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sábado, 16 de outubro de 2021

TERRORISMO CONSENTIDO - Gilberto Simões Pires

TERRORISMO ESCANCARADO
Ontem cedo, em Brasília, por volta das 7 horas da manhã, o escritório que abriga as sedes da APROSOJA BR (Associação dos Produtores de Soja do Brasil), ABRAMILHO (Associação Brasileira dos Produtores de Milho), ABRASS (Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja) foi alvo de ATOS DA MAIS PURA SELVAGERIA.

MOVIMENTO CRIMINOSO
Os TERRORISTAS confessos, como informa o site Tempo & Dinheiro, são todos integrantes do Movimento Via Campesina Brasil. Pelo Twitter, logo após o VANDALISMO, uma militante do movimento criminoso postou uma mensagem na qual afirma que - esta ação faz parte da Jornada Nacional da Soberania Alimentar que denuncia o Agronegócio do país e que se trata de uma “uma bela demonstração de como devemos tratar o Agronegócio.

VIA CAMPESINA
Para quem não sabe, a organização TERRORISTA/COMUNISTA - Via Campesina- nasceu em 1992, quando várias lideranças camponesas (?) dos continentes americano e europeu que participavam em Manágua do II Congresso da Unión Nacional de Agricultores y Ganaderos (UNAG), da Nicarágua, propuseram a criação de uma articulação mundial de camponeses. A partir daí se transformou num movimento internacional que coordena organizações camponesas de pequenos e médios agricultores, trabalhadores agrícolas, mulheres camponesas e comunidades indígenas da Ásia, África, América e Europa. [pelos tipos que formam o tal movimento  tem alguns que se destacam pela aversão ao trabalho.]

PROPÓSITO EXPLÍCITO
Pois, quem acompanha os passos do MOVIMENTO TERRORISTA já percebeu que o verdadeiro e/ou único propósito do Via Campesina é VANDALIZAR, DESTRUIR E ATERRORIZAR aqueles que se dedicam -de sol a sol- a produzir os mais variados tipos de alimentos no nosso imenso Brasil. Mais: justamente aquele SETOR, cuja magnífica escala de produção tem peso substancial na formação do PIB do país.

TIPO DE GENTE
Em nenhum momento, o Via Campesina, o MST e qualquer outro movimento formado por comunistas assumidos, se propõem a fazer manifestações contra aqueles que NADA PRODUZEM. Pior, além de NÃO PRODUZIREM COISA ALGUMA ainda se APROPRIAM de boa parte daquilo que a iniciativa privada produz. Isto é o suficiente para que todos entendam com que tipo de gente estamos lidando. Quem ousa produzir, como bem mostra a atitude do movimento nesta manhã, é ALVO DE ATOS DO MAIS PURO TERRORISMO.

Ponto Crítico - Gilberto Simões Pires

sábado, 11 de maio de 2019

Na bala, no tiro, na marra - armas acima de tudo

Os reflexos do "libera-geral" do porte de armas para as mais diversas categorias profissionais

Governo Bolsonaro promove mais um retrocesso com a assinatura de um decreto que facilita a posse e o porte de armas no País. O que vale agora é a lei do mais forte

[para 'calar a boca' dos defensores do desarmamento ressaltamos que nos EUA - pais referência  na liberalidade na posse e porte de armas de fogo - morrem mais pessoas vítimas de arma de fogo do que no Brasil.

Se o número de mortos por armas de fogo, fosse proporcional ao número de armas em circulação, em poder do cidadão, tal número nos Estados Unidos seria várias vezes superior aos do Brasil.

Preferimos não citar estatísticas e deixar por conta do próprio leitor que em rápida pesquisa no Google constatará que morrem no Brasil, vitimas de armas de fogo,  mais pessoas do que nos Estados Unidos. PESQUISEM, COMPROVEM O QUE AFIRMAMOS. 

Houve algumas 'caneladas' no decreto, que tornam alguns pontos do decreto passíveis de inconstitucionalidade,  mas, tudo de fácil correção.  Nada que impeça que as pessoas de BEM possam se defender.]

Um país armado onde tudo se resolve na bala. Parece ser esse o projeto de sociedade do presidente Jair Bolsonaro. Seu pleno alinhamento com a chamada bancada da bala no Congresso Nacional e a clara postura pessoal belicista, estão visíveis no ato de assinatura do decreto que flexibiliza a posse e o porte de arma de fogo e o acesso a munições no Brasil, assinado na última terça-feira 7. O decreto, uma promessa de campanha, permite, por exemplo, a aquisição de 1000 balas por ano — anteriormente esse limite era de 50. Também muda o conceito para o uso em residência e amplia o rol de artefatos comercializados. Agora a posse vai abranger todo entorno do imóvel, seja no meio rural ou urbano, e os cidadãos vão poder comprar armas de uso restrito das Forças Armadas. O texto permite que as pessoas carreguem nas ruas seus revólveres e pistolas prontas para utilização. Portanto, o ato do disparo passa a ser permitido em qualquer ocasião, só depende de violenta emoção, surpresa e do acaso.


A trágica norma é abrangente e permite que várias categorias profissionais possam ter o porte. Moradores de áreas rurais, políticos, jornalistas que fazem cobertura policial, advogados, caminhoneiros, colecionadores de arma, caçadores e os agentes de trânsito agora podem se defender da ação de um “cidadão do mal”. Na afirmação do presidente da República, “não é um projeto de segurança pública. É, no nosso entendimento, algo mais importante: um direito individual, daquele que, por ventura, queira ter uma arma”. Segundo estimativa do Instituto Sou da Paz, as novas regras permitirão que cerca de 19 milhões de brasileiros tenham porte ou posse de armas. A decisão de Bolsonaro joga no lixo o Estatuto do Desarmamento. [o tal 'estatuto' deveria ter sido jogado não só no lixo, quanto no esgoto e mesmo no cesto de papel higiênico usado - tanto o próprio instrumento quanto os que o aprovaram.
A grande verdade é que o mentor original do famigerado estatuto foi, e continua sendo, o Foro de São Paulo e seu objetivo era o de desarmar os cidadãos de BEM, deixando com armas a polícia - que pretendia cooptar,  com o seu projeto de poder, felizmente fracassado, derrotado por Jair Bolsonaro (sem  necessidade da intervenção do aiatolá de Virginia) - 
 a bandidagem não institucionalizada e as quadrilhas, gangs ou milícias no estilo MST, MTST, Via Campesina e outros do mesmo naipe, para garantir que o Brasil seria em breve uma Venezuela.] Como é de se esperar, instituições como o Fórum Brasileiro de Segurança Pública se manifestaram contrariamente ao decreto. “Vemos com bastante preocupação a possibilidade de facilitar o acesso a armas de fogo. O governo federal não deveria apostar em receitas comprovadamente equivocadas”, diz em nota. Existe outro aspecto deletério no decreto. 

Crianças e adolescentes com uma simples autorização assinada por apenas um dos responsáveis legais vão poder portar e praticar o chamado tiro esportivo, em escolas ou clubes. “As mudanças nos critérios, como a falta de autorização judicial e de atestado psicológico para adolescentes, vão ocasionar tragédias do tipo que aconteceu na escola de Suzano”, prevê o advogado Ariel de Castro Alves, especialista em Direitos Humanos e Segurança Pública. Bolsonaro, ao assinar o decreto, também se posiciona contra a opinião pública. Pesquisa realizada pelo Datafolha, em abril, mostrou que 64% dos entrevistados afirmaram que possuir uma arma de fogo não deve ser um direito. 



Para Felipe Angeli, do Instituto Sou da Paz, o presidente teve uma atitude não democrática. “Bolsonaro atropelou o Congresso Nacional. Não é competência do executivo fazer essa discussão. No Estado Democrático de Direito isso é incompatível”, disse. Mesmo já estando publicado no Diário Oficial da União, o decreto pode sofrer mudanças no Supremo Tribunal Federal (STF) e pelo Poder Legislativo. “O artigo 6° do Estatuto do Desarmamento prevê uma proibição do porte de forma indiscriminada em todo o território nacional”, diz. “Ou seja, esse decreto é inconstitucional”. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia pediu à consultoria legislativa um estudo sobre a constitucionalidade do decreto a fim de verificar se ele não avança nas prerrogativas do Poder Legislativo.


A Taurus, empresa que monopoliza o comercio de armamento no Brasil, vai se beneficiar a curto e médio prazo. No dia seguinte à assinatura do decreto, suas ações na Bolsa registraram alta de 20%. Segundo o professor de Relações Exteriores da FAAP, Davi Magalhães, essa promulgação vai mudar o comércio de armamento. “Vai favorecer empresas de armas nacionais no inicio, mas abrirá o mercado para empresas estrangeiras. Além disso, a ala mais conservadora da sociedade brasileira vai reforçar o apoio ao governo”, diz. Com seu decreto, Bolsonaro garante, de forma subjetiva, estar beneficiando o “cidadão de bem”, mas o que está clara é a opção pela violência e pela barbárie.

IstoÉ OnLine




quarta-feira, 4 de julho de 2018

Movimentos ligados ao PT planejam greve de fome por liberdade de Lula

Segundo o jornal, ideia é protestar com acampamento em Brasília como forma de pressionar Supremo a rever decisões sobre ex-presidente


Depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) partiu para o recesso judiciário do meio do ano sem nenhuma decisão que possibilite a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), militantes de movimentos sociais ligados ao PT cogitam, com o apoio do partido, iniciar uma greve de fome para pressionar a Justiça, segundo a coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo.

A greve, prevista para o final deste mês, quando o Supremo retomará suas atividades, é articulada pela Via Campesina, organização que agrega entidades ligadas ao campo, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O plano é que o protesto inclua também um acampamento em Brasília, informa a coluna.  Em mensagem lida nesta terça-feira, 3, pela presidente nacional do PT, a senadora Gleisi Hoffmann (PR), o ex-presidente Lula admitiu a gravidade da situação jurídica em que se encontra e a baixa probabilidade de mudanças nas próximas semanas, “exigindo respeito” da Corte. O petista disse estar em uma “dramática e cruel dúvida entre continuar acreditando que possa haver Justiça e a recusa de participar de uma farsa”.

Na Justiça, Lula tem duas esperanças, mas que aparecem ou distantes, como a revisão da condenação em segunda instância, ou muito remotas, como a sua própria liberdade. Tudo indica que o STF deve julgar e rever as prisões em segunda instância até o final do ano, mas só depois de setembro, quando Cármen Lúcia dará lugar a Dias Toffoli na presidência da Corte, há poucos dias do primeiro turno das eleições.

Agora, no caso específico do ex-presidente, seu recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) está nas fases mais iniciais de tramitação, enquanto o pedido para ser julgado pela Segunda Turma do STF com maioria contrária às execuções provisórias – sofreu um duro baque com a rejeição de uma decisão liminar pelo relator, o ministro Alexandre de Moraes. O plenário só vai analisar o tema quando Moraes decidir liberá-lo para julgamento, o que não tem data para acontecer.

Veja
 

terça-feira, 26 de julho de 2016

A mentira é oxigênio do comunismo



Na última quarta-feira (20/7), reuniu-se no Rio de Janeiro um grupo de juristas escolhidos a dedo para compor certo "Tribunal Internacional pela Democracia no Brasil". O nome da inaudita corte confessa um perfeito enquadramento: trata-se de promover a defesa da democracia "no Brasil". Venezuela, Cuba e outros são situações especiais. Se observarmos bem a imagem veremos uma bandeirinha da Venezuela sobre a mesa dos trabalhos... A decisão final afirma que o processo jurídico e político em curso no Brasil "viola a Constituição brasileira, a Convenção Americana de Direitos Humanos e o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, constituindo um verdadeiro golpe de Estado”.

O evento, que transcorreu no Teatro Oi Casa Grande, no Rio de Janeiro, foi uma promoção conjunta da Via Campesina Internacional, Frente Brasil Popular e Frente Brasil Juristas pela Democracia, com apoio de diversas organizações sociais, entre elas a CUT. O bicho, como se vê, tem couro de jacaré, rabo de jacaré, anda como jacaré e não vai para o céu porque tem boca grande e só fala mentiras. Mas as mentiras, bem sabemos, adquirem consistência pela repetição. Mais ainda se proferidas por supostas autoridades. 

Ninguém prestaria atenção numa mentira da Via Campesina, nem de certos juristas brasileiros que são conhecidos porta-estandartes nos desfiles da Unidos pela Estrela. No entanto, um grupo de pessoas com nomes estranhos e estrangeiros, como as senhoras Azadeh N. Shahshahani, Almudema Barnabeu e Lawrence Cohen, chama atenção. Esse processo está muito bem descrito e fartamente exemplificado no livro Disinformation, do general dissidente Ion Mihai Pacepa. Os russos da KGB, hoje FSB, eram mestres nesses estratagemas.

O site Brasil 247, entre outros, abriu manchete: "Tribunal Internacional conclui que impeachment de Dilma é golpe de Estado". Tribunal Internacional com qual legitimidade, caras-pálidas? Quem proporcionou a essa trupe homogênea autoridade superior à Constituição do Brasil, às duas casas do Congresso Nacional e ao longo e ponderado rito em curso, que já leva meses, conforme definido e acompanhado pelo Supremo Tribunal Federal?

Quanta razão tinha o grande escritor russo Alexander Soljenitzin, Nobel de literatura e autor do Arquipélago Gulag: "O pior do comunismo não é a opressão, mas a mentira"!

http://puggina.org


segunda-feira, 28 de março de 2016

Lei Antiterrorismo

Segurança de Estado

Os países europeus reagiram não só com previsíveis condenações aos atentados de semana passada em Bruxelas, nos quais morreram três dezenas de pessoas, mas também com ações, algumas anunciadas, outras já em curso, que sugerem o endurecimento das normas de proteção de suas fronteiras contra o terrorismo. A capital belga, embora pareça ser um celeiro de terroristas, até aqui não havia entrado na rota dos grande ataques a chamados “alvos brandos” (instalações não militares), mas agora junta-se a uma lista de cidades que vivenciaram a insanidade das bombas que produzem tragédias em larga escala. O horror belga consolida uma certeza: não há lugar no mundo que se possa considerar livre desse tipo de ação.

É ingênuo, portanto, o discurso de certos setores da sociedade brasileira, em especial aqueles identificados com o pensamento na linha do PT e similares, de que o Brasil não precisa se resguardar, pela via de uma legislação específica, contra ameaças terroristas. [o PT é favorável ao terrorismo e já o pratica - embora de forma dissimulada através das suas filiais criminosas (não podemos esquecer que o PT é uma organização criminosa e um dos idiotas que o lideram teve a ousadia  - ainda impune - de ameaçar convocar um bando de facínoras - que ele chama de 'exército de stédile' - para impor os interesses escusos daquele partido/quadrilha) quando invade propriedades alheias, centros de pesquisa, sendo destaque de tais quadrilhas o famigerado 'movimento social terrorista - mst', a Via Campesina, o tal de MTST e outros.
Assim, não é surpresa que o PT defenda o terrorismo e queira liberdade total para a ação criminosa dos movimentos sociais.
E para fechar o assunto: a ainda presidente da República foi terrorista tendo integrando não apenas uma organização de passeatas e sim três organizações terroristas, extremamente violentas, todas assassinaram, covardemente - característica sempre presente em qualquer ação terrorista - vários inocentes.
Felizmente existem alguns petistas, não muitos, que são contra o terrorismo, contra o assalto feito por aquele partido aos cofres públicos - este número diminui a cada dia, o que causa regozijo, já que a redução se deve ao fato dos que abominam os atos criminosos praticados pelo PT estão deixando aquela quadrilha.
Não podemos esquecer que o atual presidente do PT classificou, em verdadeiro ato de apologia ao crime, de 'atividade partidária' a ação de um petista quando assalta os cofres públicos e repassa a maior parte do produto do roubo para aquele partido.] O argumento de que o Código Penal do país já tipifica crimes contra a segurança pública não se sustenta diante de uma particularidade: o terrorismo é uma outra instância da violência, e em grande escala, seja contra o Estado ou tenha por alvo a sociedade civil. 

De fato, o Brasil desenvolveu, com a redemocratização, instituições sólidas que, dentro dos pressupostos legais do Estado Democrático de Direito, têm dado conta de demandas decorrentes, por exemplo, de ações do chamado movimento social. Militantes presos em protestos por abusos contra a lei podem ser detidos e processados (ou não) dentro da legislação ordinária, sem que, para isso, seja necessário criar mecanismos de exceção. Casos como esses estão bem contemplados no Código Penal.

A Lei Antiterrorismo em bom momento sancionada pela presidente Dilma Rousseff atende a dois outros aspectos, importantes, de um mundo assustado pelo terrorismo sem fronteiras. Primeiro, porque dota o país de um arcabouço legal contra ameaças que vão além da criminalidade escondida em ações ditas políticas. Insidioso, o terrorismo decorre de ações planejadas em larga escala, não previsíveis, o que implica dar ao Estado poderes especiais para se defender. Segundo, porque a realização das Olimpíadas no Rio exige que o país adote protocolos rígidos, alinhados com códigos internacionais de defesa, para assegurar a segurança da população, atletas e autoridades durante as competições. A Copa de 2014 foi um bom teste, mas os Jogos deste ano, por serem um evento mais grandioso, reclamam prevenção muito maior. 

A sanção da lei deu-se por bom senso do governo, mesmo sob pressão contrária de sua base. Não há lógica nessa opção pela negligência com a segurança do país, salvo se “movimentos sociais” queiram se resguardar do alcance da lei por futuras práticas de ações violentas ou de disseminação de pânico em larga escala.


Fonte: Editorial -  Globo

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

A VEIA REVOLUCIONÁRIA DO MST



Em janeiro de 1984, em um Encontro Nacional realizado em Cascavel, Paraná, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra foi formalmente constituído com base em uma série de princípios. Alguns merecem ser recordados:
- lutar por uma sociedade sem explorados e exploradores;
- acabar com o capitalismo, implantando em seu lugar uma sociedade justa e solidária;

- ser um movimento de massa, autônomo das centrais sindicais e dos partidos;
- articular-se com os trabalhadores das cidades e com os camponeses dos demais países da América Latina;
- desenvolver formas massivas de pressão, articuladas com outras formas de luta;
- fazer com que o acesso à terra seja obtido por meio de pressão e de luta;
- formar quadros, em todos os níveis, para garantir a resistência de massa nas terras conquistadas.

Com base nesses princípios, que vêm sendo observados durante estes 31 anos, hoje não é mais segredo para ninguém que o objetivo estratégico do MST é a transformação e ultrapassagem da sociedade capitalista. Para isso, vem impondo como objetivos táticos a invasão e ocupação de terras em todos os Estados, a organização do modo socialista de produção nas terras conquistadas, a educação socialista dos militantes assentados, e a ininterrupta formação de quadros nos moldes marxistas-leninistas. 

Para essa tarefa o MST possui um número não conhecido de militantes profissionalizados. Isto é, militantes que recebem salário, embora não trabalhem na terra e nem peguem na enxada. Militantes que sobrevivem de uma profissão que se supunha extinta após o furacão que desmantelou o socialismo real: a agitação social.
Atento ao fato – a exemplo dos zapatistas – de que na chamada guerra pós-moderna a informação é a mais eficiente das armas, o MST navega na Internet com a home-page www.mst.org.br. Em agosto de 2000, em Brasília, o MST realizou seu 4º Congresso, que contou com a presença de 10.538 sem terra, sendo 107 estrangeiros procedentes de 25 países, representando 45 organizações.

As conclusões desse Congresso foram inequívocas quanto ao objetivo de dar alento a uma conflagração rural. Um dos membros da Coordenação Nacional do MST, Jaime Amorim, liderança dos sem terra em Pernambuco, afirmou que “é necessário transformar cada sem terra, cada sem teto, num soldado da revolução”. 

O MST é um movimento clandestinopois não tem personalidade jurídica  -destinado à tomada do Poder, sendo a reforma agrária apenas um meio de negociar posições. Nesse sentido, o líder João Pedro Stedile foi claro: “Agora percebemos que o modelo também sufoca, porque com a terra apenas se come, mas não se avança. Nossa ação, daqui em diante, será unirmo-nos com outros movimentos” (Jornal do Brasil, 21 de maio de 2000). 

Gilmar Mauro, outro dirigente, questionado sobre se o MST havia se convertido em uma guerrilha, respondeu: “Estimulamos as lutas de massas. A decisão de ser guerrilha ou não está no horizonte próximo. De nada adianta ter dez mil fuzis se a massa não está organizada” (Jornal do Brasil, 14 de agosto de 2000).  Anteriormente a essa declaração de que “as massas não estão organizadas” foi realizado um Encontro, em 1997 em Itaici, São Paulo, com a participação de gente do campo, religiosos, leigos, filiados ou não a partidos políticos, ocasião em que foi constituída uma entidade denominada Consulta Popular. 

O Consulta Popular é uma rede nacional que pretende ser um espaço onde se desenvolvam três tipos de iniciativas: a formação política de militantes, a organização de lutas populares, e a formulação de um novo projeto para o Brasil.  Essa organização produz regularmente vídeos e cartilhas sobre o desemprego, dívida externa, reforma agrária, trabalho de base, análise da situação brasileira, etc. Também patrocina debates, seminários cursos e jornadas de lutas. A chamada Marcha Popular pelo Brasil, realizada em outubro de 1999, que levou cerca de mil sem-terra do Rio de Janeiro a Brasília, foi organizada pelo Consulta Popular.   

O Consulta Popular dispõe de uma Coordenação Nacional, em sua grande maioria composta por intelectuais, cuja Secretaria funciona em São Paulo, e Coordenações em diversos Estados. De uma forma geral, seus militantes são também militantes de diversas outras organizações, que muitos insistem em denominar de “movimentos sociais”, como o MST, as pastorais sociais da CNBB, o Movimento dos Pequenos Agricultores, a Central de Movimentos Populares, a Articulação Nacional de Mulheres Trabalhadoras Rurais, além de sindicalistas, estudantes e intelectuais. João Pedro Stedile, a liderança mais visível do MST, integra a Coordenação Nacional do Consulta Popular. 

Pode ser dito, com convicção, que o Consulta Popular é o braço político do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra. Além disso – o que é grave -, o MST integra e é coordenado por um movimento internacional denominado Via Campesina, sediado em Honduras. No site da Via Campesina, na Internet, lê-se: “A Via Campesina é um movimento internacional que coordena organizações camponesas de médios e pequenos agricultores, de trabalhadores agrícolas, mulheres e comunidades indígenas da Ásia, África, América e Europa”. 

Ou seja, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, “coordenado” pela Via Campesina, executa as políticas e táticas formuladas porum movimento internacional”.  Lê-se ainda no site da Via Campesina que o seu escritório para a América do Sul funciona no mesmo endereço do MST e da revista “Sem Terra”: Alameda Barão de Limeira 1232, São Paulo, Brasil. Egídio Brunetto, que integra a Coordenação Nacional do MST, integra também a Comissão Coordenadora Internacional da Via Campesina. 

João Pedro Stedile, em uma recente entrevista, disse que “O MST tem uma vocação internacionalista (...). A Via Campesina é uma articulação internacional dos movimentos camponeses de todo o mundo. Ela cresce a cada dia e hoje já temos organizações de 87 países, em todos os continentes (...). Em uma frase, a Via Campesina representa a união e unidade internacionalista para enfrentarmos juntos a sanha do capital internacional (...). E pode escrever aí: no final da história vamos vencer” (revista PUCViva, julho de 2003). 

Em maio de 2000 a Via Campesina e o MST patrocinaram em Sidrolândia, Mato Grosso do Sul, a realização do “Curso de Capacitação de Militantes de Base do Cone Sul”, para ativistas do Brasil, Bolívia, México, Cuba, Nicarágua e Honduras. O tema central do curso foi proporcionar conhecimentos sobre o “modus operandi” do MST. Um dos trabalhos apresentados no curso assinala que “a ação militar sem orientação e controle político é como uma árvore sem raízes. É necessário articular a resistência com a sociedade local, nacional e internacional, para que se consigam vitórias econômicas e políticas”.
 
Se isso não fosse o bastante, a imprensa noticiou, em 24 de julho de 2003, que a Via Campesina iniciou, nesse mês de julho de 2003, a instalação de quatro grandes acampamentos no Rio Grande do Sul, “com o propósito de servir de apoio à marcha dos sem terra que se dirige a São Gabriel”. E mais: que o organizador desses acampamentos é um membro da Coordenação Estadual da Via Campesina, o que significa que a Via Campesina está organizada no Brasil, fato que atenta contra a Soberania Nacional! Observe-se que as pessoas que defendem as atividades do MST e da Via Campesina no Brasil são as mesmas que reclamam indignadas e participam de manifestações contra a “intromissão do capital estrangeiro, dos organismos internacionais e dos EUA em nosso país, ferindo a Soberania Nacional”. 

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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

O Governo Dilma e a síndrome de Estocolmo



O petismo busca salvação no andar mais elevado dos poderes de Estado, reunindo homens  da estirpe de Lula, Sarney, Renan, Jucá, Barbalho. Janta com ministros do STF.
Há alguns meses, uma dupla de vagabundos me encostou uma pistola na barriga e exigiu a chave do carro. Ainda sob o impacto do acontecido, fomos, minha mulher e eu, à delegacia mais próxima relatar a ocorrência. Era o que se impunha fazer naquele momento e esperávamos, ademais, que a notificação urgente possibilitasse - quem sabe? - recuperar o que nos haviam roubado. Mas isso não aconteceu.

Estou convicto de que tivemos um comportamento normal. É o que se faz em tais circunstâncias. Reage-se indo à polícia. Espera-se que os criminosos sejam apanhados. Exige-se que as quadrilhas sejam trancafiadas.

Diante do que acabo de descrever, impõem-se inquietante questão: por que, diabos, quando na condição de cidadãos que veem o país ir à gaita, tantos se recusam a admitir que estão sendo roubados? Por que, após serem ludibriados com mentiras, muitos se mantêm defendendo os mentirosos?
 
Que síndrome de Estocolmo (1) social e economicamente sinistra é essa que ainda sai às ruas, assina colunas de jornais, esgrima comentários no rádio e na tevê e se entrincheira nas redes sociais para defender o governo? Agem como vítimas que, após o dano sofrido, saem conversando amavelmente, abraçadas com quem as prejudicou - "Bye, bye, voltem sempre!".
 
Recebi, ontem um levantamento segundo o qual, somando-se os filiados ao Partido dos Trabalhadores com os militantes do MST, Via Campesina, MTST, UNE e ONGs financiadas pelo governo federal, acrescidos dos blogueiros, MAVs pagos pelo partido e titulares de cargos de confiança, chega-se a umas 15 milhões de pessoas, ou seja a 7% do eleitorado. E esse seria, portanto, o piso da aprovação ao governo.

No entanto, os números parecem um pouco inflados. Há gente que não se enquadra em qualquer dessas categorias e se conta entre os tais 7%. Quando milhões saem às ruas em centenas de cidades do país, expressando a natural indignação de quem se percebe roubado, ludibriado e vítima de estelionato eleitoral, os protetores do governo tratam de desqualificar suas admiráveis manifestações. Afirmam que são mobilizações exclusivas da classe média, como se um governo que fez mais da metade dos votos e em poucos meses cai para 7% de aprovação, não tivesse perdido apoio de todas as classes sociais.

Nestes dias, o petismo busca salvação no andar mais elevado dos poderes de Estado, reunindo homens  da estirpe de Lula, Sarney, Renan, Jucá, Barbalho. Janta com ministros do STF! Encontra-se secreta e casualmente com Lewandowski na cidade do Porto. Usa e abusa dos nossos recursos, aumentando os gastos com a publicidade oficial para domar a mídia e distribuindo favores aos currais eleitorais do Norte e do Nordeste.

E tem buscado, inutilmente, arregimentar apoios, também, no andar térreo, convocando os "exércitos" de Stédile (MST) e de Vagner Freitas (CUT). Que fiasco! Para cada cem manifestantes do dia 16, o governo conseguiu, no dia 20, transportar e colocar nas ruas uns 4 ou 5 gatos pingados, que se moviam em visível constrangimento e com a animação de velório de monge budista. Não é humano, não é natural, não é normal, aplaudir corrupção, inflação, desemprego, carestia, recessão e incompetência

Quando isso acontece, ou há interesses em jogo, ou é síndrome de Estocolmo.
(1) Essa síndrome designa o vínculo emocional com os sequestradores, desenvolvida pelos sequestrados durante um roubo a banco na capital da Suécia em 1973.