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sexta-feira, 20 de maio de 2016

Dilma Rousseff, a Afastada, declara: "As instituições no Brasil são mais sólidas do que se imagina"



Na primeira entrevista após ser afastada da presidência, Dilma [a afastada]  diz ao jornalista Glenn Greenwald que o Brasil não vive o "fim da democracia" 

A maior celeuma da semana das redes sociais foi se Dilma Rousseff sofreu ou não "um golpe de Estado". Essa falsa questão incendiou o maniqueísmo burro das redes, transformou todo apoiador do impeachment em "golpista" e todo apoiador de Dilma em "democrata".

A questão é falsa porque qualquer alfabetizado sabe que um golpe, violento ou não, militar ou não, pressupõe suspensão do Legislativo, fechamento do Congresso, prisão ou exílio de oposicionistas e dos depostos, regime de exceção, com suspensão de direitos civis, cancelamento de eleições, decretos e atos institucionais. Algo parecido com a crônica anunciada da Venezuela de Nicolás Maduro.  Como Dilma bateu muito nesse ponto – para mobilizar jovens, militantes e artistas –, agora foi intimada pela ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), a explicar, num prazo de 10 dias, quem são os golpistas, como se deu o golpe e por que mantém salário, palácio, assessores e todos os privilégios de presidente afastada temporariamente, com direito a defesa e a recurso no Supremo.

Dilma, a afastada,  também deu sua primeira entrevista após o afastamento, para o jornalista Glenn Greenwald. Coerente com seu discurso, negou crimes de responsabilidade, afirmou ser vítima de uma injustiça e apontou o dedo para o vice "traidor", chamando o novo governo de "ilegítimo". Greenwald perguntou se ela diria que o Brasil vive "o fim da democracia". Dilma surpreendeu. Ela disse "não".

"Não, não diria. Por que eu não diria que chegou ao fim da democracia? Porque hoje as instituições, elas podem até ter abalos, mas elas são mais sólidas do que se imagina."
Verdade.

Fonte: Ruth de Aquino – Época


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