Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador sociedade secreta. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador sociedade secreta. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Eleições 2022: O que é a maçonaria e qual sua relação com a política? O Estado de S. Paulo

Vídeo de Bolsonaro em templo maçom traz associação aos holofotes novamente; a maçonaria se define como instituição religiosa - não como religião - e declara não  ser uma ‘sociedade secreta’, mas afirma ter segredos [Bolsonaro não participou de um ritual maçônico; participou, assim pode ser considerado, de um evento social, não ritualístico, um rito profano.Ops ... antes que considerem ser o termo profano indicativo da ocorrência de atos de profanação, significa apenas que pode ser assistido por não iniciados. Com certeza a maçonaria não é uma religião.]

Os “mistérios” e “segredos” da maçonaria costumam intrigar e tomar as manchetes de jornais ou estamparem posts virais. A campanha do 2º turno das eleições já começou com ataques mentirosos vinculados a religiões. Entre eles está a associação do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) à “sociedade secreta”. Mas, afinal, o que é a maçonaria e qual sua relação com a política?

A maçonaria é uma instituição “essencialmente filosófica, filantrópica, educativa e progressista”, segundo o Grande Oriente do Brasil (GOP), que se define como a “mais antiga Potência Maçônica brasileira”. Ela tem como objetivo “a investigação da verdade, o exame da moral e a prática das virtudes”, além de “unir os homens entre si”.

Embora exija o reconhecimento da existência do “Grande Arquiteto do Universo”, não é considerada uma religião, mas, sim, uma associação religiosa. Inclusive, não é preciso renunciar de sua religião para ser maçom, conforme a GOP.

A Grande Loja Unida da Inglaterra explica que questões como quando, como, por que e onde a maçonaria surgiu seguem sendo “objeto de intensa especulação”. Segundo o corpo governante da maçonaria britânica, a versão amplamente aceita é de que teria raízes nas tradições dos pedreiros medievais. Inclusive, usa de analogias à construção para “ensinar os membros a levar uma vida produtiva que beneficie as comunidades em que vivem”.

O órgão britânico explica que a maçonaria se organiza em unidades menores, chamadas de Lojas, onde são realizadas reuniões. Conforme o portal britânico BBC, homens e mulheres são segregados em lojas distintas.

Maçonaria é uma sociedade secreta?
Não é incomum que postagens sobre maçonaria viralizem ou que o tema marque presença nas manchetes de jornal. Conforme o portal britânico BBC, o interesse tem raízes na antiguidade da sociedade, na tradicional discrição dela e também na relevância de alguns de seus membros, como Winston Churchill e o Príncipe Philip, por exemplo.

No entanto, as lideranças da maçonaria vêm reclamando da estigmatização dos membros há alguns anos. Em 2018, após matéria do jornal britânico The Guardian sobre supostas lojas secretas maçônicas para parlamentares e jornalistas, David Staples, executivo-chefe da Grande Loja Unida da Inglaterra, reclamou da “imerecida estigmatização” e se comprometeu a fazer uma série de sessões abertas para provar que a sociedade não é secreta.

“Fico feliz que vocês tenham questionamentos sobre quem somos e o que fazemos, mas por que não fazê-los a quem entende?”, escreveu, em nota.  Em seu site, a GOP destaca que a maçonaria não é uma sociedade secreta, pois “sua existência é amplamente conhecida” e “seus fins são amplamente difundidos em dicionários, enciclopédias, livros de história": O único segredo que existe e não se conhece senão por meio do ingresso na instituição, são os meios para se reconhecer os maçons entre si, em qualquer parte do mundo e o modo de interpretar seus símbolos e os ensinamentos neles contidos”.

Qual a relação com a política?
Após o resultado do primeiro turno, um vídeo de Bolsonaro discursando em um templo maçom viralizou. Na gravação, que parece ter sido feita antes da campanha eleitoral de 2018, ele fala sobre pautas de costumes e combate à corrupção.
 
Em 2019, conforme noticiou a Agência Senado, durante homenagem ao Dia do Maçom Brasileiro, no Congresso, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, destacou que a maçonaria atuou na construção de uma moderna sociedade política, que assegura a liberdade, privilegia o diálogo e se conduz pelo direito. “A maior homenagem que podemos fazer é resgatar a memória de sua luta pela liberdade, conhecimento e fraternidade. A contribuição do maçom à vida pública, política e social vem de longa data e distintas geografias”, afirmou.

No início de setembro deste ano, a Ordem Maçônica no Paraná (GOB-PR) divulgou um posicionamento reforçando que a maçonaria é apartidária. “Isso significa que nossa organização se mantém afastada das cores partidárias, das pessoalidades ou personificações. Estamos, porém, sempre próximos das questões políticas amplas, que são tão importantes e necessárias para a construção dessa Obra Social que falamos anteriormente”, escreveu a entidade, em nota.

“É nesse sentido que abrimos nossas portas para recebermos candidatos. Ouvimos suas propostas, interagimos, e agora deixamos que cada um, de forma livre, avalie e construa suas opiniões sobre elas”, completou.

 Política - O Estado de S. Paulo

terça-feira, 13 de setembro de 2022

O pior dos desvarios protagonizados pelo TSE até agora - J. R. Guzzo

Gazeta do Povo - VOZES

A justiça eleitoral brasileira se transformou num monstro.  
Deveria ser uma repartição pública que cuida da organização das eleições e garante a honestidade das apurações, unicamente isso – como em qualquer democracia séria do mundo. 
Aqui, por força da invasão da vida política por parte do STF, e da vassalagem que o judiciário impôs aos dois outros poderes, passou a mandar na eleição.  
É uma deformação - os brasileiros foram expulsos do processo eleitoral. 
 
Ato em Brasília no 7 de setembro| Foto: TV Brasil

Quem decide tudo, hoje, são o TSE, os 27 TREs e o resto do brontossauro burocrático que passou a dar ordens aos partidos, aos candidatos e aos eleitores. 
De desvario em desvario, transformaram a campanha eleitoral de 2022 numa eleição de ditadura. 
Seu golpe mais recente foi proibir que o presidente da República mostre em seu programa de televisão as imagens das manifestações-gigante do dia Sete de Setembro em que foram comemorados os 200 anos de independência do Brasil – e nas quais possivelmente mais de 1 milhão de pessoas, em todo o país, foram às ruas prestar apoio à sua candidatura à reeleição.
 
É a pior agressão imposta até agora pelo TSE à liberdade, à igualdade e à limpeza das eleições de outubro; não há sinais de que seja a última. 
Os novos comissários-gerais da ordem política brasileira, simplesmente, decidiram que o presidente não tem o direito de mostrar, nos programas do horário político, os vídeos de manifestações públicas feitas em seu próprio favor em atenção, mais uma vez, às exigências feitas pelo candidato adversário.[amplamente divulgadas as imagens do candidato e4x-presidiário dando tapinhas no rosto do ministro, que atendendo seu pedido, proibiu a divulgação das imagens do POVO APLAUDINDO O NOSSO PRESIDENTE.]  A alegação é demente: a população foi para a praça pública festejar a independência do Brasil, e as imagens de sua maciça presença nas ruas não podem ser usadas para se fazer “propaganda eleitoral”. 
 Mas as pessoas que saíram de casa no Sete de Setembro, com bandeiras do Brasil e vestidas de verde-amarelo, foram às comemorações com a expressa e óbvia intenção de dizer que vão votar em Jair Bolsonaro para um novo mandato.  
Como, agora, proibir que se mostre isso - algo perfeitamente legal e já visto por milhões de pessoas?  
É direito constitucional dos cidadãos brasileiros votarem em quem quiserem e expressarem publicamente a sua preferência – por que, então, o TSE proíbe a exibição de imagens que comprovam a existência de multidões dispostas a votar no presidente?

Mas as pessoas que saíram de casa no Sete de Setembro, com bandeiras do Brasil e vestidas de verde-amarelo, foram às comemorações com a expressa e óbvia intenção de dizer que vão votar em Jair Bolsonaro para um novo mandato

A mesma justiça eleitoral, no tempo do regime militar, não deixava os candidatos dizerem nada no programa político da televisão; só podiam mostrar um retratinho de si próprios, dentro dos exatos centímetros e milímetros fixados pelas autoridades, mais o seu número e partido, e fim de conversa. 
O povo não tinha nada de ficar sabendo o que o candidato tinha a dizer – como TSE de hoje acha que o povo não tem nada de ficar olhando para imagens que os comissários não gostam. No regime militar, ao menos, havia mais igualdade – o retratinho era igual para todo mundo. 
Hoje só o presidente é proibido de fazer isso e aquilo, e mais isso e mais aquilo; a cada cinco minutos os advogados do seu principal, ou único competidor, exigem que Bolsonaro se cale, enquanto ele próprio continua dizendo e mostrando tudo o que quer, com a plena aprovação do TSE. 
Neste último episódio, lembram os métodos da antiga ditadura comunista da Rússia, que mandava apagar todas as imagens que não aprovava – apagar fisicamente, raspando fotografias e filmes. Agora, estão apagando imagens que todo mundo já viu.

O ex-presidente Lula, num dos mais rancorosos insultos que já dirigiu à toda a população brasileira que não vota nele, disse que as manifestações do Sete de Setembro pareciam uma reunião da Ku Klux Klan, a sociedade secreta que se tornou símbolo mundial do racismo. O ministro Luís Roberto Barroso, por sua vez, disse que a presença do povo na rua serviria para se calcular quantos fascistas existem no Brasil; o apoio ao presidente, para ele, é um crime político.  

Das ofensas, agora, passa-se à pior das hipocrisias. Se tudo não passou de uma reunião racista de fascistas da KKK, porque toda a ânsia enraivecida, então, em proibir que esse fracasso da candidatura Bolsonaro apareça no programa eleitoral? 
Porque esconder algo que, segundo a candidatura Lula, deu errado para o adversário? 
Se deu errado, e é coisa do mal, a manifestação em seu favor teria de ser exibida ao máximo, não é mesmo? É claro que não se trata de nada disso. Lula, que não consegue juntar ninguém a seu favor para uma demonstração de massas, quer esconder o sucesso do presidente no Sete de Setembro – e o TSE, ao aceitar essa nova imposição, parece fazer mais um esforço para dar a impressão de que não vai agir com limpeza na eleição de outubro.
 
J. R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
 

sábado, 18 de junho de 2022

Cuidado com o Zeitgeist! - A Sociedade Secreta dos Pensamentos Politicamente Incorretos e Potencialmente Perigosos - Gazeta do Povo

Vozes - Paulo Polzonoff Jr.
 
Num dia qualquer , o parvo e faminto “O Que É Que Eu Tô Fazendo Aqui?” foi sequestrado e intimado a fazer parte de uma sociedade secreta. Num dia qualquer , o parvo e faminto “O Que É Que Eu Tô Fazendo Aqui?” foi sequestrado e intimado a fazer parte de uma sociedade secreta.Num dia qualquer , o parvo e faminto “O Que É Que Eu Tô Fazendo Aqui?” foi sequestrado e intimado a fazer parte de uma sociedade secreta.

Num dia qualquer , o parvo e faminto “O Que É Que Eu Tô Fazendo Aqui?” foi sequestrado e intimado a fazer parte de uma sociedade secreta.| Foto: Pixabay

Era um dia assim como hoje. “O Que É Que Eu Tô Fazendo Aqui?”, que de politicamente incorreto e potencialmente perigoso só tinha a cara e o jeito de andar, caminhava à toa pela Vie de las Sinapses, olhando as vitrines e se demorando para atravessar as ruas. Sempre ensimesmado e perdido, o coitado. De repente, um carro parou bruscamente ao lado dele. Do automóvel emergiram dois brutamontes. “O Que É Que Eu Tô Fazendo Aqui?” não teve tempo de fazer nada. Nem de dizer o próprio nome. Quando percebeu, já estava encapuzado e sendo colocado no porta-malas do veículo.

Hoje convencê-lo-ei a nunca, jamais, em hipótese alguma usar mesóclise


O destino era ali perto. Os brutamontes tiraram o capuz de “O Que É Que Eu Tô Fazendo Aqui?” e mandaram que ele agisse com naturalidade. “O Que É Que Eu Tô Fazendo Aqui?” riu e teve vontade de dizer que não sabia agir de outra maneira, mas achou melhor ficar quieto. Entraram os três no Elecubrations Tower, um edifício torto de cinco mil andares, com vista para a Amígdala e o Hipotálamo. Dizia a lenda que apenas o loucos habitavam aquele prédio, mas “O Que É Que Eu Tô Fazendo Aqui?” não conhecia a lenda. Elegantemente coagido por seus raptores, ele entrou no elevador.

Que abriu suas portas amplas, cada qual do tamanho de um nanocampo de futebol, para um corredor aparentemente infinito. Seguiram os três até onde se cruzam as paralelas. Lá esperavam por eles cinco pensamentos estranhos, vestindo trajes ridículos que combinavam moda inca e escandinava. Acho. De algum lugar, soaram trombetas ritualísticas. E até um gongo – ou fui só eu que ouvi? Os brutamontes se afastaram e “O Que É Que Eu Tô Fazendo Aqui?” ficou ali, esperando ansiosamente que alguma coisa acontecesse. Ou que lhe oferecessem ao menos um aperitivo.

Finalmente o mais velho dos pensamentos, “Toda Autoridade Pode Ser Questionada”, deu um passo à frente. As trombetas silenciaram. Com uma voz retumbante, ele pediu desculpas pela rispidez de seus capangas, mas aproveitou a ausência de “Todo Clichê É Uma Porcaria” para explicar que tempos como os que eles estavam vivendo exigiam medidas drásticas. E até um pouco estúpidas. “O Que É Que Eu Tô Fazendo Aqui?” não disse nada. “Toda Autoridade Pode Ser Questionada”, então, achou que era uma boa hora para se apresentar e apresentar os demais.

- Somos a Sociedade Secreta dos Pensamentos Politicamente Incorretos e Potencialmente Perigosos – explicou para um “O Que É Que Eu Tô Fazendo Aqui?” atento, ainda que faminto. Mas pode nos chamar de SS. É, é. Eu sei. Se preferir, chame de 2S4P1I. Nós nos reunimos aqui todas às quintas-feiras para jogar truco e falar bobagem. E também mantemos um abrigo onde os pensamentos mais politicamente incorretos (aqueles cabeludos mesmo) podem passar toda a vida sem incomodar ninguém.

“O Que É Que Eu Tô Fazendo Aqui?”
continuou em silêncio. Até que estava interessante a palestrinha. Foi quando atravessou correndo o salão um pensamento estranho: baixinho, peludo, gordinho e manco. E nu. Passou gritando um “aaaaaahhhhhh!” desesperado. Sem saber se podia rir daquilo, “O Que É Que Eu Tô Fazendo Aqui?” riu mesmo assim. Que se dane!

- Não ligue. Este é o “Tá Tudo Muito Confuso. Não Tô Entendendo Nada!”. Ele é chucro assim mesmo. Como eu falava antes de ser interrompido, somos uma sociedade secreta. Por isso nos vestimos assim, com essas capaz e esses balangandãs. E é por isso também que temos todos esses símbolos aqui atrás, ó. Ah, esqueci de apresentar meus colegas. E de me apresentar. Eu sou o “Toda Autoridade Pode Ser Questionada”. Virei Grão-Doutor depois que “Fumar É Bom” morreu de câncer. À minha esquerda tenho os Grão-Mestres “O STF Está Moralmente Corrompido” e “A Democracia Tem Defeitos” e os Grãos-Graduados “Urnas Eletrônicas Não São Confiáveis” e “O Poder Do Voto É Ilusório”.

- E eu? Não vai me apresentar, não? – perguntou “Ideologia de Gênero É Algo Diabólico”.

- Ah, sim, temos também o “Ideologia de Gênero É Algo Diabólico”. Isto é, enquanto o Departamento Jurídico permitir. - “Toda Autoridade Pode Ser Questionada” soltou um longo e melancólico suspiro. Tão longo que ele ainda está suspirando. Calma. Agora, sim, acabou o fôlego. Retomando: - E é justamente por isso que estamos recrutando pensamentos aleatórios em todos os neurônios possíveis desta cabecinha privilegiada. É que corremos um grande perigo. Estamos sendo exterminados um a um. E às vezes até dois a dois.

- E, desta vez, não é pelo Superego! – esclareceu “A Democracia Tem Defeitos”.

- Não é pelo Superego. Que Deus o tenha! É pelo... Pelo... Pelo... – “Toda Autoridade Pode Ser Questionada” parecia incapaz de mencionar o nome de seu algoz. – Pelo Zeitgeist & a Máfia dos Slogans.

- Zeitgeist é o “Espírito do Tempo” em alemão – explicou o pernóstico “Urnas Eletrônicas Não São Confiáveis”. – E a Máfia dos Slogans todo mundo conhece. Just Do It, Brasil Um País de Todos, Lute Contra a Extinção... Difícil quem nunca se deparou com um desses bandidos.

- E é contra eles que precisamos lutar. Ou pelo menos sobreviver. Nosso truco, nossas bobagens e nosso abrigo para pensamentos politicamente corretos correm perigo. E você, filho, tirou a sorte grande. Você talvez não saiba, mas é uma grande honra fazer parte da nossa sociedade secreta, que já teve filiais nas mentes dos grandes gênios da humanidade. Leonardo da Vinci, Newton, Shakespeare...

- E nas de alguns idiotas também – interveio “O Poder Do Voto É Ilusório”, sem mencionar nomes. E precisa?

Todo mundo riu. “O Que É Que Eu Tô Fazendo Aqui?”, mesmo sem entender a piada, riu também, na esperança de que depois de todo aquele palavrório lhe servissem ao menos um salaminho. As gostosas risadas foram interrompidas mais uma vez por “Tá Tudo Muito Confuso. Não Tô Entendendo Nada!” e seu espetáculo deprimente que unia nudez, banha e histeria.

- E então, filho. Você aceita o desafio? Oferecemos plano de saúde, plano odontológico e participação nos resultados. Dependendo, dá até para ver com o RH se descolam uma vaga no estacionamento para você. Ah, sim, e você também ganha essa roupinha linda aqui – disse “Toda Autoridade Pode Ser Questionada”. Antes que “O Que É Que Eu Tô Fazendo Aqui?” pudesse responder, porém, o Grão-Doutor perguntou. – Qual o seu nome, filho?

- “O Que É Que Eu Tô Fazendo Aqui?” – respondeu “O Que É Que Eu Tô Fazendo Aqui?”.

- Acabei de te explicar. Somos a Sociedade Secreta dos Pensamentos Politicamente Incorretos e Potencialmente Perigosos, a SSPPIPP, mas pode chamar de SS mesmo. A maldade está nos olhos de quem quiser interpretar isso errado. Não tô nem aí. Nós estamos sendo ameaçados. Zeitgeist. Slogans. Etc. Quer se juntar a nós?

- Quero – respondeu “O Que É Que Eu Tô Fazendo Aqui?” só para acabar de uma vez com aquilo e ainda sonhando com canapés e docinhos.

Os grãos-pensamentos se entreolharam. Naquele silêncio mancomunado, cada qual vislumbrava o dia em que, com a ajuda daquele pensamentozinho com cara de parvo ali, recuperariam o controle da mente privilegiada que habitavam.

- Ótimo. Vou mandar providenciar a carteirinha. Mas como é o seu nome, meu filho?

- “O Que É Que Eu Tô Fazendo Aqui?” – respondeu “O Que É Que Eu Tô Fazendo Aqui?”.

- Mas não é possível! Já expliquei duas vezes! Parece que não vai ser dessa vez que nossa sociedade terá um gênio novamente... Qual o seu nome, filho?

- “O Que É Que Eu Tô Fazendo Aqui?” – respondeu “O Que É Que Eu Tô Fazendo Aqui?”.

E ficaram nessa durante algumas horas. Até que a Máfia dos Slogans, liderada pela amazona “A Democracia Corre Perigo!”, invadiu a sala. Zeitgeist veio logo atrás, empunhando a assustadora Espada do Cala-Boca. Os pensamentos politicamente incorretos até tentaram sacar suas armas, mas Zeitgeist & Máfia dos Slogans foram mais rápidos e mataram todo mundo. Menos “O Que É Que Eu Tô Fazendo Aqui?”, que parecia invisível em sua parvoíce.

Enquanto tudo isso acontecia no Elucubrations Tower, não muito longe dali, no Café des Pensées , “Só Sei Que Nada Sei” e “Amai ao Próximo Como a Ti Mesmo”, alheios às ameaças que os cercavam, jogavam dominó.
Paulo Polzonoff Jr., colunista - Gazeta do Povo - VOZES
 

segunda-feira, 29 de junho de 2020

"A praga que a ditadura do Partido Comunista Chinês espalhou pelo mundo foi para eliminar pessoas idosas?" - Sérgio Alves de Oliveira


Não deve ser por mera “coincidência” que um dos pouquíssimos laboratórios do mundo especializados em “guerra biológica” situa-se  exatamente   em Whuan, República Popular da China, localidade onde “nasceu” o novo coronavirus (Covid-19), e dali se espalhou pelo mundo . Essa historinha que andam contando por aí que o maldito vírus tivesse se originado num “mercado” local, onde vendem cobras, ratos, morcegos e “otras cositas más”, certamente não passa de disfarce para enganar bobo.

Tenho para mim que acabaram colocando em prática  um  diabólico plano para  diminuir a população do mundo, que realmente cresceu numa estupenda progressão, passando de 2,5 bilhões de pessoas ,em 1950, para 7,9 bilhões no corrente ano de 2020, ou seja, após somente  70 anos, num extraordinário salto populacional. Essa informação jamais  foi divulgada ao público, mas sabe-se que o tema da redução da humanidade  já teria sido tratado, secretamente, sem qualquer registro, por algumas importantes organizações mundiais, dizem alguns, inclusive pelo “Grupo”(ou “Clube”) de Bilderberg”,uma sociedade secreta  composta pelas pessoas mais poderosas do mundo, que se reúne anualmente para traçar os destinos do mundo, e que teria “parido” do seu meio quase  TODOS os Presidentes dos Estados Unidos, a partir da segunda metade do Século 20.

Mas considerando que o mundo não dá um só passo  sem que grandes interesses econômicos entrem em jogo, em reforço à  tese  de que o Covid-19 tenha sido “construído” em laboratório para diminuir a humanidade, é evidente  que as vítimas “preferenciais” teriam que ser os idosos que já estavam aposentados, ou em vias de se aposentar, considerados, na “filosofia” pragmático-utilitarista, ou “mercenária”,que hoje domina o mundo, uns “inúteis ” para a economia, pouco ou nada produzindo, mais “consumindo”.  Por isso também não deve ser por mera “coincidência” que dos cerca de 9 milhões de infetados pelo Covid-19, e das 480 mil mortes, no mundo, a grande maioria dos óbitos seja da população de idosos que já ultrapassaram a idade de 60 anos.                                             
Valendo como referência o Estado de São Paulo ,por  exemplo, dos mortos por essa maldita doença,o exorbitante percentual de 73,1%  dos óbitos se refere a pessoas com mais de 60 anos de idade. Essa informação certamente vale para o mundo inteiro, em relação ao percentual de idosos com mais de 60 anos mortos, comparativamente   aos que ainda não chegaram a essa idade. Isso significa  que, de cada (quase) 4  mortes pelo novo coronavírus,(quase) 3 serão de idosos. E essas mortes abalarão a distribuição dos quadros das populações dos países por idade, diminuindo os idosos em relação aos não-idosos.
Tenho plena convicção que o impacto mundial pelo novo coronavirus tenha sido previamente  calculado, mediante  as informações dos laboratórios de guerra biológica,no caso, de Whuan,  “trabalhados” nos  computadores. Se “nós” fomos pegos de surpresa,certamente “eles”,não.  E também deve ter sido considerado que esse  vírus mataria muito mais os idosos do que os jovens, esses últimos  mais úteis aos interesses econômicos. Resumidamente:  “fabricaram” um vírus para matar velhos.

O certo é que muita gente, organizações, e até “países”, sairão beneficiados  com a tragédia mortal do novo coronavírus, que feriu tantos corações,algo porém  considerado absolutamente irrelevante aos grandes interesses econômicos que dominam os países e o mundo. A China, por exemplo, que tem 1,4  bilhões de habitantes, nem “estaria aí” se perdesse 100 ou 200 milhões da sua população mais “velha” ,em face do Covid-19. Certamente  o “resto” sairia “lucrando”,e  além disso  ganharia   mais espaço   geográfico para viver. Sem “apertos”. E se ela pensa isso em relação ao seu povo, seria de se esperar que pensasse outra coisa  relativamente  aos demais  povos do mundo?

A pergunta que eu gostaria que todos me ajudassem a responder é se houve, ou não, planejamento proposital dos efeitos do Covid-19 ;  se por trás de tudo teria havido interesse em diminuir a população “inútil”da China e do mundo e; finalmente,se houve interesse econômico envolvido no Covid-19 , dentro do objetivo declarado da China de dominar o mundo.

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo



quarta-feira, 10 de junho de 2020

Adesão da esquerda ao globalismo capitalista da nova ordem mundial - Sérgio Alves de Oliveira


Com quase certeza, Karl Marx deve estar dando cambalhotas dentro da sua tumba, em  vista do que a nova esquerda (nex left) fez com a ideia central da sua “obra prima”, DAS KAPITAL (O Capital).  

Enquanto o filósofo alemão, criador do socialismo científico, do “comunismo”, “demonizou” o capital num primeiro plano, que  segundo ele seria o grande  instrumento opressor   dos trabalhadores, os “esquerdistas”  do Século 21 passaram a “endeusá-lo”, formando um grande  exército para protegê-lo contra eventuais “invasores”. Em troca, o “das kapital” concederia à esquerda o privilégio de comandar a política e todas as organizações públicas dos países, com as divisões de competências bem demarcadas e recíproca proteção.

Nesse “acordo”, a parte que representa “o capital” trata-se da NOVA ORDEM MUNDIAL, uma espécie de sociedade secreta, que “evoluiu” a partir da  “Ordem dos Illuminati”, fundada,  em 1776, pelo bávaro Adam Weishaupt (1748-1830),e que defendia princípios muito parecidos com o socialismo, demonstrando hostilidade feroz com as religiões, notadamente o cristianismo.  Ademais,as lideranças da NOM têm sabedoria suficiente para perceberem que a população esquerdista mundial geralmente possui verdadeira aversão à atividade produtiva privada,seja como trabalhador, empreendedor ,ou empresário,preferindo sempre ficar sentada no “colo” do Estado, com alguma “boquinha”, seja como político, servidor público, agente político, ou mesmo “aspone”. Nesse projeto macabro e globalista, ficam as partes perfeitamente “acomodadas”. E quem paga toda essa “lambança” é unicamente a sociedade civil produtiva, que não integra a esquerda, nem a NOM,e que é a grande vítima desse acordo espúrio.

Weishaupt considerava a monarquia e a Igreja obstáculos ao livre pensamento, tendo sido leitor fiel dos iluministas franceses. Defendia a criação de uma nova sociedade (“Novos Ordo Seclorum”), que abandonaria todos os vínculos religiosos,inclusive cristãos. O paradoxal é que “antes” ele era um religioso jesuíta, tornando-se depois um amargo inimigo. A exemplo de “Lúcifer”,Weishaupt se posicionou como “opositor” a Deus e à tradição cristã. Primeiro considerando-se um “perfeccionista”, passou depois a chamar-se de “iluminado”,”portador da luz”.

Mas esse genial “maluco” tinha a seu lado pessoas importantes. Um  era o  filósofo  Goethe. Outro era Mayer Rothschild (1744-1812), o banqueiro  fundador de um dos maiores impérios econômicos do mundo, e que teria sido o “patrocinador” inicial dos “Illuminati”,segundo uns,ou mesmo o autor da ideia da “Ordem”. E essa teria sido a primeira aproximação entre a elite  econômica do mundo e os ideais socialistas.
O criador dos “Illuminati” defendia não só uma “nova ordem mundial”, mas também a abolição dos governos nacionais, do patriotismo, da vida familiar, da soberania nacional, da propriedade e das religiões. Seu ideal, sua “utopia”, ”coincidentemente ” deram presença no “Manifesto Comunista”, de Marx (1848). Aí já está a “Nova Ordem Mundial”.

Apesar da “Ordem dos Illuminati” ter sido formalmente extinta em 1787,seus propósitos se espalharam pelo mundo, especialmente na França, garantido alguns que tenham inspirado a “Revolução Francesa”(1789-1799),outros a própria Revolução Bolchevique e o próprio nazismo. Dizem alguns que todos os documentos originais da “Ordem dos Illuminati” teriam sido apreendidos pela Gestapo, nos anos 30.

Portanto a principal raiz da “Nova Ordem Mundial” está lá no Século 18.
Um dos “donos” da “Nova Ordem Mundial”, David Rockffeller afirmou: “ Estamos diante da oportunidade para uma transformação global. Tudo o que precisamos é a grande crise certa para as nações não só aceitarem a Nova Ordem Mundial,mas implorarem por ela”. Essa afirmação não estaria cabendo como uma “luva” na recente pandemia do Covid-19?
Uma das lideranças da NOM é o multibilionário George Soros. A “Fundação George Soros” financia ONGs, ”Coletivos” (essa “mania” do PT),movimentos da “nova esquerda”(new left), feminismo, ideologia de gênero, gaysismo, abortismo, legalização das drogas, livre imigração, desarmamentismo, e descrimininalização da pedofilia. [alerta: o pt = perda total = continua defendendo essas esquisitices.]  E não são exatamente esses os valores defendidos pela nova esquerda?

E “interessante” é observar que tanto as familas  “Rotschild”e “Soros”,antes citadas,quanto as famílias “Rockfeller”, e “Ford”, dentre outras, participam não só da sociedade secreta “Nova Ordem Mundial”,mas também do ”Clube (ou Grupo) de Bilderberg”,outra sociedade secreta, paralela à NOM, que anualmente se reúne  nos Alpes Suiços  para acertar a “divisão do mundo”. Sobre o “Clube de Bilderberg”, a sua força pode ser medida pelo simples  fato de  ter saído dessa sociedade secreta  um candidato que acabou sendo eleito em 2009  Presidente dos Estados Unidos Unidos,Barack Obama,um reconhecido  esquerdista. Portanto, Obama foi produto de “laboratório”.

A manipulação do espírito americano para consumir como  Presidente a “ novidade” criada nos “laboratórios” do Clube de  Bilderberg, deu-se  através de uma série de filmes de cinema, sempre estrelados por grandes atores negros,interpretando  presidentes dos Estados Unidos. Um desses filmes foi “Impacto Profundo”,versando choques  de asteroides com  a Terra, onde o ator Morgan Freeman  era o “mocinho”, interpretando o “heroico” Presidente dos Estados Unidos.

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo