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segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Medo de revanche freia aproximação de partidos com PT no 2º turno

Haddad planeja ‘frente democrática’, mas siglas temem vingança por Dilma e Lula

[é preciso ter atenção; a turma da esquerda é covarde o suficiente para matar seus próprios companheiros.

É só lembrar que os terroristas da esquerda, durante o Governo Militar, assassinavam os próprios companheiros que divergiam do comando - e ainda chamavam o assassinato de 'justiçamento'.]

Se quiser o apoio de políticos de centro e de direita no segundo turno, Fernando Haddad precisará escrever uma “Carta ao golpista brasileiro”. Os partidos que apoiaram o impeachment de Dilma Rousseff desconfiam dos sinais emitidos pelo PT nesta eleição e temem que um governo da sigla seja revanchista”.  Legendas que ficarão pelo caminho no dia 7 de outubro estão em cima do muro. Embora suas bases sejam majoritariamente simpáticas a Jair Bolsonaro, alguns dirigentes rechaçam o discurso radical do candidato do PSL. Os petistas querem atrair essa ala com apelos à criação de uma “frente democrática”.

O velho establishment político dá um passo atrás. O receio do grupo é que o PT —ferido pela prisão de Lula e pela queda de Dilma saia em busca de vingança. Os caciques creem que o partido poderia concentrar o poder, implementar uma agenda inflexível e dinamitar medidas tomadas nos últimos anos.  Em campanha, Haddad lança mensagens ambíguas. “Vamos fazer um acerto de contas sem revanchismo, sem ódio. Queremos que o povo brasileiro mande no Brasil. Eles têm que aprender a respeitar o resultado das urnas. O povo vai se lembrar de tudo o que aconteceu”, disse na sexta-feira (21), em Minas Gerais.

Nos bastidores, a disposição é mais apaziguadora. Haddad sabe que precisará de força política para enfrentar a popularidade de Bolsonaro e a aversão ao PT. O candidato já fez acenos de moderação em seu programa de governo e abraçou dirigentes do MDB, mas precisará erguer pontes mais concretas  Ainda que Haddad pareça um petista suave, o discurso raivoso de dirigentes do partido deixa apreensivos os possíveis aliados. Além disso, o centrão aproveita a hesitação de seus quadros para ampliar a fatura de um apoio no segundo turno.  Um eventual acordo só sairia com o aval da cela da PF em Curitiba. Há quase um ano, um Lula visionário abriu caminho para a reconciliação: “Estou perdoando os golpistas que fizeram essa desgraça no país”.

Bruno Boghossion - Folha de S. Paulo

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Contagem regressiva



Começou a contagem regressiva para a queda de Dilma. Abril será um mês terrível para o governo que, por sua vez, tentará transformá-lo em terrível para todo o Brasil. Foi uma semana intensa de trabalho. Presenciei alguns dos principiais episódios: saída do PMDB, entrega de dois milhões de assinaturas pedindo dez medidas contra a corrupção e, sobretudo, as audiências da Comissão do Impeachment.

Nela, os dados estão lançados. Há uma expressiva maioria a favor da queda de Dilma. Só um milagre, desses bem poderosos, poderá mudar o jogo. Sabendo previamente do resultado, os deputados jogam para cumprir tabela, preocupados apenas em agradar sua plateia. Eles se enfrentam com cartazes, contra ou a favor do impeachment. Quando isso acontece, de um modo geral, eles querem dizer que não há muita discussão possível, nem grandes esperanças na troca de argumentos. Se a vitória do impeachment é quase certa na comissão, a contagem dos votos no plenário ainda não autoriza uma previsão tão nítida. O governo sempre poderá atrair deputados não para o voto contra, mas para a abstenção. É mais fácil negociar esta saída com eles. Não se desgastam tanto com a opinião pública, podem apresentar uma desculpa.

Em quase todas as votações decisivas, um grande número de deputados fica em seus gabinetes, à espera dos momentos finais. Os deputados que vendem sua abstenção são mais sutis que os defensores abertos do governo. Alguns deputados da base, sobretudo os do PT, não têm outro caminho, exceto votar por Dilma. O máximo que pode acontecer é perder alguns votos, sem contudo contrariar aquele núcleo para quem o voto pelo impeachment é uma traição. Estive na reunião do PMDB que rompeu com o governo. Em cinco minutos acabaram com cinco anos de relação. Não houve uma análise sobre o que os unia no passado e o que os separa no presente.

Eles gritaram: “Brasil urgente, Temer presidente e fora PT”. Na verdade, ninguém parecia preocupado com a saída do governo mas com seu lugar no que seria instalado com a queda de Dilma. Estavam felizes como se não houvesse amanhã, nem os novos passos da Lava Jato. Na plateia, figuras controvertidas como Newton Cardoso, ex-governador de Minas; na mesa, Eduardo Cunha, cuja liberdade me faz duvidar da Justiça brasileira. O amanhã será complicado. Os políticos tradicionais que pensam em se aproveitar do desastre do PT para retomar o governo como se o Brasil fosse o mesmo do tempo de Sarney vão levar um susto

De um lado, enfrentarão o próprio PT e movimentos sociais ligados a ele, algo que me parece possível, se a democracia for usada com inteligência. Mas o Brasil que emerge desse processo, com intensos debates nas redes sociais, muito mais atento às peripécias da política, pode varrê-los do cenário, sem piedade.

As pessoas amadureceram para compreender a tática, a necessidade de organizar os passos intermediários para se alcançar um objetivo a mais longo prazo. No momento, o foco é o governo do PT, suas pedaladas fiscais, o rombo na Petrobras, a corrupção que se espraiou, o cinismo e a cara de pau de seus líderes. Um governo de transição só pode ser estável se equacionar bem suas relação com a Lava Jato. Se escolher nomes de gente sob investigação, vai demonstrar que pensa como o PT e o desalojou do poder apenas para não partilhar com ele as benesses da mamata federal. Não ter gente investigada é pouco. 

Será preciso também definir, publicamente, sua norma para o futuro. Aliás, voltar a uma norma do passado, quando existiam ainda vestígios de decência: no governo Itamar, as pessoas investigadas saíam para se defender. Volto para a casa cansado, escrevendo um pouco espremido no avião. O discurso da advogada Janaína Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment, aponta, entre outras, duas realidades interessantes para mim. A primeira delas é a de que há uma conexão entre as pedaladas fiscais, decretos secretos, rombo no orçamento e a corrupção que corroía o país. 

O dinheiro fantasiado nos planos de Dilma, era, de alguma forma, o dinheiro que se roubava ou, simplesmente, se dilapidava com a incompetência. Um outro ponto que me comoveu foi sua mensagem ao Parlamento: somos apenas parte de um povo que, na realidade, sofreu um golpe, pois analisava a realidade a partir do falso quadro desenhado pelo governo. A missão das ruas é clara: descrever aos parlamentares uma situação em que o povo foi roubado e enganado com fantasias eleitorais. O país sofreu um golpe. Sua única saída é responder ao golpe com uma medida constitucional de autodefesa, que é o impeachment.

Senti que grande parte dos parlamentares compreendeu o cenário. Mesmo os que parecem não ter compreendido, caso de Renan Calheiros, estão apenas fazendo cálculos sobre sua própria salvação. Não creio que exista salvação para figuras como Cunha e Renan. A própria Justiça, cheia de dedos com gente como eles, terá de levar a sério a tese de que a lei vale para todos. Ninguém sai às ruas apenas para trocar de bandidos no poder.

Fonte: Fernando Gabeira – O Globo




domingo, 13 de março de 2016

Queda de Dilma, Aécio, parlamentarismo, 2018, Queda de Dilma só depende do consenso pós Dilma - Em manifestação de BH, Aécio defende 'qualquer saída' contra Dilma

Queda da presidente só depende de consenso sobre o pós-Dilma

Com a exceção de petistas agarrados ao poder, as forças políticas e econômicas que têm responsabilidade procuram a solução com maior apoio e que seja menos traumática para o bem do Brasil

As manifestações deste dia 13 de março pedindo "Fora Dilma" serviram para ratificar o que qualquer cidadão depreende ao andar na rua, conversar com amigos, com o taxista, o porteiro, a caixa do supermercado, a manicure e até com gente do próprio governo: milhões de brasileiros estão insatisfeitos com a gestão da presidente Dilma Rousseff e com todo o seu entorno afundado em corrupção, ingerência e métodos espúrios para se manter no poder a qualquer custo. Que este governo já era, isso é consenso. A discussão agora passa por encontrar o melhor formato e reunir o maior número de apoios para definir o pós-Dilma.

E presenciar as avenidas Atlântica, no Rio, e Paulista, em São Paulo, lotadas ajudam e muito a acelerar este processo. Mas até agora, governo, base aliada -aguerrida ou rebelde- e oposição não conseguiram definir a melhor saída para que se tenha clara a garantia de que haverá um período de transição que garanta governabilidade para o substituto da presidente.

Com a exceção de petistas agarrados ao poder, as forças políticas e econômicas que têm responsabilidade procuram a solução com maior apoio e que seja menos traumática para o bem do Brasil. [a solução primeira é retirar Dilma; feito isso a segunda surgirá.
Precisamos nos convencer que o perigo imediato é a serpente - Dilma - eliminada a serpente a solução será encontrada mais facilmente.]

Durante abril, deve começar a ser definida como se dará a retirada da caneta da mão da presidente Dilma. Antes, se falava em cassação da chapa PT-PMDB e em impeachment. Agora, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) começa a liderar uma discussão de mudança do sistema político brasileiro, para trocar o presidencialismo para o semi-parlamentarismo. O peemedebista e sobrevivente de longas batalhas escandalosas andou se movimentando muito nos últimos dias, dialogou com o ex-presidente Lula, com a oposição e com o vice- presidente, Michel Temer.  Não deve ser à toa que está agitando esta bandeira.

 Ex-candidato à Presidência apontou o regime parlamentarista como alternativa para 2018

Aécio o problema é amanhã, tem que ser resolvido no máximo em 3 meses, vamos deixar 2018 para depois. Esse negócio de querer discutir 2018 esquecendo o agora, esquecendo Dilma, cheira a enrolação. 

De volta às ruas, depois de ter ficado de fora de alguns protestos em 2015, o senador Aécio Neves (PSDB) disse, neste domingo, em ato na capital mineira, que vale “qualquer saída” para retirar Dilma Rousseff da Presidência. O senador enumerou como caminhos o impeachment, a cassação da chapa da petista pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou a renúncia da presidente. Para rebater o discurso da própria presidente, de que a oposição tenta um “golpe”, o tucano ressaltou que são alternativas “dentro” da Constituição.

Ao lado do também senador Antonio Anastasia (PSDB) e no estado que governou por dois mandatos, Aécio aproveitou a irritação com o petismo para reforçar o discurso pela interrupção do atual governo e se colocar como protagonista de uma possível mudança. “As pessoas saíram às ruas para dizer que o Brasil merece algo melhor e vamos buscar a saída para esse impasse. Hoje, qualquer saída, sem a atual presidente da República, dentro da Constituição, é melhor do que estendermos esse calvário para o povo brasileiro”, afirmou.

Apesar de a população brasileira, em dois plebiscitos, em 1963 e 1993, ter rejeitado o parlamentarismo, o senador mineiro, que também é presidente nacional do PSDB, defendeu o regime como uma alternativa futura, a partir de 2018.  - Não há como se implementar, em um momento de crise, um regime que amanhã pode se fragilizar pela própria crise. O parlamentarismo sempre foi para nós o caminho para o Brasil. Vamos discuti-lo com mais profundidade, nos próximos dois anos, para que se tenha uma emenda aprovada no Congresso e que depois seja objeto de um referendo por parte da população brasileira - disse.

Até o início da tarde, a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), estimava que cerca de 30 mil pessoas estavam presentes no ato, que ocorreu na Praça da Liberdade.  - Hoje, estamos assistindo aqui na Praça da Liberdade a festa da cidadania. São as praças e ruas do Brasil inteiro, dizendo basta ao desgoverno, basta de tanto descompromisso com a verdade. E isso é a beleza da democracia. As famílias vieram para as ruas, dizendo que o Brasil merece coisa melhor - ressaltou Aécio.

O senador Antonio Anastasia aproveitou o ato para chamar o PMDB para o impeachment da presidente Dilma. No sábado, o partido decidiu suspender, por 30 dias, qualquer indicação da legenda para o governo Dilma. Na avaliação de Anastasia, o apoio do PMDB fundamental no processo de impeachment.  - O PMDB tem participação decisiva e acredito que vai desembarcar do governo - avaliou.

Os organizadores do ato na capital mineira levaram dois trios-elétricos para a Praça da Liberdade. Várias lideranças discursaram nos trios, protestando contra a presidente Dilma, o PT e a corrupção. A aposentada Conceição Mesquita, de 57, votou em Aécio na última eleição presidencial. Segundo ela, o país não pode conviver com a atual situação.
- O Collor (ex-presidente Fernando Collor) roubou um carro e foi preso. Já o Lula roubou o país e está solto - disse.

Já o bancário Gilberto Gurgel, de 64 anos, disse que o PT não cumpriu suas promessas de campanha. - Prometeram acabar com a corrupção e não conseguiram. A coisa aumentou - afirmou.
Fonte: Isto É - O Globo

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

As peripécias do óbvio



O governo assaltou e arruinou a Petrobras. A tese mais elementar era esta: parte do dinheiro roubado foi desviada para as campanhas de Lula, Dilma e tutti quanti. No Brasil, o elementar nem sempre se impõe. Almas generosas dizem: não há provas de que os milhões roubados da Petrobras foram usados em campanha. Todo o dinheiro foi registrado no TRE: contribuições legais

As empresas que doaram são as mesmas do escândalo. O dinheiro da propina foi simplesmente lavado. As almas delicadas não acreditam que tenha havido dinheiro sujo na campanha e não fazem a mínima ideia de para onde voaram milhões de dólares. E consideram que está tudo bem com a lavagem de dinheiro, embora isso seja um crime punido por lei.   

Agora a casa caiu. A prisão do marqueteiro João Santana mostra que ele recebeu dinheiro do escândalo do petróleo como pagamento pela sórdida campanha de 2014. Fechou-se o quadro. Ele já estava desenhado no celular de Marcelo Odebrecht. Numa das anotações falava que as contas na Suíça poderiam atingir a campanha dela. Quem é ela? Se afirmar que é Dilma, as almas generosas vão dizer: há milhões de outras mulheres no Brasil.

Delcídio do Amaral já havia advertido Dilma de que a prisão de Marcelo Odebrecht atingiria sua campanha, porque a empresa pagou a João Santana no exterior. Mercadante teria dito: a Odebrecht é problema do Lula. Solidariedade zero entre eles.
Agora, vão dizer que o dinheiro de Santana foi ganho em campanhas no exterior. Ele fez algumas, no universo da esquerda latino-americana. Todas pagas regiamente. 

Acontece que ele enviou o dinheiro do Brasil. Por que as campanhas lhe pagariam aqui? Acontece que recebeu durante a campanha de Dilma. Por que as campanhas de fora pagariam fora do tempo?

E como se não bastasse: que outras campanhas levaram dinheiro de propina de Keppel Fels, que tem um estaleiro no Brasil, opera com a Petrobras, e seu lobista Swi Skornicki, destinatário de um bilhete da mulher de João Santana, Mônica, orientando-o a depositar os dólares no exterior?  As descobertas da Lava Jato apenas demonstram com provas uma tese cristalina: roubaram para permanecer no poder e acumular fortunas. Mas, sobretudo, para prosseguir no governo, entupindo as campanhas de dinheiro sujo.

Tecnicamente, a Lava Jato seguiu o caminho real: o dinheiro. É em torno da grana que eles giram como mariposas.  Além da cooperação suíça, as autoridades norte-americanas foram rápidas em enviar seus dados. Os suíços mantiveram sua disposição de colaborar. Enfim, o cerco se fechou, uma parte considerável do mundo se alia ao povo brasileiro no esforço não só de punir os responsáveis, mas também de recuperar o dinheiro roubado.

E o governo, os políticos, os brasileiros, em tudo isso? O que era apenas uma tese que já balançava Dilma se tornou um fato comprovado com documentos. Aliás, mais documentos do que em outros casos da Lava Jato. Se fosse uma partida de xadrez, diria que o governo levou um xeque-mate. Antes apenas se falava que a campanha de Dilma foi feita com dinheiro roubado. Agora todos sabem.

Mas o PT não é um jogador de xadrez comum, e não só porque atropela regras. Ele se distancia da própria realidade. Xadrez? Não estou vendo o tabuleiro. Antena no sítio de Atibaia? Lula não usa celular. Prisão do marqueteiro? O PT não tem marqueteiro, é apenas um senhor que nos ajuda.

De qualquer forma, será difícil acordar todas as manhãs, num país mergulhado em crise econômica, e pensarmos que ele está nas mãos de um grupo que roubou para vencer. E não será apenas uma certeza política. Estarão lá, diante de nós, as contas no exterior, os dólares enviados, as transferências, conversões – enfim, toda a trajetória do fio condutor a que eles estão ligados: a grana.  De qualquer forma, o episódio é um momento de otimismo, na medida em que precipita a queda de Dilma. Como as crises estão entrelaçadas, uma solução política poderia dar algum alento à economia e se um projeto de transição sério fosse levado até 2018.

O PSDB voltou do recesso dizendo que votaria os projetos de interesse do país ao lado do governo. Isso me parece correto, pois sempre fui contra as pautas-bomba que explodem no bolso dos contribuintes. No entanto, não se deve acreditar ser esse o grande problema da oposição. Seu problema é não focar na saída da crise: o impeachment. E não trabalhar com uma ideia mais clara da transição.

Olhando para o futuro próximo, não faz sentido dizer que vota a reforma da Previdência só se o PT votar também. É um tema inescapável na transição. Orientar-se pela posição do PT é, de uma certa forma, antecipar uma disputa em 2018. Não sabemos direito como será 2018 nem se haverá PT. O problema é achar um rumo para a transição e fazê-la acontecer com a queda de Dilma.

Os acontecimento da semana mostram que o jogo de empurrar com a barriga é apenas um esforço para levar Dilma até 2018, tudo bonitinho, faixa passada. A realidade, por meio de uma investigação competente, com apoio internacional, mostrou mais uma vez que é preciso pegar o touro à unha. Os que esperam 2018 deveriam considerar apenas como ele será muito pior se nada for feito. Com que cara o Brasil chegará lá, dirigido por um governo corrupto, incompetente, politicamente nulo?

Quem sabe faz a hora ou espera acontecer? Ao contrário da canção, às vezes, acho melhor esperar acontecer. Mas, no caso específico, há um sentido de urgência.  Continuar com esse governo vai desintegrar o país. Uma terrível animação de Hong Kong já mostra a Baía de Guanabara poluída, atletas vomitando, a estátua do Cristo Redentor fazendo toneladas de cocô. É uma peça de humor. Mas se parece muito com o pesadelo que vivemos no Brasil.

Por: Fernando Gabeira: Publicado no Estadão