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segunda-feira, 1 de junho de 2015

O PT, como organização crminosa, é contra qualquer medida que endureça o combate ao crime e aos criminosos = raposa cuidando do galinheiro

Cunha propõe consulta popular sobre redução da maioridade penal

Referendo será incluído na proposta que deve ser votada em junho, segundo presidente da Câmara

Menos de 48 horas depois de a presidente Dilma Rousseff voltar a criticar a redução da maioridade penal, em um evento em São Paulo, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou ontem, em sua conta no Twitter, que vai votar a proposta de emenda constitucional no plenário da Casa ainda neste mês. Cunha também sugeriu que a medida passe por um referendo a ser feito junto com as eleições municipais de 2016. A consulta popular será incluída na proposta. Com muitas críticas ao PT,  que é contra a redução da punição dos crimes de menores infratores de 18 para 16 anos,  [o PT é uma 'organização criminosa', o que o torna contrário a qualquer medida que procure endurecer o combate ao crime.] Cunha criticou ainda a tentativa de anular a votação que aprovou a doação de empresas a partidos na campanha eleitoral na reforma política. Segundo Cunha, as críticas à forma como ele conduziu o processo não passam de “polêmica e choro”. 
 
“O PT não quer a redução da maioridade e acha que todos têm de concordar com eles”, escreveu o deputado, acrescentando: “Tenho absoluta convicção de que a maioria da população é favorável. A Câmara não vai ficar refém dos que não querem que nada que os contrarie seja votado”.

O governo criticou a posição de Cunha. O ministro da Secretaria de Direitos Humanos, Pepe Vargas, classificou como um equívoco do deputado atribuir essa causa como exclusividade do PT: — É um equívoco do presidente (Cunha) atribuir essa posição a um grupo do PT. Não me parece que o ex-presidente Fernando Henrique (PSDB) seja de algum grupo do PT. Não me parece que os bispos da CNBB sejam parte do PT. Essa é uma bandeira que ultrapassa partidos. Acreditamos ser muito mais eficiente ampliar a pena dos adultos que têm utilizado adolescentes para atuarem nos crimes. Esses jovens que cometeram infrações sairão dos presídios aliciados pelas facções — disse Pepe Vargas ao GLOBO. [Fernando Henrique é favorável à descriminalização da maconha; basta isso para tornar altamente recomendável que ele se filie ao PT e nos privilegie com sua ausência do mundo político.]

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FH, em sua última manifestação sobre o tema, em Comandatuba (BA), no mês de abril, disse que, com a redução da maioridade para 16 anos, “vão começar a usar criança de 15 (no crime), o bandido vai pegar criança de 15 anos para dizer que não é culpado. Não resolve”.
[FHC, existe o tempo de falar e o de calar; não há duvidas que você já está há anos no tempo de calar, só ainda não caiu a ficha. Se cala FHC.]

Pepe Vargas lembrou ainda que a presidente Dilma tem se manifestado de forma contrária à redução. Ele também se opõe à ideia de Cunha de ouvir a população num referendo. [ministro Pepe Legal, que importa a opinião da presidente Dilma para os BRASILEIROS DO BEM? para você a opinião da cérebro baldio importa e muito, afinal você estar ministro depende dela. Mas, nós BRASILEIROS DO BEM, queremos é que a Dilma nos privilegie com sua ausência.
Aqui cfabe o ditado: Dilma! a sua ausência preenche uma grande lacuna.]
— Não acho que seja matéria para ser submetida a um referendo. Se a tortura, por exemplo, for levada à população e eventualmente a posição majoritária for a favor, não significa que devemos adotá-la no Brasil — disse Pepe.

Para fazer frente à reação contrária do governo e dos partidos de esquerda, a estratégia de Cunha e dos aliados é incluir no texto da proposta de emenda a realização de referendo, a ser feito após sua aprovação pelo Congresso Nacional, junto com as eleições de 2016. Ou seja, a redução da maioridade só se concretizaria se a sociedade aprovasse. A proposta, endossada por Cunha, foi feita pelo líder do DEM, Mendonça Filho (PE).

— Essa votação vai envolver um embate político duro e severo. O barulho que a esquerda faz sobre esse tema é desproporcional. Podem tentar um terceiro turno da decisão do Congresso (recorrendo à Justiça). Então, bota logo o povo para decidir. A maior pressão para reduzir a idade vem da própria opinião pública — disse Mendonça.

Para o líder do DEM, o relator da proposta na comissão especial, Laerte Bessa (PR-DF), pode incluir a realização do referendo na emenda. Bessa é a favor da redução da maioridade penal, mas evita adiantar o teor de seu relatório, que será apresentado no próximo dia 8. Bessa disse ontem aprovar a ideia de um referendo. — Excelente ideia, porque referendo é o povo avalizando. Isso é o uso da democracia e do direito do povo de se manifestar — afirmou. [o referendo é uma forma excelente de validar a redução da maioridade penal e impedir que a esquerda queira invocar cláusulas pétreas para manter a impunidade dos bandidos.
O ideal é que a maioridade penal seja reduzida para os catorze anos, sendo facultado ao juiz, dependendo da gravidade do crime cometido pelo 'di menor', reduzir tal idade,  em despacho fundamentado, para até dez anos.]

Cunha anunciou a votação da PEC da maioridade quando reagia, no Twitter, à decisão de alguns parlamentares de ir ao Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar votações realizadas na Casa. Ele não citou nomes, mas um de seus alvos foi o deputado Alessandro Molon (PT-RJ). Adversário de Cunha no estado do Rio, o petista é um dos principais articuladores no Congresso contra a redução da maioridade e é um dos parlamentares que assinam a ação para tentar anular a votação que permite a doação de empresas a partidos políticos. Ontem mesmo, Molon reagiu e sustentou que é uma estratégia de Cunha misturar um tema de maior apelo popular, como a maioridade penal, com o financiamento de campanha. — Não adianta o presidente (Cunha) tentar mudar de assunto desviando o foco da sua manobra que violou a Constituição e garantiu o financiamento empresarial de campanhas. Vamos recorrer à Justiça quantas vezes forem necessárias para proteger a democracia. Quem não aceita resultado é quem refaz a votação até ganhar — rebateu Molon.

Quando a proposta foi votada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, o PMDB, maior partido da Casa, ficou dividido. — De fato no PMDB há posições divergentes. No momento em que a matéria estiver em plenário para votar, nós vamos deliberar na bancada — afirmou o líder do partido, Leonardo Picciani (RJ), que pessoalmente é favorável à redução nos casos de crimes contra a vida.

TEMA É CONTROVERSO TAMBÉM PARA ESTUDIOSOS
Entre estudiosos, o tema é controverso. Cláudio da Silva Leiria, promotor que atua em vara da infância no Rio Grande do Sul, é favorável à proposta de redução da maioridade penal por considerar os jovens suficientemente informados sobre o que é um ato ilícito: — A redução é plenamente possível. Houve uma evolução. O jovem de hoje não é o mesmo de 40 anos atrás. Ele tem acesso à informação. Tem como compreender o caráter ilícito de sua atitude. Mas a questão está sendo tratada com sentimentalismo. O jovem pobre é vítima. Gostamos de falar de suas condições precárias, de sua vulnerabilidade social. Porém, nos últimos 30 anos, as condições sociais do país melhoraram. Mas nem por isso o crime diminuiu. Ao contrário, ele cresceu, especialmente os praticados por menores — avalia a promotor.

Já o criminalista José Carlos Tórtima, que é contra a redução, sustenta que o sistema penitenciário pode trazer efeitos ainda mais nocivos à vida dos menores infratores. Segundo ele, a medida não resolve as distorções sociais: — Respeito o sobressalto da sociedade, mas não aceito que essa seja a saída. Não temos um sistema minimamente adequado para garantir a eficácia das medidas. A lei é para todos. Não vai escolher sistemas específicos para cada tipo de delito. Então, ficarão juntos o garoto que mata um ciclista a facadas na Lagoa e outro que apenas bateu uma carteira na Central do Brasil. E isso acabará destroçando pessoas que ainda têm chance de se recuperar. Além do mais, o filho do pobre, que esfaqueou, será sempre bandido, semente do mal, enquanto o menino de classe média que agrediu a empregada em casa será apenas um garoto problemático. [é um absurdo que alguém supostamente conhecedor das leis - caso desse criminalista contrário à redução, compare um 'di menor' que esfaqueou alguém (ato que só é efetuado por quem tem a evidente intenção de matar) com um 'di menor' que discutiu com uma doméstica, sendo mais eloquente em algum xingamento, ou seja, praticou uma agressão verbal.]  

Colaborou Chico Otavio

quarta-feira, 8 de abril de 2015

"Bancada da bala" ocupa principais cargos de comissão da maioridade penal

A chamada "bancada da bala" vai ocupar os principais cargos da comissão especial que vai analisar a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 171/93, que prevê a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. Dos quatro cargos da direção da comissão, dois ficaram a cargo de integrantes da bancada. A comissão que analisará a proposta foi instalada nesta quarta-feira (8). O nome do relator será definido na semana que vem.

A comissão será presidida pelo deputado André Moura (PSC-SE), aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O primeiro vice-presidente da comissão é o deputado Efraim Filho (DEM-PB).

Os dois são integrantes da Frente Parlamentar da Segurança Pública, conhecida como "bancada da bala" por sua postura em assuntos relativos à violência. A segunda vice-presidente da comissão será a deputada federal Margarida Salomão (PT-MG), e o terceiro vice-presidente será Bruno Covas (PSDB-SP). Margarida e Bruno não são integrantes do grupo.
A PEC 171/93 teve sua constitucionalidade aprovada pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara na semana passada. Para virar lei, a proposta ainda precisa ser analisada pela comissão especial e ser votada em dois turnos na Câmara e no Senado. A comissão especial vai analisar o conteúdo do projeto e definir alterações à proposta original feita há 22 anos pelo então deputado federal Benedito Domingos.

Resultado parcial
Para virar lei, a proposta ainda precisa ser analisada pela comissão especial e ser votada em dois turnos na Câmara e no Senado. A comissão especial vai analisar o conteúdo do projeto e definir alterações à proposta original feita há 22 anos pelo então deputado federal Benedito Domingos.

O presidente da comissão disse que apesar do grande número de parlamentares pertencentes à Bancada da Bala, a posição deles não vai se sobrepor à da maioria. "A posição de cada um deles não vai prevalecer em relação à posição do colegiado. Vamos discutir e dar a oportunidade de o assunto ser debatido, inclusive, em seminários regionais", afirmou Moura. 

Perfil conservador

Dos 27 membros titulares, 15 pertencem à Frente Parlamentar da Segurança Pública, como os delegados Éder Mauro (PSD-PA), Laerte Bessa (PR-DF) e João Campos (PSDB-GO). Doze deputados pertencem à Frente Parlamentar em Defesa da Vida e da Família, como Juscelino Filho (PRP-MA) e oito pertencem às duas, como a deputada Keiko Ota (PSB-SP).

A principal bandeira da Frente Parlamentar em Defesa da Vida e da Família é a aprovação do Estatuto da Família, que restringe a definição de núcleo familiar apenas às uniões entre um homem e uma mulher, e a aprovação do Estatuto do Nascituro, que na prática, inviabiliza discussões referentes a uma eventual descriminalização do aborto.

A "bancada da bala", por sua vez, comporta ex-militares e delegados de polícia que defendem o endurecimento de penas e a revogação do Estatuto do Desarmamento.
Os 18 integrantes das bancadas alinhadas a bandeiras conservadoras que ocupam a comissão especial são suficientes para aprovar o texto que será encaminhado ao plenário da Câmara.

Para a deputada federal Erika Kokay (PT-DF), indicada como membro titular da comissão e de posição contrária à redução da maioridade penal, a composição da comissão especial que vai analisar a proposta é reflexo do conservadorismo da Câmara dos Deputados.
"As forças na comissão especial são um espelho das forças que operaram na CCJ e que operam na Câmara dos Deputados. Isso mostra que desafio de evitar que essa proposta seja aprovada é muito grande", disse a deputada.   

Plebiscito ou referendo

O presidente também afirmou que propostas de referendo ou plebiscito sobre a redução da maioridade penal também serão colocadas em pauta durante os trabalhos da comissão. O primeiro vice-presidente, Efraim Filho, defendeu a discussão sobre a realização de um referendo sobre o tema. Moura disse que há propostas pendentes sobre o tema que preveem a realização de um plebiscito.  "O plebiscito é algo que  vamos discutir. Se a maioria dos integrantes da comissão especial entender que a melhor opção é um referendo ou plebiscito (...) entendo que é uma proposta que deve ser colocada sob apreciação", afirmou Moura.

Fonte: UOL/Notícias 

terça-feira, 31 de março de 2015

Cunha ironiza PT que promete recorrer ao Supremo para impedir tramitação de PEC que pune bandidos

Favorável à redução da maioridade, Cunha cria comissão especial que será instalada na próxima semana

Presidente da Câmara ironizou intenção do PT de recorrer ao Supremo para evitar trâmite da proposta na Casa

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), criou nesta terça-feira uma comissão especial para analisar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que reduz a maioridade penal. Ele quer instalar o colegiado já na próxima semana. Cunha afirmou que pessoalmente é a favor da redução e entende que, apesar das manobras regimentais feitas por deputados do PT na Comissão de Constituição e Justiça da Casa, a maioria da Casa é a favor do debate sobre esse tema.

Cunha leu em plenário a criação da comissão especial. Serão 26 integrantes titulares e 26 suplentes, além de 1 suplente e um titular da vaga de rodízio. Ele explicou que o presidente e o relator serão definidos em conversa com os partidos, mas que obedecerá à proporcionalidade, ou seja, será do bloco majoritário, encabeçado pelo PMDB. — Pretendo instalar a comissão especial na quarta-feira, de modo que a comissão, em até 40 sessões possa analisar e fazer o parecer. Ficou claro, mesmo com toda a obstrução na CCJ, que a maioria da Casa quer debater esse tema. É um tema importante, vou dar todo o apoio para que seja o mais rápido possível — disse Cunha, acrescentando:  — Eu pessoalmente sou favorável (a reduzir a maioridade penal). Imediatamente após votada na comissão especial, colocarei em votação no plenário, provavelmente alguém do bloco majoritário.

Apesar das manobras de obstrução de deputados do PT e do PSOL, a CCJ finalizou nesta terça-feira a apreciação da PEC da maioridade, aprovando sua admissibilidade. O deputado Alessandro Molon (PT-RJ) disse que recorrerá ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a votação, por entender que a PEC aprovada é inconstitucional.

Cunha ironizou a iniciativa de Molon: Pelo que vi ontem, uma matéria de TV, vi um ex-presidente do Supremo contestar argumentos jurídicos dele, que aquilo afetava cláusula pétrea me parece que não terá muito sucesso não.

O líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE) disse que é a favor da redução da maioridade, mas defende que entre os 16 e os 21 anos o jovem fique preso em local específico para pessoas dessa idade e não com todos demais presos. Mendonça Filho também defende a realização de um referendo de consulta à população sobre essa questão.  — É tema de grande impacto, polêmica social, o referendo é importante — disse o líder do DEM.

Fonte: O Globo