Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador rodovias federais. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador rodovias federais. Mostrar todas as postagens

sábado, 28 de maio de 2022

Cresce participação da PRF em operações e apreensões - PRF vem aumentando incursões desde o início do governo Bolsonaro - O Globo

Dois agentes imobilizaram Genivaldo e depois o colocaram na viatura — Foto: Reprodução

Criada para patrulha ostensiva em rodovias federais, a Polícia Rodoviária Federal vem, nos últimos anos, realizando operações de grande porte, em muitos casos dentro dos centros urbanos, como na Vila Cruzeiro, na terça-feira (24). Em 2021, a PRF realizou 987 operações com apreensões no país 32% a mais do que no ano anterior. [a Polícia Rodoviária Federal, não pode ser estigmatizada por trabalhar, exercer sua missão constitucional e apresentar resultados; Cabe lembrar que o artigo 144, caput,  da Constituição Federal alinha a PRF ao lado da PF, das policias civis e militares, das PFF, dos corpos de bombeiros militares, das polícias penais federal, estaduais e distrital, como um dos órgãos executores da segurança pública.                                                                            A ação da Vila Cruzeiro, a exemplo de outras, tornou necessário o trabalho conjunto da PRF com outras forças policiais por envolver o combate ao roubo de cargas em rodovias federais, por quadrilhas baseadas   naquela favela.] Mas sua atuação não pode extrapolar a sua competência constitucional, frisam especialistas, que cobram explicações da morte de Genivaldo de Jesus Santana. 

Na quarta-feira (25), Genivaldo foi trancado dentro de um carro da PRF em que patrulheiros admitiram ter jogado gás lacrimogêneo e de pimenta, depois de uma abordagem violenta ao homem que sofria de esquizofrenia e foi parado por estar em uma moto sem usar do capacete.

Há dois meses, a direção da PRF anunciou um calendário com cinco grandes operações pelo país, o que dá o tom da crescente atuação dos agentes. Uma delas é a Nordeste Seguro, para operações desde o sertão ao litoral. Foi durante essa operação que os agentes abordaram Genivaldo na quarta. Além disso, a PRF tem operações especiais no Rio, na Amazônia, em Brasília, além do Rota Brasil, que promover ações simultâneas de segurança viária em 400 pontos do país.

O Diretor Regional Sudeste da Associação Brasileira de Profissionais de Segurança (ABSEG), Vinicius Cavalcante, diz que o aumento da violência no país justificou o incremento de operações da PRF.— Os tempos românticos em que o policiamento rodoviário se atinha apenas a fiscalizar o estado de conservação, a documentação e a condução dos veículos nas estradas do país acabaram. Hoje, o incremento das ações criminosas em rodovias, com roubo de veículos e cargas, assim como utilização de estradas para o escoamento de produtos ilícitos, contrabando e produtos de roubos, vêm a exigir muito mais da PRF. Seus agentes enfrentam hoje ameaças das narcoguerrilhas idênticas àquelas que as forças policiais confrontam nos estados. [3 agentes da PRF agiram de forma errada, irresponsável, que resultou no cometimento de um crime. Merecem ser punidos e certamente serão. 
Mas tal fato não motiva que a PRF seja impedida de trabalhar no combate ao crime, incluindo ações conjuntas com outras forças policiais. Ou força policial ser eficiente no combate ao crime é,  no Brasil da mídia militante, um crime?] 
 
Segurança pública - Brasil - O Globo 
 
 

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Governo suspende instalação de milhares de radares em rodovias federais

São 66.700 quilômetros de rodovias. Bolsonaro disse que ordenou a suspensão porque ‘a grande maioria tem o único intuito de retorno financeiro ao estado’

O governo suspendeu a instalação e a substituição de milhares de radares nas rodovias federais. A suspensão de novos radares vale para as estradas federais administradas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). São 66.700 quilômetros de rodovias. 

No fim de semana, o presidente Jair Bolsonaro determinou o imediato cancelamento da instalação de novos radares. Disse que fez isso porque sabe que “a grande maioria tem o único intuito de retorno financeiro ao estado”. Em nota, o Ministério da Infraestrutura informou que “em função de determinação presidencial, a instalação de novos sensores foi suspensa até a revisão e a atualização de critérios” e que “será considerada como prioritária a redução do uso do equipamento onde estes não são essenciais à segurança viária”. 

O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Mário Rodrigues Júnior, defendeu os radares, mas disse que também vai reavaliar os equipamentos nas rodovias concedidas ao setor privado. “Radar bem instalado é condição de sobreviver, questão de salvar vidas, é questão de monitorar rodovia”.
Em dez anos, o DNIT instalou cerca de cinco mil radares nas estradas federais. Em 2018, metade das multas nessas rodovias foi por excesso de velocidade. Os radares flagraram 11 milhões de motoristas em todo o país. Na beira da estrada, não é difícil encontrar motoristas que defendem os radares. “É importante porque tem muita gente irresponsável, além da velocidade”, disse Luiz de França Neto.
“Ajuda bastante, até porque tem motoristas que são muito imprudentes quanto à velocidade e não respeitam a velocidade da via”, concordou Isabella Moreira. 

Os contratos suspensos do DNIT poderiam aumentar para oito mil o número de radares nas rodovias federais. Os equipamentos seriam colocados em novos pontos, e também substituiriam parte dos existentes. O custo poderia chegar a R$ 1 bilhão em cinco anos. Mas, e o custo das vidas nos milhares de acidentes todo ano? Michelle Andrade, professora da UnB e especialista em trânsito, diz que quanto mais investimento na fiscalização eletrônica, menos mortes.
“Os radares de fato reduzem a mortalidade no trânsito porque fazem com que o usuário infelizmente reduza a velocidade, quando na verdade não era isso que era para acontecer. Era para o usuário manter a velocidade da via, disse. 

Na Inglaterra, um estudo feito pela London School of Economics entre 1992 e 2016 mostrou que o uso de radares diminuiu em até 39% os acidentes e em até 68% as mortes nas estradas. Ronaldo Balassiano, que é mestre em engenharia de transportes, afirmou que é preciso unir engenharia, fiscalização e educação.
O Brasil pode, como os países da Europa e mesmo os Estados Unidos, implementar uma conscientização, fazer com que as pessoas se tornem conscientes de que andar de carro não quer dizer correr, andar de carro e usar uma tecnologia que faz com que essas pessoas possam chegar mais cedo, mais rápido, mas com segurança aos seus destinos finais”.

G 1

 

domingo, 23 de dezembro de 2018

General da equipe de Moro quer vilas policiais e armas para tropas de elite

Para jogar pesado 
Eleito com a promessa de respostas rápidas para aliviar a sensação de insegurança da população, Jair Bolsonaro (PSL) receberá um pacote de sugestões do escolhido para formular políticas de segurança pública em seu governo. Integrante da equipe de Sergio Moro no Ministério da Justiça, o general da reserva Guilherme Theophilo vai propor a construção de moradias com financiamento subsidiado para policiais. E quer ampliar o acesso dos estados a armamento pesado, como fuzis. [questão de sobrevivência dos policiais e demais integrantes das forças de segurança, visto que os bandidos já utilizado armamento pesado e os policiais agora é que estão dando os primeiros passos - inclusive aquele Beltrame - o eficiente secretário de Segurança do Rio nos tempos de Cabral, cogitou de retirar da PM carioca os poucos fuzis que utilizam.]
Inimigo ao lado 
 Theophilo sugere a criação de vilas militares, para dar segurança aos policiais e às suas famílias. “Muitos não chegam fardados em casa porque estão morando ao lado de bandidos”, diz. Ele espera contar com dinheiro de loterias e empréstimos da Caixa Econômica Federal para financiar o projeto. [alguns além de não chegarem fardados em caso, tem que secar o uniforme dentro de casa, nada de estender uniforme em varal.]
Na escola
Há restrições ao uso de fuzis e outras armas do tipo até para tropas de elite como o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) do Rio de Janeiro. O general quer aliviar exigências para esses grupos nas PMs e nas polícias civis, para que aprendam a usar armamento pesado desde o treinamento.
Escolha as armas
Para especialistas, inteligência e planejamento ajudam mais no combate ao crime do que o potencial bélico. “A polícia civil precisa investigar com competência, e fuzis não ajudam nessa atividade”, diz o coronel José Vicente da Silva, antecessor de Theophilo no ministério. [ações de inteligência e planejamento são importantes, na parte da prevenção, mas, na hora do confronto - mesmo com uma inteligência de primeira linha, planejamento ótimo, sempre ocorrerão confrontos e durante estes vale o armamento,  a inteligência e o planejamento  passam a segundo plano.]
Todos juntos
O secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela, apresentará a Moro um plano para promover cooperação entre as várias polícias, ampliar o controle de veículos em rodovias federais e criar um banco de dados nacional sobre organizações criminosas.
(...)

 

terça-feira, 8 de maio de 2018

Motorista multado por não ligar farol de dia deve receber dinheiro de volta

Decisão do TJDFT determinou o ressarcimento dos motoristas multados na vias urbanas do DF. Infrações aplicadas nas rodovias federais que cruzam a região continuam válidas. Cabe recurso da decisão

Os motoristas que foram multados por dirigir com os faróis apagados durante o dia nas vias urbanas do DF, enquanto a exigência estava em vigor, poderão receber o dinheiro de volta. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) acatou uma ação civil pública movida pela Defensoria Pública do DF. No texto, o órgão pede a suspensão da exigibilidade de todas as multas aplicadas nessa condição. Cabe, no entanto, recurso.

Para a Defensoria, são ilegais os decretos que regularizaram a obrigatoriedade do uso do farol baixo e preveem punição em caso de descumprimento. O argumento é que a classificação das vias urbanas do Distrito Federal como rodovias seria um "total desrespeito às previsões contidas no Código de Trânsito Brasileiro e seus anexos, onde há distinção entre as Vias Rurais Pavimentadas — Rodovias — e as Vias Urbanas, alargando-se, indevidamente, o âmbito de aplicação da norma impositiva do uso de faróis baixos durante o dia", aponta o texto. 

No processo, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) apresentou contestação, defendendo a legalidade dos decretos e a ideia do reforço à segurança trazido pela Lei dos Faróis Acesos. No entanto, o juiz Thiago de Moraes Silva considerou o argumento inválido, embasando a decisão em um estudo técnico elaborado pela consultoria da Câmara dos Deputados. Segundo o estudo, a lei "induz a que os motoristas, por cautela, em razão de desconhecer a localização das rodovias, ou receio de serem penalizados, mantenham as luzes do farol baixo acesas ao longo do dia, em qualquer via dentro das cidades, independentemente de iluminação pública ou canteiro central, causando desgastes desnecessários aos veículos, prejuízos ao meio ambiente, desconforto aos outros condutores, além de riscos potenciais a pedestres ciclistas e motociclistas". 

O juiz decidiu, portanto, declarar nulas todas as infrações de trânsito aplicadas nas vias urbanas do Distrito Federal, consideranto válidas apenas aquelas aplicadas nas rodovias federais (aquelas cujo nome começam com BR) que cruzam o Distrito Federal após o limite das regiões administrativas. De acordo com a decisão, todos os cidadãos que tenham recebido esta multa devem ser ressarcidos pelo governo. Em nota, o Detran informou que a Procuradoria-Geral do DF (PGDF) ainda não havia sido notificada da decisão. Até a última atualização desta reportagem, o DER não tinha se posicionado sobre a decisão.
 
Correio Braziliense