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segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

'O Planalto ficou sem o troféu'

[melhor ficar sem o troféu - com a alegria de saber que o terrorista agora está realmente preso e o lulopetismo perdeu MAIS UMA  - que correr o risco do 'mico' = risco da Justiça brasileira impedir a extradição do terrorista.]

O pragmatismo boliviano e o receio dos italianos de uma possível reviravolta em solo brasileiro deixaram o governo Bolsonaro sem a foto oficial com Battisti

A polarização política no Brasil atingiu um nível que até mesmo os mais distraídos são obrigados a tentar pelo menos uma opiniãozinha de vez em quando. Se o tema for a prisão do italiano Cesare Battisti, aí teremos pano longo para muitas mangas, sejam elas da esquerda ou da direita. O primeiro a tocar fogo nas redes sociais foi, como se sabe, o próprio presidente Jair Bolsonaro. Foi logo cedo, às 9h10: “Parabéns aos responsáveis pela captura do terrorista Cesare Battisti! Finalmente a justiça será feita ao assassino italiano e companheiro de ideias de um dos governos mais corruptos que já existiram no mundo (PT)”.

Tirando as exclamações do texto do capitão reformado — uma tônica nos twitters —, sobram a campanha ainda aberta, mesmo depois da posse e de dois meses e meio das eleições, e a imprecisão, pois seria impossível um ranking mais ou menos preciso sobre a corrupção mundial por partidos. Concentremos-nos no essencial: Bolsonaro e os ministros sabiam desde a madrugada que tinham ouro em mãos, pois Battisti, com a incompetência petista, representa, para o torcedor fanático do presidente brasileiro, um novo troféu do fracasso do lulismo ou pelo menos de determinadas defesas do PT.

Battisti, assim como Luiz Inácio Lula da Silva, está preso. O sonho dos governistas era que o italiano desse uma paradinha no Brasil, pois a primeira foto do homem tinha como fundo a marca da polícia boliviana de Evo Morales, um governante pragmático. Tudo que a Polícia Federal brasileira queria era que a fotografia tivesse os agentes brasileiros enquadrados, mas acabou perdendo o alvo, inclusive com uma série de tiros n’água na busca por Battisti ao longo dos últimos dias. A reunião na manhã de ontem no Planalto tinha como pauta um roteiro preparado pelo governo para desgastar o PT, a ponto de um avião da Polícia Federal brasileira ter saído de Corumbá (MS) em direção à Bolívia para trazer o italiano.

Mas o pragmatismo boliviano e o receio dos italianos de uma possível reviravolta em solo brasileiro deixaram o governo Bolsonaro sem a foto oficial com Battisti. Restou a manifestação do presidente brasileiro pelas redes sociais, aquela feita logo pela manhã. Com as exclamações.

 

domingo, 13 de janeiro de 2019

Incompetência + falta de noção = característica inerente as defesas de Lula e de qualquer criminoso esquerdista

Defesa de Battisti pede habeas corpus preventivo ao STF

Medida busca impedir a extradição do italiano

O advogado de defesa de Cesare Battisti, Igor Tamasaukas, informou que entrou com um pedido de habeas corpus preventivo para tentar evitar a extradição do italiano, que estava foragido há um mês e foi preso na Bolívia. Na nota, ele pede que o pedido seja analisado por Marco Aurélio Mello.  

[o competente advogado só esqueceu que o STF não possui jurisdição sobre  a Bolívia nem sobre a Itália - assim o terrorista vai ficar o resto de sua vida, que esperamos seja de pelo menos  mais 30 anos, preso.]

"Diante da notícia que Cesare Battisti irá retornar ao Brasil, os advogados de Defesa impetraram um Habeas Corpus preventivo, contra o ato do ministro Luiz Fux , visando evitar que Battisti seja extraditado para a Itália", informa a defesa. "Com o fato de os ministros Dias Toffoli e Luiz Fux estarem impedidos, a defesa entende que o caso deva ser resolvido pelo ministro mais antigo, Marco Aurélio Mello, já que o decano Celso de Mello se declarou impedido."  

Brasil e Itália divulgaram informações diferentes em relação ao trajeto de extradição de Battisti. A passagem pelo Brasil indica, na prática, a possibilidade de atuação da defesa de Battisti no País, de acordo com Tamasaukas. Em nota logo após a prisão do italiano, o advogado fala que não pode fazer nada enquanto o italiano estiver fora do País.
"A respeito da prisão do Cesare Batistti temos a informar que, como as notícias dão conta de que ele não se encontra no Brasil, seus advogados brasileiros não possuem habilitação legal para atuar em outra jurisdição que não a brasileira", informou o advogado antes de o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, informar que o italiano seria extraditado depois de passar pelo Brasil. 

Heleno disse que um avião da Polícia Federal buscaria Battisti na Bolívia, onde foi preso e então o italiano mudaria de aeronave em solo brasileiro. Ele estava foragido foi preso pela Interpol na cidade boliviana de Santa Cruz de La Sierra. 

Matéria Completa em Terra


 

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Aplauso! Auxiliar de Temer de origem árabe reage a racismo de empresa americana no Brasil

Hussein Kalout, secretário especial de assuntos estratégicos da Presidência do Brasil, com passaporte diplomático, é “selecionado” para vistoria física quando já estava no finger para voo da American Airlines

Fez muito bem Hussein Kalout, secretário especial de assuntos estratégicos da Presidência do Brasil, em se recusar a se submeter a uma inspeção especial em voo da American Airlines para os EUA. O episódio aconteceu nesta segunda. Só que houve um desdobramento: ele não pôde embarcar. O nome do que se viu? Bem, parece que se deu o que costumam chamar por aí de racismo.  Vamos ver.

Kalout estava no finger, prestes a entrar na aeronave. Já havia passado pelo raio-X. Sua mala de mão tinha sido vistoriada. Do nada, foi o único passageiro a ser retirado da fila  — E QUE SE DESTAQUE: AINDA ESTAVA EM SOLO BRASILEIRO — para uma vistoria especial, física. Ele viajava com passaporte diplomático e iria participar, como representante do Brasil, de eventos no Council of the Americas e no Council on Foreign Relations.

O secretário quis saber por que fora o escolhido. Ouviu apenas que se tratava de ordens do governo americano “Fui a única pessoa a ser retirada da fila, quase entrando no avião, porque meu nome é árabe. Está evidente que foi racismo”.  O nome é árabe. A cara é de árabe, e isso é, quando menos, discriminação racial.

É intolerável sob qualquer aspecto que se queira, mas se reveste de especial gravidade, aí já no que concerne à relação entre Estados, que alguém com passaporte diplomático, funcionário do governo, seja submetido a um constrangimento dessa natureza: pergunta Kalout. “Não estou pedindo tratamento VIP, só não quero ser humilhado. É aceitável uma autoridade do governo brasileiro ser submetida a um constrangimento dentro do aeroporto de Brasília, por regras do governo americano?”,
A pergunta é retórica apenas: é claro que é inaceitável!

Leio no jornal: O secretário havia sido selecionado para a inspeção e deveria ter passado pela revista antes de chegar ao portão de embarque. Por alguma falha, ele chegou à porta do avião com o carimbo no cartão de embarque indicando que ele precisava ser revistado, mas ainda não havia passado pela inspeção, por isso foi retirado da fila.”

Não muda nada. Uma seleção bem marota essa, não é mesmo? Bem, tanto houve uma exorbitância que, informa o secretário, o número dois da embaixada americana no Brasil, William W. Popp, foi a seu gabinete pedir desculpa. E que fique claro: durante todo o tempo em que durou o constrangimento, os funcionários da American Airlines sabiam que Kalout carregava passaporte diplomático. Assim, ele acertou duplamente: reagiu porque, como indivíduo, a discriminação era evidente. E o fez também em defesa da soberania do Brasil, que representa os brasileiros.

“Vai negar, Reinaldo, que boa parte dos atentados terroristas é cometida no mundo por árabes ou descendentes?” Não! Não nego.  Mas não porque são árabes e sim porque expressam um entendimento perturbado de uma religião. De resto, isso não justifica o que se viu, não é? Até porque, vamos convir, sem querer abusar do óbvio, os agressores, quando atacam, não costumam mostrar a cara, passar por Raio-X em aeroporto e portar passaporte diplomático. Têm bastado uma van, um caminhão ou uma panela de pressão com pregos.
Nada contribui mais para corromper a norma do que a aplicação burra da norma.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo