J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
domingo, 30 de abril de 2023
Censura é censura - O Estado de S. Paulo
sábado, 8 de abril de 2023
Politizar a monstruosidade é simplesmente abjeto - RodrigoConstantino
Gazeta do Povo - VOZES
Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.
Fenômenos assim não possuem explicação simplória. Desde sempre os seres humanos debatem a essência do Mal. Santo Agostinho deu colaborações importantes ao tema. Meu cuidado, ao comentar brevemente o assunto na minha live Tudo Consta no mesmo dia, foi fugir das causas únicas.
Mas eis que um comentarista da Globo News, Octavio Guedes, resolveu culpar Bolsonaro! Ao falar da desgraça em Blumenau, Guedes disse que vivemos o problema de uma sociedade adoecida por "anos de discurso de ódio", por um discurso "contra a escola". Ele acredita haver um "caldo" contra a escola que vem da "extrema direita" que levou Bolsonaro ao poder. [e, com as bênçãos de DEUS, o trará mais algumas vezes.]
A jornalista Paula Schmitt comentou: "Quando um monstro mata crianças, e um jornalista explica que o monstro fez isso porque ele tinha razões para fazê-lo, o jornalista está dizendo a todos os futuros assassinos de crianças que suas motivações serão entendidas, e que sua culpa será sempre atenuada pelas circunstâncias".
O deputado Nikolas Ferreira desabafou: "No momento de dor, ao invés da esquerda pedir penas mais duras e rígidas contra criminosos, ou debater o tema com seriedade e profundidade, ficam fazendo política em cima de caixões de crianças pra colocar culpa em opositor político. Vão se tratar".
Barbara, do canal TeAtualizei, foi na mesma linha: "Querem criminalizar a oposição, fazer com que 50 milhões de pessoas sejam silenciadas, usando uma tragédia com crianças. A ditadura no Brasil segue a passos largos. O pensamento único deve ser implementado e os dissidentes presos e exterminados. Stalin e Hitler faziam assim".
Talvez o Mal sempre vá existir entre nós. Há seres humanos capazes das maiores monstruosidades, eis um triste fato. Podemos debater, porém, atenuantes. A impunidade vem à mente, claro, por mais que loucos suicidas não sejam impedidos por medo de punição.
Deputados federais alinhados à pauta da segurança pública querem celeridade na aprovação de projetos que endureçam penas em casos de homicídios qualificados em escolas e creches e propõem que haja segurança armada nas instituições de ensino. [talvez, por razões burocráticas nas escolas particulares a militarização seja inviável; mas nas escolas públicas a MILITARIZAÇÃO prevalecerá sobre qualquer outro sistema, havendo, se muito, um pequeno aumento de custos e o aluno terá mais propensão a respeitar o professor militar, que também terá autoridade e condições para, se necessário, abater qualquer invasor.]
Além da tragédia em Santa Catarina, houve outra em uma instituição de ensino na semana passada - em São Paulo. Um adolescente, de 13 anos, atacou professoras e alunos de uma escola estadual na capital paulista, com uma faca. Uma professora de 71 anos morreu e quatro pessoas ficaram feridas.
Diante da pura barbárie, o ser humano se sente muitas vezes impotente e em choque. Como pode alguém, um ser humano, matar crianças com um machado numa creche, do nada?! Quem tem alguma sensibilidade e empatia ficou de estômago embrulhado com essa história tenebrosa.
Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
segunda-feira, 18 de julho de 2016
Estupradores e medeias = aborto livre = 'cultura de Medeias'
Dizer que todo o homem é potencialmente um estuprador é o mesmo que afirmar que toda a mulher é uma Medeia em potência. Em Portugal, num espaço de poucas semanas, três mulheres acabaram por matar os filhos, quando também tentavam se suicidar, tendo o objetivo de se vingar dos maridos. No modo de raciocinar que se tornou habitual, estes exemplos seriam suficientes para criar uma mancha sobre todas as mulheres.
Raciocínios deste tipo são obviamente forçados mas rapidamente espalham-se pelas redes sociais como ‘slogans’ mobilizadores de idiotas vazios de sentido, que na sua histeria vão repeti-los para um círculo mais alargado até eventualmente se incorporarem no “senso comum”, especialmente se patrocinados pela comunicação social.
Mas quase todo o tipo de manipulação de massas parte de algum erro de lógica, de categorização ou de interpretação. Quando se diz que todos os homens ou mulheres são em potência alguma coisa, isto é uma argumentação de tipo erístico que confunde propositadamente o ‘possível’ com o ‘provável’. Todos os seres humanos têm a possibilidade de serem santos ou monstros, mas a probabilidade disso acontecer para uns é de 99% e para outros é de 0,01%. A tentação de conceber apenas percentagens de 0% ou de 100% mostra o ódio moderno ao livre arbítrio, a tentativa de eliminar o ser humano como “variável da equação” e torna-lo numa constante. Isso gera inevitavelmente um certo fatalismo, ou seja, o indivíduo acha que para ele quase tudo é impossível de alcançar com a exceção de umas poucas coisas, que são inevitáveis ou obrigatórias. Ele sente-se menos livre do que um animal doméstico ou mesmo do que um rato de laboratório.
Quase todos nós vivemos numa certa mediocridade, afastada tanto da santidade quanto da monstruosidade. Na verdade, estamos tão afastados que as consideramos coisas igualmente temíveis, mas talvez a santidade seja uma coisa mais aterradora por ser tão desconhecida. O ser humano perde a noção de quem é e do que pode fazer quando estas possibilidades remotas saem do seu horizonte de consciência. Todos nós estamos imensamente afastados da santidade mas, se essa possibilidade ainda está presente para nós de alguma forma, em momentos especiais somos capazes de atos de auto sacrifício ou de uma coragem extrema. Por outro lado, se descartamos a hipótese de nos tornarmos monstros, isso abre a porta para cairmos da mediocridade para a bestialidade sem percebermos, porque continuamos achando que somos pessoas “normais”. A possibilidade de sermos monstros é não apenas um aviso, ainda que remoto, mas também pode ser útil em situações em que somos agredidos, porque naqueles momentos ou nos tornamos predadores ou somos vítimas inermes de um sacrifício.
Mas quando alguém diz que todo o homem é um estuprador em potência (ou que toda a mulher é uma Medeia disfarçada), não quer afirmar que existe uma pequena probabilidade disso acontecer mas sim que a probabilidade é grande, ao ponto de quase afirmar que a verdadeira natureza do homem é a de ser estuprador, não a colocando mais vezes em prática apenas por receio de ser punido. A monstruosidade deixa de ser uma hipótese limite e passa a ser a norma, ainda que encoberta. A possibilidade de santidade obviamente que desaparece neste cenário.
A ideia de que todo o homem é um estuprador em potência é, num certo sentido, reforçada com a imagem de que vivemos numa “cultura do estupro”, porque ambas refletem a propaganda feminista de que o homem não presta e tem uma dívida histórica para com a mulher. Na verdade, são ideias que se cancelam uma à outra. Se o homem é naturalmente um estuprador, então, não é necessário um reforço cultural, porque sempre que ele tiver oportunidade iria violentar as mulheres. A cultura é algo que redireciona as inclinações naturais ou que cria algo diferente delas.
A “cultura do estupro” seria a coisa mais ineficiente do mundo porque com toda a propaganda ao sexo desregrado, com a impunidade de crimes sexuais em muitos sítios e com a pretensa natureza de estuprador dos homens, ainda assim, o número efetivo de estupradores é ínfimo. Podia terminar dizendo que não existe cultura do estupro em relação ao corpo mas em relação à inteligência. Mas nem isso é muito certo. Realmente existe a tentativa de imposição de uma cultura do estupro com a apologia cada vez mais descarada da apologia. E uma cultura de Medeias também já está em pleno andamento em muitos países, com o aborto livre.
Por: Mário Chainho