Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador estuprador. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador estuprador. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Ela é contra estupradores em presídios femininos. Transfóbica, claro! - Gazeta do Povo

Madeleine Lacsko

Patrulha Identitária - Entenda como a patrulha da lacração transforma até defesa de estuprador em bandeira contra transfobia.

J. K. Rowling: a autora de Harry Potter - acusada de transfobia

Na patrulha identitária deve ter alguma norma que obrigue a dedicar um momento do dia a perseguir a escritora J. K. Rowling. Agora, ela já está fora de um especial sobre a obra dela própria na HBO no Ano Novo. Mas ainda não é o suficiente. Depois de incentivos à invasão da casa da escritora, vamos a mais um round de assédio. Agora o problema é errar o artigo ao falar com o estuprador x estupradxr.

Pelo menos no Reino Unido ainda se permite que jornalista faça pergunta. Ian Collins pergunta à ativista se ela considera que não é um estupro masculino aquele cometido por uma pessoa que tem pênis. Ela desconversa. J. K. Rowling disse que mulheres trans são estupradoras? Não, mas também não importa. A patrulha não ouve quem é de fora da patrulha, apenas cria estereótipos
Quem disse que mulheres trans são estupradoras foi a polícia da Escócia. Foi tomada a decisão de fichar como mulher e mandar para o sistema prisional feminino o estuprador x estupradxr que se autodeclarar mulher no momento da prisão. Não precisa ter feito transição, cirurgia nem mudado o documento. Quem conta?

O governo da Escócia está enfrentando uma oposição ferrenha dos movimentos feministas, mas alega que não quer dificultar a vida de quem já tem disforia de gênero. Para quê exigir exame médico, laudo, atendimentos ou documento se a pessoa cometer um crime e for presa? Vamos desburocratizar, né? A ideia é adotar o parâmetro do tuiteiro médio da patrulha identitária brasileira. Tem de acertar o artigo que a pessoa estiver a fim de ser chamada no momento da prisão.

O absurdo da situação vira uma distorção ainda mais distópica nas mãos da patrulha identitária. 
A coisa mais sensacional de debater com a seita woke tupiniquim é essa apropriação cultural dos métodos de Paulo Salim Maluf. 
Minha entrada para o jornalismo político, aos 19 anos de idade, depois de madrugadas sangrentas no jornalismo policial paulistano foi graças a ele. Ou melhor, foi graças a uma briga com ele exatamente por esta técnica de debate usada agora pela militância lacrativa.

A patrulha identitária malufou. Não importa o que aconteça ou o que alguém tenha falado, eles respondem o que quiserem. Você diz: "um estuprador não pode ir para a prisão feminina só porque disse na hora da prisão que é mulher". Resposta: "transfobia dizer que só mulheres trans estupram e não são estupradas". Lembra quando eu perguntava: "prefeito Paulo Maluf, e sobre as acusações de corrupção?". Resposta: "Sabe quem construiu a avenida Jacu Pêssego? Paulo Maluf!". Desde que Lula malufou começou essa palhaçada.

Quando eu vejo esse tipo de militância, sempre fico em dúvida. Pode ser um roteirista da Tatá Werneck fazendo teste de piada em rede social. Pode ser também roteirista da Praça é Nossa, vai que vão fazer uma nova velha surda, né? Mas aparentemente era isso mesmo. E experimente questionar quem disse que só mulher trans estupra ou quem disse que mulher trans não é estuprada. Cancelamento imediato por transfobia.

O argumento é que precisam invadir a casa da escritora J. K. Rowling e ela não pode mais ter o nome mencionado na própria obra porque fez uma manifestação altamente ofensiva às mulheres trans. Ela tuitou um artigo falando do absurdo de aceitar que qualquer estuprador simplesmente diga que é mulher, sem nenhuma prova de que seja trans ou esteja se consultando sobre, e vá imediatamente para o sistema prisional feminino.

A patrulha tenta fazer parecer que o problema é estigmatizar as mulheres trans que estejam sendo presas por estupro. Mas e se ela estuprar outra mulher na cadeia? Dane-se, não tem santa ali. Direitos Humanos para humanos direitos. Malufaram com força mesmo. Mas a questão não é essa, é que estamos lidando com estupradores, um tipo de bandido que nem a lei do cão tolera. Se ele tiver a oportunidade de declarar que é mulher e ir para uma cela feminina, vai usar. E já está usando na Inglaterra e no País de Gales.

Entre 2012 e 2018, 436 estupradores estupradorxs com genitália masculina declararam ser mulheres na Inglaterra e País de Gales. A maioria só descobriu que era mulher depois da prisão por estupro. Vejam só que coisa, como um baque mexe com todo o psicológico da pessoa, né? Foi prender que reavaliou toda a vida e descobriu até que era mulher. E esse processo deve ser um aprendizado bem intenso porque corre no boca-a-boca.

A população transexual carcerária no Reino Unido é muito pequena. Pego uma estatística de Inglaterra e Reino de Gales de 2016 a 2017, quando já se podia simplesmente declarar ser mulher e ir para o presídio feminino mesmo com corpo de homem. Havia mais de 85 mil presos e, em 2016, 70 trans. Em 2017 o número saltou para 125. O último dado, de 2019, é de 436. Deve ser a quebra de tabus sexuais que tem feito tanto preso se assumir trans, né?

E qual o percentual de crimes sexuais na população carcerária? Houve uma explosão desse tipo de crime no Reino Unido em 2019, checando a 1 em cada 8 presos. Estamos falando em 12,5% da população carcerária. E quando falamos da população carcerária que se declarou trans? Mais de 60% por crimes sexuais. Será que tem estuprador se aproveitando da brecha na legislação e inventando que é trans? Imagina, um estuprador jamais faria uma coisa tão cruel e ofensiva.

A discussão no Reino Unido ocorre porque a Escócia vai ter de decidir como lidar na prática com criminoso cruel que se aproveita do que tiver de brecha e não tem limite ético. Na Inglaterra e País de Gales já se verificou que muitos desses simplesmente declaram-se mulheres sem o menor constrangimento após a prisão. Há casos de quem realmente decidiu fazer uma transição de sexo e nem assim parou de estuprar, como Karen White, que foi condenada à prisão perpétua.

Bom, mas danem-se essas coisas todas que aconteceram, dados, fatos, gente real que sofreu de verdade. Eu é que sou insensível e não penso no drama da mulher trans que será levada ao presídio masculino porque sou branca e privilegiada. É verdade mesmo que sou insensível. Uma das frases preferidas do meu filho até os 5 anos de idade era: "desiste, minha mãe não se comove". Avalia como eu fico comovida com cancelamento de lacrador. Mas, como não posso desver, divido com vocês.

Um dos maiores mistérios da criação para mim é a autoestima do homem medíocre. Gostaria de um dia chegar a esse nível espiritual em que eu falo a maior estupidez e realmente acredito que foi uma mega sacada só para os mais intelectuais. O mais interessante da história toda é que danem-se as mulheres estupradas, o estupro foi minimizado e estamos diante da proliferação de esquerdomacho dando palestrinha feminista para mulher. 

Enquanto houver otário, malandro não morre de fome.

Como a realidade pouco importa, a turma já está dizendo que no Brasil é com autoidentificação e nunca deu encrenca. Que o CNJ já decidiu pela autoidentificação. Que nem precisa de trans para estuprar porque o carcereiro já estupra. Enfim, haja tempo livre para a turminha da lacração. Aqui houve sim uma decisão do CNJ - não do Legislativo, como seria preferencial [preferencial, e mesmo obrigatório, usual, etc, já que segundo dizem o Brasil vive em um 'estado democrático de direito', tal condição faz com que impere um costume: o Congresso Legisla.] mas é bem diferente do sistema britânico. Tem gente que odeia lacrador. Eu gosto, é bem divertido. O que não pode é levar a sério.

Madeleine Lacsko, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


sábado, 5 de outubro de 2019

O médium João de Deus, por onde anda?- O balcão de negócios de João de Deus - IstoÉ

O médium segue preso mas sua rede de negócios internacionais, inclusive consultas, continua funcionando

Apesar da prisão do médium estuprador, sua rede de “guias espirituais” continua arrebanhando clientes e ganhando muito dinheiro, enquanto promove uma campanha de contra-informação para tentar limpar sua imagem

O paranormal João de Deus, preso desde dezembro no Complexo Prisional Aparecida de Goiânia, em Goiás, acusado de centenas de crimes sexuais, foi transferido na semana passada para um hospital público por causa de problemas cardíacos. João parece combalido, cansado, fora de combate. Mas isso é só aparência. Seu balcão de negócios no exterior continua funcionando a todo vapor. Em décadas de trabalho internacional ele criou uma rede com dezenas de guias turísticos e espirituais atuantes na Europa, África e Oceania que hoje estão dedicados a convencer pessoas de que os crimes do médium não existiram e seu poder curativo é inabalável. São esses guias, homens e mulheres de total confiança de João de Deus, que arrebanham clientes e ainda trazem centenas de turistas estrangeiros todos os meses para a Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia. Eles contam com sites para promover viagens para o Brasil e vender produtos e serviços. Vendem, por exemplo, sessões em camas de luz de cristais, remédios de passiflora, bijuterias, jóias e até serviços de cura por celular. Atualmente, 90% dos visitantes de Abadiânia vêm do exterior.


 ENGANO A cadeia não acabou com os negócios de João de Deus: visitantes internacionais movimentam a economia do centro espírita (Crédito: Reprodução / TV Globo)

 Uma excursão internacional de duas semanas para a cidade custa entre R$ 15 mil e R$ 20 mil, dependendo da origem do turista. Considerando a frequência atual da casa, que não passa de mil pessoas por mês – nos tempos áureos, João chegava a receber 4,5 mil pessoas num único dia – o movimento financeiro gerado em torno da Casa Dom Inácio está em torno de R$ 15 milhões. Todas as semanas chegam turistas de países como Alemanha, Suíça, Finlândia, França, Itália, África do Sul, Austrália e Nova Zelândia, que estão sustentando uma parte dos negócios criados pelo médium depois que ele saiu de cena. “João de Deus tem uma clientela muito rica no exterior e há uma campanha de contra-informação em que se tenta apresentá-lo como um injustiçado e perseguido pela imprensa e por ONGs”, diz a psicóloga Maria do Carmo Santos, membro do Grupo Vítimas Unidas e ativista de direitos humanos. “Ainda há gente que acredita cegamente nos seus poderes e há consultas por telefone celular realizadas por médiuns ligados ao centro”. Maria do Carmo conseguiu acessar pelo menos 40 sites internacionais que promovem a Casa Dom Inácio.



 Considerando a frequência atual de visitantes, o movimento
financeiro em torno da Casa Dom Inácio gira
em torno de R$ 15 milhões por mês

Em IstoÉ, MATÉRIA COMPLETA

 
 

sábado, 19 de janeiro de 2019

Haddad quer proibir no Brasil as milícias que aplaude na Venezuela

SanatórioGeral: Porta-voz de ladrão engaiolado



Pouca gente sabe, mas segurança é dos primeiros direitos assegurados pelo Estado moderno. A liberação de armas nos remete à pré-modernidade e nos conduzirá à privatização desse serviço público. 
A legalização das milícias é o próximo passo. Há um PL de Bolsonaro sobre o tema”. (Fernando Haddad, candidato derrotado do PT à Presidência da República, no Twitter, informando que só aprova a existência de milícias armadas na Venezuela, onde manifestantes oposicionistas são abatidos a tiros por capangas do ditador Nicolás Maduro)

[Jaiminho Haddad - aquele que ninguém sabe do que vive e como sustenta sua família = sobras e campanha? - esquece que JAIR BOLSONARO teve quase 60.000.000 de votos e ele não chegou sequer aos 47.000.000.
assim, jaiminho teu papel é sumir do Brasil por uns tempos e quando voltar apresente provas de que vive honestamente.]

Homens não são mulheres com defeito

É preciso parar com a ideia bizarra de que basta "castrá-los" para que sejam dóceis, obedientes e respeitadores



Como meus queridos leitores sabem, passei o último ano tentando trazer um pouco de racionalidade para o debate sobre transsexuais no esporte. A invasão de homens biológicos nos esportes femininos não é apenas errado, é um ataque frontal e um desrespeito inaceitável às mulheres, algo tão óbvio que a própria discussão é, em si, ultrajante. Agora é a vez de sair em defesa dos homens.

A polêmica da semana por aqui na América é o comercial de TV da Gillette, a famosa fabricante de lâminas e produtos de limpeza da gigante Procter & Gamble, que resolveu atacar o que, imagina, é a atitude padrão dos homens: estuprar, assediar e agredir, entre outros crimes indefensáveis. Entre outras narrativas absurdas apresentadas no comercial, a empresa propõe a todos os homens “barbear sua masculinidade tóxica”! A mudança estaria começando agora com os movimentos feministas radicais, como o “Me Too”, o mesmo que demorou vinte anos pra levantar dos sofás das produtoras de Hollywood, já que nunca teria ocorrido a ninguém na história que estuprar, assediar ou agredir era errado. Obrigada, feministas!

Tente por um minuto imaginar um estuprador vendo uma manifestação de moças de cabelo roxo, algumas usando fantasias de vagina, outras nuas, urinando e urrando nas ruas de uma metrópole ocidental. Alguém sinceramente acha que ele vai parar de estuprar por causa disso? Não custa lembrar que muitas destas manifestações, repletas de celebridades, foram financiadas e incentivadas por Harvey Weinstein, um dos maiores estupradores e assediadores de Hollywood, o mesmo que financiou durante décadas os filmes das moças do tal movimento “Me Too” mencionado acima. O assunto é sério, mas não deixa de ter sua ironia.

Meninos e meninas, evidentemente, possuem qualidades e defeitos e cabe a todos nós, como sempre coube, mostrar os melhores exemplos, educar, disciplinar, colocar limites e orientar. Quando uma corporação cria uma campanha bilionária focando num estereótipo extremo, evidentemente não representativo da grande maioria dos homens que usam seus produtos, ela está sendo, e não há outra palavra para usar, preconceituosa. Um comercial com a mesma ideia sobre mulheres ou qualquer minoria é possível? Você sabe a resposta.
Matéria Completa - Blog do Augusto Nunes - Veja
 

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Vontade de aparecer - estrelismo gratuito do Ministério Público de Goiás

MP em Goiás pede apreensão de tornozeleira eletrônica usada por Loures

A decisão ocorre após o depoimento do superintendente de administração penitenciária no âmbito do inquérito civil que apura suspeita de irregularidade no fornecimento da tornozeleira eletrônica ao ex-deputado federal 

Em um pedido inédito, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) decidiu ingressar na Justiça Estadual para conseguir um mandado de busca e apreensão da tornozeleira mecânica emprestada pela Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás ao Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça, para que o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) pudesse deixar a carceragem da Polícia Federal (PF), em Brasília, e cumprir prisão domiciliar. Em 30 de junho, o ministro-relator das ações da Lava-Jato do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, mandou a PF soltar o ex-parlamentar.
 
A decisão do promotor de Justiça Fernando Krebs ocorre após o magistrado ouvir o depoimento do superintendente de administração penitenciária, coronel Victor Dragalzew Júnior, na tarde dessa terça-feira (11/7), no âmbito do inquérito civil que apura suspeita de irregularidade no fornecimento da tornozeleira eletrônica ao ex-deputado federal. 

A suspeita foi levantada pelo próprio MP. Ao longo da apuração, também foi apontada a hipótese de que Loures não estaria em monitoramento remoto, pois o contrato entre o governo goiano e a empresa privada SpaceCom prevê o acompanhamento em tempo real apenas dos sentenciados em Goiás. A Secretaria de Segurança Pública do estado, no entanto, garante que Loures está sendo monitorado e que a Secretaria de Segurança Pública pode fornecer ao MP um relatório de monitoramento de cada um dos sentenciados a usar tornozeleira eletrônica.

Dragalzew também reafirmou que a tornozeleira usada por Rocha Loures foi emprestada após um pedido feito pela direção do Depen por telefone. Tal solicitação não foi, no entanto, confirmada por meio do envio de um ofício. Segundo o MP em Goiás, apesar dos esclarecimentos do superintendente, o promotor Fernando Krebs afirma que não há justificativa para o empréstimo do aparelho, por conta dos indícios de violação de princípios constitucionais como o da impessoalidade e da moralidade. Para ele, é ilegal a "concessão do privilégio, em burlar a fila". O promotor fez, em 4 de julho, uma recomendação ao governo do Estado para requerer a devolução imediata da tornozeleira, no entanto, ainda não obteve resposta quanto a esta orientação.
 
Entenda
O ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), que também é ex-assessor especial do presidente Michel Temer, foi preso preventivamente em 3 de junho, em Brasília. O ex-parlamentar foi filmado correndo pela rua com uma mala onde havia R$ 500 mil. As imagens foram gravadas enquanto ele era investigado pela Operação Patmos, deflagrada em maio. A ação apurava informações fornecidas por executivos da JBS, incluindo um dos donos da empresa, Joesley Batista. Loures foi solto após decisão do ministro-relator da Lava-Jato no STF, Edson Fachin, em troca de responder às acusações em liberdade. Além da tornozeleira ele deveria cumprir prisão domiciliar.

A Polícia Federal havia informado, antes do cumprimento da sentença, que não dispunha de tornozeleiras, tampouco dos meios necessários para monitorar um sentenciado. O Ministério da Justiça, ao qual estão subordinados o Depen e a PF, informou que a questão do monitoramento deveria ser averiguada com o governo goiano. [consta que as tornozeleiras do Goiás são usadas para monitoramento de bandidos condenados por crimes comuns; em outras palavras, Loures é acusado de ser corrupto e se tirarem a tornozeleira dele e enviarem para Goiás há o risco de um estuprador, um latrocida, ser liberado e cometer novos crimes.
É mais seguro para a sociedade Loures em liberdade monitorada do que um bandido estuprador, assassino.
Se tem dois criminosos e apenas uma tornozeleira, que se dê preferência ao menos perigoso.]
 
Fonte: Correio Braziliense

 


quarta-feira, 17 de maio de 2017

O que espera um estuprador nas cadeias do DF

Veja uma pequena amostra do que espera um estuprador; 

pena é que a mãe que colaborou em muito para o estupro ter êxito - ao deixar duas crianças, uma de onze anos e outro de dois, sozinhas em casa durante a madrugada - vai ficar impune.

 Estuprador em um dos intervalos das sessões de "disciplina" aplicadas por outros bandidos companheiros de cela

É verdade que sofrerá a implacável punição do remorso, caso ela tenha consciência, visto que o remorso só atinge os que tem consciência.

Saiba mais, clicando aqui para matéria completa


segunda-feira, 18 de julho de 2016

Estupradores e medeias = aborto livre = 'cultura de Medeias'



Dizer que todo o homem é potencialmente um estuprador é o mesmo que afirmar que toda a mulher é uma Medeia em potência. Em Portugal, num espaço de poucas semanas, três mulheres acabaram por matar os filhos, quando também tentavam se suicidar, tendo o objetivo de se vingar dos maridos. No modo de raciocinar que se tornou habitual, estes exemplos seriam suficientes para criar uma mancha sobre todas as mulheres.

Raciocínios deste tipo são obviamente forçados mas rapidamente espalham-se pelas redes sociais como ‘slogans’ mobilizadores de idiotas vazios de sentido, que na sua histeria vão repeti-los para um círculo mais alargado até eventualmente se incorporarem no “senso comum”, especialmente se patrocinados pela comunicação social.

Mas quase todo o tipo de manipulação de massas parte de algum erro de lógica, de categorização ou de interpretação. Quando se diz que todos os homens ou mulheres são em potência alguma coisa, isto é uma argumentação de tipo erístico que confunde propositadamente o ‘possível’ com o ‘provável’. Todos os seres humanos têm a possibilidade de serem santos ou monstros, mas a probabilidade disso acontecer para uns é de 99% e para outros é de 0,01%. A tentação de conceber apenas percentagens de 0% ou de 100% mostra o ódio moderno ao livre arbítrio, a tentativa de eliminar o ser humano como “variável da equação” e torna-lo numa constante. Isso gera inevitavelmente um certo fatalismo, ou seja, o indivíduo acha que para ele quase tudo é impossível de alcançar com a exceção de umas poucas coisas, que são inevitáveis ou obrigatórias. Ele sente-se menos livre do que um animal doméstico ou mesmo do que um rato de laboratório.

Quase todos nós vivemos numa certa mediocridade, afastada tanto da santidade quanto da monstruosidade. Na verdade, estamos tão afastados que as consideramos coisas igualmente temíveis, mas talvez a santidade seja uma coisa mais aterradora por ser tão desconhecida. O ser humano perde a noção de quem é e do que pode fazer quando estas possibilidades remotas saem do seu horizonte de consciência. Todos nós estamos imensamente afastados da santidade mas, se essa possibilidade ainda está presente para nós de alguma forma, em momentos especiais somos capazes de atos de auto sacrifício ou de uma coragem extrema. Por outro lado, se descartamos a hipótese de nos tornarmos monstros, isso abre a porta para cairmos da mediocridade para a bestialidade sem percebermos, porque continuamos achando que somos pessoas “normais”. A possibilidade de sermos monstros é não apenas um aviso, ainda que remoto, mas também pode ser útil em situações em que somos agredidos, porque naqueles momentos ou nos tornamos predadores ou somos vítimas inermes de um sacrifício.

Mas quando alguém diz que todo o homem é um estuprador em potência (ou que toda a mulher é uma Medeia disfarçada), não quer afirmar que existe uma pequena probabilidade disso acontecer mas sim que a probabilidade é grande, ao ponto de quase afirmar que a verdadeira natureza do homem é a de ser estuprador, não a colocando mais vezes em prática apenas por receio de ser punido. A monstruosidade deixa de ser uma hipótese limite e passa a ser a norma, ainda que encoberta. A possibilidade de santidade obviamente que desaparece neste cenário.

A ideia de que todo o homem é um estuprador em potência é, num certo sentido, reforçada com a imagem de que vivemos numa “cultura do estupro”, porque ambas refletem a propaganda feminista de que o homem não presta e tem uma dívida histórica para com a mulher. Na verdade, são ideias que se cancelam uma à outra. Se o homem é naturalmente um estuprador, então, não é necessário um reforço cultural, porque sempre que ele tiver oportunidade iria violentar as mulheres. A cultura é algo que redireciona as inclinações naturais ou que cria algo diferente delas. 

A “cultura do estupro” seria a coisa mais ineficiente do mundo porque com toda a propaganda ao sexo desregrado, com a impunidade de crimes sexuais em muitos sítios e com a pretensa natureza de estuprador dos homens, ainda assim, o número efetivo de estupradores é ínfimo.  Podia terminar dizendo que não existe cultura do estupro em relação ao corpo mas em relação à inteligência. Mas nem isso é muito certo. Realmente existe a tentativa de imposição de uma cultura do estupro com a apologia cada vez mais descarada da apologia. E uma cultura de Medeias também já está em pleno andamento em muitos países, com o aborto livre.

Por: Mário Chainho


sexta-feira, 27 de maio de 2016

IMPUNIDADE - No RJ, só 6% dos acusados por estupro vão a julgamento

Adolescente estuprada por mais de 30 homens temia julgamento moral. Essa é a principal causa da subnotificação desse tipo de crime 

[para bandidos deste tipo só uma pena resolve: CASTRAÇÃO QUÍMICA IRREVERSÍVEL. 
E caso algum após vinte anos de broxura total, algum voltasse a ter potência, então a castração física.
Mesmo assim seria uma pena leve para o crime que cometeram.]  
 
Em um texto emocionado no Facebook, a jovem de 16 anos estuprada por mais de 30 homens, entre os dias 21 e 22 de maio, desabafou. Disse que temia ser “julgada mal” pelo estupro coletivo que sofreu em uma favela da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Vítima de uma barbaridade, expressou receio de sofrer nova agressão, desta vez psicológica. A jovem não é a única vítima com esse temor. O medo do julgamento moral é a principal causa de subnotificação desse tipo de crime, de acordo com promotoras especializadas entrevistadas por ÉPOCA. Muitas vezes, esse temor também impede que as vítimas tenham condições psicológicas de identificar à polícia os autores desses crimes. Não à toa, as estatísticas mostram que o estupro, em quase 90% dos casos, é um crime sem punição


No Rio de Janeiro, a impunidade é dramática – só 6% dos casos de estupro registrados em 2015 foram a julgamento, ou seja, tiveram os criminosos identificados e acusados criminalmente, se comparados à quantidade de ações penais oferecidas pelo Ministério Público até dezembro do ano passado. Houve 4.887 casos de estupro no Estado do Rio só em 2015. Enquanto isso, no mesmo ano, foram oferecidas 291 ações penais contra estupradores, de acordo com dados obtidos com exclusividade por ÉPOCA. No resto, não houve investigação suficiente para identificar os estupradores e formular acusações. Ainda assim, aumentou a proporção de casos em que os estupradores são identificados e responsabilizados. Em 2014, só em 5% dos casos os autores foram identificados e acusados criminalmente, em comparação a 4,6% dos casos em 2013.

“Para a mulher, sempre é difícil denunciar. Ela tem vergonha. Tem medo do que venha a acontecer se levar aquilo adiante. Tem medo de como vai ser recebida. É um receio real. Por isso se estima que esses casos sejam subnotificados”, afirma a promotora Lúcia Iloizio, coordenadora das promotorias de Justiça de Violência Doméstica contra a Mulher do Ministério Público do Rio de Janeiro.


Em São Paulo, a realidade não é tão diferente. Em 2014, só 10,9% dos casos de estupro foram a julgamento dos 2.292 casos registrados no estado. Ou seja, só 249 tiveram investigação suficiente para apresentação de denúncia, a acusação formal feita pelo Ministério Público, e o início de um julgamento. Também houve avanço se comparada à realidade de 2013, em que foram identificados e acusados criminalmente 6,1% dos responsáveis por estupros registrados em delegacias.


“Na violência sexual, a subnotificação é tão grande que chego a pensar que não houve avanço, porque a violência sexual continua sendo praticada e tolerada pela nossa sociedade. A prova disso são esses comentários em redes sociais que ridicularizam ou culpam a vítima. A cultura de discriminação é muito arraigada. De maneira geral, no que diz respeito à sexualidade da mulher, quase nenhum avanço nós tivemos”, avalia a promotora Silvia Chakian, coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica (Gevid) do Ministério Público de São Paulo.

A dificuldade de identificar o estuprador começa já na delegacia. Ainda nos interrogatórios das vítimas. “A cultura de discriminação contra a mulher não valoriza nem a palavra da vítima. Muitas vezes mulheres são ouvidas nas delegacias partindo do princípio de que estão mentindo ou omitindo”, diz a promotora Silvia Chakian.

“O episódio do estupro coletivo no Rio de Janeiro é muito emblemático, porque 30 homens não fizeram nada para impedir a violência contra essa menina. Milhares de pessoas compartilharam esse vídeo e fizeram piadas sobre lesões. Isso revela uma cultura de violência contra a mulher. Essa é a reflexão que nós temos de fazer”, diz.

 >> Liliane Oliveira, integrante da Marcha das Mulheres: "Ninguém me apoiou a denunciar o meu estuprador"

>> São Paulo registra um estupro em ambiente doméstico por dia

Fonte: Época 

 

sábado, 24 de outubro de 2015

Pizzolato divide cela com 'anão do Orçamento' e preso por estupro - Ele tem que torcer para o colega de cela estuprador não seja tão tarado quanto o Lula, que tentou estuprar um colega de cela

Mensaleiro vai cumprir pena na 'ala dos vulneráveis' da Papuda – cantina tem refrigerantes, cigarros, minipizzas e chocolates

O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, de 63 anos, dividirá um cela no Complexo Penitenciário da Papuda com dois presos, um deles condenado por envolvimento em assassinato e no escândalo dos "Anões do Orçamento" e o outro por estupro. Extraditado da Itália, Pizzolato foi transferido às 10 horas desta sexta-feira para a cadeia em Brasília, e em seguida recolhido na ala B do Centro de Detenção Provisória, a chamada "ala dos vulneráveis", destinada a presos idosos, célebres e mais sujeitos à violência.
[Henrique Pizzolato tem que se cuidar para não ser estuprado; afinal,  Lula quando esteve preso em 1980, tentou estuprar um colega de cela.
Saiba mais, clicando aqui, ou aqui]

Um dos companheiros de cela de Pizzolato é o economista José Carlos Alves dos Santos, ex-chefe da Assessoria de Orçamento do Senado. Ele foi condenado por envolvimento no escândalo dos "Anões do Orçamento", que veio à tona em 1993. O esquema envolvia desvio de recursos de emendas parlamentares para entidades ligadas a congressistas, além de pagamento de propina para destinar verba a obras de grandes empreiteiras. Apontado como um dos integrantes da quadrilha, José Carlos Santos delatou o caso na época, o que motivou a abertura da CPI dos Anões do Orçamento. Ele também foi condenado a 20 anos de prisão por mandar matar a esposa, Ana Elizabeth Lofrano, em 1992. Na mesma cela, está Elton Antônio dos Santos, condenado por estupro e violência contra a mulher.

Pizzolato foi recebido nesta sexta-feira pela direção da Papuda e integrantes da Subsecretaria do Sistema Penitenciário do Distrito Federal. Ao chegar, aparentava tranquilidade e se disse cansado, justificando que não conseguiu dormir bem no voo para o Brasil. Ele explicou que gosta bastante de ler e escrever, e perguntou se havia uma mesa para isso - na cela, há uma de plástico.

O ex-diretor procurou ainda saber se a rotina da cadeia brasileira seria semelhante à da Itália, onde passava as manhãs fora da cela, das 8h às 11h, e fazia cursos. Foi informado de que o banho de sol é de duas horas diárias, à tarde, e de que há a possibilidade de estudos à distância. Pizzolato também poderá trabalhar na cadeia para reduzir a pena de 12 anos e sete meses de prisão, mas, inicialmente, não há nenhuma vaga disponível, conforme informou o subsecretário do Sistema Penitenciário do DF, João Carlos Lóssio.

O ex-diretor ganhou três conjuntos do uniforme da cadeia, composto por calça e camiseta brancas, e foi encaminhado em seguida para a cela 1 da "ala dos vulneráveis". Ele entregou as roupas da viagem e outros pertences pessoais, incluindo 231,27 euros. Foi informado de que poderá receber 125 reais por semana de familiares e amigos para gastar na cantina da Papuda, que oferece refrigerantes, cigarros, minipizzas, chocolates e outros itens que não estão no cardápio padrão dos presos.

A cela de 21 metros quadrados tem três beliches. Ao fundo, separados por uma parede, há chuveiro elétrico e um vaso sanitário padrão. É permitido o uso de TV, desde que levada por familiares ou amigos dos próprios presos. Pizzolato, que já fez exame de corpo de delito, deixará o recinto para tomar vacinas para hepatite e tétano. O ex-diretor poderá receber visitantes todas as sextas-feiras, das 8h às 17h, mas, por ora, ninguém se cadastrou para vê-lo. Ele terá direito a 30 minutos de visita íntima semanais, numa cela específica para isso.

Cada preso pode cadastrar até nove familiares e um amigo para as visitas. As senhas para entrar no presídio são retiradas pela internet. Há um scanner corporal na Papuda, mas o secretário de Justiça do DF, José Carlos Souto, explica que, por causa do grande fluxo de pessoas nas sextas-feiras, também é feita a tradicional revista para evitar a entrada de itens proibidos. Num último apelo para evitar a extradição, a mulher de Pizzolato, Andrea Haas, escreveu ao ministro da Justiça da Itália, Andrea Orlando, na qual reclama que passaria por revistas vexatórias na penitenciária.

Estadão Conteúdo

segunda-feira, 25 de maio de 2015

A culpa é de quem dá mole: o estupro justificado de criança – quando ao estuprador será aplicado o único castigo realmente justo: CASTRAÇÃO FÍSICA, SEM ANESTESIA

UM JUIZ OUSA CONSIDERAR JUSTIFICADO O ESTUPRO DE UMA CRIANÇA
De forma estarrecida, li o artigo disponibilizado no JusBrasil pela Camila Vaz. [1] O título já comove: Juiz reduz pena de estuprador de menino alegando que vítima se oferecia.
A justificativa do juiz, para reduzir a pena foi:  “O que está provado é que algo aconteceu com a criança, algo muito grave, porque ele mudou completamente os hábitos antes que acontecesse essa ocorrência. O menino começou a fazer coisas em lugares (...)”.

Então, por analogia: uma mulher estuprada, enquanto alcoolizada, e sem noção de seus atos, é preza fácil aos estupradores. Pela sua condição facilitaria a ação dos estupradores, sendo o ato de estrupo uma consequência da vulnerabilidade da mulher. Logo, não há de admitir que o estuprador agiu com violência "plena" à mulher, que se descuidou diante da proteção de seu órgão sexual.

As vastas jurisprudências atuais estarrecem qualquer ser humano solidário às vitimas. Já tivemos caso semelhante no Brasil, quando o STF inocentou um homem pelo estupro de meninas de 12 anos porque elas se prostituíam – e sociedade brasileira se indignou. A vítima, quando em estado de torpor mental, não passa de uma figura descuidada diante dos crescentes atos de violações à dignidade, à vida. Em outrora, os juízes puniam quem estuprasse uma criança, uma mulher ébria; o crime seria imputado [exemplar e se justificativas] a quem cometera tal ato, e não quem o sofresse. 

A balança da Justiça carece de lubrificação para não pender a favor de quem comete crime. Daqui a pouco, se uma mulher ou criança, não dormirem com cinto de castidade, e houver estupro, ambos serão culpados por ficarem “expostos”. Entendo que o estuprador, o que tem realmente problema psiquiátrico, não tem controle sobre seu impulso sexual, mas não se pode justificar seu ato pela sua condição. E a origem do estuprador, geralmente, começa dentro do lar.

O direito à vida pertence tanto ao coator quanto a vítima, mas, no caso em tela, a vida de qualquer pessoa, quando há Justiça em consonância com a [prevenção] proteção da dignidade da pessoa, não há de criar justificativa dentro de outra justificativa. Repito, o estuprador apresenta conduta característicagenética ou histórico, porém, no último caso, a pessoa, quando aconselhada por profissional de saúde, poderá mudar o seu hábito adquirido -, mas não é por isso que se deve criar jurisprudência justificando o ato do estuprador. 

Ao que me depreende, como o Estado, seja qual for, – por incompetência dos gestores públicos, pelas comedeiras de agentes públicos e de empresas particulares - não consegue dar educação eficiente, não cuida com primor da segurança pública, ao indivíduo que se comporta com civismo restará proteger-se em todos os locais, dentro e fora de seu lar, a se aparelhar de parafernálias tecnológicas (spray de pimenta, eletrochoque etc.) para agir em legítima defesa diante da agressão. Não obstante, a legítima defesa ainda será questionada, quando o juiz verificar que a agressão da vítima se deu antes do estuprador afastar as pernas da vítima, penetrá-la e exigir da vítima a palavra “amor”.

E na esteira do absurdo. Se você, por exemplo, mulher, não mede a quantidade de álcool que ingerir, e for estuprada, muito cuidado. Chegará um dia, repito que chegará um dia, em que se materializar a seguinte jurisprudência:

“Reto de alcoolizada não tem dono”!

Fonte: Sérgio Henrique S Pereira