Juiz suspeita que Vargas obteve R$ 2,3 milhões por
contrato na Caixa
Ex-deputado
obteve dinheiro em espécie após negócios simulados
entre IT7 Sistemas de banco e escritório, segundo contadora do doleiro
Alberto Youssef
O ex-deputado André Vargas (ex-PT-PR)
é suspeito de corrupção e lavagem de dinheiro em um episódio envolvendo fornecedor da Caixa
Econômica. Ele foi preso nesta sexta-feira
(10/4) pela Polícia Federal na Operação “A origem”, 11ª
fase da Lava-Jato. A contadora do doleiro Alberto Youssef, Meire Poza, disse
que emitiu R$
2,39 milhões em notas fiscais frias em favor da IT 7 Sistemas Ltda. Nenhum serviço foi prestado, segundo
reproduziu o juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, Sérgio Moro, ao determinar a
detenção do ex-deputado. As notas foram emitidas em dezembro de 2013 para
acobertar o repasse do dinheiro, de acordo com a contadora.
Meire Poza afirmou que o dinheiro foi entregue em espécie a Vargas e a seu irmão Leon Vargas, a pedido de Youssef. Mensagens de correio eletrônico entre a contadora, Leon e Marcelo Simões, da IT7 Sistemas tratam da confecção das notas fiscais.
Em 2013, a IT7 recebeu cerca de R$ 50 milhões da Caixa Econômica, mas a empresa também mantém contratos com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e o órgão equivalente no Paraná, a Celepar. “Há prova, em cognição sumária, de que Alberto Youssef providenciou (…) o repasse de R$ 2.399.511,60 em espécie a André Vargas”, escreveu Sérgio Moro. “Em tese, os fatos configuram crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.” Antes de ser cassado, Vargas negou qualquer irregularidade ou participação em crimes como tráfico de influência ou corrupção. Sua defesa não evitou sua cassação pela Câmara, no ano passado.
Meire Poza afirmou que o dinheiro foi entregue em espécie a Vargas e a seu irmão Leon Vargas, a pedido de Youssef. Mensagens de correio eletrônico entre a contadora, Leon e Marcelo Simões, da IT7 Sistemas tratam da confecção das notas fiscais.
Em 2013, a IT7 recebeu cerca de R$ 50 milhões da Caixa Econômica, mas a empresa também mantém contratos com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e o órgão equivalente no Paraná, a Celepar. “Há prova, em cognição sumária, de que Alberto Youssef providenciou (…) o repasse de R$ 2.399.511,60 em espécie a André Vargas”, escreveu Sérgio Moro. “Em tese, os fatos configuram crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.” Antes de ser cassado, Vargas negou qualquer irregularidade ou participação em crimes como tráfico de influência ou corrupção. Sua defesa não evitou sua cassação pela Câmara, no ano passado.
Fonte: Correio Braziliense
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