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sábado, 16 de outubro de 2021

TERRORISMO CONSENTIDO - Gilberto Simões Pires

TERRORISMO ESCANCARADO
Ontem cedo, em Brasília, por volta das 7 horas da manhã, o escritório que abriga as sedes da APROSOJA BR (Associação dos Produtores de Soja do Brasil), ABRAMILHO (Associação Brasileira dos Produtores de Milho), ABRASS (Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja) foi alvo de ATOS DA MAIS PURA SELVAGERIA.

MOVIMENTO CRIMINOSO
Os TERRORISTAS confessos, como informa o site Tempo & Dinheiro, são todos integrantes do Movimento Via Campesina Brasil. Pelo Twitter, logo após o VANDALISMO, uma militante do movimento criminoso postou uma mensagem na qual afirma que - esta ação faz parte da Jornada Nacional da Soberania Alimentar que denuncia o Agronegócio do país e que se trata de uma “uma bela demonstração de como devemos tratar o Agronegócio.

VIA CAMPESINA
Para quem não sabe, a organização TERRORISTA/COMUNISTA - Via Campesina- nasceu em 1992, quando várias lideranças camponesas (?) dos continentes americano e europeu que participavam em Manágua do II Congresso da Unión Nacional de Agricultores y Ganaderos (UNAG), da Nicarágua, propuseram a criação de uma articulação mundial de camponeses. A partir daí se transformou num movimento internacional que coordena organizações camponesas de pequenos e médios agricultores, trabalhadores agrícolas, mulheres camponesas e comunidades indígenas da Ásia, África, América e Europa. [pelos tipos que formam o tal movimento  tem alguns que se destacam pela aversão ao trabalho.]

PROPÓSITO EXPLÍCITO
Pois, quem acompanha os passos do MOVIMENTO TERRORISTA já percebeu que o verdadeiro e/ou único propósito do Via Campesina é VANDALIZAR, DESTRUIR E ATERRORIZAR aqueles que se dedicam -de sol a sol- a produzir os mais variados tipos de alimentos no nosso imenso Brasil. Mais: justamente aquele SETOR, cuja magnífica escala de produção tem peso substancial na formação do PIB do país.

TIPO DE GENTE
Em nenhum momento, o Via Campesina, o MST e qualquer outro movimento formado por comunistas assumidos, se propõem a fazer manifestações contra aqueles que NADA PRODUZEM. Pior, além de NÃO PRODUZIREM COISA ALGUMA ainda se APROPRIAM de boa parte daquilo que a iniciativa privada produz. Isto é o suficiente para que todos entendam com que tipo de gente estamos lidando. Quem ousa produzir, como bem mostra a atitude do movimento nesta manhã, é ALVO DE ATOS DO MAIS PURO TERRORISMO.

Ponto Crítico - Gilberto Simões Pires

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

O crime está em guerra: as maiores facções brasileiras romperam As rebeliões em presídios são um aviso. A selvageria está à solta

O crime está em guerra: as maiores facções brasileiras romperam

As rebeliões em presídios são um aviso. A selvageria está à solta 

 
Há um mês, o detento Waldiney de Alencar Sousa procurou a direção da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Boa Vista, Roraima, com um pedido de ajuda. Estava jurado de morte por outros presos. Queria, portanto, ser transferido para longe dali. Sua solicitação foi acatada, mas esbarrou nos burocráticos sistemas prisional e judiciário. Enquanto era feita uma varredura pelas unidades prisionais em busca de uma vaga, seus algozes agiram. Na tarde do domingo, dia 16, dia de visita, Waldiney se despediu da mulher no portão. Voltava para o interior do presídio quando foi atacado pelos inimigos. Chegaram até ali, a ala dos adversários, depois de quebrar cadeados e escavar buracos nos muros que dividem o espaço entre as organizações criminosas dentro da cadeia. A cabeça de Waldiney foi quebrada com pedras. Seu crânio terminou esfacelado.

Como quase sempre acontece, os presos foram mais rápidos que o Estado, e Waldiney – ou Vida Loka, no batismo do crime – morreu logo depois de completar 33 anos. Na mesma cadeia, outros nove detentos foram assassinados num espetáculo de selvageria e demonstração de poder. Alguns corpos foram decapitados; outros, queimados numa fogueira. Horas mais tarde, a 1.700 quilômetros de distância, algo muito parecido assombrou Porto Velho, em Rondônia. Oito presos morreram asfixiados pela fumaça na Penitenciária Ênio dos Santos Pinheiro. Não se tratava de uma coincidência infeliz. Era um surto coordenado.

A ordem para a matança foi dada em setembro deste ano, dias antes de Waldiney revelar as ameaças. Partiu da penitenciária de segurança máxima de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo, onde está detida a cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC), a maior organização criminosa do Brasil, que domina os presídios paulistas. Numa carta escrita à mão, assinada pela “sintonia final”, os chefes do bando paulista mandaram um “salve” nacional declarando guerra à facção carioca Comando Vermelho (CV), sua antiga aliada, parceira comercial e hoje maior concorrente. A mensagem, possivelmente transposta para fora da prisão por advogados ou familiares, foi digitalizada e distribuída via WhatsApp aos presídios que estão “no ar”, na gíria da bandidagem – aqueles que não contam com bloqueadores de sinal para telefones celulares. Alastrou-se rapidamente até a Região Norte do Brasil.



ÉPOCA teve acesso ao conteúdo desse informe. Nele, a organização explica os motivos da briga. Os tropeços no português apenas ressaltam a selvageria que está por vir. “Este Salve tem como finalidade esclarecer o que vem acontecendo nas prisões espalhadas pelo país. Há muito tempo Estamos procurando a liderança do Cv  para mantermos a harmonia entre nossos integrantes e corrigir de ambos os lados, situações que fogem do bom convívio e até da ética do crime. (...) não tivemos atenção e tão pouco recebemos respeito. A partir do momento que o CV iniciou uma expansão pelos Estados, se aliando aos nossos inimigos (FDN, pgc, sindicato, Bonde dos 40 ) e respondendo Pelas atitudes desses, já se tornou um desrespeito a nós. Nosso lema é o crime fortalecer o crime, nunca buscamos esses conflitos, porém não vamos ficar quietos se formos atacados por quem quer que seja (...) Deixamos claro que estamos prontos para a guerra uma guerra esta sendo criada pelo Cv. Estamos prontos para reagir de imediato a qualquer ataque que viemos sofrer, não concordamos com essa guerra que beneficiará somente a polícia, mas não iremos nos omitir.”

>> A íntegra do “salve” que explica as guerras entre facções

 
A rixa local que culminou na execução brutal de Waldiney é um reflexo da guerra entre as duas maiores organizações criminosas do país recém-declarada pelos informes. Trata-se de uma disputa de mercado. De uma briga por um naco dos bilhões movimentados ilegalmente, todo ano, pelo tráfico de drogas no Brasil. 

Assim como empresas, facções criminosas têm uma hierarquia rígida e responsabilidades atribuídas a cada posto. Assim como no mundo corporativo, seus integrantes competem por cargos e salários melhores. 

Mudar de companhia, ou de organização criminosa, é uma das mais eficazes maneiras de subir na carreira. Waldiney foi um dos três responsáveis por levar o PCC a Roraima. 

Batizou-se como integrante da facção paulista com direito a padrinho, número de matrícula e apelido. Cumpria pena por roubo, homicídio e tráfico. Mais tarde, ao perceber que estava estagnado, decidiu sair em busca de novos desafios profissionais. “Como não alcançou um posto de maior representatividade no PCC, ele se rebelou e começou a desenvolver uma célula do Comando Vermelho aqui em Roraima”, afirma o promotor Marco Antônio Bordin, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Roraima. A oportunidade que vislumbrou estava na organização carioca. 

(...) 

 PCC e CV estiveram juntos numa operação complexa, vantajosa e barulhenta em 15 de junho deste ano na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, que faz fronteira com a brasileira Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul. O vídeo de uma câmera de segurança marcava 18h44 quando um Toyota Hilux prata parou no cruzamento. O veículo esperou ser alcançado, propositalmente, por um Hummer preto escoltado por três carros. De repente, a porta traseira do Hilux se abriu e disparou uma rajada de balas. A rua se iluminou com os tiros. 

O alvo, dentro do Hummer, era o brasileiro de origem libanesa Jorge Rafaat Toumani, de 56 anos. Seus capangas, armados com pistolas automáticas de fuzis, não tiveram nenhuma chance diante dos mais de 100 tiros disparados contra ele. Até uma metralhadora antiaérea foi usada para perfurar a grossa blindagem do Hummer, em um procedimento digno de ataques perpetrados em zonas de conflito armado como Iraque e Afeganistão.

Conhecido como Rei da Fronteira, Rafaat era o último obstáculo para que a organização paulista dominasse o caminho das armas e drogas vindas do Paraguai. Procurado no Brasil, Rafaat cometia seus crimes com certa paz no Paraguai. Operava independente das duas organizações e tinha um mercado cativo. Sem chance de cooptá-lo, as facções recorreram ao extermínio. 

Apesar de ter sido um sucesso do ponto de vista dos criminosos, a operação pode ter contribuído para estremecer a relação entre as organizações paulista e carioca. “Juntas, elas estruturaram o Narcossul, o primeiro cartel internacional de drogas com sede no Brasil”, afirma o procurador de Justiça de São Paulo Márcio Sérgio Christino. “Mas agora o Comando Vermelho percebeu que o PCC tomou aquele trecho e que não terá mais o acesso que imaginava. Então se estranharam.” 

A relação harmônica começou a ser minada há três anos por conflitos pontuais, envolvendo facções menores que atuam em presídios de estados fora do eixo Rio-São Paulo. 

A organização paulista tem uma política agressiva de expansão de territórios, não raro contida pelas idiossincrasias de cada lugar. Esses pequenos grupos locais, com regras e códigos de condutas próprios, muitas vezes não aceitam a imposição das normas rígidas dos forasteiros. 

“Existe um receio de que o PCC se torne hegemônico no tráfico”, afirma o promotor Lincoln Gakiya, do Gaeco de Presidente Prudente. Assim começam os conflitos. O Comando Vermelho se aproveitou do mal-estar entre essas pequenas facções e os paulistas para formar alianças regionais com Família do Norte (FDN), do Amazonas; Primeiro Grupo Catarinense (PGC), de Santa Catarina; Sindicato do Crime (SDC), do Rio Grande do Norte; Bonde dos 40, do Maranhão; e Okaida, da Paraíba. Em troca, esses bandos ganham abrangência nacional e se fortalecem na oposição ao PCC.

Desde os primeiros sinais de racha, os presídios entraram em ebulição. No Rio de Janeiro, quase 100 presos da facção oriunda de São Paulo foram realocados antes da matança no Norte, no final de semana.

 Em Porto Velho, 96 detentos foram transferidos para diferentes unidades de Rondônia depois dos assassinatos. Um início de motim em Pacatuba, no Ceará, terminou com grades quebradas e detentos soltos no pátio. Em Rio Branco, no Acre, 25 membros de uma organização invadiram a cadeia e deixaram quatro feridos. Um dos criminosos acabou preso. Em Manaus, no Amazonas, os bandidos foram mais longe: falaram em “espalhar o terror” dentro e fora das penitenciárias e ameaçaram de morte promotores, juízes e o secretário de Segurança. Reivindicam que os chefes da facção local, a FDN, sejam mandados de volta a Manaus, para presídios mais seguros.

Ler matéria na íntegra


quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

O ajuste selvagem

Quando um governo entra no déficit e esgota sua capacidade de contorná-lo, o ajuste será feito. De forma civilizada ou na selvageria

Vamos falar francamente. Todo mundo sabe que os estados estão quebrados e que o rombo tem duas causas principais: o inchaço da folha de pagamento do funcionalismo e a conta, também crescente, das aposentadorias e pensões. Logo, todo mundo sabe que o equilíbrio fiscal exige a contenção da folha e uma reforma previdenciária que aumente as contribuições e reduza os benefícios e privilégios.

Dirão: há pelo menos 300 deputados que não concordam ou não sabem disso. Foram aqueles que aprovaram o projeto de renegociação das dívidas dos estados, cancelando as contrapartidas que os governos estaduais deveriam entregar. Falso. Os deputados sabem perfeitamente. O que não querem é assumir a responsabilidade pelas reformas. 

Aliás, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que comandou o voto antiajuste, expressou muito bem esse ponto de vista. Durante os debates, lá pelas tantas comentou: "em algum momento, os servidores públicos terão que entender que terá de haver reforma e corte de gastos.
Enquanto não entendem, tentar votar a reforma “é um desgaste que a Câmara não precisa passar”.

De quem têm medo? Dizem que é da opinião popular. Falso. Não é o povo que temem, mas os servidores públicos, hoje a categoria mais bem organizada no país. Os servidores gozam de um direito de greve absoluto. Seus sindicatos e associações usam e abusam desse direito exclusivo. Fazem ou ameaçam greves em momentos delicados, como na véspera da Olimpíada. Chegam a ameaçar tirar a polícia das ruas e deixá-las entregues aos criminosos. Mesmo quando os seus radicais partem para a violência, como na invasão e depredação da Alerj, não acontece nada. Não há investigação, embora sejam abundantes as fotos e filmes dos atos ilegais. Sindicatos e associações dizem que são contra essa violência mas não tomam qualquer providência para afastar seus radicais. 

Nas greves, não tem corte de ponto nem desconto dos dias parados, muito menos demissões. O Congresso, ou melhor, as lideranças políticas em geral são responsáveis por essa situação. Até hoje, por exemplo, não aprovaram legislação para regulamentar o direito de greve do funcionalismo. Têm medo de dizer coisas óbvias — dia parado é dia não pago e que certas categorias, como os policiais, não podem fazer greve. 

Aliás, os políticos têm medo de dizer que precisa de um rigoroso ajuste fiscal também porque convivem o tempo todo com os funcionários públicos, muitos nomeados por eles, muitos deles seus parentes. Nesse ambiente, sabe quando os servidores entenderão que a reforma é inevitável? Nunca. Se os parlamentos se recusam e, ao contrário, aprovam medidas contra o ajuste, por que os servidores a assumiriam?

E assim chegamos nesses absurdos. O governo do Rio não está pagando salários em dia. Mas a Alerj se recusou a sequer discutir um projeto de lei que suspendia reajustes salariais para 2017. O que nos leva a outro ponto, a desigualdade. Reportagem da TV Globo mostrou que algumas categorias receberam em dia salários e o 13º. Não por acaso, estão entre as categorias mais bem pagas, como as da Procuradoria Geral do Estado e do Tribunal de Justiça. São também as categorias mais próximas e com maior poder de persuasão dentro do governo.

O Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais (Muspe) protestou, com razão, notando que a maioria teve o salário parcelado em nove vezes. Na verdade, há uma massa de manobra, formada pelas categorias mais numerosas e de menor remuneração. São essas que vão para a rua com os cartazes dizendo que “o servidor não é culpado pela crise”.

Claro que, considerando o servidor individualmente, pessoa que tem de cuidar de si e de sua família, ninguém é culpado. É vítima.  Mas o problema está, sim, no crescimento descontrolado da folha e dos gastos com aposentados.  Escondendo esse fato, lideranças políticas e sindicais enganam muita gente que não percebe o outro fato. Se não for contido o crescimento daquelas despesas, vai faltar dinheiro para pagar funcionários e aposentados. [um detalhe que não pode, nem deve, ser esquecido: os aposentados cumpriram com todas as obrigações para fazer jus as aposentadorias que recebem = cumpriram a parte deles.
Qualquer mudança na legislação não pode retroagir e prejudicar aos que cumpriram tudo que foi exigido para se aposentarem.
Mudanças só podem ser aceitas se atingir (na integralidade) apenas os funcionários que ingressaram no Serviço Público após a entrada em vigor da nova legislação, sendo no mínimo aceitável que retroajam para alcançar os que entraram nos últimos 15 anos, neste caso devendo o  alcance ser limitado por regras de transição.]

Lideranças políticas e do funcionalismo dizem que há soluções simples, como cobrar impostos atrasados e cancelar isenções fiscais. Podemos discutir isso em outra coluna, mas por hoje basta recorrer ao senso comum. Se fosse simples assim, governadores já não teriam feito? Por que enfrentariam tanta confusão se o dinheiro estivesse à mão? [sempre é mais fácil impor um confisco ao 'servidor público' - afinal, basta apenas não pagar.
Já ser ressarcido das benesses concedidas - tipo tolerância com impostos atrasados e renúncia fiscal é mais complicado.
F ... o servidor é bem mais fácil.]

Quando um governo entra no déficit e esgota sua capacidade de tomar impostos e empréstimos, o ajuste será feito. Ou civilizadamente — por exemplo, cobrando mais dos que ganham mais ou na selvageria, com o governo deixando de pagar servidores e fornecedores, exceto as minorias poderosas e que ganham mais. [sabiamente o Sardenberg reconhece que as minorias mais poderosas de servidores não serão atingidas pelo não pagamento.
Os que váo receber pagamentos em parcelas a perder de vista serão sempre os que ganham menos, os mais fracos.]

Rodrigo Maia pode ter garantido sua reeleição, mas está cavando buracos. A Câmara já sofre o desgaste da crise e da corrupção. Tentar barrar as reformas é o mesmo que tentar barrar a Lava-Jato. Não vai dar certo. Vai piorar para eles.

Fonte: Carlos Alberto Sardenberg, jornalista