o meu partido é o Brasil”. A mesma usada por Bolsonaro na campanha ao Planalto.

Enquanto posava de vestal, Selma era investigada por abuso de poder econômico e caixa dois. De acordo com a Procuradoria, ela escondeu gastos de R$ 1,2 milhão na campanha. Apesar do lobby de Moro, o TSE cassou seu mandato na terça-feira. Agora o contribuinte terá que pagar mais R$ 9 milhões por uma nova eleição.

Bernardo M. Franco, colunista - O Globo