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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

CPI da Petrobras é instalada sob o controle do PMDB e PT



A CPI da Petrobras na Câmara aprovou nesta quinta os nomes dos deputados Hugo Motta (PMDB-PB) para presidente da comissão Luiz Sérgio (PT-RJ) para relator. Sob o controle dos caciques políticos, a CPI começa a funcionar sem afastar deputados que receberam doações de empresas investigadas na operação Lava-Jato.  "Quem contrata a orquestra escolhe as músicas", reclamou o líder do Psol, Chico Alencar (RJ) após pedir o afastamento de parlamentares "com rabo preso".

O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) chegou a apresentar candidatura avulsa à presidência, mas recebeu somente quatro votos. Houve um voto em branco. Ao assumir o comando da comissão, Motta disse que pretende atuar “com imparcialidade e autonomia”. Ao se dirigir aos demais colegas, ele pediu “fé em Deus e discernimento” na condução dos trabalhos.

Em um breve discurso, o relator Luiz Sérgio disse que não vai “proteger” nem “perseguir” ninguém.  A estratégia do PT é responsabilizar pessoas e salvar a instituição. Só esquece que as pessoas fizeram gordas contribuições ao PT durante mais de dez anos a partir do recebimento de propinas.  E "as pessoas" foram colocadas na empresa por indicação política. Luiz Sérgio observou que os fatos evidenciam o cometimento de delitos graves, mas disse que é preciso ter “a capacidade de separar e ser implacável com aqueles que cometeram os delitos” para que se consiga reerguer a Petrobras.

A sessão foi marcada por um debate acalorado entre os deputados sobre financiamento de campanha. A polêmica começou após o deputado Ivan Valente apresentar uma questão de ordem pedindo a destituição dos parlamentares que receberam doações de campanha de empreiteiras implicadas na Operação Lava Jato.  Ao Blog do Camarotti, Luiz Sérgio admitiu que recebeu contribuição de campanha dessas empresas, mas disse que não se sente constrangido porque as doações de quase R$ 1 milhão foram realizadas de maneira legal.

O tema provocou reação entre os deputados. O líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), repudiou o que chamou de tentativa de “criminalizar o que não é crime”.  Todos aqui tiveram suas campanhas financiadas. Os parlamentares foram diplomados porque tiveram suas contas de campanha aprovadas. Não podemos transformar um ato legal em ilegal”, disse.

O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) discordou e ponderou que todos ali tinham recebido, via partido, doações que haviam sido feitas por empreiteiras, com exceção do PSOL. “Se atendermos à questão de ordem, vamos acabar com a CPI. Eu recebi legalmente dessas empresas, dentro da lei, doação”, afirmou. A questão acabou sendo rejeitada pelo deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), que, por ser o mais velho entre os integrantes da comissão, presidiu os trabalhos no início da sessão até que o presidente fosse eleito.

Poderes da comissão
O prazo de funcionamento do colegiado é de 120 dias, prorrogável por mais 60. A CPI tem poderes de investigação equiparados aos das autoridades judiciais, como determinar diligências, ouvir indiciados, e inquirir testemunhas.

 E também requisitar de órgãos e entidades da administração pública informações e documentos, tomar depoimentos de autoridades federais, estaduais e municipais, bem como requisitar os serviços policiais.

Terceira CPI
Esta é a terceira CPI no Congresso para tratar do tema. Em 2014, funcionaram duas CPIs sobre o tema, ambas integradas por uma maioria da base aliada. 

Uma delas, exclusiva do Senado, foi boicotada pela oposição. A outra, mista, chegou ao final com a aprovação de um relatório que deixou políticos suspeitos de fora.

Por: Agência Congresso – Com informações G1

"Que país é esse?"





"Nas favelas, /no Senado/ Sujeira pra todo lado/ Ninguém respeita a Constituição / Mas todos acreditam no futuro da nação".


Site: A Verdade Sufocada

Foi o que perguntou o ex-diretor da Petrobras Renato Duque ao ser preso em sua casa no início da Operação Lava-Jato, ecoando, talvez inconscientemente, a música de Renato Russo que, embora escrita em 1978 e só gravada em 1986, continuou atualíssima naquela ocasião e agora, explicitando a decadência moral do país.  Inclusive pela indignação autêntica que Duque, identificado nos autos como o atravessador de propinas para o PT na Petrobras, exibiu para seu advogado mesmo na hora de ir preso.

É o caso dos Duque, dos Paulo Roberto Costa, dos Cerveró, e de toda a lista de políticos, com ou sem mandato, que brevemente será revelada.

Um estrangeiro que chegasse ao Brasil por esses dias se sentiria mais próximo de uma Venezuela, de uma Argentina, do que gostaríamos. O velho dito popular "eu sou você, amanhã", o chamado "efeito Orloff" em relação à Argentina, cada vez ganha mais força com a sequência de acontecimentos ruins que não têm data para terminar, pois a "presidenta" parece cada vez mais longe da realidade, enquanto o "presidente" flerta abertamente com o "exército" do Movimento dos Sem Terra (MST) para enfrentar os críticos do petismo. 

 Um ato para "defender" a Petrobras, transforma-se em ato para atacar os que denunciam a corrupção e defender os corruptos. Um manifesto de intelectuais denuncia uma pseudo tentativa de "debilitar a Petrobras", tendo como consequência a dizimação de empresas "responsáveis por mais de 500.000 empregos qualificados, remetendo-nos uma vez mais a uma condição subalterna e colonial". Fingindo desconhecer que quem debilitou a Petrobras foram os ladrões instalados nas diretorias da estatal pelos governos petistas.

Só de propina para o PT ao longo dos anos calcula o gerente Pedro Barusco que foram entre US$ 150 e 200 milhões. As brigas de rua, com milicianos de camisas vermelhas agredindo manifestantes a favor do impeachment da presidente Dilma, dão uma tênue ideia do que poderá vir a ser uma praça de guerra que vemos todos os dias ultimamente no noticiário sobre a Venezuela ou a Argentina. Os caminhoneiros bloqueando estradas em 12 estados por causa da alta do preço do diesel é uma visão que parece deslocada no tempo, trazendo de volta antigas campanhas políticas na região.

Para um olhar estrangeiro, o que diferencia Brasil de seus vizinhos bolivarianos é muito pouco, e nossas instituições precisarão ser muito firmes, e ter uma visão democrática profunda, para não serem atropeladas pelas manobras governamentais, que não desistem de atuar para atrapalhar o trabalho do Ministério Público.

Estamos aos poucos regredindo para o estágio de uma República Bananeira, onde tudo está à venda, época que parecia ter sido superada nos anos de democracia. Mas a utilização de instrumentos democráticos para enfraquecer a própria democracia é uma história antiga dos movimentos autoritários, onde uns são mais iguais que outros, como na "Revolução dos Bichos", de George Orwell, que tão bem desvelou as entranhas dos regimes autoritários. 

Ontem, o "Financial Times" publicou uma reportagem dando 10 razões que podem levar ao impeachment de Dilma, e sintomaticamente o jornal inglês seleciona os perigos da economia como detonadores do processo político de impedimento da presidente:
 
- escândalo da Petrobras;
- queda na confiança do consumidor;
- aumento da inflação;
- aumento do desemprego;
- queda na confiança do investidor;
- déficit orçamentário;
- problemas econômicos no geral;
- falta d’água;
- possíveis apagões elétricos.

                           =

- perda de apoio no Congresso.

Todos esses problemas puramente econômicos levariam, como consequência, à perda da maioria no Congresso, abrindo caminho para um processo político de impeachment. O importante a notar é que o impeachment já se tornou um tema inevitável nas análises sobre o futuro do país, e seria hipocrisia tratá-lo como algo de que não se deve falar. O país está convulsionado, e sem uma liderança com grandeza que possa levar a acordos políticos indispensáveis para a superação do impasse que se avizinha. 

A agressão ao ex-ministro Guido Mantega no Hospital Einstein, por todas as formas inaceitável, é um sintoma dos ânimos exaltados, mas também reflexo do estilo agressivo de fazer política que o PT levou adiante no país nos últimos 12 anos. Quem não é amigo é inimigo, e qualquer um pode ser amigo, desde que aceite a hegemonia petista. Uns mais iguais que os outros.


Depoimento de Gabrielli pode demolir Lula



O depoimento mais importante da CPI da Petrobras será do ex-presidente da empresa durante os governos Lula, Sérgio Gabrielli, avalia o deputado Lelo Coimbra (PMDB).   Lelo é o único capixaba que integra a comissão instalada ontem (26) pela Câmara dos Deputados. Foi indicado pelo líder do PMDB como suplente. 

O deputado informa que esse depoimento vai ocorrer na segunda fase dos trabalhos. Na primeira etapa serão avaliados os requerimentos dos deputados, depoimentos colhidos pela Polícia Federal e Ministério Público.  "Esse trabalho aqui vai ser diferente das outras CPIs, como a do Senado, mas ele precisa fortalecer o trabalho de investigações da Operação Lava Jato, trazendo à luz  fatos que não podem ter estado nesses depoimentos, e que precisam ser debatidos aqui dentro e apresentados à sociedade", disse.

Ontem, os trabalhos da CPI se resumiram a eleição do presidente e relator, apesar de quase duas horas de debates. O PT vai tentar incluir que o governo FHC também seja investigado pela comissão. A partir de segunda-feira, a secretaria da CPI começa a receber pedidos dos parlamentares que a integram: "Teremos acesso a muitas informações e dados que vão direcionar o trabalho da comissão", acrescenta.

A segunda reunião da CPI será quinta-feira da próxima semana. Lelo negou ainda qualquer relação pessoal com a empresa OAS Engenharia - uma das investigadas na operação Lava Lato - e que doou R$ 100 mil para sua campanha a reeleição para Câmara de 2014, de acordo com sua prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).   "As doações foram feitas ao PMDB nacional que repassou aos candidatos, dentro da lei e tudo foi declarado".

O deputado acredita também que o resultado do trabalho desta CPI exclusiva da Câmara, será diferente do resultado da comissão mista criada no Senado, na Legislatura passada, que chegou ao final sem conclusões e ou punições às pessoas envolvidas. E afirma que os casos de corrupção na Petrobras são tão visíveis que não será difícil a CPI identificar e punir os responsáveis.

Agência Congresso - www.agenciacongresso.com

O piano de cauda – Justiça injusta



Que semana confusa! Notícias não faltaram. Difícil escolher quais mencionar...


Do Blog do Noblat

Você prestou atenção nas palavras de Lula no inacreditável encontro petista com o objetivo insidioso de salvar a Petrobras:  “A nossa companheira Dilma Rousseff tem que deixar o negócio da Petrobrás para a Petrobrás, a corrupção para o ministro da Justiça ou para a Polícia Federal. A Dilma tem que levantar a cabeça e dizer eu ganhei as eleições.”?
Ganhar as eleições, para Lula, é um passaporte para tudo, é o mesmo que uma escritura de posse. Importante, nessa defesa de fancaria, era enfatizar para a companheira Dilma que ela precisa tomar verdadeiramente posse e segurar quentinha a cadeira até 2018.

O dono do partido que fez da Petrobras um celeiro de malfeitos, arregimentou companheiros para, segundo disse, defender e salvar a empresa! Defender de quem? Salvar de quem? Da Imprensa. E onde ele disse isso: na sede da Associação Brasileira de Imprensa!

(...)

O que será que leva dona Dilma a tardar tanto na escolha do 11º ministro do STF? Será que é para impedir novos julgamentos como o do mensalão? Os ministros do STF se ressentem da falta do 'ministro do desempate', vital para o bom funcionamento da corte. (Por falar no STF, eu só queria entender porque Renato Duque está em liberdade baseado no pressuposto de que ele não parece querer sair do país e Kátia Rabello está presa. Ela tem dois filhos e nada indica que queira se afastar deles para sempre... Justiça injusta!).


Deixei para o fim a notícia mais incrível da semana. O juiz da 3ª Vara Federal do Rio, que tomou a si o cuidado de zelar pelos carros de Eike Batista, cuidou também de achar um teto para o piano de cauda da família do réu. Pensei que ele fosse ser sumariamente expulso da magistratura, indiciado, julgado e condenado!  Mas qual! Nem tão cedo ele vai tocar piano numa delegacia...