Dilma e Lula falharam no esforço de intimidar a Polícia Federal; ex-presidente é levado para Curitiba
“Aletheia”, em grego, quer dizer “verdade”, mas no sentido de
desvelamento, de revelação.
Precisamente, a palavra quer dizer “não” (a)
“esquecimento” (lethe). Ao todo, o juiz Sérgio Moro expediu 44
mandados, sendo 33 de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva
O PT, Lula e
a presidente Dilma Rousseff resolveram pagar para ver e estão vendo.
Neste momento, a Polícia Federal cumpre mandado de busca e apreensão em
todos os endereços de Lula e no apartamento de Fábio Luiz da Silva, o
Lulinha, em Moema. O ex-presidente também era alvo de um mandado de
condução coercitiva. Foi levado para depor em Curitiba. O habeas corpus
preventivo obtido por seus advogados valia apenas para São Paulo.
É a 24ª fase
da Operação Lava Jato, batizada de “Aletheia”, que investiga crimes de
corrupção e lavagem de dinheiro relacionados à Petrobras. Ao todo, estão
em diligência 200 policiais federais e 30 agentes da Receita. “Aletheia”,
em grego, quer dizer “verdade”, mas no sentido de desvelamento, de
revelação. Precisamente, a palavra quer dizer “não” (a) “esquecimento”
(lethe). Ao todo, o juiz Sergio Moro expediu 44 mandados, sendo 33 de
busca e apreensão e 11 de condução coercitiva.
Agentes da
PF estão no dúplex de Lula, em São Bernardo; no Instituto Lula; no sítio
Santa Bárbara, em Atibaia, e no tríplex do Guarujá. O chefão
petista e seus sequazes não contavam com isso nem nos seus piores
pesadelos. O ex-presidente e os milicianos do PT achavam que poderiam
intimidar a força-tarefa com um “não toquem em Lula”. Não deu certo.
A operação
ocorre um dia depois da posse do novo ministro inconstitucional da
Justiça, Wellington César, escolhido a dedo por Jaques Wagner, ao
arrepio da legalidade. José Eduardo Cardozo, hoje na Advocacia-Geral da
União e antigo titular da pasta, admitiu que recebia pressão dos
petistas. É claro que a
troca de guarda no Ministério da Justiça soou aos policiais federais
como a evidência de que eles estavam na mira. O governo fez um esforço
enorme para que todos achassem isso.
Pois é… A PF
está deixando claro que o tiro pode ter saído pela culatra. Não estou
dizendo que se trata de uma retaliação — até porque essa “visita”
deveria ter sido feita muito antes. Mas é evidente que se trata de uma
prova de independência e de altanaria.
Na sua delação, não custa lembrar o que Delcídio falou de Lula:
Lula mandou pagar Cerveró
O senador petista relatou que o ex-presidente Lula comandou o esquema do pagamento de uma mesada ao ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, para tentar evitar sua delação premiada. Lula não queria que o ex-diretor da estatal mencionasse o nome do pecuarista José Carlos Bumlai, seu amigão, na compra de sondas superfaturadas feitas pela petroleira.
O senador petista relatou que o ex-presidente Lula comandou o esquema do pagamento de uma mesada ao ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, para tentar evitar sua delação premiada. Lula não queria que o ex-diretor da estatal mencionasse o nome do pecuarista José Carlos Bumlai, seu amigão, na compra de sondas superfaturadas feitas pela petroleira.
Lula comprou o silêncio de Marcos Valério
Segundo Delcídio, o ex-presidente
autorizou o pagamento de R$ 220 milhões de reais a Marcos Valério para
que o publicitário ficasse calado em seu depoimento à CPI dos Correios. O
senador petista conta que ele próprio e Paulo Okamotto, presidente do
Instituto Lula, ficaram responsáveis por tratar com Valério. Sem
sucesso, quem assumiu as negociações foi Antonio Palocci, então ministro
da Fazenda.
Exclusão de Lula e Lulinha da CPI dos Correios evitou o impeachment
De acordo com Delcídio, que presidiu a
comissão, Lula escapou do impeachment por uma manobra governista. Por
meio de uma votação “duvidosa”, a CPI deixou de fora os nomes de Lula e
de seu filho Fábio Lula da Silva (o Lulinha), do relatório final.
Lula pressiona CPI do Carf para proteger a família
Delcídio contou também que, mais
recentemente, a grande preocupação de Lula é a CPI do Carf, que, além de
atingi-lo, pode levar à cadeia seu filho caçula, Luís Cláudio da Silva.
Segundo o senador petista, “por várias vezes, Lula solicitou a ele que
agisse para evitar a convocação do casal Mauro Marcondes e Cristina
Mautoni para depor. O escritório de lobby da dupla pagou R$ 2,4 milhões à
empresa de Luís Cláudio por um suposto projeto de marketing esportivo.
Encerro
As milícias petistas prometeram reagir se
tocassem em Lula. Pois é… Além de nada — e de vociferar nas redes
sociais —, vão fazer o quê?
Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo
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