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quinta-feira, 18 de novembro de 2021

Proibir Daniel Silveira de conceder entrevistas é censura prévia, diz defesa

Deputado também não pode usar redes sociais 

Na semana passada, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes proibiu o deputado federal Daniel Silveira de conceder entrevistas sem ordem judicial. A decisão ocorreu depois de o congressista falar ao programa Os Pingos nos Is, da rádio Jovem Pan. Moraes entendeu que o parlamentar violara medidas cautelares, como a de se pronunciar em redes sociais, em razão de a conversa ter sido veiculada em plataformas digitais.

Segundo Paulo Faria, advogado de Silveira, a decisão foi inconstitucional, além de configurar censura prévia contra seu cliente, “como tudo que se refere ao Daniel”. A seguir, os principais trechos da entrevista com Paulo Faria.

1 — A decisão do ministro Alexandre de Moraes de proibir o deputado Daniel Silveira de conceder entrevistas é inconstitucional?
Por se tratar de Daniel Silveira, nenhum ato praticado pelo STF e pela Procuradoria-Geral da República encontra qualquer base legal ou constitucional. Todos os atos praticados são ilegais, pois violam princípios básicos da Constituição, como: a) o devido processo legal; b) a ampla defesa; c) o contraditório.
Ainda fere o sistema acusatório e a autonomia do Ministério Público Federal. Por fim, o princípio da imparcialidade do juiz, pois a suposta vítima é o juiz da causa e quem o julgará.  
Especificamente sobre a proibição de entrevistas, é claramente uma censura prévia à liberdade de expressão. O artigo 220 veda qualquer espécie de censura. Isso, por si só, já é uma ilegalidade extraída diretamente da Constituição. Vamos recorrer.

2 — O deputado está proibido de acessar as redes sociais, mesmo através de terceiros e de assessores. Essa decisão se estende a familiares? E como fica se ele quiser comemorar a vitória de um time de futebol, por exemplo?
Sim, se estende a familiares e a qualquer pessoa que queira falar em nome dele pelas redes sociais. O deputado está totalmente censurado. O objetivo do ministro é calar Daniel, como fez com Roberto Jefferson, Oswaldo Eustáquio, Zé Trovão, entre outros. Desses que citei, com exceção do deputado, nenhum tem foro de prerrogativa. O ministro está atuando além de suas atribuições. O STF não tem competência para julgar o cidadão comum. Contudo, agora, criou-se uma jurisprudência para isso.

3 — Ao soltar o deputado, o ministro estabeleceu medidas cautelares com base nos artigos 319 e 282 do Código de Processo Penal. Esses dispositivos se enquadram na situação do deputado?
Daniel não cometeu crimes. Sendo assim, não pode ser enquadrado nesses artigos. O 319 apresenta medidas restritivas, como o uso da tornozeleira eletrônica, mas não cita, por exemplo, que se pode permitir a proibição do uso de redes sociais. Já o 282 prevê condições que impedem o investigado de fugir, já que ele representaria “risco social”. Nada do que está escrito pode ser aplicado ao deputado.

4 — Como foi o dia da prisão do deputado?
Ele estava em casa, fez o vídeo com críticas ao STF e publicou. Por volta das 23 horas do dia 16 de fevereiro, a Polícia Federal (PF) chegou para prendê-lo, a mando do STF, por suposto crime inafiançável. Os agentes da PF atuaram com cordialidade. Daniel nunca imaginou que seria preso devido à gravação porque as imunidades parlamentares afastam punições penais sobre quaisquer palavras, votos e opiniões proferidas por ele. Essa prerrogativa se estende para além das dependências do Congresso, incluindo as redes sociais. As mídias digitais são consideradas uma extensão do exercício do mandato de um congressista. Como o Daniel tem a conta verificada nas plataformas, com o selinho azul, ele estava utilizando um perfil para o exercício do seu mandato. O deputado não agiu de forma proposital ao fazer o vídeo de críticas aos magistrados, com a finalidade de ganhar holofote. Daniel simplesmente expressou uma opinião.

5 — Como foi o período em que Daniel Silveira ficou na cadeia?
Daniel ficou por mais de 26 dias no Batalhão Especial Prisional (BEP), onde ocupou uma cela individual, se alimentou bem durante o período e recebeu tratamento gentil dos agentes. O prazo máximo de uma prisão em flagrante é de 24 horas, conforme estabelece o artigo 306 do Código de Processo Penal. Em 14 de março, a Justiça converteu a prisão para domiciliar. Daniel ficou em casa o tempo todo. Do dia 24 de junho até o dia da soltura, por motivos inexistentes, como violação de tornozeleira e fuga, que não houve, o STF mandou o deputado de volta para o BEP. Sobre questões de saúde, o rompimento de ligamentos no joelho direito do deputado era o maior problema, lesão que ocorrera antes de ele ser detido devido à prática de artes marciais. No dia da prisão, isso foi constatado pela perícia, mas Daniel não fez tratamentos, apesar de nossa insistência à Justiça. Para ter ideia, só em 24 de setembro o ministro Moraes autorizou a realização da ressonância. O quadro clínico do deputado afasta a alegação segundo a qual ele teria tentado fugir no dia da prisão. Trata-se de uma versão fabricada. Livre, agora ele deve fazer a cirurgia de correção.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

“A torcida do Brasil" - Alexandre Garcia



Gazeta do Povo

Muitos de meus amigos atravessaram meio mundo para ver o Flamengo jogar em Doha, no Oriente Médio. E torceram muito. E na semana passada, a polícia prendeu meia dúzia de torcedores, entre os que vandalizaram o Mineirão no dia do rebaixamento do Cruzeiro. Brasileiros que canalizam sua energia para o futebol, assim como milhões de outros torcedores que vivem em função de seus times favoritos. Que vibram, que sofrem, que conduzem suas relações na base de dar palpites, fazer sugestões, dar ideias, para que seu time seja o vencedor, o campeão, o triunfante.

Lembro quando a Seleção se tornou tricampeã do mundo, na Copa do México, em 1970. Os vitoriosos foram recebidos no Palácio do Planalto pelo presidente de República. E a vitória no futebol se tornou uma vitória do Brasil literal, o Brasil não um time de futebol, mas um time de “oitenta milhões em ação”, porque o entusiasmo do futebol foi canalizado para o país. 



E esse entusiasmo gerou o otimismo que decidiu investimento e criou emprego. E logo o país cresceu em ritmo chinês, e isso passou a ser chamado “milagre econômico” – um crescimento médio de 11,2 ao ano, durante três anos. Pleno emprego e plena produção.
 
[aquela SELEÇÃO era a SELEÇÃO, em maiúsculas e não o timinho dos últimos tempos, com mercenários colocados em destaque.

Aliás, para esta seleção a totalidade, ou quase, dos torcedores do CLUBE DE REGATAS DO FLAMENGO são contrários a que um único jogador seja cedido. Nos bons tempos, para qualquer time de futebol ter um jogador cedido à Seleção era motivo de orgulho, ao contrário de agora em que o time é prejudicado e apenas o jogador é favorecido, valorizado no mercado de futebol - o timinho de agora é formado em sua maioria por mercenários.

A Seleção de 68, 62, 70 e mais as  uma ou duas Copas representaram o com louvor o futebol brasileiro e a Pátria Amada Brasil - as outras envergonham até os jogadores que ainda não são mercenários... ainda tem alguns, poucos é verdade.

A de 70 é especialíssima: conquistou o TRI e a posse definitiva da JULES RIMET, formada na totalidade por CRAQUES DO FUTEBOL e representava um País que tinha o GOVERNO e honrava o lema ORDEM E PROGRESSO escrito em nossa Bandeira.]
 Se nosso otimismo exigir gols contra o adversário da corrupção, do assalto, do homicídio, das drogas, do engodo, da mentira e da impunidade
E exigir que no campo, o juiz do jogo seja justo e puna as faltas, principalmente as mais graves.
E passemos a exigir de todos nós que conquistemos vitórias no investimento, no emprego, no fortalecimento das leis anticrime, no fim da burocracia, contra o excesso de carga fiscal, com o fim de um time pesado e lento, que é o estado brasileiro. Nosso cuidado de torcida evitaria as bolas-fora e exigiria cartão vermelho para os jogadores que, em nosso nome, estivessem se aproveitando para prejudicar o time em causa própria. Não é utopia. Eu já vi isso nos anos 70. Agora já tempos uma base mais sólida para o reerguimento de anos de falta de ética e de administração que nos levou à maior recessão da história, de tal forma que ainda restam 12 milhões de desempregados.

Se demonstramos entusiasmo com um time de futebol, que de retorno pode dar-nos, no máximo, alegrias, então podemos torcer pelo Brasil time de que somos sócios perpétuoscom resultados que vão além de alegrias clubísticas. Podemos provocar bem-estar, emprego, mais riqueza, melhores salários, mais e melhor ensino, mais segurança e, sobretudo, um 2020 melhor. 


Feliz Ano Novo!

Alexandre Garcia, jornalista - Gazeta do Povo 





sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Bolsonaro consulta Moro, mas adia definição de PGR para próxima sexta - Correio Braziliense

A explicação para adiar a escolha do nome seria a importância do cargo em questão. ''Todo mundo tá no páreo. Temos 80 no páreo'', disse o presidente

O presidente Jair Bolsonaro continua se aconselhando sobre a escolha do sucessor de Raquel Dodge à Procuradoria-Geral da República (PGR). Nesta sexta-feira (9/8), recebeu no Palácio da Alvorada, em um café da manhã, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. Embora não tenha sido enfático, admitiu se aconselhar com o ministro. Mas negou que, diferentemente do que disse anteriormente, defina a indicação até segunda-feira (12/8). Disse que pode concluir até a próxima sexta (16/8). A explicação para adiar a escolha do nome seria a importância do cargo em questão. “Talvez passemos para sexta-feira que vem. É uma escolha muito importante. É igual casar na vida. Já escolheu alguém para casar?”, questionou Bolsonaro. Na quinta-feira (8/8), ele afirmou que tinha uma lista com cinco nomes. A informação foi confirmada pelo Correio junto à deputada federal Bia Kicis (PSL-DF)

No entanto, nesta sexta, Bolsonaro se esquivou a respeito quando perguntado se o número de candidatos aumentou. Sugeriu que teriam dezenas de possibilidades. “Todo mundo tá no páreo. Temos 80 no páreo”, disse. A informação foi endossada por Moro, que estava ao lado do presidente. “Ah, tem bastante gente”, declarou. O presidente não admite, mas aliados acreditam que o esticamento para a apresentação do indicado tem correlação com os ataques sofridos pelo subprocurador Augusto Aras, até então o mais cotado.
Ataques contra Aras  
O subprocurador tem sido alvo de apoiadores de Bolsonaro nas redes sociais e de alguns aliados do presidente no Congresso. Esse grupo julga que Aras, por declarações em um passado recente, tem alinhamento com pautas da esquerda. No entanto, Bolsonaro tem afirmado a pessoas próximas, como a própria Kicis, que “olha pra frente, não pra trás”, sugerindo estar propenso a avaliar o posicionamento atual. [Aras será, devido a amplitude do cargo, mais prejudicial do que seria aquela ativista que Moro teve que desconvidar - os eleitores do presidente Bolsonaro certamente não votaram, para empoderar a esquerda.
Quanto a atual procuradora-geral ao escolher por manter Lula em prisão especial, perdeu a confiabilidade.
O povo precisa saber que Lula está dividindo cela com outros bandidos.
O futuro procurador-geral deve ser isento, imparcial, mas, 'terrivelmente' da direita.]

Questionado se estaria se aconselhando com Moro, Bolsonaro foi evasivo, mas assumiu que conversa sobre o assunto com Moro. “Ele, em grande parte, me aconselha em muita coisa. Eu sou o técnico do time de futebol, ele é o jogador. Jogador conserva, dá sugestões. Assim como os demais ministros. Sou uma pessoa que, para contrariar o que muitos falaram de mim, sou extremamente democrático”, afirmou.

Correio Braziliense

 

 

terça-feira, 10 de julho de 2018

Onze meninos já foram retirados da caverna; mergulhadores iniciaram nesta terça-feira o que pode ser a etapa final da operação, até agora bem-sucedida

Três meninos já foram retirados da caverna na Tailândia no terceiro dia de resgate

Agora, só faltam mais um menino e o técnico

Mais três meninos foram retirados da caverna no Norte da Tailândia onde estavam presos com seus colegas de um time de futebol, com idades entre 11 e 16 anos, e o treinador, de 25 anos. Mergulhadores iniciaram nesta terça-feira o que pode ser a etapa final da operação de resgate. Oito garotos já haviam sido levados para o hospital no domingo e na segunda-feira.

Chovia forte na região na madrugada desta terça-feira, o que poderia complicar a ação da equipe. O ex-governador de Chiang Rai e comandante da missão de salvamento, Narongsak Osotthanakorn, afirmou que o trabalho agora é uma “corrida contra a água e o tempo”. As operações bem-sucedidas anteriores, que trouxeram oito garotos, foram realizadas com tempo seco.

Segundo Osottanakorn, um médico e três membros da Marinha tailandesa estão com o grupo desde sua localização, na semana passada, e também devem sair da caverna nesta terça-feira.  Oito do grupo de 12 meninos foram retirados da caverna durante os primeiros dois dias de operações de resgate. Eles estão sendo tratados em uma ala de isolamento em um hospital de Chiang Rai e apresentam bom estado de saúde.  — Os oito estão em bom estado, não têm febre — disse à imprensa Jesada Chokedamrongsuk, secretário permanente do Ministério da Saúde, no hospital Chiang Rai. — Todos estão em bom estado mental.

Esta foi a informação mais concreta sobre o estado de saúde dos jovens anunciada até o momento. Os meninos foram submetidos a vários exames, como de sangue e raio-X. Dois jovens, que apresentavam sintomas de pneumonia, mas receberam antibióticos e estão bem, informou o secretário.

SEM VIAGEM À COPA DO MUNDO
Os adolescentes permanecem em quarentena, mas alguns de seus pais puderam vê-los através das janelas. Todos permanecerão em observação no hospital durante uma semana. Dessa forma, não poderão viajar para final da Copa do Mundo na Rússia em 15 de junho, a convite da Fifa, informaram os médicos.  — Não podem viajar, devem permanecer no hospital durante um tempo — declarou Thongchai Lertwilairatanapong, funcionário do Ministério da Saúde da Tailândia. — É provável que assistam pela televisão — completou durante a entrevista no hospital de Chiang Rai.

A Tailândia acompanha a saga dos 12 meninos, membros de um time de futebol, e de seu treinador de 25 anos, que ficaram presos na caverna em 23 de junho com o aumento do nível da água.  O drama também é acompanhado em todo mundo: centenas de jornalistas estrangeiros estão na região da caverna e os meninos receberam mensagens de apoio de várias celebridades.
O comandante da junta militar que governa a Tailândia desde 2014, general Prayut Chan-O-Cha, visitou o local nesta segunda-feira.  — Todos podem se orgulhar. Mas a missão ainda não está cumprida — declarou Chan-O-Cha.
As chuvas aumentam a pressão para o resgate dos últimos quatro jovens e de seu técnico.

O time passou nove dias na caverna até que dois mergulhadores britânicos conseguiram localizar o grupo, na segunda-feira da última semana. Abatidos, os jovens estavam em uma rocha a mais de quatro quilômetros da entrada da caverna.  Após a localização, as equipes de resgate examinaram todas as soluções possíveis, desde a perfuração de túneis nas montanhas até a possibilidade, descartada, de aguardar por várias semanas pelo fim da temporada de monção.  Com a ameaça de mais chuva e o nível reduzido de oxigênio na galeria em que o grupo encontrou refúgio, as autoridades decidiram no domingo iniciar o resgate.