Para jogar pesado
Eleito
com a promessa de respostas rápidas para aliviar a sensação de
insegurança da população, Jair Bolsonaro (PSL) receberá um pacote de
sugestões do escolhido para formular políticas de segurança pública em
seu governo. Integrante da equipe de Sergio Moro no
Ministério da Justiça, o general da reserva Guilherme Theophilo vai
propor a construção de moradias com financiamento subsidiado para
policiais. E quer ampliar o acesso dos estados a armamento pesado, como
fuzis. [questão de sobrevivência dos policiais e demais integrantes das forças de segurança, visto que os bandidos já utilizado armamento pesado e os policiais agora é que estão dando os primeiros passos - inclusive aquele Beltrame - o eficiente secretário de Segurança do Rio nos tempos de Cabral, cogitou de retirar da PM carioca os poucos fuzis que utilizam.]
Inimigo ao lado
Theophilo sugere
a criação de vilas militares, para dar segurança aos policiais e às
suas famílias. “Muitos não chegam fardados em casa porque estão morando
ao lado de bandidos”, diz. Ele espera contar com dinheiro de loterias e
empréstimos da Caixa Econômica Federal para financiar o projeto. [alguns além de não chegarem fardados em caso, tem que secar o uniforme dentro de casa, nada de estender uniforme em varal.]
Na escola
Há
restrições ao uso de fuzis e outras armas do tipo até para tropas de
elite como o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) do Rio de
Janeiro. O general quer aliviar exigências para esses grupos nas PMs e
nas polícias civis, para que aprendam a usar armamento pesado desde o
treinamento.
Escolha as armas
Para
especialistas, inteligência e planejamento ajudam mais no combate ao
crime do que o potencial bélico. “A polícia civil precisa investigar com
competência, e fuzis não ajudam nessa atividade”, diz o coronel José
Vicente da Silva, antecessor de Theophilo no ministério. [ações de inteligência e planejamento são importantes, na parte da prevenção, mas, na hora do confronto - mesmo com uma inteligência de primeira linha, planejamento ótimo, sempre ocorrerão confrontos e durante estes vale o armamento, a inteligência e o planejamento passam a segundo plano.]
Todos juntos
O
secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela,
apresentará a Moro um plano para promover cooperação entre as várias
polícias, ampliar o controle de veículos em rodovias federais e criar um
banco de dados nacional sobre organizações criminosas.
(...)
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