Caso Yoki: Julgamento em São Paulo teve leitura de depoimentos e exibição de imagem de site de acompanhantes; há expectativa de que ela fale na etapa deste sábado
O júri popular é realizado desde segunda-feira no Fórum Criminal da
Barra Funda, na zona oeste de São Paulo (Jales Valquer
/Fotoarena/Folhapress)
A foto dela nua era parte de um site de anúncios de garotas de programa e foi exibida a pedido do Ministério Público.
Mais cedo, foram lidos os depoimentos da amante de Marcos, a modelo Nathalia Vila Real Lima, e do reverendo que casou os Matsunaga e os aconselhava, Renè Henrique Gotz Licht. Nathalia falou sobre a relação que ela tinha com o empresário, e sobre o que ele contava do casal. Segundo ela, Marcos dizia que pensava em se divorciar. O reverendo revelou que tinha preocupação com o estado psicológico de Elize, aconselhando Marcos a interná-la, bem como trancar o cofre que eles tinham em casa, onde armas eram guardadas.
Elize Matsunaga, de 34 anos, está presa desde 2012 por matar e esquartejar o marido, herdeiro do grupo Yoki. O crime aconteceu no triplex onde o casal morava com a filha, na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo. Ela tenta provar que trata-se de um crime passional, cometido após briga doméstica, por causa da relação extraconjugal de Marcos. Elize contratou um detetive para descobrir e filmar a traição do marido, morto no mesmo fim de semana em que ela a assistiu a imagens comprovando o caso.
A acusação, por sua vez, sustenta a tese de que ela agiu de forma premeditada, por interesse financeiro e contou com a ajuda de um cúmplice para se livrar do corpo. A pena pode chegar a 33 anos.
Elize Matsunaga deve ser interrogada neste domingo
Elize Matsunaga deverá ser interrogada neste domingo no julgamento pela
morte e esquartejamento de seu marido, o empresário Marcos Kitano
Matsunaga, em 2012, no que ficou conhecido como Caso Yoki. O júri
popular é realizado desde segunda-feira no Fórum Criminal da Barra
Funda, na zona oeste de São Paulo.
Fonte: VEJA
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