Collor
é suspeito de receber propina em troca de contratos com a subsidiária da
Petrobras que era controlada por ele até 2015
O senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) gastou
R$ 16,4 milhões entre
2011 a 2014 com despesas de consumo, mostra laudo da Polícia Federal,
finalizado em 14 de janeiro, para a Operação Politeia, que investiga suposto envolvimento do senador com esquema de
corrupção na BR Distribuidora.
O valor é muito inferior ao declarado pelo senador no período, de R$ 700 mil. Collor é suspeito de receber propina em troca de contratos com a subsidiária da Petrobras que era controlada por ele até 2015. Suas empresas seriam usadas para lavar o dinheiro por meio de empréstimos fictícios.
Segundo o
jornal, ao analisar documentos apreendidos na sede da
TV Gazeta, que tem o senador como um dos principais acionistas, os
investigadores descobriram que Collor fez mais de 6 mil empréstimos com sua empresa, que totalizaram R$ 31,1 milhões. Do montante, quase
50% foi destinado a cobrir gastos correntes do senador.
De acordo com a
perícia, "a TV Gazeta, além de
conceder empréstimos a Collor sem observar sua capacidade de pagamento, não se
preocupou com o fato de que ele despendeu pelo menos metade dos recursos
recebidos em consumo – e o fez com o conhecimento da empresa, pois ela
registrava isso na sua contabilidade". O senador nega irregularidades.
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