Governo envia ao Congresso PEC que cria nova CPMF e outra que extingue o Abono Permanência
[criação da nova CPMF não será aprovada nem que a vaca tussa ou Dilma feche acordo com o diabo;
já a do Abono Permanência, qualquer idiota que fizer duas ou três contas simples, vai deduzir que o governo vai dobrar a despesa extinguindo aquele abono.
De uma forma simples: atualmente ele paga 11% a mais para manter na ativa, trabalhando, um servidor com tempo de aposentadoria.
Extinguindo o abono ele vai pagar o salário integral daquele servidor para ir para casa e pagar outro salário ao servidor que substituir o aposentado. A escolha para os matemáticos da Dilma é: pagar 11% ou 100% ??? - lembrando sempre que o excesso de falta de inteligência da Dilma fez ela falir uma loja de R$ 1,99.]
O governo enviou ao Congresso Nacional parte das medidas propostas na
última semana pelo governo para cortar gastos e aumentar receitas.
Diário Oficial Extra que circulou na tarde desta terça-feira inclui duas
propostas de emenda constitucional, entre elas a que institui a
polêmica volta da CPMF. A outra propõe a extinção do abono permanência,
bônus concedido a servidores públicos federais que optam por continuar
trabalhando após atingir todas as condições para a aposentadoria.
Apesar da pressão dos governadores para que a CPMF fosse enviada com uma
alíquota maior, de 0,38%, para que a arrecadação fosse dividida com
estados e municípios, o governo manteve o patamar anunciado na semana
passada, de 0,20%. Para reimplementar o tributo, a PEC restaura a Lei nº
9.311, de 24 de outubro de 1996. O produto da arrecadação será enviado
diretamente para a Previdência Social, conforme já haviam adiantado os
ministros do Planejamento e da Fazenda, e não integrará a base de
cálculo de Receita Corrente Líquida.
O texto do DOU extra não detalha as PECs, bem como o projeto de lei
que disciplina o teto constitucional dos servidores públicos federais.
Também foi publicada a medida provisória (MP) 692, que aumenta
progressivamente o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) que incide
sobre ganhos de capital.O aumento do tributo deve atingir sobretudo a venda de imóveis. Para quem lucra até R$ 1 milhão, o imposto continua o mesmo, 15%. Na faixa que exceder R$ 1 milhão e for até R$ 5 milhões, a alíquota é de 20% e, de R$ 5 milhões a R$ 20 milhões, 25%. Para ganhos de capital acima de R$ 20 milhões, o tributo proposta é de 30%.
O governo ainda tem que enviar ao Congresso uma série de medidas mas, segundo a Casa Civil da Presidência da República, não há previsão de que isso aconteça hoje. As mudanças no Sistema S, o decreto que altera o Reintegra e a medida provisória que muda o PIS/Cofins para a indústria química, por exemplo, não saíram. A redução das despesas discricionárias destinadas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PACo) e ao Minha Casa, Minha Vida, que deveriam ser alteradas por MP, também não foram publicadas.
PRORELIT
O Diário Oficial Extra inclui ainda uma mudança nos prazos e limites do Programa de Redução de Litígios Tributários (Prorelit). O programa tem o objetivo de diminuir o número de processos em discussão administrativa e judicial permitindo que os contribuintes utilizem créditos decorrentes de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para quitar parte desse montante, desde que desistam do processo. A parcela que deveria ser paga a vista, de 43%, caiu para 30%. O prazo, que acabava em 30 de setembro, foi para 30 de outubro. Quem desejar dividir a entrada em duas ou três vezes, terá que arcar com 33% e 36%, respectivamente, do total do débito.
Fonte: O Globo
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