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sexta-feira, 4 de março de 2016

Lula é CONDUZIDO COERCITIVAMENTE pela PF e obrigado a depor - PF também faz busca e apreensão na residência do apedeuta

PF deflagra nova fase da Lava Jato contra Lula

Há mandados de condução coercitiva contra o ex-presidente e o atual presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto

Um dia depois de o governo Dilma Rousseff ter sido atingido pela delação premiada do senador Delcídio do Amaral, a Polícia Federal fechou o cerco contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O petista é alvo de um mandado de condução coercitiva expedido pelo juiz federal Sérgio Moro na 24 ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada na manhã desta sexta-feira.

Lula é investigado por suspeita de ter recebido vantagens indevidas durante o mandato. Na 24ª fase da Lava Jato, batizada de Aletheia, as suspeitas são de que o sítio Santa Bárbara, utilizado pelo ex-presidente e pelos familiares em Atibaia (SP), tenha sido comprado e reformado com dinheiro de empreiteiras envolvidas no cartel da Petrobras.

A 24ª fase da Lava Jato mostra também que a Polícia Federal não se intimidou com a ameaça do governo Dilma de intimidação, que ficou clara após a troca de guarda no Ministério da Justiça - Wellington César assumiu o cargo nesta quinta-feira, no lugar de José Eduardo Cardozo. O antigo chefe da pasta reclamava que os petistas exigiam que o ministério barrasse as investigações, que se aproximavam perigosamente do ex-presidente Lula.


Quando Lula deixou o governo, em 2011, seus pertences e de seus familiares foram levados para o sítio de Atibaia, como mostram documentos e um testemunho obtidos por VEJA. Arquivadas na Presidência da República, as ordens de serviço e notas fiscais de uma das transportadoras pagas pelo governo para fazer o trabalho mostram que a mudança de Lula foi levada de Brasília para ao menos três endereços em São Paulo: o apartamento do ex-presidente em São Bernardo do Campo, um depósito na capital paulista e o sítio em Atibaia.

Nesta 24ª fase da Operação Lava Jato, há mandado de condução coercitiva também contra o atual presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto. Não há mandado de condução coercitiva contra a ex-primeira-dama Marisa Letícia. [é só estalar os dedos e ela acompanha, por isso não precisa de mandado.]
A PF cumpre ao todo 44 ordens de Sérgio Moro: onze conduções coercitivas e 33 mandados de busca e apreensão em endereços relacionados ao petista, como o próprio Instituto Lula e imóveis em São Bernardo do Campo, cidade onde mora o ex-presidente, Atibaia e Guarujá (SP). 

A PF informou que investiga crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da Lava Jato. Também há mandados judiciais em Salvador, Rio de Janeiro, além de Diadema, Santo André e Manduri, todas em São Paulo.

Ao longo da semana, para tentar conter a sangria em sua imagem política, Lula chegou a recorrer ao Tribunal de Justiça de São Paulo com um habeas corpus preventivo para evitar que fosse levado a depor em outra investigação, a que o Ministério Público de São Paulo investiga a transferência de empreendimentos da cooperativa Bancoop para a OAS.

 Em Curitiba, o foco são suspeitas de vantagens indevidas de empreiteiras ao petista. No Judiciário, o ex-presidente tenta falsamente associar as investigações ao que considera um "achincalhamento público" de sua imagem, embora os procuradores da força-tarefa da Lava Jato tenham recolhido indícios suficientes contra ele.

No final de janeiro, a etapa da Operação Lava Jato batizada de Triplo X já havia se aproximado fortemente do petista. Na época, o Ministério Público anunciou uma varredura em todos os apartamentos do condomínio Solaris, no Guarujá (SP), onde a enrolada empreiteira OAS, investigada por participar do petrolão, assumiu a construção dos imóveis após um calote da Bancoop, a Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo. A cooperativa deu calote em seus associados enquanto desviava recursos para os cofres do PT, quebrou em 2006 e deixou quase 3 000 famílias sem seus imóveis, enquanto petistas graúdos, como o ex-presidente Lula, receberam seus apartamentos. Embora oficialmente a fase estivesse focada nas atividades criminosas do escritório de São Paulo da empresa Mossack Fonseca, que providenciava a abertura de offshores e tinha contas no exterior para esquemas de lavagem de dinheiro, a relação do ex-presidente Lula e de seus familiares com um tríplex reservado a eles pela construtora OAS também era investigada pela Polícia Federal e pelos procuradores da Lava Jato.

Fonte: Revista VEJA


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