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sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Bateu desespero no PT - Rodrigo Constantino

 Gazeta do Povo - VOZES
 
Se o DataFolha dá empate técnico entre Lula e Bolsonaro, então é porque o presidente já virou e lidera a disputa. Afinal, o DataFolha não costuma errar dentro daquela “margem de erro”, mas sim por muito mais, e sempre favorecendo o candidato esquerdista. 
Alguns trackings internos já apontam uma larga vantagem de Bolsonaro em Minas Gerais, estado importante que representa cerca de 10% do eleitorado e simboliza uma espécie de microcosmos do Brasil.
 
A melhor forma de analisar isso é pela linguagem corporal e postura dos petistas nas redes sociais, já que os “institutos” de pesquisa perderam totalmente a credibilidade. 
E aqui temos o termômetro mais adequado: os petistas estão ficando nervosos, tensos, e por isso mesmo têm dobrado a aposta, com o TSE, em seu autoritarismo soviético, impondo até censura prévia em veículos de comunicação.

Essas eram as chamadas no Globo esta quinta: “A virada é possível, mas não é o mais provável”, dizia Miriam Leitão; “Não há mais favoritismo na corrida eleitoral”, dizia Merval Pereira; “Auxílio Brasil pode ser chave para Bolsonaro tirar votos de Lula”, dizia Vera Magalhães. Ricardo Noblat postou que não seria qualquer surpresa para o blog se Bolsonaro vencesse a disputa no dia 30. [uma certeza temos: o Noblat não vai mais ter coragem de sugerir que o presidente se suicide.] Aos poucos, os militantes de esquerda vão se rendendo à realidade.

Pedro Menezes, um petista que se diz liberal, publicou em letras garrafais: “O antibolsonarismo está em negação. Parem de dizer que o resultado do DataFolha hoje não é tão ruim. A reeleição de Bolsonaro é muito mais provável do que se imaginava. Passou da hora de aceitar que o eleitor mediano tá à direita de Lula e Alckmin vice não foi suficiente”. Bateu desespero?

De fato, colocar Alckmin como vice não enganou muita gente, assim como Meirelles, Arminio Fraga e Elena Landau declarando voto no ladrão socialista. Ninguém mais cai nesse truque barato, pois todos sabem que quem manda é Lula e o PT, a turma do Dirceu e da Gleisi. Boulos chegou a confessar que Alckmin era só para seduzir votos, pois nada mudava na política de governo. O Lula “moderado” que faz aceno ao “centro” nunca passou de uma cilada, e o povo não é trouxa.

O esforço redobrado de impor censura aos veículos de comunicação independentes, o jogo imundo nas redes sociais sob o comando de Janones e Lula, a quantidade frenética de vídeos produzidos pelo imitador de focas, as caras de ódio da cúpula petista após o massacre, digo, o debate na Band, tudo isso expõe o clima tenso na ala socialista. Não será uma disputa fácil, [com as  bênçãos e DEUS,o presidente Bolsonaro - capitão do povo - terá entre 95.000.000 a 100.000.000 de votos.] mas o trabalho voluntário de milhões de patriotas tem dado bons frutos: nossa bandeira jamais será vermelha!


Rodrigo Constantino,
colunista - Gazeta do Povo - VOZES


 

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Quando todo mundo imaginava que Lula, ladrão número 1 da Lava Jato, se referia a Marisa, ele falava de “Janja

Apenas a cúpula petista sabia da existência da noiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

 Socióloga residente em Curitiba é a noiva de Lula. Em outras palavras:a noiva do ladrão nº 1 da Lava Jato, do larápio e presidiário Lula é a Janja.
Entretanto, na prisão, na quinta-feira (16), ele revelou a confidência a um ex-ministro, que não se conteve e pôs a novidade nas redes sociais.
“Lula está apaixonado e seu primeiro projeto ao sair da prisão é se casar”, postou o falastrão.
Não demorou para que a ‘noiva’ fosse descoberta.
 
É Rosângela da Silva, a Janja, uma socióloga que trabalha em amiga de Lula há muitos e muitos anos.
Assim, todo mundo entendeu a quem o petista se referia em sua entrevista para a Folha de S.Paulo, quando disse o seguinte:
“Eu gostaria de estar em casa com a minha mulher”.
Não era dona Marisa, Lula falava de “Janja”.
 
 

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Bolsonaro e Haddad são dois fantásticos avisos


A Presidência da República oferece àqueles que a exercem uma tribuna vitaminada. Algo que Theodore Roosevelt chamou de bully pulpit púlpito formidável, numa tradução livre. De um bom presidente, espera-se que aproveite o palanque privilegiado para irradiar bons exemplos. Na corrida pelo trono, Bolsonaro e Haddad ainda não foram capazes de inspirar bons exemplos. Mas tornaram-se ótimos avisos.

Bolsonaro teve duas oportunidades para se manifestar sobre a profusão de casos de violência protagonizados por seus eleitores ou apologistas de sua candidatura. Já houve até o assassinato. [o assassinato, esquecendo, o quase assassinato do próprio Bolsonaro (que foi a maior vítima nas atuais eleições, visto que quase perdeu a vida vitima de um assassinato covarde e que certamente teve o Adélio como mero executor) ocorrido na Bahia e cujo autor foi um individuo que vestia uma camisa do Bolsonaro, não torna necessário nenhum comentário do candidato.
Eu possuo três camisas do Bolsonaro, uso quase que diariamente, e se tiver que matar alguém, Bolsonaro não pode ser responsabilizado pelo simples fato de no hipotético homicidio eu estar usando uma camisa de propaganda do candidato.] O candidato poderia ter declarado algo assim: “O que nos torna civilizados é o respeito às opiniões de quem pensa diferente. Numa democracia, a melhor arma é o argumento. Peço aos meus apoiadores que se municiem de ideias, não de facas, canivetes ou revólveres. Eleito, vou unificar e pacificar o país.”

Indagado sobre a onda de atos criminosos, Bolsonaro preferiu lamentar à sua maneira: Essa pergunta não tem que ser invertida? Quem levou a facada fui eu. Agora um cara com uma camisa minha comete lá um excesso, o que eu tenho com isso? Peço ao pessoal que não pratique isso, mas não tenho controle. São milhões e milhões de pessoas que me apoiam. A violência vem do outro lado, a intolerância vem do outro lado. Eu sou a prova, graças a Deus, viva disso daí.”

Diante da má repercussão de suas palavras e da continuidade das agressões criminosas, Bolsonaro manifestou-se novamente. Dessa vez, pendurou um par de notas no Twitter.
Numa, imunizou-se: “Dispensamos o voto e qualquer aproximação de quem pratica violência contra eleitores que não votam em mim. A este tipo de gente peço que vote nulo ou na oposição por coerência, e que as autoridades tomem as medidas cabíveis, assim como contra caluniadores que tentam nos prejudicar.”

Noutra, pôs em dúvida a própria existência dos ataques: ''Há também um movimento orquestrado forjando agressões para prejudicar nossa campanha nos ligando ao nazismo, que, assim como o comunismo, repudiamos completamente. Trata-se de mais uma das tantas mentiras que espalham ao meu respeito. Admiramos e respeitamos Israel e seu povo.'' O capitão parecia mais preocupado em salvar votos do que vidas. [essa investigação sobre Paulo Guedes é estranha, muito estranha; fatos ocorridos há algum tempo só agora, às vésperas do segundo turno, é que se tornam públicos;
só que a intenção for sabotar a candidatura do Bolsonaro será um tiro no pé dos autores da canhestra tentativa, visto que Guedes não é candidato - apenas está indicado como presidenciável e pode ser descartado no momento em que for necessário. Algo improvável de acontecer, visto que Guedes é apenas suspeito e para classificar alguém como suspeito não há necessidade de  provas - tudo indica que ele sequer será acusado.
 
Bolsonaro continua com a reputação ilibada - agora mesmo estão querendo responsabilizar Bolsonaro por seu apoiador/apoiado Witzel, no segundo turno para governador do RJ, quanto em atividade receber auxílio-moradia tendo apartamento próprio - existe dezenas de juízes, muitos com mais de um apartamento próprio, recebendo auxílio moradia. Dois exemplos: juiz Bretas (recebe auxílio duplo e tem apartamento próprio) e Maria Fux, desembargadora que também recebe a aludida benesse.]

Haddad enxergou no desatino retórico do rival uma oportunidade a ser aproveitada. ''Meu adversário diz: ‘Eu não posso responder pelos atos dos meus correligionários’. É como alguém que tem um cachorro bravo, solta da coleira e diz que não pode responder pelas ações do animal''. Insensatez na candidatura dos outros é refresco. [Haddad esquece que seu ex-mentor, o presidiário Lula da Silva, que o ex-prefeito abandonou  de forma não digna, usava o sempre, quando acusado de crimes que comprovadamente foram cometidos com seu aval, dizia sempre que não sabia.]  O diabo é que Bolsonaro deve sua chegada à antessala do gabinete presidencial, em boa medida, à falta de juízo do petismo.
 
Tome-se o caso de Haddad. Frequenta a cena eleitoral como um candidato-laranja de Lula. Seu padrinho é um ficha-suja com sentença de segunda instância. Mas Haddad o chama de “preso político”. Com isso, desrespeita o Judiciário. Nesta quarta-feira, em entrevista a jornalistas estrangeiros, o candidato petista teve mais uma chance de se reconciliar com o óbvio. Esbarrou no óbvio, tropeçou no óbvio e, sem pedir desculpas, seguiu adiante.  Recordou-se a Haddad que muitos eleitores da periferia votaram em Bolsonaro por estar descontentes com PT. O que o partido pode fazer para reconquistar essas pessoas? E o candidato: “Olha, acho que são gestos que precisam ser feitos pela classe política em geral, para repactuar a República com essa camada social.”
Instado a falar sobre os erros dos governos do PT na economia e na Venezuela, Haddad disse que já escreveu “ensaios longos sobre os equívocos que nós cometemos.” Não conseguiu reconhecer que os venezuelanos vivem sob um regime autocrático. Citou dois “equívocos”: 1) O excesso de desonerações fiscais concedidas no final do primeiro mandato de Dilma Rousseff; 2) A ausência de uma reforma política.
 
Abstendo-se de citar os escândalos do mensalão e do petrolão, Haddad acomodou toda a corrupção que marcou as administrações do PT sob o manto diáfano da reforma política. Para ele, o PT “não podia ter esperado o Supremo para pôr fim ao financiamento empresarial de campanha.” Por quê? “Qualquer pessoa podia falar em nome do partido, em nome do candidato, sem que houvesse sistema de filtros e controles.”  Sob Dilma, produziu-se a mais severa recessão da história. Foram ao olho da rua mais de 11 milhões de brasileiros. E Haddad sustenta que o único problema foi o excesso de desonerações do final do primeiro mandato de madame. Sob Lula e Dilma, o acerto das grandes propinas foi negociado no Ministério da Fazenda. Primeiro por Antonio Palocci. Depois, por Guido Mantega. A cúpula petista foi em cana, inclusive Lula. E Haddad passeia pelos escombros morais do petismo como se o responsável pelas ruínas fosse um sujeito oculto: “Qualquer pessoa podia falar em nome do partido…”
 
Ao lavar as mãos diante das agressões praticadas pelos apologistas de sua candidatura, Bolsonaro revela-se um personagem sem estatura para ocupar o assento de presidente. Ao sonegar uma autocrítica aos brasileiros, Haddad estimula a conclusão de que, eleito, repetirá os desatinos econômicos de Dilma e permitirá que correligionários e aliados voltem a plantar bananeira dentro dos cofres públicos.  A palavra de um presidente da República é o seu atestado. Ou a plateia confia no que seu presidente afirma ou se desespera. A suspeita de que as boas intenções dos presidenciáveis não passam de um disfarce de quem não tem condições de se dissociar da própria precariedade ou da voracidade da banda podre do seu partido conduz o brasileiro a um ceticismo terminal. Daí a conclusão exposta no primeiro parágrafo: Bolsonaro e Haddad ainda não foram capazes de inspirar bons exemplos. Mas tornaram-se ótimos avisos.
 
Blog do Josias de Souza
 
LEIA TAMBÉM:  Procuradoria visita o Posto Ipiranga do capitão
 

domingo, 15 de julho de 2018

Ordem no tribunal

A jogada eleitoral e política da cúpula petista quase deu certo, não fosse o fato de que era uma grosseira patacoada jurídica

A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Laurita Vaz, classificou de “inusitada” e “teratológica” a concessão de habeas corpus pelo desembargador Rogério Favreto, plantonista de domingo no Tribunal Regional Federal da Região (TRF-4), ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Inusitada porque nunca antes nesse país aconteceu uma chicana tão aloprada; teratológica, na linguagem jurídica, significa decisão deformada, absurda, mal concebida, verdadeira monstruosidade. Com isso, a ministra restabeleceu a ordem jurídica e puxou as orelhas do desembargador, que é tratado como herói pelo PT.

A jogada eleitoral e política da cúpula petista quase deu certo, não fosse o fato de que era uma grosseira patacoada jurídica. Os três deputados petistas que entraram com a ação não fazem parte da defesa de Lula; mesmo assim, a petição foi acolhida por Favreto. Caso a libertação de Lula fosse efetivada, estaria armada uma tremenda crise política, pois se repetiria, com certeza, a situação de sua prisão, em São Bernardo, onde ele passou três dias enfurnado no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC para transformar a execução da prisão num ato de resistência fake. Dessa vez, seria para valer. Além disso, a ação levaria a crise para o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF).

A ministra destacou que a 5ª Turma do STJ já havia negado habeas corpus a Lula e referendado o acórdão unânime da 8ª Turma do TRF-4, que condenou o ex-presidente da República a 12 anos e um mês de prisão em regime fechado. Laurita Vaz também lembrou que “a questão foi, em seguida, submetida à apreciação do Plenário do Supremo Tribunal Federal que, por maioria de votos, decidiu manter o entendimento consagrado pelo mesmo Colegiado em pronunciamento anterior recente.” Classificou de “singelo” o argumento de que a pré-candidatura de Lula a presidente da República justificaria a concessão do habeas corpus.“É óbvio e ululante que o mero anúncio de intenção de réu preso de ser candidato a cargo público não tem o condão de reabrir a discussão acerca da legalidade do encarceramento, mormente quando, como no caso, a questão já foi examinada e decidida em todas as instâncias do Poder Judiciário”, destacou.

Finalmente, Laurita enfatizou que “está totalmente fora da competência” de Favreto emitir juízo de plausibilidade sobre as teses suscitadas pela defesa de Lula, cujo recurso especial será, em tempo oportuno, examinado e decidido pelo Superior Tribunal de Justiça. A presidente do STJ também endossou a intervenção do juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal, de Curitiba que, mesmo em férias, “diante dessa esdrúxula situação processual”, consultou o presidente do TRF se cumpriria a anterior ordem de prisão ou se acataria a superveniente decisão teratológica de soltura. A ministra afirmou que Favreto causou um “tumulto processual, sem precedentes na história do Direito brasileiro” e remeteu o processo para o desembargador Federal João Pedro Gebran Neto, relator do processo no TRF-4.

Desespero
Há certa dose de desespero e autoengano dos petistas que comemoram a confusão de domingo como um grande avanço na luta contra o “golpe” e pela libertação de Lula. O problema da estratégia adotada no sentido de transformar Lula em vítima de uma grande perseguição política é que essa narrativa vem acompanhada de ações que visam à desmoralização da Justiça. Mesmo que parta de dentro da magistratura, como aconteceu nesse caso, a tática funciona como um bumerangue. E complica ainda mais a vida de Lula nos tribunais. Ao levar ao pé da letra o próprio discursos, o PT começa a derivar para ações políticas focadas na pura agitação, e não na construção de uma defesa eficaz para Lula.

Factoides como esse, que apostam na radicalização política, não reverterão a situação de Lula; ao contrário, inviabilizam ainda mais sua candidatura. Além, disso, outros atores que também apostam na radicalização se beneficiam do desgaste político que ações dessa natureza provocam nas instituições, o que fragiliza a democracia. Quando a insensatez dá as cartas no processo eleitoral, a eleição deixa de ser uma oportunidade para debater os problemas do país e escolher homens e/ou mulheres capazes de oferecer alternativas positivas.

A cúpula petista sabe que a Lei da Ficha Limpa torna Lula inelegível, a manutenção de sua candidatura é uma tática eleitoral que se esgota no registro da candidatura, quando a legenda terá de apresentar seu verdadeiro candidato, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, cujo perfil político não está nem um pouco em sintonia com o discurso da radicalização. Numa campanha curta, com Lula preso, não será fácil a transferência de votos, daí o desespero para tirar Lula da cadeia o quanto antes e mantê-lo nos palanques.

Nas entrelinhas - Luiz Carlos Azedo - CB


quarta-feira, 30 de maio de 2018

A prisão da cúpula petista

A coincidência da prisão dos três homens mais importantes do primeiro mandato petista na Presidência dá àquela gestão ares de organização criminosa

Com a volta do deputado cassado José Dirceu à prisão, agora toda a cúpula do primeiro governo de Lula da Silva, exercido de 2003 a 2006, encontra-se na cadeia. Dirceu, Lula e o ex-ministro Antonio Palocci estão condenados por corrupção. Nada há a celebrar nesse desfecho, a não ser o auspicioso fato de que a Justiça, no Brasil, finalmente alcançou gente tão poderosa e com tanta influência política. No mais, é triste que a República tenha sido entregue, por meio de eleições livres, a indivíduos tão acintosamente despreparados para o exercício minimamente ético do poder, gente que agiu à margem da lei de forma sistêmica e profissional, usando como desculpa a fajuta promessa de “justiça social”.

A coincidência chamemos assim da prisão dos três homens mais importantes do primeiro mandato petista na Presidência dá àquela gestão ares de organização criminosa — coisa que, aliás, já havia ficado razoavelmente clara, até para o mais inocente observador, desde que estourou o escândalo do Mensalão, em 2005.
 
Recorde-se que a campanha eleitoral que levou esse pessoal ao poder incluiu ferozes ataques aos políticos governistas de então, comparados, em uma peça publicitária, a ratos que estavam a roer a bandeira do Brasil. A peça, concebida pelo marqueteiro Duda Mendonça, veio acompanhada de um chamamento dramático aos eleitores: “Ou a gente acaba com eles, ou eles acabam com o Brasil. Xô, corrupção. Uma campanha do PT e do povo brasileiro”. Como se sabe, Duda Mendonça confessou mais tarde que o PT pagou por esse e outros serviços com transferências milionárias para contas secretas em paraísos fiscais, coisa típica de quem tem muito a esconder. Era apenas um fiapo do Mensalão, que se revelaria um dos maiores escândalos de corrupção da história só não foi o maior porque, em seguida, viria o Petrolão, que dificilmente será destronado.

O PT nunca admitiu a corrupção de seus próceres. Ao contrário, tratou-os como “guerreiros do povo brasileiro”, como se tudo o que se comprovou a respeito dos crimes por eles cometidos fosse mentira. Segundo os petistas, as evidências colhidas contra Lula, Dirceu, Palocci e tantos outros nada menos que três ex-tesoureiros do partido foram encarcerados integram uma imensa conspiração das elites para impedir que os pobres tenham uma vida decente algo que, conforme o evangelho petista, só é possível com a turma de Lula da Silva no poder.

Se resolvesse seguir à risca seus estatutos, o PT teria de expulsar todos os que foram condenados por receber propinas, casos de Lula da Silva e de seus parceiros. Mas é evidente que essa ameaça não vale o papel em que está escrita. A expulsão está reservada aos que ousam mostrar que o rei Lula está nu, como aconteceu com um dos fundadores do PT, Paulo de Tarso Venceslau, que em 1997 denunciou um esquema de corrupção engendrado por um compadre do demiurgo de Garanhuns em prefeituras administradas por petistas. A Paulo de Tarso foi reservado o estigma dos traidores; já o esquema por ele denunciado revelou-se um aperitivo do que viria a ser o Petrolão.

Do PT não é possível esperar regeneração. Enquanto estiver sob o domínio de Lula da Silva e nada parece capaz de diminuir esse domínio, nem mesmo sua condição de presidiário , o partido será a expressão do cinismo dos que se dizem campeões da “ética na política”, mas exercem o poder como se nenhum limite moral lhes dissesse respeito, ademais de se considerarem proprietários do governo, e não inquilinos temporários. É isso o que explica por que razão Lula da Silva, José Dirceu e Antonio Palocci, esteios do primeiro governo petista, estão presos.

Em um país civilizado, não se admite que um grupo político com esse comportamento tão explicitamente criminoso, que fez da corrupção um método de governo, com o objetivo de permanecer para sempre no poder, escape impune. Ainda há um longo caminho a percorrer para que a influência deletéria dessa turma seja inteiramente neutralizada, mas a prisão da poderosa troica petista é um excelente começo.

Editorial - O Estado de S. Paulo

 

 

domingo, 24 de setembro de 2017

Plano mirabolante - PT ameaça boicotar eleições 2018, caso o coisa ruim do condenado Lula não possa concorrer = MELHOR PARA O BRASIL

PT agora ameaça partir para o boicote da eleição de 2018, caso Lula não possa concorrer por impedimento judicial

Sem vocação para aceitar as regras do jogo quando sabe que vai perder, o PT agora ameaça partir para o boicote da eleição de 2018, caso o chefão Lula da Silva não possa concorrer por impedimento judicial, e dessa forma criar um clima de “convulsão social” e “guerra civil”, conforme as palavras de alguns de seus integrantes mais animados.
[os petistas que os editorialistas do Estadão chamam, de forma generosa e educada, de 'mais animados', preferimos chamar de 'militontos', enlouquecidos, histéricos e sem noção.


Será que essa corja lulopetista ainda não entendeu que tudo que o PT boicota dá certo, funciona bem, e mostra que aquela corja é incompetente, estúpida e azarada?
Boicotaram a Constituição de 88 e apesar de ser uma das piores - a constituição cidadã é, para dizer o mínimo, um amontoado de direitos sem exigir deveres - está funcionando.

Complica um pouco quando um SUPREMO MINISTRO se arvora de SUPREMO LEGISLADOR e decide emendar a Constituição, quase sempre em decisão monocrática,  que, infelizmente, é referendada pelo Plenário.

Boicotaram o Plano Real e foi o mais perfeito plano de recuperação econômica, incluindo o combate exitoso à inflação, graças àquele Plano é que o Brasil está conseguindo se recuperar do desmonte promovido pelos 13 anos da incompetente, estúpida, boçal e desonesta administração lulopetista.

Pedimos encarecimento à corja petista, que boicotem as eleições de 2018 - em todos nos níveis. Podem até começar de agora o boicote, pois sabem que Lula logo será encarcerado e não para cumprir apenas uma pena e sim várias condenações.]



Essa ameaça já estava mais ou menos explícita nos slogans da campanha petista em defesa do demiurgo de Garanhuns: “Eleição sem Lula é fraude” e “Eleição sem Lula é golpe”. Ao considerar que a eleição sem o ex-presidente é fraudulenta por princípio, parece lógico que o PT dela não queira participar. Do contrário, seria uma forma de corroborar o tal “golpe”.




É uma pena que essa conversa seja apenas para boi dormir. Se houvesse a menor possibilidade de o PT abandonar voluntariamente a disputa eleitoral, não há dúvida de que a grande maioria dos brasileiros, cansada de tantos anos de empulhação petista, daria a maior força. O País sairia ganhando com a aposentadoria eleitoral dos que transformaram a política em rinha de galos, dividiram a sociedade em “nós” e “eles”, consideram democrático e legítimo somente um governo chefiado por algum petista e tudo fizeram para destruir a economia com suas ideias pré-cambrianas sobre como promover o desenvolvimento nacional. E lotearam a administração pública, que passou a ter donos.

Infelizmente, a ideia de difundir a ameaça de boicote é apenas parte de mais uma intrujice petista, destinada a tentar salvar a pele de Lula, diante da cada vez mais evidente possibilidade de que o capo seja condenado em segunda instância por corrupção e, conforme a lei, não possa disputar a eleição. Ao colocar a ideia na rua, a cúpula petista pretende apenas fazer chantagem.  “O que estamos denunciando é que o impedimento de Lula seria uma fraude nas eleições. (O boicote) é uma coisa que não está sendo oficialmente discutida ainda, mas vai caminhar para isso se ele for impedido de ser candidato. É um processo que não tem base jurídica”, afirmou a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, em entrevista à BBC Brasil. [a presidente petista que também está sendo processada, será que vai estar em liberdade para comandar o desejado boicote?]

Os petistas já consideram o caso de Lula praticamente liquidado nas instâncias inferiores do Judiciário, restando, portanto, apelar para o Supremo Tribunal Federal. É ali que o partido espera travar a batalha política pelos votos que colocariam Lula na disputa presidencial. A chantagem é clara: se Lula não puder concorrer, os petistas ameaçam incendiar o País, deixando de concorrer na eleição para todos os cargos em disputa em 2018. “Não é colocar a faca no pescoço dos ministros nem de ninguém, mas (a intenção) é alertá-los sobre a gravidade dessa situação para a democracia brasileira. É algo que nos questiona como país democrático, como economia, internacionalmente é péssimo”, disse Gleisi. [o PT e toda sua  corja estão completamente desmoralizados para assustar alguém com essa ameaça de chantagem;

um lulopetista que presidia, ou ainda preside, a  CUT ameaçou pegar em armas se a Dilma Rousseff fosse impedida da presidência da República; Dilma foi impedida e devidamente escarrada daquele carga e não houve um petista que tivesse coragem de pegar em armas - são todos inofensivos, boquirrotos e falastrões.]


Seria estarrecedor se ministros do Supremo, coagidos por essa ameaça de violência, se rendessem à tese de que um réu não pode ser condenado simplesmente porque seu partido político o considera inocente, razão pela qual entende que não cabe à Justiça dizer se ele pode ou não ser presidente da República. Ademais, a ameaça de boicote petista muito provavelmente jamais será levada adiante, pela simples razão de que o PT, já combalido depois da surra eleitoral de 2016 e com seus principais dirigentes ou presos ou processados, precisa ter alguma presença no cenário político para sobreviver.

É isso, aliás, o que faz a atual cúpula petista insistir em Lula, pois sem o chefão a perspectiva eleitoral do partido, já suficientemente ruim, piorará de forma drástica. Nomes como o de Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, e o do ex-ministro Jaques Wagner, ventilados como alternativa nos últimos tempos, não empolgam os dirigentes petistas. “Não temos plano B. Plano B para quê? Haddad? Jaques Wagner? Plano B é para perder a eleição? Nosso nome competitivo é o Lula e é com ele que vamos para a eleição”, disse Gleisi à BBC. Assim, o PT, em seu  assume de vez que não consegue mesmo ir além de Lula.


Fonte: Editorial - O Estado de S. Paulo

 

sábado, 7 de janeiro de 2017

O oportunismo de Lula: para salvar a própria pele o ex-presidente impede a reconstrução do PT

O Exército brancaleone de Lula

Para salvar a própria pele, o ex-presidente escala um seleto grupo de amigos implicados na Justiça e se mantém no poder no PT. Mas isso impede qualquer tentativa de reconstruir o partido que ele mesmo criou há 37 anos

Lançado pelo cinema italiano nos anos 60, “O Incrível Exército de Brancaleone” é uma paródia bem humorada do clássico da literatura Dom Quixote de Cervantes. Na sátira, um cavaleiro atrapalhado reúne um pequeno e esfarrapado exército e tenta construir um feudo em meio a outras potências já consolidadas na Europa. Obviamente não deu certo. Assim como na ficção, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também tem agrupado um verdadeiro pelotão de feridos para levar ao sacrifício, quase todos eles alvejados por denúncias de corrupção na Lava Jato, e com eles retomar o poder no PT. Lula quer ser o presidente da sigla e criar outros postos de comando regionais: fórmula básica de distribuição de cargos para calar a boca de críticos e insatisfeitos, mesmo que sejam combatentes mutilados por suspeitas e condenações. Entre os chamados vice-presidentes regionais, Lula pretende escalar o ex-ministro Jaques Wagner, o senador Lindbergh Farias, o ex-prefeito Luiz Marinho, e o amigo pessoal Paulo Okamoto. Mas essa estratégia de comandar o partido mostra que ele se tornou surdo ao apelo popular e até de setores da legenda que clamam por uma refundação completa do PT, com renovação total de sua diretoria, transformação do modo de fazer política e reconexão com antigas bandeiras, que foram pisoteadas pelos anos no poder.

Trata-se de uma surdez conveniente. Por trás dela há um objetivo pessoal mais importante para ele do que o futuro da agremiação: salvar sua própria pele, que está ameaçada por eventual condenação, a qualquer momento, no âmbito de uma das cinco ações na justiça em que é réu. A estratégia é presidir o partido, moldá-lo novamente com seus preferidos, reunir todo apoio em torno de seu nome para lançar-se à Presidência da República para a disputa em 2018. Enquanto estiver na condição de pré-candidato, ele mantém a narrativa de que qualquer acusação tenha cunho de perseguição eleitoral.

O problema é que para manter em pé essa narrativa, o ex-presidente se mostra um oportunista de carteirinha, pois põe em risco a sobrevivência do partido. Ao contrário do que apregoam os coroados petistas implicados na Lava Jato e em outras falcatruas, há na legenda aqueles que ainda vislumbram a reconstrução do partido, capaz de empunhar a bandeira da ética sem se envergonhar. Nos últimos meses do ano passado, um movimento nessa direção foi desencadeado por lideranças como Olívio Dutra, Tarso Genro, Paulo Paim, Renato Simões, entre outros. A premissa deles era que seria impossível recuperar a estrela vermelha caso não fosse feita uma reforma profunda no partido. E isso deveria incluir Lula.

CÚPULA PETISTA DIZIMADA
Mas a movimentação de Lula pode inviabilizar qualquer movimento de recuperação da legenda e levar o PT ao raquitismo. Os petistas parecem não ter entendido o recado das ruas e das urnas, quando foram massacrados. Primeiro, pelo coro de movimentos contra a corrupção em meio ao processo de impeachment de Dilma Rousseff. Depois, a sigla acabou dizimada em boa parte das prefeituras nas últimas eleições municipais, perdeu nas capitais federais e até no ABC paulista, histórico reduto. Passou de terceiro para décimo lugar no número de prefeituras no País.


Entre as principais causas da ruína está o envolvimento da cúpula petista com escândalos de corrupção, como o Mensalão e o Petrolão. As duas operações levaram à prisão quadros representativos, a exemplo dos ex-ministros José Dirceu e Antônio Palocci, dos ex-deputados federais André Vargas e José Genoino, além dos tesoureiros Delúbio Soares, João Vaccari Neto, Paulo Ferreira e do ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha.

O empenho de Lula dentro do partido tem relação com as ações que responde no âmbito das operações Lava Jato e Zelotes. O ex-presidente é réu por ser apontado como partícipe de crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, tráfico de influência, organização criminosa. Não há outra saída a não ser essa é o que avaliam as principais mentes petistas. A estratégia é registrar a candidatura do ex-presidente já no próximo mês para evitar que uma possível condenação na justiça possa barrar a inscrição do nome dele no pleito.

 
A VOLTA DE LULA IMPEDE RENOVAÇÃO
A tática de guerrilha pretende blindar o nome do ex-presidente do intrépido juiz federal Sérgio Moro. O magistrado do Paraná já demonstrou que não vai passar a mão na cabeça de nenhum envolvido no esquema de corrupção montado na Petrobras. O contra-ataque petista prevê o resultado de que a pré-candidatura possa corroborar com a tese de que há uma conspiração em curso para evitar que o ex-sindicalista chegue novamente ao Palácio do Planalto.


Mas a estratégia de lançar Lula à candidato à Presidência, não é consenso dentro da legenda. Uma corrente defende que a candidatura de Lula seja lançada durante o 6º Congresso Nacional do PT, marcado para ocorrem em abril ou até mesmo em maio. Um dos defensores dessa tese é o ex-ministro da Comunicação Social de Dilma Rousseff e atual prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva. “Acho que está cedo para definir a tática eleitoral. Tem de abrir esse debate. Nesse momento penso que ainda não dá para dizer que temos um nome”, disse.


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segunda-feira, 25 de maio de 2015

PT taxou os pobres até leva-los à insolvência e agora quer quebrar os ricos



Desgastado por ajuste fiscal, PT planeja taxar os mais ricos e agenda positiva
Petistas defendem medidas que, embora pouco relevantes na avaliação da Fazenda, ajudariam imagem do partido
Enfraquecido politicamente por causa do ajuste fiscal anunciado na última sexta-feira, o PT estuda propor novos impostos aos mais ricos, uma alternativa aos cortes orçamentários e à restrição de direitos trabalhistas adotados no início do segundo mandato de Dilma Rousseff. Além de impor agenda positiva, segundo o jornal O Estado de S. Paulo desta segunda (25), a partir de junho.

O PT sugere criar dois novos tributos e aumentar a alíquota de uma terceira taxa. O primeiro é direcionado a lucros e dividendos hoje isentos, que em 2014 somaram R$ 300 bilhões, segundo estudo do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais (Sindifisco) mencionado pelo partido. O segundo é uma marca histórica do PT, a tributação de grandes fortunas, que poderia incrementar as receitas do governo em R$ 100 bilhões ao ano com a taxação a partir de 1% sobre valores acima de R$ 1 milhão. O terceiro e último é o imposto sobre heranças, estadual, hoje em 4%, que o partido gostaria de aumentar para 15% e, com isso, arrecadar outros R$ 20 bilhões por ano.

Outra medida proposta pelo partido é o reforço de mecanismos contra a sonegação, que nas contas do Sindifisco chegaram a R$ 500 bilhões em 2014. Essas sugestões, apoiadas pela cúpula, serão encaminhadas no 5º Congresso Nacional do PT, marcado para 11 de junho em Salvador. A área técnica do Ministério da Fazenda é contrária aos novos impostos sobre os ricos, pois os considera pouco relevantes, mas petistas querem implementá-los mesmo assim como uma sinalização política de que os mais ricos também terão de contribuir para o ajuste fiscal.

Quanto à "agenda positiva", que o partido confia ter potencial para reduzir os danos à imagem do governo de Dilma Rousseff, vêm a partir de junho o anúncio do Plano Safra, grande programa nacional de investimentos em infraestrutura, e a terceira fase do Minha Casa Minha Vida. Novos planos de exportações e concessões também são aguardados pela cúpula petista.

Fonte: Revista Época

terça-feira, 28 de abril de 2015

ESTA VAI PARA O SENADO - Fachin, o indicado de Dilma e candidato de Lewandowski acha essa conversa de família uma besteira



Além de teórico dos direitos da amante, Fachin, candidato ao STF, também flerta com a poligamia e vê em quem discorda nada mais do que “gosma”…  

A presidente Dilma Rousseff indicou o advogado e professor Luiz Edson Fachin para o Supremo Tribunal Federal. Sou dedicado. Quando a petista escolheu Roberto Barroso, por exemplo, decidi ler um livro escrito pelo homem: “O Novo Direito Constitucional Brasileiro”. Antes de ele ser aprovado pelo Senado, escrevi uma série de artigos a respeito do seu pensamento.  Previ problemas. Barroso integrou a nova maioria que absolveu a cúpula petista do crime de formação de quadrilha no julgamento dos embargos infringentes. Mais: ele é o autor intelectual da Ação Direta de Inconstitucionalidade que pretende proibir a doação de empresas a campanhas eleitorais, o que jogaria o sistema político na clandestinidade. Eu estava certo. Agora, decidi ler o pensamento do professor. É chocante.
                                          Vejam esta foto. Volto a ela no fim do texto
 
Publiquei nesta segunda um post a respeito. Demonstrei que o doutor está empenhado em teses que simplesmente destoam de qualquer noção comezinha de família, como essencialmente a conhecemos nos países ocidentais ao menos. É tal a quantidade de barbaridades que trazem a sua chancela que não conseguirei resumir tudo neste segundo post. Outros haverá a respeito.

Além de ser um teórico dos direitos da amante, o professor flerta abertamente com a poligamia. Sim, senhores! Vocês leram direito. O agora candidato ao Supremo prefaciou um livro que faz a apologia da poligamia, intitulado “Da Monogamia – A sua superação como princípio estruturante da família”, de Marcos Alves da Silva, ex-aluno do dito jurista.

Mera especulação acadêmica? Não mesmo! Quando nos damos conta das demais teses que Fachin patrocinou, é forçoso reconhecer que estamos diante de um inimigo declarado da família, segundo, ao menos, esta que conhecemos. Atenção! Eu nem me refiro à família dita tradicional Nem aquele conceito revisto e ampliado pelo STF por conta própria, sem participação do Congresso, serve ao doutor. Na concepção do candidato ao Supremo, essa história de núcleo familiar composto por homem e mulher, dois homens ou duas mulheres é coisa de mentes provincianas. Ele  quer botar mais gente nessa cama. No prefácio que faz da obra, como vocês verão, ele vai além de elogiar a, digamos, coragem teórica de seu ex-pupilo. 

(...)

A foto
Ah, sim: o advogado foi ao Senado no dia 15 pedir o apoio de Renan Calheiros. Levou a sua mulher a tiracolo, a desembargadora Rosana Fachin. Estavam juntos. De mãozinhas dadas. Eu sou terrivelmente lógico, professor. Caso o senhor tivesse uma amante (não estou perguntando nem é da minha conta), o certo seria que ela estivesse enlaçada à sua outra mão? Afinal, o senhor defende que até a pensão a viúva oficial divida com a viúva paralela.  Não havia entendido a foto (de Ailton de Freitas/ Agência O Globo). Depois que li as enormidades escritas pelo candidato ao Supremo, tudo ficou mais claro. Sem entrar na economia doméstica dos afetos, diria que lá vai menos um casal feliz do que um álibi.

Que os senadores se pronunciem!