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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Feitiço de Toffoli virou-se contra feiticeiro Renan



[esperteza demais costuma f ... o esperto; Lula, se julgava e era julgado o super esperto, o gênio, está preso há 300 dias, passou uma Noite de Natal e uma da Virada em cana - e mais condenações estão chegando; Renan, vai por caminho parecido. ]


Ao candidatar-se à presidência do Senado pela quinta vez, Renan Calheiros livrou a instituição de um mito que arruinava sua imagem: a esperteza da velha raposa de Alagoas. Em má fase, Renan demonstrou que, entre o certo e o errado, há sempre espaço para mais erros na política. De todos os equívocos que produziram a derrota de Renan o despacho noturno do amigo Dias Toffoli foi a macumba mais surpreendente. A raposa e seu séquito celebraram efusivamente a anulação judicial da votação na qual 50 senadores haviam instituído o voto aberto na escolha do comandante do Senado. Enxergaram uma luz no fim do túnel. Era pus.


Há no Senado 81 senadores. Ao restabelecer o voto secreto, Toffoli tornou-se uma espécie de 82º senador, mais poderoso que os demais. Sua presença invisível no plenário transformou a eleição do novo presidente da Casa numa espécie de teatro de bonecos —do tipo em que o boneco é manipulado por pessoas vestidas de preto dos pés à cabeça. Nessa modalidade de teatro, a plateia sabe que os manipuladores dos bonecos estão em cena. Entretanto, para o bom andamento do espetáculo, convencionou-se que os espectadores devem fingir que eles são invisíveis. A interferência de Toffoli deixou o teatro do Senado muito parecido com o original. Com uma diferença. A diferença é que, na apresentação convencional, a presença dos manipuladores de preto é enfatizada. A plateia sabe que a cumplicidade do fingimento é parte show. No palco do Senado, os manipuladores querem que o brasileiro acredite que eles não estão lá. Pior: desejam que todos se convençam de que os bonecos são seres independentes. Os adeptos do voto aberto desnudaram o truque ao decidir expor seus votos na marra, dando de ombros para a decisão monocrática de Toffoli. O gesto constrangeu o grupo de senadores-bonecos —aqueles que só admitiam votar em Renan, um aliado radioativo, no escurinho do escrutínio secreto.



O feitiço de Toffoli transformou Renan numa pequena criatura. Ao se dar conta do próprio encolhimento, Renan bateu em retirada: "Para demostrar que esse processo não é democrático, eu queria dizer que o Davi não é o Davi. O Davi é o Golias. Ele é o novo presidente do Senado e eu retiro a minha candidatura, porque eu não vou me submeter a isso." Fora de si, Renan exibiu o rancor que tem por dentro: "Eles querem ganhar de todo jeito, com voto da minoria. Onde é que nós estamos? O PSDB anunciou agora que estava abrindo o voto para retirar, contra decisão do Supremo, qualquer possibilidade de termos os votos de José Serra e de Mara Gabrilli. O Flávio Bolsonaro, diferentemente do que fez na votação anterior, abriu o voto, abriu o voto!"  

Renan conseguiu um milagre: transformou uma vitória na Suprema Corte em pedrinhas de brilhante para ladrilhar a avenida que conduziu o adversário Davi Alcolumbre à presidência do Senado. Restou uma mágoa com o Planalto, pois o ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) inflou a candidatura de Alcolumbre. Nos próximos meses, uma das boas diversões da política será assistir às piruetas que Renan fará para se vingar do governo e, ao mesmo tempo, negociar com a gestão de Jair Bolsonaro a liberação de verbas federais para o governo de Renan Filho em Alagoas.




sábado, 5 de janeiro de 2019

Maia antecipa a deputados R$ 17 milhões de auxílio-mudança

O benefício, equivalente a um salário - 33,7 mil reais -, é tradicionalmente pago ao fim do mandato, que acaba em 31 de janeiro

Em campanha pela reeleição, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), antecipou o pagamento de auxílio-mudança aos deputados. O benefício, equivalente a um salário – 33,7 mil reais -, é tradicionalmente pago ao fim do mandato, que acaba em 31 de janeiro, mas foi depositado no dia 28 de dezembro na conta dos parlamentares.

Ao todo, 505 deputados receberam o benefício, o que totalizou 17 milhões de reais em despesa. Segundo a assessoria da Câmara, 4 dos 513 parlamentares abriram mão Major Olímpio (PSL-SP), Mara Gabrilli (PSDB-SP), Bohn Gass (PT-RS) e Heitor Schuch (PSB-RS). A assessoria, porém, não soube informar o motivo de outros quatro também não terem recebido.

Além do auxílio, deputados receberam em dezembro a segunda parcela do 13.º, o que, somado ao salário, levou a remuneração do mês a 84,2 mil reais.

Presidente da Casa desde 2016, Maia tenta se manter no cargo. Ele vai disputar a reeleição em 1.º de fevereiro, quando a Câmara iniciará a nova legislatura. Nesta semana, conseguiu o apoio do PSL, após prometer à legenda o comando da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Casa. Partido do presidente Jair Bolsonaro, o PSL elegeu 52 deputados.  O auxílio-mudança é pago no início e no fim de cada legislatura como ajuda de custo. Os parlamentares do Distrito Federal e os reeleitos também recebem o benefício. [obviamente se trata de mais um caso de mau uso do dinheiro público, visto que os moradores no DF, bem como, os reeleitos, não mudam - então para que auxílio-mudança?]
 
Orçamento
Procurado por meio de assessoria, Maia não se pronunciou sobre o assunto. A Câmara informou, em nota, que a antecipação do pagamento do auxílio-mudança foi motivada pela disponibilidade financeira. Segundo o órgão, houve economia de recursos ao longo de 2018.

A Casa informou que em 2019 haverá uma pressão orçamentária maior em razão de gastos sazonaiscomo o pagamento de direitos trabalhistas a um número significativo de secretários parlamentares que deverão ser exonerados com a mudança da composição da Câmara -, da própria ajuda de custo relativa ao início do mandato que será paga aos novos deputados, do aumento do salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal – que eleva o teto do funcionalismo público – e do reajuste de 4,5% da remuneração dos servidores legislativos“Diante desse cenário, a antecipação do pagamento da ajuda de custo devida aos deputados ao fim do mandato visou à boa gestão orçamentária e financeira, de modo a garantir uma margem de segurança para o cumprimento da emenda constitucional do teto de gastos”, diz a nota da Câmara.

Suplentes
Conforme o jornal O Estado de S. Paulo mostrou na semana passada, a Câmara ainda deverá pagar o auxílio-mudança a suplentes que podem assumir o mandato pela primeira vez na legislatura no lugar de parlamentares que renunciaram para ocupar cargos no Executivo.   No total, os suplentes poderão acumular até 72 mil reais – o salário e mais auxílios – para ficar menos de um mês no posto. No período, o Congresso estará em recesso e não há atividades previstas, como votações. Nesta semana, cinco suplentes assumiram pela primeira vez o mandato. O grupo de novos parlamentares poderá ficar no cargo até 31 de janeiro, quando terão de ceder lugar aos deputados eleitos em outubro.

O ex-vereador de Campo Grande Ademar Vieira Junior, chamado de Junior Coringa (PSD-MS), assumiu a cadeira deixada pelo agora ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), no dia 2. Coringa, no entanto, protocolou um pedido de renúncia do benefício e publicou o documento em suas redes sociais. “Torço para que os próximos legisladores repensem nos gastos destas cifras que podem ser revertidas à saúde, educação e tantas outras áreas que carecem de investimento”, escreveu.

Uma vez empossados, os suplentes terão direito também à cota parlamentar – o valor da cota varia de R$ 30,7 mil a R$ 45,6 mil dependendo do Estado de origem do parlamentar – para gastos com passagem aérea, com funcionários e demais custos do gabinete neste mês. De acordo com a Câmara, os critérios de concessão do benefício do auxílio-mudança estão sendo reavaliados, “a fim de torná-los mais claros e restritivos”.


Veja

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Alckmin rasgou o conselho de importantes aliados ao mirar em Bolsonaro



Estratégia questionada dentro do PSDB

[a linha escolhida por Alckmin, foi de uma burrice sem tamanho - até o Blog Prontidão Total, que não tem nenhum 'expert' em política, postou vários alertas lembrando a Alckmin o óbvio: um competidor que está em terceiro lugar jamais chegará ao primeiro lugar sem antes derrubar o que está segundo.]

Geraldo Alckmin ignorou a opinião de correligionários importantes ao seguir a orientação de Antonio Lavareda para transformar Jair Bolsonaro, em vez do PT, em seu alvo principal.

Tasso Jereissati, João Dória, Mara Gabrilli e Marconi Perillo foram alguns dos que pediram para o presidenciável reavaliar a estratégia, sem sucesso.


 

sábado, 3 de junho de 2017

Caso Celso Daniel - cadáver insepulto que apavora a petralhada) - Valério declara “Ronan ia entregar Lula como mentor do assassinato”

Preso, operador do mensalão diz que empresário ia denunciar o ex-presidente no caso Celso Daniel se não recebesse 6 milhões de reais

Em setembro de 2012, o publicitário Marcos Valério prestou depoimento ao Ministério Público Federal e revelou que  foi informado em 2004 pelo secretário-geral do PT, Silvio José Pereira, que o presidente Lula estava sendo chantageado. A conversa entre os dois ocorreu dois anos após o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel. O publicitário disse que o empresário Ronan Maria Pinto exigia 6 milhões de reais para não divulgar informações relacionadas ao caso Santo André, envolvendo o presidente Lula, o ex-ministro José Dirceu e o então assessor particular Gilberto Carvalho.


 Valério: o publicitário decidiu revelar os segredos do Caso Santo André (Vara Federal de Curitiba/Reprodução)

Marcos Valério diz agora que quer  esclarecer todos detalhes da chantagem. Pelo menos foi o que ele garantiu à deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), que colheu um longo depoimento do publicitário: “O Valério me disse que Ronan ia apontar  o ex-presidente Lula como mentor do assassinato do Celso Daniel”, disse a deputada. Segundo ela, Valério garantiu ter as provas da chantagem.

A primeira conversa de Valério com a deputada foi no dia 11 de outubro. Ela foi ao presídio atender às reivindicações de presos portadores de necessidades especiais e encontrou o publicitário em uma das celas. No ano passado, Mara, que é filha de um empresário que foi extorquido pela quadrilha que atuava na Prefeitura de Santo André,  tinha entregado ao juiz Sérgio Moro um dossiê sobre o assassinato.  No dia 3 de abril, Mara enviou um ofício ao procurador de Justiça de São Paulo, Gianpaolo Smanio, narrando as conversas com o publicitário e pedindo andamento às investigações do crime.

“Ele (Valério) deixou muito claro que o senhor Ronan Maria Pinto ia entregar o senhor Luiz Inácio Lula da Silva para a polícia como mentor do assassinato do prefeito Celso Daniel”, escreveu a deputada. Para ela, o depoimento de Valério pode ajudar a desvendar o crime.
Deputada Mara Gabrilli: duas conversas com Valério na cela (Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)
Valério já vem negociando sua delação premiada com três promotores de Minas Gerais e dois procuradores da República. O publicitário disse que o ex-prefeito, pouco antes do assassinato, ia entregar um dossiê para a Polícia Federal e para o presidente Lula, envolvendo petistas com o crime organizado. Após o envio do ofício da deputada ao procurador de Justiça de São Paulo, dois promotores foram visitá-lo. O  publicitário quer depor  somente à Polícia Federal.

Perguntado sobre a acusação, Ronan, por intermédio de seu advogado, informou que jamais chantageou quem quer que seja.   A  assessoria do ex-presidente Lula não comentou.

Fonte: Revista VEJA