Sargento lotado em Magé teria reagido a uma tentativa de assalto e foi morto
[presidente Temer, a permanência das FF AA no Rio deve ser demorada - no mínimo um ano - e as operações devem ser ABRANGENTES e FREQUENTES;
uma operação a cada 15 dias não funciona - não pode ser no estilo Collor, menos ainda no estilo do Senhor, que, com todo respeito, é devagar demais.
Seus assessores da área de segurança - também um civil na Defesa não é muito animador - estão devagar, sugiro que o Senhor, apesar de ser o Comandante Supremo das FF AA, não tem obrigação de ser um 'expert' em Segurança, assista um filme que pode ser útil: " A Batalha de Argel", de Gillo Pontecorvo. É um filme antigo e narra o combate ao terrorismo - aquele terrorismo à antiga, não o de agora - mas, que pode ser útil no combate à criminalidade de agora, especialmente no Rio, que caminha a passos largos para o terrorismo à antiga.]
Morreu na manhã deste sábado um policial militar identificado como
sargento Fábio José Cavalcante e Sá. De acordo com as primeiras
informações, ele morreu em uma tentativa de assalto em São João de
Meriti, na Baixada Fluminense. Homens armados com fuzis surpreenderam o
policial, que reagiu e foi baleado na cabeça. Lotado no 34º BPM (Magé),
ele é o centésimo policial militar morto este ano, uma marca que vem
sendo batida cada vez mais cedo nos últimos quatro anos.
Sepultamento do 99° policial militar em São Gonçalo, Mabel Machado
Sampaio foi assassinado na porta de sua casa, no bairro Porto Madalena - Domingos Peixoto / Agência O Globo
A informação da morte foi confirmada pelo Comandante-geral da Polícia Militar, coronel Wolney Dias. Ele lamentou o crime. - Ele morreu com um tiro de fuzil na cabeça - lamentou.
Polícia investiga casos de execução
Execução é a principal linha de investigação da Polícia Civil em pelo
menos 27 casos de policiais militares mortos este ano no estado do Rio.
Levantamento feito pelo jornal "Extra" revela que o número representa um
terço dos PMs assassinados fora de serviço. Já outros 34 policiais que
não estavam trabalhando foram mortos durante assaltos. Há ainda um caso
de militar atingido por uma bala perdida e pelo menos dois crimes
passionais. Dos 100 PMs mortos, 79 estavam de folga e 21, em serviço.
Do total de executados, foram 19 mortes na capital - 11 na Zona Norte
e oito, na Zona Oeste - e oito, na Baixada Fluminense. Um dos casos foi
do sargento Renato Alves da Conceição, de 39 anos, assassinado em
janeiro com pelo menos oito disparos, quando passava numa BMW branca
pela Rua Acapurana, na Gardênia Azul, favela na Zona Oeste dominada por
uma milícia. Lotado na Diretoria Geral de Pessoal (DGP), ele foi o 16º
PM assassinado no Rio. Já o sargento Roberto Soares Sant'anna Junior,
que era lotado no 6º BPM (Tijuca), foi executado a tiros dentro de sua
casa, em São João de Meriti, na Baixada, em março.
A cabo Elisângela Bessa Cordeiro foi morta após ser rendida e
baleada por bandidos na Avenida Martin Luther King Jr., em Nilópolis - Reprodução
Os episódios de policiais mortos em assaltos também se concentraram
na capital - foram registrados 22 casos, 15 na Zona Norte, um na Zona
Sul, quatro na Zona Oeste e um no Centro. Na Baixada, foram dez casos, e
na Região Metropolitana, dois. Um dos casos mais recentes foi a da cabo Elisângela Bessa de
Cordeiro, de 41 anos, morta com um tiro na cabeça, na madrugada do dia
12, durante um assalto. O caso aconteceu em Coelho Neto, na Zona Norte
do Rio. Elisângela, que estava na PM há 11 anos, foi atingida quando
voltava de Nilópolis, na Baixada Fluminense, onde tinha uma barraquinha
de batatas fritas para complementar a renda. Ela tinha passado a noite
vendendo o petisco com o marido.
Fonte: O Globo
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