Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador ucraniano. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ucraniano. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 1 de março de 2022

AVULSAS


 

 De dar nojo - Artur e Renan do MBL vão pra Ucrânia se aproveitarem da tragédia

 
 
 

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

'Brasil não concorda com a invasão do território ucraniano', diz Mourão; Bolsonaro ainda não se pronunciou - G 1

'Brasil não concorda com a invasão do território ucraniano', diz Mourão; Bolsonaro ainda não se pronunciou

Vice-presidente afirmou que o Brasil não está neutro e que respeita a soberania da Ucrânia. Afirmou ainda que o presidente russo, Vladimir Putin, não respeita 'apaziguamento'.  

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta quinta-feira (24) que o Brasil não concorda com a invasão da Rússia à Ucrânia.

O presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, ainda não se pronunciou. “O Brasil não está neutro. O Brasil deixou muito claro que ele respeita a soberania da Ucrânia. Então, o Brasil não concorda com uma invasão do território ucraniano. Isso é uma realidade”, afirmou Mourão na chegada ao Palácio do Planalto.

[admitimos que nos causou surpresa o  intempestivo comentário do vice-presidente da República - entendemos que declarar se o Brasil concorda, ou não, com atos envolvendo outros países e praticado em solo estrangeiro é da competência exclusiva do presidente da República, bem como emitir opiniões depreciativas sobre um presidente de uma nação amiga. O presidente Bolsonaro está, para tristeza ou, desespero, de muitos, em solo brasileiro e no pleno exercício de suas funções de Presidente da República Federativa do Brasil.

Falando em palpites, ontem postamos um esclarecimento sobre a posição do Blog Prontidão Total na pendenga Rússia x Ucrânia.
Entendemos que o conflito não vai dar em nada - pode até, infelizmente, ocorrerem mortes,  mas o resultado final será o que lá expomos.
Biden e parte do Ocidente, especialmente a agora desnecessária Otan, sentiam necessidade de arrumar alguma confusão - tanto que o americano e o francês cogitaram até de internacionalizar a Amazônia... felizmente, o americano acordou da tradicional soneca que pratica em reuniões e se conteve e brecou o francês - e agora arrumaram uma confusão com um adversário que como bem lembrou a China é uma grande potência. 
Imperioso lembrar que a Ucrânia criou uma guerra para outros países guerrearem  e estes estão escorregando via  o mero e improdutivo falatório = conduzindo a já gasta, porém, sempre válida, definição de  Erich Hartmann:  =   

  A comprovar... .] 

A invasão começou na madrugada desta quinta-feira (24), no horário de Brasília, por ordem do presidente russo Vladimir Putin. Os russos invadiram a partir de vários pontos da fronteira. A ação gera uma crise militar e diplomática na Europa sem precedentes neste século.

Na semana passada, Bolsonaro fez viagem oficial à Rússia. Ao lado de Putin, Bolsonaro disse que é solidário à Rússia, sem especificar sobre o que se referia essa solidariedade. A declaração do presidente criou um desgaste para a diplomacia brasileira, em especial com os Estados Unidos.

Diante do silêncio de Bolsonaro sobre a invasão, até aqui, foi Mourão quem se posicionou pelo governo brasileiro. Os jornalistas na entrada do Palácio do Planalto perguntaram como o vice-presidente avalia o ataque russo. Mourão é general da reserva. “A gente tem que olhar sempre a história. A história ela ora se repete como farsa, ora se repete como tragédia. Nessa caso ela está se repetindo como tragédia”, respondeu Mourão.

Questionado sobre a ida de Bolsonaro à Rússia, quando o presidente ser solidário ao país e que Putin buscava a paz, Mourão não quis comentar. "Eu não comento as palavras do presidente", disse.

No fim da manhã desta quinta, o Palácio do Itamaraty publicou uma nota em que diz que o Brasil "apela" para o fim das hostilidades na Ucrânia. "O Brasil apela à suspensão imediata das hostilidades e ao início de negociações conducentes a uma solução diplomática para a questão, com base nos Acordos de Minsk e que leve em conta os legítimos interesses de segurança de todas as partes envolvidas e a proteção da população civil", afirmou o Ministério das Relações Exteriores.

Putin
O vice-presidente disse ainda que a Rússia tem uma tradição de expansão desde o império, que passou para o período da União Soviética. Segundo ele, a Rússia volta a buscar esses interesses com Putin.

“O mundo ocidental está igual ficou em 38 com Hitler, na base do apaziguamento. O Putin, ele não respeito o apaziguamento. Essa é a verdade. Se não houver uma ação bem significativa ...E na minha visão meras sanções econômicas, que é uma forma intermediária de intervenção, não funcionam”, completou Mourão.

Medidas de contenção
Mourão afirmou que o sistema internacional pode ser “rachado”. Perguntado sobre o que deve ser feito, o vice defendeu o uso da força, superior ao usado até o momento. Caso a Rússia não seja contida, Mourão acredita que outros países serão invadido a exemplo do que Alemanha Nazista fez na Segunda Guerra. “Se o mundo ocidental pura e simplesmente deixar que a Ucrânia caia por terra, o próximo vai ser a Moldávia, depois serão os estados bálticos e assim sucessivamente, igual a Alemanha hitlerista fez no final dos anos 30”, disse.[General Mourão: somos e sempre seremos ferrenhos anticomunistas, mas com todo o respeito que é devido ao senhor,   lembramos que a Russia é uma grande potência. Como contê-la?]

Política - G 1


domingo, 10 de fevereiro de 2019

O coração das trevas

O Brasil é violento, ao contrário do que desejaria o “homem cordial” de Sérgio Buarque de Holanda. A banalização da morte é uma realidade, mesmo quando causa comoção popular”


O mais famoso dos romances do ucraniano Joseph Conrad (1857-1942), todos escritos em inglês, tem apenas 150 páginas e foi publicado em 1902, a primeira vez em três fascículos: O coração das trevas (Companhia das Letras), que serviu de inspiração para o filme Apocalipse Now, de Francis Ford Coppola. A bordo da escuna Nellie, o capitão Charles Marlow aguarda uma maré vazante no Rio Tâmisa para seguir viagem e começa a divagar sobre a história da Inglaterra e seu papel na África. Nesse contexto, conta sua viagem pelo rio Congo em busca do enigmático Sr. Kurtz, um traficante de marfim, no interior daquele continente.

Marlow se depara com atrocidades e brutal exploração da população local, vive um choque entre os valores civilizatórios das missões europeias e seus reais interesses mercantis na África. Os fins justificariam tudo; o bem se torna um disfarce do mal. O livro é uma visão da condição humana na sua travessia inversa, da civilização para a barbárie. No filme, entretanto, Coppola não adaptou o livro, se inspirou nos personagens e nos temas que Conrad aborda, mudando o contexto para a guerra do Vietnã, na fronteira com o Camboja.

Interpretado por um obeso Marlon Brando, Kurtz é um coronel do Exercito norte-americano que enlouqueceu, desertou e vive em uma fortaleza na selva. Martin Sheen interpreta o obstinado capitão Willard, designado pelo alto-comando do Exército dos Estados Unidos para eliminar o coronel Kurtz, que se tornara um problema. No começo do filme, em cena antológica, Robert Duvall comanda um ataque aéreo contra civis vietnamitas ao som da Cavalgada das Valquírias, de Wagner. Tanto o livro quanto o filme foram libelos contra a banalização da violência e a lógica de que os fins justificam os meios.

O Brasil é uma sociedade violenta, ao contrário do que desejaria o “homem cordial” de Sérgio Buarque de Holanda. A banalização da morte é uma realidade, mesmo quando causa grande comoção popular. A tragédia de Brumadinho, com151 mortos e 157 desaparecidos, é um exemplo. Não deveria ter ocorrido, se a tragédia de Marina tivesse servido de alerta para as autoridades e para a Vale, mineradora responsável pela barragem do Córrego do Feijão. Os fins justificaram os meios para os executivos da empresa. A morte de 10 garotos no Ninho do Urubu, o centro de treinamento do Flamengo, no Rio de Janeiro, é outro exemplo dessa lógica perversa. Os alojamentos não tinham alvará de funcionamento nem autorização dos bombeiros. O sonho dos garotos não justifica a ganância de empresários e a ambição de dirigentes esportivos.

Os bárbaros
Também no Rio de Janeiro, já são sete os mortos em consequência do temporal que atingiu a cidade na noite de quarta-feira: dois na Avenida Niemeyer, três em Barra de Guaratiba; um na Rocinha e outro no Vidigal. A prefeitura do Rio gasta menos do que deveria na contenção de encostas e nada faz para conter a ocupação de áreas de risco. Os contratos de poda de árvores deveriam passar por uma boa auditoria. As tragédias de Brumadinho e Mariana derrubam a narrativa de que as licenças ambientais atravancam o progresso do país; o mau tempo no Rio de Janeiro, como em outras localidades, também joga por terra as teorias de que não existem alterações climáticas.

Voltemos à alegoria de Conrad. Nela, os burocratas glorificam os negócios da companhia, mas não se arriscam a viver nos confins da África. Não é muito diferente do que acontece por aqui. Mas o risco que corremos é ainda maior: podemos ir aos poucos para o coração das trevas, sob a lógica de que os fins justificam os meios. É o caso, por exemplo, do combate ao tráfico de drogas. A advertência do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (“Não ande de fuzil, você vai morrer!”), por exemplo, está sendo implementada. A comunidade do Fallet-Fogueteiro, em Santa Teresa, no Centro do Rio, amanheceu na sexta-feira com 13 pessoas mortas, depois de confronto com agentes do Comando de Operações Especiais (COE). [14 mortos que com certeza vão reduzir, ainda que muito pouco, a criminalidade no Rio = bandido bom, é bandido morto.] A operação envolveu o Bope e o Batalhão de Choque. Os traficantes estavam reunidos numa casa de fundos da comunidade na Rua Eliseu Visconde. Dois baleados foram levados ao Souza Aguiar; três traficantes em fuga foram presos numa van escolar. O padrão de combate aos traficantes do Rio de Janeiro será esse aí, com aplausos da opinião pública. Diria Marlow, depois de um apelo aos sentimentos altruístas: “Exterminem todos os bárbaros!”. É o horror! 
[ação enérgica  também contra os usuários de drogas - sem usuário não há demanda e sem demando não há tráfico.
O combate tem que ser realizado em ações sincronizadas.]

Nas Entrelinhas - Luiz Carlos Azedo - CB

 

 

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Voo MH 370 da Malaysia Airlines: mistério continua, quando existe tecnologia que permite localizar um celular em qualquer parte do Globo terrestre

Buscas ao avião da Malaysia Airlines desaparecido em 2014 serão ampliadas

[este voo caiu ou foi desaparecido?]

Austrália, China e Malásia decidiram nesta quinta-feira ampliar em 60 mil quilômetros quadrados a área de busca no sul do oceano Índico ao avião da Malaysia Airlines que desapareceu com 239 pessoas a bordo, no dia 8 de março de 2014.

A decisão foi tomada em Kuala Lumpur pelos ministros de Transporte da Malásia, Liow Tiong Lai, e da China, Yang Chuantang, além do vice-primeiro ministro da Austrália, Warren Truss. "Se não conseguirmos encontrar o avião dentro dos 60 mil quilômetros quadrados que estamos verificando agora, prosseguiremos com uma segunda fase de mais 60 mil quilômetros quadrados", anunciou o ministro malaio em entrevista coletiva na saída da reunião, informou o jornal local "Malaysia Insider".

As equipes de buscas já percorreram 60% da área atual sem encontrar nada destacável e esperam completar os trabalhos em maio deste ano, caso as condições meteorológicas permitirem.  Em comunicado conjunto divulgado após a reunião, os três países afirmaram que "as investigações na nova região poderiam durar um ano dadas às condições climáticas previstas para os próximos meses". "Os ministros reiteraram seu compromisso de encontrar o avião e levar paz às famílias e pessoas queridas das vítimas que estavam a bordo do voo MH-370 da Malaysia Airlines", acrescentou a nota.

O Boeing 777-200 da companhia aérea malaia saiu na madrugada do dia 8 de março de Kuala Lumpur, com previsão de aterrissar em Pequim seis horas depois. No entanto, as autoridades perderam contato com o avião 40 minutos depois da decolagem.

O voo transportava 153 chineses, 50 malaios (13 formavam a tripulação), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiuanês e dois iranianos que utilizaram os passaportes roubados de um italiano e um austríaco. Os especialistas acreditam que o Boeing 777-200 deu meia volta e cruzou a península da Malásia em direção ao sul do Índico, onde caiu em uma zona remota após ficar sem combustível.

Fonte: EFE

Saiba mais lendo: E se o avião da Malaysia Airlines estiver numa basesecreta dos EUA?