Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador pária internacional. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador pária internacional. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 25 de abril de 2023

De Portugal para Lula: Chega! - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

"Nos últimos dias, tive aqui em Portugal a inconfundível sensação de estar em casa, sentimento que, acredito, é compartilhado por todos os brasileiros que visitam Portugal e todos os portugueses que visitam o Brasil", escreveu o presidente Lula em suas redes sociais. Já a sensação de muitos portugueses foi bem diferente...

André Ventura, líder do partido Chega, convocou uma pequena multidão para recepcionar o presidente brasileiro de uma maneira um tanto, digamos, calorosa:  Deputados portugueses protestam também durante discurso de Lula no Parlamento. O presidente da Assembleia da República pediu cortesia e educação aos colegas que exibiam cartazes contra a corrupção e bandeiras da Ucrânia. Mas a mensagem foi transmitida com clareza: os portugueses não querem o ícone da corrupção brasileira, com elos com os socialistas portugueses ao que tudo indica, fingindo que nada aconteceu, que não houve julgamento e condenação, só porque malabarismos supremos soltaram depois o "descondenado".

Nas ruas, enquanto passeava como se fosse um líder mundial, o petista foi obrigado a ouvir "Fora Lula":  Sair da bolha controlada pela velha imprensa e pelo STF significa encarar a realidade, e esta não é aquela pintada pelo sistema que viu em Lula a única alternativa para se livrar de Bolsonaro. O mundo sabe quem é Lula, o que ele fez no verão passado, e o que anda defendendo abertamente e sem pudor: as piores ditaduras comunistas do planeta e a agressão indefensável de Putin à Ucrânia.

O Brasil voltou, diz o slogan patético dos petistas. Só se for a passar vergonha. Agora sim, os brasileiros saberão o que é ser um pária internacional. E como sempre, a esquerda radical não gosta nada da manifestação popular, não tolera a liberdade de expressão.  
O ministro Flavio Dino ficou incomodado com a recepção ao chefe:

Leandro Ruschel comentou: "O comunista não curtiu as verdades que a direita portuguesa jogou na cara do descondenado". O deputado Luiz Phillippe de Orleans e Bragança, da família real, constatou: "Recepção em Portugal foi digna de um político criminoso". Gustavo Gayer também alfinetou o presidente: "O ladrão tendo a recepção que merece em Portugal agora. O Brasil virou uma piada internacional".

Só ficamos sabendo dessa recepção "amigável" ao presidente petista graças ao que resta de liberdade nas redes sociais.  
E se depender do PT, bajulador de tiranos, isso está com os dias contados. 
A PL da Censura vem aí com força para calar os críticos e "dissidentes". Relatada por um comunista, [que gosta de tapioca, desde que paga com o cartão corporativo = dinheiro público.] ela exala autoritarismo e arbítrio do começo ao fim.

Barrar esse troço é crucial. Mas o amigo de ditadores tem aberto os cofres públicos para "convencer" a turma. Tem veículo de comunicação que pode lucrar dezenas de milhões com a aprovação da PL, e que, coincidentemente, tem defendido a censura no país em nome da "defesa da democracia".

O Brasil vive um claro embate entre os que normalizam o desgoverno atual e aqueles que pretendem impedir o destino venezuelano. 
O recado tem de vir de todos os cantos, não só de Lisboa: CHEGA! Esses comunistas já foram longe de mais e precisam ser colocados para fora do poder o quanto antes!


Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Crianças à solta - William Waack

 O Estado de S.Paulo

Militares não foram capazes de entender que calar-se para grotescos erros, apegados a princípios como lealdade ou hierarquia, compromete as instituições

Vamos simplificar as questões de política externa do governo Jair Bolsonaro. Supunha-se que os adultos – militares com formação acadêmica e experiência direta de conflitos internacionais – fossem supervisionar as crianças. Aconteceu o contrário. As crianças é que emparedaram os adultos.

Em alguma medida, é uma repetição do que aconteceu na Casa Branca, onde gente de excelente formação profissional nas áreas de segurança, estratégia e relações internacionais foi chutada por um inepto como Donald Trump, que Bolsonaro escolheu emular. No Brasil, os órgãos de assessoramento da Presidência da República e o próprio Itamaraty acabaram sendo subordinados à profunda ignorância em matéria de relações internacionais de um filho do presidente e suas preferências pessoais.

Leia Também: Um duro recado

Os resultados negativos se acumulam. Com o resultado das eleições americanas, o Brasil conseguiu a proeza de se estranhar ao mesmo tempo com as duas principais potências do planeta, pois já se dedicava em provocar a China. Como 11 em 10 analistas de relações internacionais assinalaram, o campo da política externa é, por definição, o campo da impessoalidade, e o alinhamento automático de Bolsonaro ao perdedor Trump é um erro crasso não importa o mérito, postura ideológica ou intenções de qualquer um dos dois.[quanto as eleições americanas e o suporto estranhamento com os EUA, devemos lembrar que foi o atual presidente que, ainda candidato, passou a fazer ameaças ao Brasil - boicote, internacionalizar a Amazônia (cumplicidade com o presidente francês) ameaças que implicam em risco a nossa SOBERANIA NACIONAL.
Os atritos com a China e à Índia serão contornados, especialmente com o afastamento do palco do ainda chanceler.]

O mesmo vale em relação à China e à Índia. Somadas, essas duas gigantescas potências asiáticas têm mais ou menos uns 8 mil anos de experiência em política externa e conflitos geopolíticos de enorme amplitude. O Brasil desdenhou da Índia na Organização Mundial do Comércio, e tomou o troco ao ser jogado para o final da fila dos países para os quais os indianos estão exportando vacinas e insumos.

No caso da briga dos elefantes (China contra Estados Unidos) o Brasil desperdiçou a oportunidade que a geografia lhe dá de tratar a ambos com distanciamento e equilíbrio. Ao contrário, preferiu cutucar os chineses da forma infantil característica de amadores que acham que entendem de política externa, como acontece na assessoria internacional de Bolsonaro, ou confundem a repetição de lemas de movimentos de extrema-direita (contra a China, por exemplo) como afirmação de postulados nacionalistas.

Cego aos dados da realidade, Bolsonaro ainda não demonstrou ter compreendido a natureza das várias rasteiras internacionais que tomou nas últimas semanas, e o impacto que essas fragorosas derrotas – como o chute eleitoral levado por Trump e a recusa da Índia e China na questão das vacinas em nos atender nos prazos que pretendíamos – acarreta na posição política interna de um presidente que só pensa em reeleição.

O tamanho dos reveses exigiria de Bolsonaro uma rápida e nítida correção de rumo. Sim, estaria admitindo ter cometido erros grosseiros – por escolhas, repita-se, pessoais mas dado os trunfos que o Brasil ainda dispõe (Amazônia e produção de alimentos) conseguiria se reposicionar no cenário internacional. Um passo desses, porém, pressupõe dois fatores que não se vislumbra no momento.

O primeiro é Bolsonaro entender que na raiz das derrotas que Trump sofreu está o desprezo e a negligência em relação aos “staffs” profissionais treinados para tratar de complexas questões internacionais e suas implicações para os interesses do País. Ao se apegar ao que seu filho e amigos acham que é a política internacional, e relegar a terceiro plano a burocracia meritória do Itamaraty, por exemplo, o presidente apenas reitera uma conduta evidentemente errada.

O segundo fator que não se vislumbra está ligado à postura daqueles adultos – militares formados em academia de ótimo nível – que não foram capazes de entender que calar-se para os grotescos erros de política externa, apegados a princípios como lealdade ou hierarquia, compromete as instituições (Forças Armadas, por exemplo) às quais pertencem e, no final das contas, os torna cúmplices no estrago na defesa de interesses da Nação. 
["Constituição Federal, artigo 142, 'caput': 
Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem." 
 
Muitos dirão: 'mas a Constituição não pode ser interpretada literalmente'.
 
Concordamos, com a ressalva de que nossa Lei Maior não pode ser objeto de interpretações criativas buscando adaptá-la, virtualmente, aos interesses dos inimigos do Brasil e do maldito politicamente correto.]
Em lugar nenhum eles aprenderam que o Brasil deveria ser um pária internacional. A posição na qual chegamos.

William Waack, jornalista - O Estado de S. Paulo