O Conselho de Ética do Senado volta a se reunir na terça-feira
(22), às 15h, para sortear o relator da denúncia contra o senador
Lindbergh Farias (PT-RJ).
Sob o argumento de que o petista “impediu a continuidade
regular” de uma reunião do Conselho de Ética no último dia 8, o senador
José Medeiros (PSD-MT), pediu a abertura de um processo por quebra de decoro parlamentar contra Lindbergh. Na
ocasião, os parlamentares analisavam representação contra as seis
senadoras que, em julho, ocuparam a mesa do plenário para tentar impedir
a votação da reforma trabalhista. O processo contra as senadoras foi arquivado.
Segundo Medeiros, Lindbergh
teria agredido o presidente do Conselho de Ética, senador João Alberto
Souza (PMDB-MA), e outros senadores presentes à reunião. “O
senador Lindbergh queria usar a força para impedir a sessão. Está
virando moda. Por isso, pedimos que a conduta do senador possa ser
julgada pelo Conselho de Ética. As instituições não podem ficar à mercê
de arroubos totalitários”, afirmou Medeiros quando apresentou a
denúncia.
No mesmo dia, Lindbergh Farias divulgou nota em que criticou a
atuação do Conselho de Ética. O senador lembrou que em julho o colegiado
arquivou um pedido de cassação do mandato do senador Aécio Neves
(PSDB-MG), gravado em conversas com o dono da JBS, Joesley Batista,
investigado na Operação Lava Jato. “A denúncia contra mim é ridícula”, disse o senador do PT,
acrescentando que o senador Medeiros é “um oportunista sem voto querendo
aparecer”. “Me exaltei porque estava indignado. Qual é a condição
de um Conselho de Ética que arquiva tudo? Eles desconsideraram o fato
que tinha uma mala com 500 mil [reais] para o Aécio [Neves] e iam abrir
processo contra mulheres? Eu não tenho sangue de barata. Eu estou dando
muito pouca importância a esse processe. Eu quero ver o Senado com
essa situação que está aí, vir pra cima de mim porque defendi mulheres”,
afirmou.
Nos últimos sete meses, o presidente do Conselho de Ética, senador
João Alberto (PMDB-MA), rejeitou 14 denúncias contra colegas. Dessas,
cinco representações pediam investigações contra Renan Calheiros e
Romero Jucá, também peemedebistas.
Para os casos que não são arquivados, o Código de Ética e Decoro
Parlamentar prevê quatro medidas disciplinares a serem aplicadas aos
senadores acusados de quebra de decoro parlamentar: advertência, censura
(verbal ou escrita), perda temporária do exercício do mandato ou ainda
perda de mandato.
Fonte: Agência Brasil
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário